segunda-feira, dezembro 15, 2008

Comunicamos por sombras através de biombos

Se considerarmos o significado da mensagem de Van Zeller quando afirma "Próximo ano será "trágico" e "terrível" para a economia mundial"

"Para o presidente da CIP, na actual conjuntura a maior atenção deverá incidir no próximo ano sobre os apoios sociais e no desemprego." (nota do autor do blogue: algo em que acredito mesmo, muito mais no que o apoio às empresas, como vou tentar explicar mais tarde)
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A ser assim, e dado o fenómeno de migração de valor, de retorno à frugalidade e de correcção acentuada dos níveis de consumo insustentáveis, com a consequente falência e consolidação de muitas empresas, quem é que pode assegurar que uma dada empresa em particular vai ser capaz de sobreviver a esta crise, que poderá durar 1, 2, 3, ... 5, 10 anos (à japonesa)?
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Por isso, só por motivos plenamente justificáveis do negócio (desconto outras interpretações possíveis) compreendo perfeitamente o receio dos bancos em não emprestar dinheiro... que garantias têm de que o cliente-empresa vai sobreviver à crise?
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"Teixeira dos Santos: ”É preciso pressionar os bancos para que façam chegar o dinheiro às empresas”"
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Será que o governo está disponível para dar avales, como no caso do BPP? (humor negro)

Scorecard Capital Humano (parte II)

Pós-Graduação em Gestão Estratégica de Recursos Humanos da APG-GRN.
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Acetatos relativos às sessões 3 e 4 podem ser encontrados aqui (não esquecer a palavra-chave).
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Bibliografia sobre o tema Balanced Scorecard: Transformar para concentrar uma organização no que é essencial pode ser encontrada aqui.
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Há dias desenvolvi aqui no blogue o tema do desenvolvimento de um balanced Scorecard departamental: Exemplo de balanced scorecard (parte X), tema que já abordei aqui também: E um BSC departamental?
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Acetatos das sessões 1 e 2 podem ser encontrados aqui:Scorecard Capital Humano (parte I)
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Agradeço a Vossa colaboração, interesse e simpatia.

Momento taróloga Maya

Como é que o último descalabro orçamental foi sustido, reduzido e maquilhado? Não, não vale falar em receitas extraordinárias! Então?
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Á custa do aumento dos impostos, quase não se tocou na despesa!
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O que vai acontecer no próximo ano?
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O agravamento do descalabro orçamental!
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Quando um dia a crise internacional acabar e deixar de ser justificação para a UE tolerar défices excessivos, como é que acham que o governo da altura vai suster e reduzir o défice?
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Acreditam mesmo que é com a redução da despesa? Então, e os direitos adquiridos?
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E os estádios para o Mundial conjunto com a Espanha a realizar em 2018, como serão construídos e/ou melhorados?
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O jugo sobre os saxões impostados vai apertar como nunca!

O dilema (parte II)... ou o rastilho para a parte XI...

Continuado daqui.
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Para muitas PME's este é mesmo um dilema... descontinuar a produção de uma família de produtos é como matar um filho.
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Defendemos neste espaço a concentração das empresas no que é essencial. Ou seja, é um perigo misturar propostas de valor sob o mesmo tecto.
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Basta ler grandes pensadores da estratégia de operações como Skinner:
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"A factory cannot perform well on every yardstick"
"Within the factory, managers can make the manufacturing function a competitive weapon by outstanding accomplishment of one or more of the measures of manufacturing performance. But managers need to know: "What must we be especially good at?...""Focused manufacturing must be derived from an explicitly defined corporate strategy which has its roots in a corporate marketing plan. Therefore, the choice of focus cannot be made independently by production people. Instead, it has to be a resul of a comprehensive analysis of the company resources, strengths and weanesses, position in the industry, assessment of competitors' moves, and forecast of future customer motives and behavior.Conversely, the choice of focus cannot be made without considering the existing factory because of a given set of facilities, systems, and people skills can do only certain things well within a given time period."
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Ou como Hill:
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"Once markets and their characterístics are agreed (quem são os clientes-alvo, qual a proposta de valor que lhes vamos oferecer), a company starts to gain control of its strategy. Then it is able to judge whether a piece of business fits its strategic direction. Thus, from there on in,
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the most important orders are the ones to which a company says 'no'.
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These mark the boundaries by declaring the segments of a market in which a company decides it does not wish to compete. Whithout this level of clarity, all orders are deemed to be equally attractive. By definition that cannot be. But without a mechanism for knowing how to judge, appropriate decisions cannot be made."
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Tudo indica que o dilema deve ser resolvido descontinuando a produção dos produtos maduros
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Só que essa opção leva ao desenrolar de um filme que já conhecemos ... um filme muito bem explicado por Christensen & Raynor no livro "The Innovator's Solution" e exemplificado com a guerra entre as siderurgias tradicionais e as mini-siderurgias. Ao abandonar a produção dos produtos maduros com margens mais reduzidas, está-se a dar aos concorrentes que ocupam esse mercado um rendimento garantido que vão usar para, a seu tempo, subir na escala de valor e atacar a nata onde opera a empresa.
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A solução passa por criar diferentes unidades de negócio, cada uma delas dedicada à produção de uma proposta de valor, cada uma delas com diferentes estruturas de custos (para quê sobrecarregar a estrutura de custos do produto barato com o pagamento da investigação e desenvolvimento, por exemplo) , cada uma delas com diferentes equipas comerciais (como tão bem conta o CEO da Electrolux: "we decide we could still make money in both ends if we separated our business models for the two ends of the market. Dividing the sales force is one example of what I mean when I talk about different business models.”)
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Quando não há capital para arranjar um espaço independente para a nova unidade de negócio pode recorrer-se ao conceito de Plant-within-Plant.
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Desta forma, e por outros motivos ainda, uma administração pode ter que gerir várias unidades de negócio. Uma coisa é criar valor dentro e cada unidade de negócio, outra é acrescentar valor ao grupo de unidades de negócio. Será que é possível criar valor em resultado de um grupo de empresas fazer parte desse grupo? Será que é possível gerar valor extra por efeito de uma sinergia de grupo?
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Outro uso do balanced scorecard (BSC) é o de ajudar a alinhar e executar uma estratégia corporativa que reúne várias unidades de negócio.
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Continua na parte XI da série.

A seguir com atenção

Greek riots spread across Europe

domingo, dezembro 14, 2008

Vamos brincar à caridadezinha

"O primeiro-ministro, José Sócrates, salientou na entrega de diplomas a dezenas de formandos do Centro de Formação Profissional do Seixal, no âmbito do Programa Novas Oportunidades, que a qualificação é a solução para defender o emprego.
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«Mais qualificações garantem mais emprego, mas garantem também a redução de desigualdades», sublinhou José Sócrates."
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"«Este programa Novas Oportunidades visa melhorar as qualificações dos portugueses, é o melhor contributo para o emprego mas também para reduzir as desigualdades», afirmou o primeiro-ministro."
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Que se aumentem as qualificações por todas as razões e mais uma OK.
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Agora, aumentar as qualificações para defender o emprego, não!
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Basta recordar o que recentemente esceveu James K. Galbraith "The Predator State - How Conservatives Abandoned the Free Market and Why Liberals Should Too" e que abordamos aqui: Ainda acerca da formação profissional
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"Job training is a canonical example of the well-brought-up liberal's (atenção à conotação americana para o termo) urge to make markets work. The policy follows from an argument about the nature of unemployment and low wages, and as with neraly all similar exercices, the argument begins by assuming the existence of a market. In this case, the market is known as the "labor market," and it supposedly matches demand for labor, which comes from businesses, to the supply offered by individuals. If individuals lack the minimal skills that business requires, they cannot compete for jobs. Unemployment must result. The purpose of job training therefore is to move individuals into a position from which they can effectively compete for available employment.
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In this analysis every detail is correct: there are businesses that require labor, and there are individuals who would like jobs but do not qualify for them. It is true that a job-training program can help. Yet the sum of these details falls far short of the claim made for them as a whole. It does not follow that job-training programs reduce unemployment or poverty. It is not even clear that they foster the creation of a single additional job.
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The problem is that poverty and unemployment are not much influenced by the qualities and qualifications of the workforce. They depend, rather, on the state of demand for labor. They depend on whether firms want to hire all the workers who may be available and at the pay rates that firms are willing, or required, to offer, especially to the lowest paid.
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Firms in the happy position of strongly expanding markets and bright profit prospects can almost always find the workers they need, either pulling directly from the pool of the unemployed or poaching qualified workers from other firms (or nations). For such firm, the costs of rudimentary job training for unskilled and semiskilled positions are secondary (como se prova facilmente com o exemplo dos portugueses que emigram para a Alemanha ou Suiça); if workers with appropriate training are not readilly available, they can be trained in-house. Conversely, firms facing stagnant demand and bleak prospects do not add workers simply because trained candidates happen to be available.
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Job traing in most offices is extremely specific to that office: its systems, its bosses, its routines. Generic training programs, the only kind government can provide, cannot duplicate this function.
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if companies are not hiring, job training is irrelevant.
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if you really want to reduce unemployment and poverty, it is obvious from recent history that job training has nothing to do with it." (a não ser na cosmética dos número do desemprego, já que quem frequenta a formação não contribui para os números do desemprego).
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Basta pensar naquela citação ali há direita sobre a realidade finlandesa "It is widely believed that restructuring has boosted productivity by displacing low-skilled workers and creating jobs for the high skilled."Mas, e como isto é profundo:"In essence, creative destruction means that low productivity plants are displaced by high productivity plants." Por favor voltar a trás e reler esta última afirmação.
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Basta recordar o esbracejar de desepero do presidente da câmara de Guimarães: "Fábricas a encerrar, salários em atraso, jovens qualificados sem trabalho,"... "Mas penso que àqueles desempregados aos quais não é possível dar mais formação - porque a formação de base é tão baixa que não dá para dar um salto qualitativo mínimo para outro lado"... "Outro problema igualmente complexo é o dos jovens que têm formação e não encontram trabalho no mercado. Infelizmente, neste momento, não há na região trabalho qualificado para acolher essa mão-de-obra..."
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Enfim, é assim tão difícil de perceber o que diz Galbraith?
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"The problem is that poverty and unemployment are not much influenced by the qualities and qualifications of the workforce. They depend, rather, on the state of demand for labor."
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Ás vezes penso numa outra frase de Galbraith:
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"In a world where the winners are all connected, it is not only the prey (who by and large carry little political weight) who lose out. It is everyone who has not licked the appropriate boots. Predatory regimes are, more or less exactly, like protection rackets: powerful and feared but neither loved nor respected. They cannot reward everyone, and therefore they do not enjoy a broad political base. In addition, they are intrinsically unstable, something that does not trouble the predators but makes life for ordinary business enterprise exceptionally trying
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predators suck the capacity from government and deplete it of the ability to govern. In the short run, again, this looks like simple incompetence, but this is an illusion. Predators do not mind being thought incompetent: the accusation helps to obscure their actual agenda."

Quando a proposta de valor é inovação

Quando queremos seduzir potenciais clientes que valorizam a inovação as empresas têm de apostar em três vectores principais:
  • rapidez na chegada ao mercado;
  • marca; e
  • desempenho dos produtos.
Daí que quem desenvolve produtos promova a marca e crie, desenvolva: amostras, casos, exemplos, situações que reforçam a mensagem do desempenho superior e constroem a imagem da marca.
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É com um sorriso malandro que encontro esta notícia e a entendo... também estão a perceber os meus amigos a quem dediquei este postal?
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"Wyeth Is Pressed on Drug Reviews"
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"Congressional investigators are probing drug maker Wyeth's practices concerning scientific-paper writing and whether its marketing employees help shape manuscripts for medical journals.
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In separate letters to Wyeth and DesignWrite Inc., a medical-writing and -education company hired by Wyeth, Sen. Charles Grassley asked the companies to disclose payments he said were made to prepare certain articles and for information about how doctors were recruited to place their names on those articles. The articles, published in peer-reviewed medical journals, involved Prempro and other female-hormone-replacement therapies made by Wyeth."

Fazer as perguntas certas pela ordem certa

É sempre bom fazer perguntas, é sempre bom colocar-mos questões a nós e aos outros.
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É sempre aconselhável seguir uma sequência para as perguntas:
  • Por que é preciso mudar?
  • O que tem de mudar?
  • Mudar para onde?
E só depois ...
  • Como mudar?
Por que é que teimamos em começar por esta última?

sábado, dezembro 13, 2008

Para onde nos leva o deboche

O deboche leva-nos para os braços da deflação:
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"Deflation has become inevitable" no Naked Capitalism ...

"Now to my doubts about the proposed remedies, namely monster stimulus and monetary easing. First, as mentioned before, the analogy is to the US in the Depression, which we have said repeatedly before is questionable. The US in the 1920s was the world's biggest creditor, exporter, and manufacturer. Our position then is analogous to China's now. Indeed, Keynes in the 1930s urged America to take even more aggressive measures, and argued that it was not reasonable for the US to expect over-consuming, debt-burdened countries like the UK and France to take up the demand slack. So even though most economists are invoking Keynes, it isn't clear he's prescribe such aggressive stimulus for the US and UK now."
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(Pois em Maio deste ano "Os impostados que paguem a crise")
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... por causa deste postal "Deflation has become inevitable no London Banker.
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"The result of discouraging domestic and foreign creditors and investors must be inevitable deflation as debt levels become increasingly hard to finance and ultimately contract. Irresponsible central banks and governments can try to bail out the failed banks, businesses and municipalities at the centre of every popped bubble, but the bubble economies are ever more certain to deflate with each bailout. Each bailout further undermines the market discipline which is bedrock to a saver or investor’s decision to part with hard-earned cash by trusting it to the intermediation of the management of a bank or business."
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Ainda acerca da deflação "Humpty Dumpty On Inflation" no Mish's Global Economic Trend Analysis.
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"It's Not Disinflation
It's Not Stagflation
It's Not Inflation
It's Not Hyperinflation
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What's left looks like a duck, walks like a duck, flies like a duck, and squawks like a duck. And that duck is deflation no matter what Humpty Dumpty suggests."

O que não chega aos jornais

No Telegraph de hoje:
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"Improbable though it may seem, the wrecked financial system and burnt-out economy are regarded by Gordon Brown not as shackles on his electability, but an opportunity to bamboozle voters. Having boasted in the Commons this week, "We not only saved the world..." the Prime Minister's logical next step is to invite the country to demonstrate its gratitude."
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Lets make an arrangement:
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: "Improbable though it may seem, the wrecked financial system and burnt-out economy are regarded by _______________ not as shackles on his electability, but an opportunity to bamboozle voters. Having boasted in the _______________ this week, "We not only saved the world..." the Prime Minister's logical next step is to invite the country to demonstrate its gratitude."
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Ainda ontem no Expresso da meia-noite se defendia o contrário disto:
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"Labour spin doctors finally accepted, albeit privately, that the game was up earlier this year when a Lords inquiry into immigration demolished the economic case, too. It concluded that waves of new arrivals had produced a negative impact on the low paid and on training for young UK workers."
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"Willingness to help the unfortunate is a mark of a decent society. But for many who prefer not to work, incapacity benefit is nothing more than a rewarding and easily secured alternative to the Jobseeker's Allowance." e algo que todos conheecemos do dia-a-dia:
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"If anything good can be extracted from the harrowing tale of Shannon Matthews, it is that a veil was lifted on the degrading impact of irresponsible handouts to morally bankrupt parasites. This cannot be allowed to go on. In the turpitude of her broken home, we reached the end of the road.
On my way to work, during rush hour, I often see a blind woman commuting into the City with her guide dog. The effort she makes to hold down a 9-to-5 job in London's hurly burly is little short of heroic. No reasonable person could blame her for staying at home on benefits. Instead, she battles on.
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It is a sick society in which a woman such as this works and pays taxes so that Karen Matthews and her ilk can draw £300-£400 a week, producing children only for the purpose of guaranteeing yet more freebies."

Migração de valor (parte XII) ou Ersatz (parte III)

"The recession will create a new breed of (UK) consumer focused on thrift and a return to "traditional values" that will survive for half a century, according to one of the UK's most senior food retailers."
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"Asda chief executive Andy Bond predicted that there would be a long-term shift from "frivolous to frugal where frugal is cool", even among people who are well off, similar to the way post-World War II attitudes remained among those who lived through rationing.
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"I make the analogy that my Mum and Dad are old enough to remember after the end of the war and the way they are now was defined by that. There is a type of consumer that will behave differently for 40 or 50 years after what they learn and how they change now," he said."
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Isto lembra-me o que ouvi numa conferência do IPAM em Lisboa em Novembro de 2007, pela boca de Charles Schewe:
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"Geoffrey Meredith and Charles Schewe define a cohort as 'a group of people united in an effort or difficulty,' or as 'companions or associates.' In demographic terms, a birth cohort is a group of people born during a given time period who share the same historic environment and many of the same life experiences, including tastes and preferences.""

Nós em Portugal sabemos resolver os problemas dos outros

O país de papagaios.

O deboche

Ontem à noite quando cheguei a casa ainda tive tempo de 'ouver' grande parte do programa da SIC-N "Expresso da meia-noite", depois assisti aos primeiros 10 minutos do noticiário da meia-noite.
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A sensação que ficou, e que continua, é a de aparvalhamento primeiro e de querer chorar pelo futuro deste país depois.
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Como diz o Homer Simpson para os seus comparsas da central nuclear de Springfield "You watch my back... I'll watch yours!" (Vocês sabem do que eu estou a falar... BPP? Que ideia!)
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Será que não há vozes discordantes? Será que toda a gente alinha na continuação e no reforço do deboche de endividamento? Será que toda a gente acredita que é possível adiar o "day of reckoning" eternamente?
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12% do PIB é quanto vale o nosso défice de transacções com o exterior (os tais 2 milhões de euros por hora, a taxa a que nos endividamos como país) ... onde é que o governo, apoiado pelos media, vai enterrar mais uns milhões no próximo ano?
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Na indústria de bens não-transaccionáveis do betão!!!
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Adenda das 7h25: Afinal ainda há gente que me acompanha ... o meu primeiro patrão. "Belmiro quer grandes projectos congelados" (no Público de hoje).
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"O empresário Belmiro de Azevedo defendeu ontem, num seminário realizado no Porto, o congelamento de boa parte dos grandes investimentos previstos pelo Governo em infra-estruturas, como o TGV, sustentando que "quem não tem dinheiro não tem vícios". Para Belmiro de Azevedo, a actual situação de crise mundial é "uma oportunidade óptima" para o Governo "se desprender de compromissos" relativamente a muitos dos grandes projectos. Essencial é, para o empresário, a aposta no empreendedorismo e em "actividades económicas-chave" onde o país tem "muito potencial", como a fileira da floresta, do mar, do turismo e da agricultura. "
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E remata com uma grande verdade, como o José Silva do Norteamos costuma explicar:
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""Adivinho que as medidas anunciadas amanhã [hoje, após o Conselho de Ministros extraordinário] vão ser fundamentalmente para o sistema financeiro", antecipou, reafirmando "não saber para o que este serve sem actividade económica""
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Porque factos são factos:
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"Convicto de que a actividade industrial "gera a maior parte do emprego, directa e indirectamente, e ainda é responsável pela liderança da Europa face às economias emergentes", o patrão da Sonae criticou o "orçamento irrelevante alocado" a esta área face ao atribuído aos bancos."
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Se por hipótese a grande crise acabar daqui a 3 anos como vamos estar em termos competitivos face ao exterior?
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Como vai ser o "Day-After"?
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Se Jonas odiásse Portugal tanto quanto odiava Nínive não tinha problema nenhum em vir cá pregar o arrependimento e a mudança de vida... ele saberia que esta gente não é como os nínivitas.
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Nota: Reparar no comentário de Mário Crespo a prever aquilo que já hoje escrevi neste blogue, a islandificação de Portugal: "há-de haver uma fase em que os de fora não nos emprestam mais dinheiro".

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Tapar o sol com uma peneira (parte II)

À atenção de Camilo Lourenço!
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Para a próxima escolha melhor os seus interlocutores, a missão é informar!
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Se escolher mal as pessoas, pessoas que confundem informação com publicidade ou relações públicas... quem fica mal é o jornalista.
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A propósito de "Preços das casas caem mais em Portugal" artigo de Elisabete Soares no Diário Económico de hoje.
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"Face à outros países da Europa, o mercado imobiliário português é o que sofre maiores quedas."
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A propósito de: Tapar o sol com uma peneira

Este é o meu pensamento...

... mas eu sou um conservador financeiro, neto de lavradores, e respeitador dos saberes dos Antigos:
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"For the next 12 months I would stay away from risky assets. I would stay away from the stock market. I would stay away from commodities. I would stay away from credit, both high-yield and high-grade. I would stay in cash or cashlike instruments such as short-term or longer-term government bonds. It's better to stay in things with low returns rather than to lose 50% of your wealth. You should preserve capital. It'll be hard and challenging enough."
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Roubini em "8 really, really scary predictions"
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Por que:
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"Things are going to be awful for everyday people. U.S. GDP growth is going to be negative through the end of 2009. And the recovery in 2010 and 2011, if there is one, is going to be so weak - with a growth rate of 1% to 1.5% - that it's going to feel like a recession. I see the unemployment rate peaking at around 9% by 2010. The value of homes has already fallen 25%. In my view, home prices are going to fall by another 15% before bottoming out in 2010."
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Por cá não será um oásis I can assure you!!!

89

Há momentos um dolar valia menos de 90 yenes!
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O pesadelo de muito boa gente.
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Não admira que o Nikkei tenha caído mais de 5%.

O negócio do luxo

Houve um tempo em que a única "estratégia" para um negócio era produzir. Produzir muito e barato, para isso, era preciso ser eficiente, muito eficiente.
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Eficiência leva quase de imediato, de forma instintiva, a pensar em poupanças conseguidas à custa de economias de escala, grandes séries de produção e mercado de massas.
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Desde então muita água correu debaixo das pontes, o excesso de oferta face à procura engendrou, nos últimos anos, uma crescente diversidade de estratégias de diferenciação destinadas a distintos nichos de clientes-alvo.
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A forma como os outsiders (políticos, jornalistas e comentadores, por exemplo) vêem os negócios foi formatada nos quase 100 anos que se seguiram à Revolução Industrial, época em que a procura foi superior à oferta, pensamentos, "leis", rules of thumb, foram definidas e moldaram as mentes dessa gente.
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O mundo em que vivemos já não é explicado e gerido com, e por essas ideias e modelos.
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Daí que para muito boa gente continue a ser motivo de admiração coisas como esta no Público de hoje:
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"Negócio do luxo é dos que menos sofre com a crise em Portugal"
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O subtítulo "Apesar da contenção generalizada, os consumidores nacionais continuam a comprar artigos mais caros, desde que signifiquem um bom investimento" é ilustrativo do que escrevi.
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"Os consumidores nacionais"... não estamos a falar da massa, aquilo que se passa com a massa não é o que se pasa com os nichos!
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Os nichos não são alvo para a produção em massa.
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"O negócio do luxo parece estar imune à conjuntura económica e o mercado nacional não é excepção."
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""o aumento da facturação é praticamente o mesmo desde 2002", não se notando "uma oscilação negativa por causa da situação económica do país"."
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""Quando há uma crise, o luxo é o último a ser atingido." Primeiro, porque "quem geralmente compra este tipo de artigos mantém o poder de compra". Segundo, porque "muitos destes bens, especialmente as jóias e os relógios, são interpretados como um investimento para o futuro"."
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Um dos senão que me lembro, para este ramo de negócio, nesta altura do campeonato, não é mencionado no texto: a segurança.
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Procurei, mas não consegui encontrar, um artigo que li na semana passada no Telegraph sobre a segurança e os artigos de luxo. Não me refiro à segurança em caso de roubo.
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Em tempos de crise grave, com milhares de pessoas nas ruas a passarem dificuldades, a simples observação de um templo do luxo reservado só a alguns (uma loja de artigos de luxo), pode desencadear uma acção directa da multidão-matilha... assim, segundo o Telegraph, em Inglaterra, este tipo de artigos é, cada vez mais, exposto e vendido em mansões de particulares, longe do alcance e sobretudo do escrutínio de quem passa na rua, do outro lado da montra e que pode dar azo à sensação de inveja.
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Trechos retirados de "Negócio do luxo é dos que menos sofre com a crise em Portugal", artigo no Público de hoje assinado por Raquel Almeida Correia.

