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Sexta-feira, ao final do dia, ouvia Luís Delgado proclamar pela enésima vez a chegada próxima do fim do mundo. Segundo ele até a poderosa China ia ajoelhar...
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Sim, de facto as coisas por lá não estão tão bem assim:
- "China factories in eighth month of contraction: PMI"
- "Chinese Data Mask Depth of Slowdown, Executives Say"
- "Made In China Not Worth Hassle For Small Firms Returning To U.S." (quanto mais pequenas as empresas mais apostam na relação, na flexibilidade, na rapidez para vencer a escalas das empresas grandes)
"“In China, you have high minimum quantities you have to order, so you’re building a couple thousand of every guitar pedal,” Bethke says. “Your carrying costs start to get huge.” Today the company only makes those pedals it’s confident it can sell quickly."
" The cheap labor that is helping Mexico surpass China as a low-cost supplier of manufacturing goods to the U.S."E na Europa?
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BTW, não é difícil perceber o que vai acontecer à indústria brasileira num futuro a médio-prazo:
- Mercado interno enorme;
- Indústria protegida por barreiras alfandegárias que amolecem a sua capacidade inovadora;
- Salários a crescer por causa do boom das matérias-primas;
- Resultado: cada vez maior dificuldade em exportar.