Por vezes, as organizações e o contexto que as rodeia estão em sintonia e as organizações prosperam. No entanto, o mais provável é que essa sintonia não dure para sempre, ou porque a organização muda, ou porque o contexto muda, ou porque ambos mudam.
Muitas organizações, arrisco escrever, a maioria, adiam as mudanças para fazer face à alteração do status quo, esperando que
se aguardarem o suficiente os astros vão novamente alinhar-se e tudo voltará à normalidade. Só que quanto mais tempo adiam a mudança, mais a dimensão da mudança cresce.
Também há organizações que apelidam de Cassandras-doentias os que com tempo, com antecedência, avisam o que com grande probabilidade aí virá. Assim, as organizações em vez de se prepararem para uma mais que provável disrupção, antes apostam todas as fichas na manutenção do status quo, apesar de todos os avisos.
"em 2016, o contrato chegou ao fim. “Tratou-se de uma opção repentina e unilateral tomada, na altura, pelo Ministério da Educação, à qual o CAIC foi alheio e à qual se opôs desde a primeira hora, mas sem sucesso”, refere a instituição.
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Os jesuítas garantem que foram desenvolvidos “todos os esforços para reconfigurar o Colégio à nova condição de colégio privado”. Por exemplo, “o essencial dos encargos passou a ser assumido pelas famílias” e foram “tomadas medidas no sentido de reduzir os encargos, de envolver doadores e de captar novos alunos”. Além disso, ao longo de um ano letivo (2016/2017), o colégio assegurou o seu funcionamento em regime gratuito para os alunos, mesmo já sem o financiamento do estado “num número muito significativo de turmas”.
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Mas os esforços não foram suficientes. De acordo com a Companhia de Jesus, a “insustentabilidade financeira” tornou-se numa “evidência incontornável, agravando-se os défice de exploração”."
Recordo: