quinta-feira, agosto 20, 2015

Curiosidade do dia

Sou um utilizador frequente do comboio e gosto de andar de comboio.
Por isso, saúdo esta evolução "CP estuda reforço da frota. Passageiros crescem há 23 meses"

E os profissionais até são capazes de gestos bonitos:


Acerca da batota

Associar a "The permanent rules":
"Rules are rarely universal constants, received wisdom, never unchanging. We're frequently told that an invented rule is permanent and that it is the way that things will always be. Only to discover that the rule wasn't nearly as permanent as people expected."
E recordar a figura:

Como se começam a corrigir 30 anos de activismo político? (parte II)

Parte I.
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Na parte I sublinhámos:
"“For 30 years, French authorities encouraged regional development and medium-sized, family-owned dairy farms.”
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France has yet to reconcile its ideal of traditional farming, centred around families, and the need to foster larger farms able to compete with lower-cost competitors in Germany or the  Netherlands.
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“The general public wants small farms because it is more pretty,” says Mr Daudin, 27. “There’s resistance to anything that resembles a factory. But this has a cost."
E recordo outro exemplo francês "Small isn’t always beautiful: The cost of French regulation"
E recordo o exemplo italiano "As long as you’ve got fewer than 15 employees, the union usually leaves you alone"
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Neste blogue não se segue acriticamente a relação entre produtividade e tamanho da empresa, como ainda ontem voltamos a referir acerca dos Encontros da Junqueira. É tudo situacional, se uma empresa segue uma estratégia em que a competitividade se baseia no preço, em que os ganhos de produtividade decorrem de aumentos de eficiência, então, o tamanho é importante e relevante.
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Vamos então à parte II, "Pourquoi le porc français est-il plus cher que celui des voisins européens ?":
"La donne est claire: la France est moins compétitive que ses voisins européens. Troisième producteur de viande de porc en Europe avec 1,9 millions de tonnes produites en 2014, le pays affiche le prix le plus élevé: 1,55 euro le kilo. En Allemagne, le porc est vendu à 1,32 euro le kilo et va même jusqu'à 1,25 euro du kilo en Espagne. Certains industriels préfèrent alors se tourner vers l'étranger.
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Les exploitations françaises ont un problème de rentabilité. En moyenne, un élevage en France compte 200 truies contre 560 au Danemark et même le double en Espagne! «En 1998, la circulaire Voynet-Le Pensec, a mis un coup à la modernisation nécessaire à notre système agricole, estime Guillaume Roué, de l'interprofession porcine (Inaporc). L'objectif était alors de limiter l'élargissement des élevages. En 2004, on a commencé à voir une inversion de la courbe sur la production de porcs français. Pendant ce temps-là, nos voisins se sont diversifiés, ont augmenté leur productivité et ont agrandi leurs exploitations.» En vingt ans, l'Allemagne est en effet passée de 35 millions de porcs abattus à presque 60 millions l'an passé."
E agora, como começar a corrigir 30 anos de activismo político?
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Talvez uma resposta esteja aqui na experiência neo-zelandesa, quem sabe?
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E agora, enquanto a indústria do porco está atolada num pântano, tem de competir pelo preço, no entanto, a regulação, ao mesmo tempo, desincentiva a tomada de decisões que a favorecem. Os políticos que a minaram estão algures a gozar a reforma como se nada fosse com eles.
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Há alternativas ao preço? Claro, mas implicam uma mudança tão grande que poucos a tentam. Por exemplo, criar uma marca, deixar de optar pelas estirpes mais produtivas e voltar às raças autóctones, trabalhar novos segmentos de mercado, fazer da quinta um lugar de visita e de experiências.
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Olha, podiam começar por estudar os frangos Purdue.
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"Firm Size Distortions and the Productivity Distribution: Evidence from France"
"Size-dependent regulations, firmsize distribution, and reallocation"

Um campeão escondido (parte II)

Parte I
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Para muitos, longe da realidade das empresas e habituados a direitos adquiridos esta linguagem é incompreensível:
"“A Oli não pode estar descansada em mercado nenhum. A concorrência é cada vez mais variada e mais agressiva, com as mais diversas origens e em todos os segmentos”, adianta."
Competir pelo preço? Claro que não:
"A aposta na inovação é, aliás, ponto de honra para quem lidera a Oli.
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Inovar significa competir à escala global e a Oli incorporou a palavra no ADN da empresa. Por isso, surgem colaborações e parcerias com centros de investigação e universidades,
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As parcerias estendem-se a nomes maiores da arte nacional. A Oli gosta de surpreender o mercado e aqui o design tem uma palavra a dizer.
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De qualquer forma, o empresário sabe quais os factores que, na sua opinião, têm feito a diferença nos mercados onde a Oli se movimenta. “Confiança na qualidade e fiabilidade dos nossos produtos”, resume. A flexibilidade às necessidades cada vez mais específicas dos clientes e a procura de novas soluções são também aspectos que contam na hora de fechar negócios."
Texto retirado de "Oli: a líder ibérica de autoclismos quer cada vez menos água"

quarta-feira, agosto 19, 2015

Curiosidade do dia

"The current system educational system is not broken, he says. It’s doing exactly what it was designed to do: prepare workers for a hierarchical, industrialized production economy. The problem is that the system cannot be high-performing because it’s not doing what we need it to for the upcoming decades, which requires leveraging the skills and capabilities of everyone."
Trecho retirado de "A Chat with Jaime Casap, Google’s Chief Education Evangelist"

5 alternativas à atenção da tríade

Ao longo dos anos tenho falado aqui acerca dos membros da tríade, gente que só conhece uma forma de competir no mercado: tamanho, preço e eficiência.
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Algo a que os autores de "Your Strategy Needs a Strategy: How to Choose and Execute the Right Approach" chamam de "estratégia clássica".
Só que existem outras alternativas estratégicas. E a tríade não as conhece... sofrem do problema que Napoleão identificou:
"Napoleon said: To understand someone, you have to understand what the world looked like when they were twenty." 
Entretanto, nos últimos anos o mundo mudou e acelerou. Os autores do livro propõem 5 alternativas estratégicas:

"The Strategy Palette offers five distinct approaches to business strategy:
  1. The Classical Approach (be the biggest) [Moi ici: E apetece voltar aos participantes nos Encontros da Junqueira. Ficaram por esta visão do mundo, cada vez mais obsoleta. Recordar esta figura.] is the traditional analyze-plan-execute method, with a goal of achieving sustainable competitive advantage through scale or differentiation.
  2. The Adaptive Approach (be the fastest) is about responding rapidly to changing market conditions by continuously experimenting, then selecting and quickly scaling up whatever works.
  3. The Visionary Approach (be the first) envisions new business possibilities. Although this approach is typically associated with entrepreneurial start-ups, large companies now also need to be visionary to stay relevant.
  4. The Shaping Strategy (be the orchestrator) is about partnering with other companies to reshape an entire industry through collaboration, often using a digital platform.
  5. The Renewal Strategy (be viable) [Moi ici: Uma alternativa automaticamente satanizada por muitos. Recordo sempre Jobs e o seu “I am going to wait for the next big thing.”] is best used when a business is in jeopardy and needs to conserve its resources to fund the journey back to viability and growth."

O luxo discreto

Excelente artigo, "Luxury Branding Below the Radar", excelente tema. Cada vez mais, clientes com poder de compra querem consumir luxo sem fazer alarde disso.
"For nearly a decade marketers have been talking about the rise of “inconspicuous consumption”: elite consumers’ growing affinity for discreet rather than traditionally branded luxuries.
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all of a sudden people were making fun of overt wealth and even taking the labels off their clothes
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upper-class consumers have become intrinsically less drawn to overt status symbols
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social media have enabled the rise of niche brands
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through which like-minded people of any socio­economic stratum can send what Berger calls “subtle signals” to one another. His lab studies have shown that “the educated elite”—say, fashion students choosing which bag to buy—have a significant preference for “discreetly marked products, subtle but distinct styles, or high-end brands that fly beneath the radar,” which gives the providers of those offerings greater longevity than their “more blatant counterparts."
E claro que isto é um problema para muitas marcas:
"Our entire strategy is based on people buying products to signal their social status to others.’" 
O artigo continua com uma série de alternativas para ir ao encontro destes clientes e desta tendência.

