sexta-feira, agosto 04, 2017

"associar-se a um propósito"

Ontem, quando li o título "As marcas já não querem só vender produto, querem vender um propósito." lembrei-me logo de dois postais:

E lembrando-me do job to be done e "Your customers care about the progress they will make" escrevi no Twitter:

Em vez de querer vender um propósito, associar-se a um propósito que o cliente já persegue e valoriza



quinta-feira, agosto 03, 2017

Em busca de um novo oásis

"Portugal está a perder terreno face a Itália no que à produção e exportação de calçado diz respeito.
...
é no preço médio que a diferença se acentua: 26,09 dólares por par, pouco mais de metade dos 47,76 euros a que são exportados os sapatos italianos."
Quando li este trecho, meio a correr, pensei logo na evolução do perfil da produção portuguesa como forma de justificar esta evolução. Recordar a série "Comparações enganadoras"

Depois, quando li com atenção o resto artigo encontrei uma comparação mais útil:
"no calçado de couro, o fosso face a Itália agravou-se: os sapatos italianos de couro são exportados, em média, a 63,78 dólares, mais 2,28 dólares do que em 2015, enquanto os portugueses não vão além dos 31,16 dólares, praticamente o mesmo valor do ano anterior."
Como é que o artigo explica esta evolução?
"“uma parte significativa do diferencial de preços” é explicado pelo facto de Itália ter uma posição muito superior à portuguesa nos mercados extracomunitários, que registam, habitualmente, preços médios de exportação superiores aos europeus." 
Esta explicação parece-me tão simplista...

Em interessante conversa com alguém que pensa o sector encontrei explicações muito mais plausíveis, IMHO.

O calçado português com marca própria, embora tenha um peso muito baixo na quantidade produzida, tem um preço à saída da fábrica bem mais alto. Onde se vendem essas marcas? No retalho tradicional. O que é que está a acontecer ao retalho tradicional? Recordo este trecho que escrevi em Abril passado:
"A evolução do retalho é um tema que me interessa porque é super importante para as PME com que trabalho. A maioria das PME portuguesas não tem marca própria relevante. Ou produzem para marcas de outros ou produzem componentes que serão incorporados nas marcas de outros (B2B2C ou B2B2B2C).
.
Assim, o seu futuro depende em larga escala, segundo o modelo de negócio actual, do sucesso da última interacção da cadeia, aquele ...B2C. Se esta última interacção falhar, tal como falharam em massa as sapatarias de rua quando chegaram os centros comerciais, as nossas PME terão um problema em mãos."
 A revolução do retalho tradicional disrupciona as cadeias de fabrico.

Primeira explicação: a disfunção do retalho tradicional. Se os clientes dos clientes deixam de comprar, os fornecedores ficam sem procuram.

Segunda explicação: o impacte do reshoring e a tentação pelo caminho mais fácil.
"O regresso da produção industrial à Europa vai voltar a colocar em cima da mesa a hipótese de apostar no low-cost. E o low-cost parece tão intuitivo, tão atraente..."
Ainda esta semana um empresário me contava que um seu cliente tinha recebido um encomenda muito grande de meios de produção para o fabrico de calçado. Algo que relacionei com uma visita de há alguns meses de alguém que procurava empregas muito grandes em Portuga para produzir calçado.

Neste momento, a primeira explicação é a que mais me preocupa. Daí a escolha da expressão "placa teutónica" e o recurso à imagem do equilíbrio pontuado. O mundo mudou e agora é preciso correr atrás do prejuízo para voltar a encontrar um novo oásis.

BTW, uma terceira explicação o abandono do couro.


Trechos retirados de "Preço do calçado português é quase metade do italiano"

O anónimo da província estava certo!