O dilema... ou o rastilho para a parte XI...

... desta série.
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Há meses um empresário pediu a minha opinião relativamente a um dilema que o preocupava.
Tinha uma família de produtos maduros que ainda gerava dinheiro, apesar das margens serem muito baixas. Eram o passado, mais tarde ou mais cedo acabariam por ficar definitivamente obsoletos e teriam de ser descontinuados. No entanto, tal cenário extremo ainda poderia demorar alguns anos a consolidar-se.
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Tinha uma outra família de produtos. Produtos novos, inovadores, com margens interessantes e ainda em fase de expansão.
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- Devo descontinuar a produção dos produtos envelhecidos e concentrar todos os recursos nos novos?
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A resposta devia ser fácil… fazendo fé na figura 12 deste documento.
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Não devemos misturar diferentes propostas de valor, as opções que somos obrigados a tomar para optimizar o desempenho para uma, contradizem as opções que devemos tomar para optimizar o desempenho para a outra.
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Então, se é assim tão claro… onde está o dilema?
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O dilema residia na dificuldade em abdicar de um produto rentável, ainda que com margens reduzidas, e assim, alimentar, fomentar, subsidiar futuros concorrentes, abandonando terrenos ainda com potencial.
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Continua.

SPC (parte VI) - Que limites de controlo usar?

Os limites de uma carta de controlo são colocados a mais ou menos 3 vezes o desvio padrão em torno da média.
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Qualquer que seja a distribuição, podemos seguir a regra empírica de que entre esses dois limites teremos entre 99 a 100% dos pontos que pertencem a uma dada distribuição.
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No caso da distribuição normal o que se assegura é que entre esses dois limites estarão 99,27% dos pontos que pertencem à distribuição.
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Até aqui tudo pacífico. O problema é: como calcular os limites?
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Consideremos o seguinte conjunto de dados e as fórmulas para cálculo dos limites, tal como podem ser recolhidas em livros sobre o tema:Neste caso as cartas de controlo são:Perante estas imagens podemos concluir que o processo em causa não está sob controlo estatístico.
No entanto, o cálculo dos limites não é pacífico. Há quem, erradamente, calcule o desvio padrão das 24 observações e chegue aos limites desta forma:O que leva aos limites seguintes:Há que reparar na inflação dos limites que aconteceu ao trabalhar desta forma.
Não podemos partir do princípio que as 24 observações pertencem à mesma distribuição. Fazemos as cartas de controlo para testar essa hipótese!!! Não podemos agir como se esse dado à partida fosse aceite.
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Outra abordagem errada (e usada sobretudo por quem quer branquear situações...) é a de trabalhar com as médias, e como as médias amortecem e escondem a variabilidade temos outra inflação dos limites, mascarando qualquer flutuação.O que dá:Quem usa software para apresentar as cartas de controlo e calcular os limites já fez o teste para saber qual é a formula utilizada?
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Quando surgiram as primeiras bases de dados havia um teste simples para avaliar a qualidade do software na óptica do utilizador, verificar se a data de 30 de Fevereiro era aceite.
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Já fez o seu teste? Já validou as fórmulas utilizadas pelo software?

quinta-feira, dezembro 11, 2008

É por isto que a Alemanha é a Alemanha

Por cá conhecemos a gestão das expectativas que nos assegura que 2009 vai ser bom para as famílias.
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Vejamos o que outros dizem: "‘It Doesn’t Exist!’"
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"I say we should be honest to our citizens. Policies can take some of the sharpness out of it, but no matter how much any government does, the recession we are in now is unavoidable. (Não há sissy talk) When I look at the chaotic and volatile debate right now, both in Germany and around the world, my impression and concern is that the daily barrage of proposals and political statements is making markets and consumers even more nervous"
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" When I ask about the origins of the crisis, economists I respect tell me it is the credit-financed growth of recent years and decades. Isn't this the same mistake everyone is suddenly making again, under all the public pressure?" (curar uma ressaca com mais álcool)
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"When in doubt, I'd say the risk is greater of burning money without significant effects and in the end having a budget weighed down with even more debt"
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