Poder, decisões e excesso de confiança

"the decisions made by power holders across a multitude of arenas - including businesses, government, religious institutions, and nonprofit organizations - are often marred with overconfidence.
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urthermore, when powerful leaders are plagued with overconfidence, the consequences for performance can be detrimental. Making important decisions in the absence of adequate information hinders not only one’s own performance and ability to maintain power, but often hurts companies, stockholders, and the general public too,
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the experience of power exacerbates overconfidence.
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After experiencing power, individuals pay more attention to positive and rewarding information, and adopt an orientation toward action. Furthermore, recent evidence shows that experiencing an elevated sense of power – defined as the subjective sense that one is powerful and influential, regardless of whether this is actually the case coincides with confidence-inducing states, such as optimism, risk-taking and exaggerated perceptions of control over outcomes. Building on these ideas, we predict that power will, via an elevated subjective sense of power, lead to an overestimation of one’s accuracy in decision-making domains."

Trechos retirados de "Power and overconfident decision-making"

terça-feira, agosto 18, 2015

Curiosidade do dia

"New Zealand is a very prosperous, free, and content country. As recently as the 1980s, it was not.  Radical free market reforms helped make it a better place. And, those changes were introduced by a Labour government."
Fonte: "New Zealand’s Far-Reaching Reforms: A Case Study on How to Save Democracy from Itself"

E o mundo a mudar, também por cá

"Domingo, dia 16 de agosto de 2015, ficará na história da televisão portuguesa. Pela primeira vez, o consumo de canais por cabo, aliado a outros usos de televisão que não o visionamento de canais em tempo real (DVD ou consolas de jogos, por exemplo), ultrapassou o share dos canais em sinal aberto (RTP 1, RTP 2, SIC e TVI)."
Importante também esta evolução:
Como é que a sua empresa reage a estas alterações no seu próprio mercado?


Trecho inicial retirado de "TV aberta regista derrota histórica"

Quantas barbaridades deste tipo?

A vida mostrou-me muito cedo como quem está longe pode ver melhor do quem está perto. No final de 1974 a minha mãe, na então Metrópole, avisava por telefone os seus pais e irmãos para que preparassem quanto antes o regresso de Angola. Não o fizeram, ela era uma exagerada que não estava a ver bem a coisa, que tudo se iria resolver pelo melhor. Foi o que se viu.
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Essa experiência passada pôs-me a pensar depois de ler "How olive oil explains Greece’s problems". É fácil pensar na Grécia como um festival destes horrores económicos auto-infligidos:
"First, they couldn't find anyone in Greece to make a bottle -- they had to have the bottle made in Italy. They had difficulty getting loans to pay for the bottles, and then they were hit with the taxes. Due to Greece's economic issues, the government asked businesses to estimate and pay the taxes they would owe in 2016 ahead of time -- in 2015."
 Quantas barbaridades deste tipo, de parasita estúpido, continuam a praticar-se no nosso país e tomamos como normais, ou como fazendo parte do que é normal no nosso mundo?
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Quantas destas instituições extractivas continuam a proliferar na nossa sociedade mas tomamos como algo natural?

"The value of incumbency has also diminished"

Outro sintoma interessante que retiro do livro "Your Strategy Needs a Strategy: How to Choose and Execute the Right Approach" assenta neste gráfico:
"The value of incumbency has also diminished: the probability that the top three market-share leaders are also among the top three profitability leaders declined from 35 percent in 1955 to just 7 percent in 2013"
Como não recordar:





segunda-feira, agosto 17, 2015

Aceleração da imprevisibilidade e da volatilidade?

