Aprendi há anos que a melhor cura para os preços altos são...
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os preços altos.
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Preços altos cortam a procura e obrigam, mais tarde ou mais cedo, a oferta a baixar os preços.
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Agora, ando a aprender outra lição: os custos baixos não duram para sempre. Tal como o restaurante tão popular, tão popular, tão popular, que toda a gente deixou de o frequentar.
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Qual a solução dos políticos que temos para combater o sucesso asiático com os custos baixos?
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O CDS-PP quer impedir as
importações do Paquistão e os
bloquistas só conseguem ver "9. Adicionalmente, as periferias devem reconquistar instrumentos de política industrial e comercial para debelarem os défices permanentes nas suas relações com o exterior. Isto poderia passar por permitir a suspensão temporária das exigentes regras do mercado interno europeu por forma a possibilitar uma politica de crédito e outros apoios direccionados aos sectores inovadores nacionais
e alguma protecção face às importações."
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A minha posição é conhecida e defendida neste blogue há muito tempo:
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Não vale a pena competir nos custos com a Ásia.
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Por isso, há que apostar onde se pode fazer a diferença: na rapidez, na novidade, na flexibilidade, na marca, ...
O sucesso chinês nos baixos custos foi tão fantástico que...
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IMPLODIU!!!
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Já ouviram os representantes da ATP ou da CIP falar acerca deste tema?
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António Saraiva da CIP, está preocupado com os segundos que se perdem e que afectam a produtividade porque aumentam os custos...
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O mesmo António Saraiva e o ministro Teixeira dos Santos não querem aumentos salariais pois afectam a produtividade porque aumentam os custos...
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Leiam este artigo "
The end of China's cheap denim dream" e vejam se isto não vai contra tantos modelos mentais que dominam o mainstream politico-mediático-universitário em Portugal e no Ocidente:
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"Sitting on a bale of denim in an idled factory, 24-year-old Wei Xiaofeng has a message for the West - the era of Chinese factories churning out dirt-cheap goods is over.
For years, her company, along with thousands of others in China, has helped British high street stores to offer cheaper and cheaper fashion - jeans that cost less than £10 or t-shirts for £3 - and turned the likes of Zara, H&M and Topshop into global giants.
But now the system has broken down. Mrs Wei's company is in crisis and has stopped taking orders from the West.
"We are still getting orders from abroad - all the factories are," she said. "But no one is taking them because we would make a loss. The foreigners do not want to pay a reasonable price. We have not made any profits for two years.
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Now, however,
the Chinese factories have hit a wall. The workers who were once happy to work for as little as £30 a month now want ten to 15 times that sum.
Young men with the latest mobile phones and foppish hair cuts stood around two outdoor pool tables on the streets of Dadun avenue, gambling on the games. Their factory is only paying them for six hours a day in a bid to trim its costs.
More and more workers are choosing not to travel to the South to find work, preferring to try their luck at one of the new factories or construction projects popping up in inland China, where life is cheaper and they can be closer to their families.
"It is becoming impossible to find people to work," said Han Zhongliang, a 46-year-old factory boss from Hubei. "I have been here ten years and I used to have 30 to 40 employees. But this year I will be lucky to find 20 who can do the job are willing to work for the wage
we offer: 5,000 yuan (£490) a month. (
Moi ici: £490 por mês é mais de 500 € por mês... então? Onde estão as hordas de escravos tão caras aos modelos mentais dos preguiçosos?)
If things keep on like this, there won't be any labour at all in South China in five years time. Since the Olympics, it has just been worse and worse for our business."
Many other factories have already shut down. On the street where Mrs Wei's factory sits, only four of the 17 factories are open. In one desolate room, a former factory boss sat on a stool in shame: having lost all of his family's money, he was too ashamed to return home for the Chinese New Year holiday.
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Other bosses complained that new labour laws have empowered workers far too much, and that the government has no love for the polluting denim industry, and offers no help.
"Only the fittest will survive. And they will have to go upmarket and stop making cheap clothes," said Zhan Xueju, the powerful head of the local Denim Association."
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Por isto é que o bottom-up faz todo o sentido, por isto é que a auto-organização sem planeamento central é uma abordagem superior.
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