Mais um texto em linha com o que aqui defendemos há anos com base na nossa experiência empírica.  Enquanto os membros da tríade (académicos fechados nas suas torres de marfim, comentadores económicos e políticos) continuam a falar de competitividade com base no século XX e, por isso, estão prisioneiros do eficientismo e das manigâncias com a cotação da moeda, há um outro mundo:
"The manufacturing arm of operations management (OM) has limited itself to a narrow vision of what this key organizational function is supposed to be and do. OM scholars have quibbled about efficiency in factory and supply-chain operations, while giving little attention to tying production forward to end customers. Our view is that this single-minded focus on efficiency has effectively knocked OM research, theory, topics, methods, measures, and practitioner guidance off kilter.
On the industry side, a narrow view of OM mirrors the single- minded focus that we observe in academia. Manufacturers proudly display factories that have been cleared of targeted wastes and are marvels of short flow times, low work-in-process in- ventories, and high capacity utilization. They may also point to similar achievements with key suppliers. A closer look, howeveroften reveals a supply chain with extended lead times [Moi ici: Aposto que, como eu, não sabia que o Toyota Production System, essa maravilha de organização e eficiência (sem ironia) congela a previsão de produção com 8 semanas de antecedênciaand swollen finished-goods inventories that dwarf the low in-plant inventories. The overall supply chain often loses the ability to compete on anything except cost. The resulting vulnerability to low-cost competition leads to offshoring.
Inability to synchronize with downstream demand increases production cost through supply-demand mismatches, delays in addressing quality issues - even mass product recalls, and customer defections. These negative outcomes are commonplace even in factories held up as bastions of “best practices”.
...
A major deterrent to CP [Moi ici: Concurrent production] adoption is the tendency both in companies and among the OM academic community to focus on localized efficiency to the neglect of responsiveness in fulfilling customer needs. Manufacturing people have limited interaction with final users, so the cost of valuing efficiency above responsiveness goes unnoticed. In consequence, manufacturing-improvement efforts tend to be limited to pursuit of within-factory efficiencies: short internal flows, smoothed sched- ules, and high capacity utilization.
...
manufacturers in their quest for operational efficiency prefer factory operatives to be always busy making products. CP, on the other hand, welcomes the situation in which both equipment and its operators are idle for lack of current demand.
...
Another managerial mindset that hinders CP implementation is the assumption that it is better to reduce changeover times on a single piece of equipment than to duplicate that equipment. Along similar lines, we have seen manufacturers replacing multiple units with a single large, flexible piece of equipment. ... done for the sake of “... improved efficiency and productivity”. This way of thinking culminates in “monument” machines: high-speed, multi-functional equipment that gives the impression of being extremely efficient. ... that engineers “... typically think at the process level,” seeking efficiencies “... by combining operations with[in] a single piece of equipment.” This “can cause a disconnect with general management who want to increase sales, make gains in market share, or find new sources of revenue by adding product lines.”"
Agora metam neste cenário os fanáticos da automatização que só pensam no eficientismo e se esquecem de Mongo: rapidez, flexibilidade e variedade crescente para servir tribos cada vez mais exigentes.

Continua.

Trechos retirados de "Missing link in competitive manufacturing research and practice: Customer-responsive concurrent production" publicado por Journal of Operations Management 49-51 (2017) 83-87

quarta-feira, agosto 02, 2017

Um preço é um palpite!

O @icyView no Twitter chamou-me a atenção para este texto "Fairness or efficiency?" que mereceu este comentário da minha parte:

Quando é que as pessoas vão aprender que o preço não resulta de uma equação? Quando é que as pessoas vão perceber que o preço não depende do custo? Quando é que as pessoas vão aprender que o preço não é justo nem injusto? Quando é que as pessoas vão aprender que um preço é um palpite?

E os palpites são verdadeiros ou falsos hoje e, depois, falsos ou verdadeiros amanhã. Por isso, gosto da frase: os preços são contextuais. Porque os preços são contextuais, recomendo às empresas que contribuam para  o contexto:

Análise de risco à la FMI

Será que isto pode ser útil para quem quiser investir um pouco mais na abordagem baseada no risco?

Risco - o que a incerteza pode gerar se não mexermos.

Oportunidade - o que podemos ambicionar se mexermos?


Imagem retirada de "Italy : 2017 Article IV Consultation-Press Release; Staff Report; and Statement by the Executive Director for Italy"

terça-feira, agosto 01, 2017

Um festival de blasfémias!!!

Em "Talvez o tema que mais nos separa dos níveis de produtividade do resto da Europa Ocidental" incluí esta figura:

Curioso, fui à procura do último livro do John Mullins referido na entrevista.
Encontrei "The Customer-Funded Business: Start, Finance, or Grow Your Company with Your Customers’ Cash". Um festival de blasfémias, tal o distanciamento face à cultura mainstream acerca das startups e do empreendedorismo, transformada num concurso de beleza para cativar investidores e financiadores em detrimento da cativação de clientes.

Esta manhã, entre as 7h30 e as 8h30 tive a oportunidade de ler o primeiro e o oitavo capítulos:
"I believe raising equity at the outset of a new venture’s journey is, at least most of the time, an exceedingly bad idea—for both entrepreneurs and investors alike.
...
[Moi ici: Segue-se um argumento que há anos uso no Twitter, sobre o tema] waiting to raise capital forces the entrepreneur’s atten- tion toward his or her customers, where it should be in the first place.
...
making do with the probably modest amounts of cash your customers will give you enforces frugality, rather than waste. Having too much money can make you stupid and lets you ignore your customer! Having less money will make you smarter, and will force you to run your business better, too.
...
focusing your efforts to raise cash from customers who are willing and eager to buy from your yet-unproven com- pany is likely to mercifully put to rest a half-baked or not- quite-right idea that requires more development—a pivot, in today’s entrepreneurial lexicon—in order to hit the mark.
...
“We think that you shouldn’t start with the assumption that you need to raise money . . . Huge companies have been created with little or no outside investment.”
...
  • Raising capital demands a lot of time and energy, distracting entrepreneurs from building the actual business.
  • Raising capital too early means pitching the merit of the business idea to potential investors, rather than proving its merit among customers in the marketplace."
Não consigo deixar de pensar que o entrevistado, ao recomendar o livro de Mullins o fez com um sorriso maroto.

Um exemplo muito mais útil para as PME portuguesas

Um exemplo concreto de como uma empresa com um mínimo de recursos conseguiu uma presença na internet, em "Valentina, moda ‘low cost’ y redes sociales para pasar de 200 euros a diez millones en tres años".

Um exemplo muito mais útil para as PME portuguesas que se queiram aventurar na internet do que os casos de multinacionais americanas ou europeias.

segunda-feira, julho 31, 2017

Pensar com os pés assentes na terra

No caderno de Economia do semanário Expresso deste fim de semana, no meio do artigo "As quatro vidas da Fitor: De estrela da Bolsa a 20 empregados" destaco dois trechos:
O primeiro porque contrasta com a leviandade dos políticos na torrefacção de dinheiro impostado e segue um exemplo tão comum nas PME com que trabalho: prudência. Como não recordar a America Latina Logística e a sua regra nº 4. Gente que não está de turno só até à próxima eleição pensa com os pés assentes na terra.

O segundo porque é mais um exemplo da pregação deste anónimo da província:
"abandonar as referências mais básicas, [Moi ici: As que vendem pelo preço e requerem o custo mais baixo] estar atento às tendências do mercado e apostar numa oferta com mais valor acrescentado, [Moi ici: Subir na escala de valor. What else?]"



Competir pela flexibilidade

No caderno de Economia do semanário Expresso deste fim de semana, no meio do artigo "PAdira ganha músculo financeiro com a Sonae" encontro este trecho:


 Parece retirado deste blogue. Há anos e anos a defender que se não podemos competir pelo custo temos de competir pela flexibilidade, pela co-criação, pela interacção.

Está a entranhar-se. Quantos anos demorará a chegar às sebentas?

Primeira medida Sonae para a Adira? Sugiro tirá-la daquele local, colocá-la em zona industrial e vender o terreno para imobiliário, apesar do cemitério.

Talvez o tema que mais nos separa dos níveis de produtividade do resto da Europa Ocidental

No caderno de Economia do semanário Expresso este fim de semana, em anexo a este artigo "Porto quer ultrapassar o ‘vale da morte’" encontro este trecho que julgo que merece ser sublinhado:

Sobre a primeira resposta:

É um tema com anos este blogue. Um tema muito importante. Talvez o tema que mais nos separa dos níveis de produtividade do resto da Europa Ocidental.

Sobre a segunda resposta ... faz-me lembrar um diálogo de surdos que ouvi na Antena 1, enquanto descia o IP3 no tempo da troika. A jornalista tinha uma ideia feita acerca das necessidades de financiamento, António Nogueira Leite dava uma resposta que contrariava a ideia da jornalista. E a jornalista voltava a fazer a pergunta à espera que o entrevistado mudasse de opinião. 


domingo, julho 30, 2017

Acerca de algumas reuniões

"At their worst, meetings are like short prison sentences that have you counting the minutes until your release. Yet there are meetings that are useful and productive, and even invigorating and enjoyable."
Trecho retirado de "How to Craft Meetings People Love (Really)"


Durante as próximas semanas o ritmo de actualização do blogue será drasticamente reduzido por vários motivos.

Entretanto tenham um bom mês de Agosto!

sábado, julho 29, 2017

Apesar da tríade

Uma fotografia de uma evolução notável:
Uma evolução que temos relatado aqui em primeira mão.
"a fase que se seguiu, entre 2012 e 2015, coincidiu com o início da recuperação dos salários reais e com o crescimento da competitividade e da produtividade na generalidade dos setores. Este novo círculo virtuoso foi impulsionado principalmente pelo lado da procura da economia, uma vez que a faturação das sociedades teve o seu maior crescimento entre 2012 e 2015. O volume de negócios cresceu 12,1% nas indústrias transformadoras, 11,8% nos outros serviços e 9,5% no comércio."
O texto refere "recuperação de salários reais" eu escreveria aumento dos salários reais já que estamos a falar de empresas privadas e empresas transformadoras.

Salários a aumentar, competitividade a aumentar e produtividade a aumentar, tudo em simultâneo, como previ naquele postal de Maio de 2011 escrito num café em Valpaços.

Mongo é gigante-unfriendly



Cuidado com as escolas-cidade, com os hospitais-cidade, com as mega-estruturas num mundo complexo. Cuidado com as Torre de Babel.

Servitização

"A Elis opera no aluguer e manutenção de roupa de cama, de cozinha e para casa-de-banho, de utensílios de limpeza para casa-de-banho, dispensadores de água e de tapetes e na personalização de fardas de trabalho para os sectores da hotelaria e restauração, saúde, indústria, comércio e serviços."
Tudo é serviço!

Servitização: Produz-se roupa de cama mas já não se vende roupa de cama, vende-se um serviço onde entra a roupa da cama.


Trecho retirado de "Francesa Elis investe 20 milhões e cria até 350 empregos em Torres Vedras"

Economia das Experiências

Mais um exemplo da economia das experiências: "Caves Cálem investem três milhões em experiências sensoriais vínicas":
"Maite, que chegou de Espanha há poucos dias, aplaude a ideia de descobrir o mundo da vinicultura sozinha. “Despertou-me os sentidos e acho que não me escapou nada do museu, onde posso mexer, tocar e até cheirar caixas perfumadas de amora, framboesa ou baunilha, numa mesa para também adivinhar qual o aroma”, diz. Segue logo, sem demora, para a próxima descoberta: desde a vindima na adega, passando pela fermentação até ao envelhecimento e engarrafamento. Mais à frente, uma mostra do solo de xisto e argila do Douro chama-lhe a atenção que, de seguida, salta para as caixas de luz que exploram as tipologias de vinho do Porto — Branco, Ruby, Tawny e Rosé — com a respectiva evolução da tonalidade. E um questionário interactivo pergunta-lhe “Qual é o seu Porto?” para depois lhe enviar um rótulo personalizado com uma sugestão."

sexta-feira, julho 28, 2017

Curiosidade do dia

Em Julho de 2007:
"Jorge Coelho quer aprovar, até ao fim deste mês, a construção de um novo aeroporto de Lisboa na Ota."
Lembram-se da urgência da construção? A Portela estava a abarrotar e não aguentaria muito mais tempo.

Mais de 10 anos depois: "Portela foi dos ‘hubs’ que mais cresceu no Mundo desde 2007":
"O aeroporto de Lisboa, agora designado Aeroporto Humberto Delgado, foi dos hubs que mais cresceu em todo o Mundo nos últimos dez anos,"
Cresceu 176%!!!

Dá que pensar não dá?

A leviandade com que os governos normandos torram dinheiro que será futura impostagem aos saxões do costume.


1 + 1 = 3 ?

Daqui "Indústria 4 ponto o quê?": perspectivas de crescimento das empresas e a falta de trabalhadores a acentuar-se.

Daqui "Norte - Estrutura, Ano I nº 2": a evolução demográfica a Norte (uma década de declínio demográfico).

Como relacionar com "Metade das empresas vai contratar mais pessoas mas nem uma quer aumentar salários"?

Se a procura por trabalhadores vai aumentar e se a chegada dos mesmos ao mercado de trabalho vai continuar a baixar... é preciso tirar o cavalinho da chuva e acreditar que isso vai ser obtido sem ser à custa de salários mais altos.

Salários mais altos implica continuar a subir na escala de valor.

Seru (parte IV)

Parte I, parte II e parte III.
"seru highlights the need to define productivity more specifically in terms of value creation, rather than output. Elaborating the definition of produc- tivity and the TSEF in this way provides insight into why and how production operations deploying seru have been competitive in spite of high labor and other costs."
Posso ser um anónimo da província mas ando muito, muito à frente. Perdoem-me a falta de modéstia.

One more time, it is not about cost!

"In 1969, manufacturing strategy pioneer Wickham Skinner wrote about the missing link between an organization's strategy and its operations. In this provocative Forum essay, Richard Schon- berger and Karen Brown argue that this gap is still very much a reality in that both academics and practitioners tend to subscribe to an overly narrow view of operations. [Moi ici: Aquilo a que este anónimo da província chama de mentalidade da tríade, demasiada concentração na eficiência] In a nutshell, there is still too much focus on efficiency.
...
an excessive focus on costs effectively transforms cost into the default competitive priority.  A case in point: why do we speak and write about “low-cost environments”? Why is one particular performance dimension privileged like this in our conversations about the geography of manufacturing? Has anyone ever written about “high-responsiveness environments”? Why not?
The task of the operations function is often taken as a given and unchanging. But, in uncertain environments, both task and its boundary conditions change over time e static and dynamic efficiency are very different things. Like Skinner wrote on multiple occasions throughout his career, we must not conceive of operations as a perfunctory task e an immediate candidate for outsourcing and offshoring. Rather, it often belongs to the organizational and strategic core of the firm, and as such must remain strategically relevant over time. If the objective is to remain in sync with changing markets, outsourcing and offshoring may well be the worst decision imaginable."
Antes de me sentar a citar este texto dei uma caminhada de 5km por ruas secundárias de Mafamude que não visitava desde 1973.  A certa altura olho para uma série de "lojas": uma de imobiliário, uma híbrida entre a mercearia e a chinesa, uma como ginásio de educação, outra de ... e veio-me à mente o pensamento de que reconheceremos Mongo quando começarem a aparecer nos espaços de loja: unidades de fabricação com 2 ou 3 trabalhadores e tecnologia.

Trechos retirados de "One more time, it is not about cost!"

Preocupação séria

Há dois anos escrevi:
"Espero que isto não chegue cá, espero que alguém ande a preparar os alarmes e as trancas antes de chegarem os ladrões, "European Commission Publishes Xylella Fastidiosa Factsheet"."

Agora, "Doença "fastidiosa" do olival em Espanha está a assustar o Alentejo". Espero que alguma coisa tenha sido feita em termos de preparação. Infelizmente não acredito muito nesta hipótese.