A propósito de "Empresas estão a recorrer mais à redução de horário de trabalho" não faço a mínima ideia do que é que está por trás desta evolução, nem de quais os sectores económicos envolvidos.
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Recordo, no entanto, uma série de factores que podem contribuir para uma aceleração da volatilidade e a disrupção dos incumbentes:
  • O MoU com a troika previa um aumento da concorrência interna (sectores não transaccionáveis da economia);
  • O fim do GES também deve ter contribuído para um aumento da concorrência interna;
  • Em "Yes, platforms are the most modern iteration of the firm", Esko Kilpi descreve esta revolução que a maioria das pessoas não vê:
"You start with customer interaction and work backwards. It is the opposite of the industrial make-and-sell model.[Moi ici: O emprego como o mainstream o vê foi criado para alimentar o modelo industrial] It is a contextual chain of relationships that starts from interaction with the customer and leads up to the creation of the on-demand offering and the enabling structure and technology."
Como a maioria não vê isto, há dias comentei:
Hoje, em "Your Strategy Needs a Strategy: How to Choose and Execute the Right Approach", no início do capítulo III encontrei este gráfico sobre o aumento da volatilidade nos vários sectores económicos:
E o que é que acontece quando aumenta a imprevisibilidade?
"When the business environment is unpredictable and nonmalleable and advantage may be short-lived, firms have to be ready to adapt quickly to succeed.
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Adaptive firms continuously vary how they do business by generating novel options, selecting the most promising, which they then scale up and exploit before repeating the cycle.
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Strategy emerges from the continuous repetition of this vary, select, scale up thought flow, rather than from analysis, prediction, and top-down mandate. By iterating more rapidly and effectively than rivals do, adaptive firms outperform others, but the classical notion of sustainable competitive advantage is replaced by the idea of serial temporary advantage.
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An adaptive approach to strategy is appropriate when - and only when - your company is operating in an environment that is both hard to predict and hard to shape.
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An adaptive approach to strategy is appropriate when - and only when - your company is operating in an environment that is both hard to predict and hard to shape. Until the 1980s, less than a third of business sectors regularly experienced turbulence. But because of globalization, accelerated technological innovation, deregulation, and other forces, roughly two-thirds of the sectors now do."







Aprendizes de feiticeiro e o Armagedão

Havia de ser lindo se esta proposta fosse avante "PSOE quer o mesmo salário mínimo e idade da reforma para todos os países da UE".
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Como é possível ser tão demagogo, tão perigosamente incendiário e ocupar a função que ocupa.
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Outra ideia boa, a juntar à ideia da saída do euro, para criar uma novela ou um filme sobre o day-after.

Euro e China, duas variáveis

Estamos habituados, desde a escola primária, a estudar a influência das variáveis num sistema, variando uma variável de cada vez e analisando o resultado.
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Este método tem uma falha grave, não permite detectar interacções entre variáveis.
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Muita gente culpa a entrada no euro como a culpada de uma série de desgraças que assolaram a economia portuguesa. Como se a única variável a mudar durante esse período fosse a entrada no euro.
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E a entrada da China no mercado mundial?
Qual a sua influência?


Mongo também passa por isto: DIY na escola

Quando o movimento DIY chega à escola "Homeschooling Goes Mainstream":
"Many of the parents Hennessey interviewed choose homeschooling because of the ongoing failure of a blue model institution: the bureaucratic, sclerotic public school system, dominated by teachers’ unions. Meanwhile, innovative, post-blue education-delivery models—online learning in particular—are providing a viable alternative for parents not content with simply tolerating the poor quality of a system desperately in need of reform. Similar trends are at work in other critical sectors of the economy, from healthcare to transportation to retirement benefits."

domingo, agosto 16, 2015

Acerca de bons gráficos

Quando se tem um balanced scorecard, quando se segue um conjunto de indicadores é fundamental não cometer um dos pecados capitais da monitorização, é fundamental olhar para gráficos e não só para tabelas de números (recordar os três erros mais comuns na apresentação de resultados).
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Com Stephen Few e Eduard Tufte aprendi algumas regras importantes a seguir acerca dos gráficos.
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Em "Real Chart Rules to Follow" reencontramos algumas dessas regras.

Acerca dos ecossistemas

Acerca de um tema que tratamos aqui no blogue há anos, os ecossistemas.


Um pormenor, ao minuto 33 quando Jim Moore fala sobre o choque da inovação, dos novos modelos de negócio, com o esquema dos estados para impostar a actividade económica. Recordar:



Não confundir com perigosa propaganda neoliberal, é só a biologia a funcionar

Mais sintomas do avanço de Mongo:
Para a maioria isto é perigosa propaganda neoliberal, para mim é a simples evolução de uma etapa da economia para outra etapa.
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Não a considero nem melhor nem pior em si mesma. Considero-a a mais adequada para um novo ecossistema. Há 150 anos a maioria dos cidadão de um país não eram empregados de uma empresa ou do Estado. Hoje, são-no. No futuro, talvez não.

"It is true that some of these new websites undermine existing business models, just as file-sharing wrecked music-publishing companies.
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By reducing the cost of information, the internet kills some business models. But not all.
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Many more people are likely to be self-employed, offering services to a wide range of customers. In a sense, they will be artisans, not employees. Activities such as sales, marketing and accounting—matters that salaried employees leave in the hands of specialist colleagues—will become the responsibility of the individual. Such workers will have to be more, not less, sensitive to the market economy than the typical office drone."

"The existence of high transaction costs outside firms led to the emergence of the firm as we know it, and management as we still have it. A large part of corporate economic activity today is still designed to accomplish what high market transaction costs prevented earlier. But the world has changed.
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What really matters now is the reverse side of the Coasean argumentation. If the (transaction) costs of exchanging value in the society at large go down drastically as is happening today, the form and logic of economic entities necessarily need to change! Coase’s insight turned around is the number one driver of change today! The traditional firm is the more expensive alternative almost by default. This is something that he did not see coming.
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Accordingly, a very different kind of management is needed when coordination can be performed without intermediaries with the help of new technologies. Digital transparency makes responsive coordination possible. This is the main difference between Uber and old taxi services. Apps can now do what managers used to do.
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For most of the developed world, firms, as much as markets, make up the dominant economic pattern. The Internet is nothing less than an extinction-level event for the traditional firm. The Internet, together with technological intelligence, makes it possible to create totally new forms of economic entities, such as the “Uber for everything” -type of platforms/service markets that we see emerging today. Very small firms can do things that in the past required very large organizations. [Moi ici: O que lêem os que frequentam os Encontros da Junqueira ou os Avelinos de Jesus?]
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We stand on the threshold of an economy where the familiar economic entities are becoming increasingly irrelevant."
A economia co-evoluiu em função do meio que também altera, é uma continuação da biologia.

sábado, agosto 15, 2015

É a experiência, estúpido!

Mais um sintoma a juntar à lista que este blogue vai compilando ao longo dos anos acerca da economia baseada em experiências, "Stores Suffer From a Shift of Behavior in Buyers":
"Some retailers are struggling as shoppers prioritize experiences over goods.
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As Americans spend more money on doing things, not buying things, department stores are losing out.
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Analysts say a wider shift is afoot in the mind of the American consumer, spurred by the popularity of a growing body of scientific studies that appear to show that experiences, not objects, bring the most happiness. The Internet is bursting with the “Buy Experiences, Not Things” type of stories that could give retailing executives nightmares.
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“It’s becoming more and more about the experience — whether it’s going to a festival or sharing a car ride or going to a new city,”
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“The ‘pile it high and watch it fly’ mentality at department stores no longer works.”[Moi ici: Gente que trata os clientes como krill, como plancton]
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“And if they don’t see anything in stores they fancy, they’ll seek out experiences,” he said. “It’s experience versus the mundane.”"
Recordar: