quarta-feira, setembro 02, 2015

Uma provocação

Sim eu sei, o leite não é a mesma coisa que o vinho (Recordar "o leite é a commodity alimentar por excelência". Afinal, o leite não é vinho verde.)
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No entanto, ao ler "Produtores do Douro unidos para vencer nos mercados internacionais" no Caderno de Economia do semanário Expresso deste fim de semana, ao sublinhar o trecho que se segue, pensei nos produtores de leite e na criação de novos modelos de negócio, com novos canais de distribuição e novas propostas de valor:
"Trouxe ao Douro uma alternativa viável que tem de ser levada a sério, provando que um pequeno produtor, sem capacidade para investir numa marca, pode fazer muito mais do que vinificar as suas uvas para vender a granel ou entregá-las a uma adega cooperativa"

Um pouco o mesmo fenómeno que é abordado em "What Driverless Cars Mean for Today’s Automakers":
"The rise of cloud transportation implies that more and more of the automotive fleet will be owned by businesses who rent them out to individuals on an as-needed basis. And businesses often make buying decisions in fundamentally different ways than individuals do."
Talvez grupos de produtores se pudessem formar para procurar servir comunidades de consumidores com marcas locais em vez de se submeterem a lógicas eficientistas onde estão sempre a perder. Até talvez aproveitando plataformas deste tipo.

Uma contradição que precisa de ser resolvida

Quando li este título "Presidente: Montepio tem «ambição de ser um dos bancos mais eficientes do sistema»" fiquei preocupado:
"Félix Morgado reconheceu que as imparidades ainda pesam este ano nas contas do banco, mas acredita que o Montepio "com um posicionamento estratégico", centrado "naquilo que é o seu segmento de clientes alvo", ou seja, particulares, empresários em nome individual, as pequenas e médias empresas (PME), com uma relação de proximidade, apostando ao mesmo tempo na "eficiência", a instituição vai percorrer um caminho positivo.
"O Montepio tem como ambição ser um dos bancos mais eficientes do sistema. E vamos ser", garantiu."
O Montepio é um banco grande?
O Montepio tem uma estrutura de custos baseada na escala?
O Montepio pode competir com os custos unitários mais baixos?
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Acham mesmo que proximidade rima com eficiência?
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Um banco pequeno tem de apostar na proximidade, tem de apostar na interacção com qualidade. Interacção com qualidade não pode ser proporcionada por um banco que aspira a ser um dos mais eficientes do sistema.
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Há, pois, uma contradição que precisa de ser resolvida.
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Um dos slides que vou apresentar aqui é este:
Os grandes têm mais atenção mediática, tudo o que fazem, decidem e dizem é escrutinado e divulgado e, por isso, é assumido como sendo a verdade, a referência.
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Os mais pequenos que não se iludam, que cada um olhe por si e siga o seu próprio caminho.
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A prática no sector bancário é impressionante. Todos seguem a mesma estratégia, ninguém se diferencia!!!


 Recordar:

terça-feira, setembro 01, 2015

Curiosidade do dia

Neste postal de Fevereiro último, "Acerca de um título mal escolhido" chamei a atenção para o erro em atribuir à deflação o abaixamento do preço médio do calçado português exportado em 2014.
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Na altura escrevi que a verdadeira justificação era:
"o preço médio baixou porque o perfil da nossa produção está a diversificar-se."
Hoje, em "Calçado português é 2.º mais caro do mundo", verifico que a APICCAPS já mudou de discurso:
"O calçado português manteve-se em 2014 o segundo mais caro do mundo depois do italiano, mas a associação setorial antecipa que, devido ao sucesso das recentes inovações em sintéticos e plásticos, o preço médio seja “reajustado em baixa”.
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“O preço médio do calçado português nos mercados internacionais tem vindo a aumentar significativamente, fruto nomeadamente da aposta das empresas na migração da produção de calçado para segmentos de maior valor acrescentado. Espera-se, no entanto, que nos próximos anos o preço médio do calçado português possa ser reajustado em baixa, à medida que forem sendo introduzidos novos produtos, nomeadamente a exportação de calçado em outros materiais (por exemplo sintéticos e em plástico) ”, disse à agência Lusa fonte da Associação dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS)."
Portugal - Preço médio de 2014 - 31,88 dólares (cerca de 28,24 euros) 
Itália - Preço médio de 2014 - 44,28 euros (cerca de 50 euros)
Espanha - Preço médio de 2014 - 22,03 dólares (cerca de 19,51 euros)
China - Preço médio de 2014 - 4,44 dólares (cerca de 3,93 euros)

Workshop - RBT (ISO 9001:2015) (parte III)

Parte I e parte II.
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O Workshop é sobre a RBT  (abordagem baseada no risco) promovida pela versão de 2015 da ISO 9001.
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No entanto, dedicaremos algum tempo a uma análise das principais diferenças e alterações entre as versões de 2008 e 2015 da ISO 9001.
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Neste e-book gratuito "ISO 9001 - 2008 vs 2015" reúno a minha leitura e reflexão sobre as principais diferenças entre as duas versões da norma ISO 9001.

Continua.

Acerca da Gamification

"The distinction between emotional engagement and transactional engagement is visible far beyond employee/organizational relationships. Every interaction is a balance, with some weighing more on the emotional side and others being more transactional. If you are trying to lose a few pounds and are going to the gym to work out, think about how you engage in that activity. Some of the engagement may be transactional - you need to spend twenty minutes on the treadmill. But when you step on the scale and see that you’ve lost five pounds, there is an emotional engagement. You can see progress toward your goal, and you know you need to focus on the goal, not on the treadmill. Clearly, theseengagement dimensions are not mutually exclusive but rather combinatorial. The problem is that organizations often rely primarily on transactional engagement strategies in their interactions. We need to shift our focus to emotional engagement if we want to truly motivate people.
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Often, we fail to achieve our goals not because the goal is uninspiring but because the path to achieving the goal is too hard, takes too long, or we don’t know where to start. The goal is not the problem; it is the path to achieving the goal that is the problem. Outlining that path is one way that gamification can help. By breaking a goal into a series of manageable steps and encouraging people along the way, gamified solutions can help them achieve their goals.
One of the key problems in many gamified solutions is that they are focused on getting players to achieve the organization’s goals rather than players’ goals. Gamified solutions must put players’ motivations and goals first and make them the primary design objective.
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The organization’s goals are a by-product. [Moi ici: São sempre!!!] If the player ’s goals are aligned with the organization’s goals, then the organizational goals will be achieved as a consequence of the player achieving her goals."
Trechos retirados de "Gamification"

Apesar de não passar de um anónimo engenheiro da província

É verdade que não passo de um anónimo engenheiro da província. No entanto, reparem no que Augusto Mateus dizia em Maio de 2011:
"Redução da TSU é «muito útil para a economia»
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Mas tem de ser implementada «com cuidado e sem favorecer o sector não transaccionável», defende Augusto Mateus"
Agora, reparem no que se escrevia aqui no blogue em Junho de 2011:

  • "Se me vendem a redução da TSU para tornar as empresas que exportam mais competitivas não engulo. Tirando o caso das commodities, associadas a grandes empresas, o preço não é o order-winner das nossas exportadoras. Só conheci o paradoxo de Kaldor na semana passada.
  • Se me venderem a redução da TSU para facilitar a vida às empresas que vivem do mercado interno [Moi ici: sector não transaccionável] concordo, o grosso do emprego está aqui e estas empresas vão viver tempos terríveis, o aumento futuro do desemprego virá sobretudo daqui, e tudo o que for feito para lhes aliviar o nó na corda que vai asfixiando o pescoço das empresas será bem vindo.
  • Se me venderem a redução da TSU para capitalizar as empresas concordo."
Ontem, no DE, no artigo "Muitas empresas endividadas e pouco produtivas vão ter de fechar" encontro estas palavras do senhor Albert Jaeger, representante do FMI em Portugal:
"A TSU podia ter feito diferença? (DE)
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Podia, mas era muito difícil implementar. Valeu a pena tentar, porque poderia ter reduzido as perdas de emprego. Mas houve três problemas. Primeiro, houve um entendimento errado do que a medida faz. Algumas pessoas pensaram que era substituta das reformas estruturais.
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Não é. É uma medida de curto prazo, que ajuda a minorar perdas de emprego. Mas houve quem pensasse que, com a desvalorização, não teriam de se fazer reformas.
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O Governo pensava isso? (DE)
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Não só. Era uma ideia generalizada. Aliás, no memorando inicial, a TSU estava na parte das reformas estruturais. Talvez tenha sido mal vendida, sobrevalorizada. O modelo da desvalorização fiscal assume que o sector não transaccionável [Moi ici: Nem uma palavra acerca do seu interesse para o sector transaccionável] vai baixar os preços com a descida da TSU. Mas é difícil acreditar nisso, foi sempre uma assunção dúbia. O terceiro problema foi político: era difícil antecipar a reacção dos parceiros sociais."
Apesar de não passar de um anónimo engenheiro da província... confesso que ainda continuo a surpreender-me, ao fim destes anos todos, com o afastamento dos gurus tugas em relação à realidade e com a falta de pensamento lógico.

Outro tipo de plataforma, para aproximar produtores e compradores

Uma grande oportunidade para os pequenos produtores agrícolas nacionais. Apostar em novos canais de distribuição e em propostas de valor que salientem as suas vantagens competitivas (proximidade, sabor, diversidade, rastreabilidade e comunicação bidireccional).
"It’s no secret that our food system is, for lack of more eloquent phrasing, screwed up. Nearly everything we eat comes from a complicated supply chain: farmer to broker to wholesaler to delivery company and finally, to restaurant.
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It’s problematic. Why? Primarily because dining establishments rely on the quality of their food—and that’s something that naturally suffers when it’s changing hands so many times, going through a long transportation process, and being repeatedly refrigerated and thawed along the way."
Outro tipo de plataforma para aproximar produtores e compradores, eliminando intermediários que não acrescentam valor.
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Trecho retirado de "This Techstars Startup Is Making Farm-to-Fork More Feasible for Boston Restaurants"
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BTW, conseguem imaginar os intermediários a pressionar os governos para impedir este relacionamento directo?

segunda-feira, agosto 31, 2015

Curiosidade do dia

"One of the arguments some Italians use to justify their opposition to immigration is that, in a country struggling with rampant unemployment, foreigners “steal Italians’ jobs”.
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According to the research, published by Italian newspaper La Repubblica (link in Italian), lots of entrepreneurs in the country who started companies from January 2015 have surnames like Hu, Chen, Singh, Hossain, Zhang, and Wang. Rossi, Italy’s most common surname, ranks fourth in the list:
In the commercial capital of Milan, the results are even more stark: the first Italian surname to appear in the rankings, Colombo, sits at 20th among new company founders."
Trecho retirado de "The most common surnames of new entrepreneurs in Italy are Hu, Chen, and Singh"

Ninguém quer saber?! Nobody cares?!

O Pingo Doce da Jerónimo Martins em Estarreja tem uma bomba de gasolina que vende combustível low-cost. Junto a um cruzamento com semáforos na EN 109, o Pingo Doce tem um painel para atrair os viajantes.
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Durante esta semana, o preço praticado na bomba foi de 1,338 €.
Durante esta semana, o painel informava que o preço praticado era de 1,374 €.
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Qual o significado disto?
O que é que isto quer dizer?

Promover a imperfeição dos mercados

"Companies in the top one-fifth of profitability earn, in aggregate, about 70 times more economic profit (accounting profit less cost of capital) than those in the middle three-fifths combined, according to McKinsey’s database of 3,000 large, publicly listed, nonfinancial U.S. firms.[Moi ici: A importância da idiossincrasia no desempenho das empresas]
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Moreover, the economic profit of companies that were in the top fifth in 1997 (at the start of the dataset) grew by close to 50% over the subsequent 15 years, so that the gap between the most and least profitable firms in the sample increased over time.[Moi ici: O que aqui não é dito, e acho grave, é que a maioria dos que estavam no topo em 1997 já não fazem parte desse topo 15 anos depois]
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Sound familiar? Even in the corporate world, the rich are getting richer.[Moi ici: Reler última nota]
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[Moi ici: Segue-se algo em linha com a minha proposta da concorrência imperfeita] this phenomenon of rising competitive intensity does not, evidently, apply to all firms. An increasing number of U.S. companies have enjoyed supernormal rates of return. In 1960, only a tiny proportion of major American firms earned an ROIC of 50% or more. The proportion rose slowly and relatively steadily, reaching 5% by the mid-1990s. It then leapt suddenly to 14% by the 2005–2007 period.
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So although you might expect that in a hypercompetitive environment, ambitious companies would constantly wrest market share from the leading firms, the reality is quite the opposite.
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It appears that some firms have recently become rather insulated from competition and that the performance of these corporate “haves” is diverging from that of the large majority of “have-nots.”
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So when billionaire Peter Thiel writes that “there is an enormous difference between perfect competition and monopoly, and most businesses are much closer to one extreme than we commonly realize,” he is onto something."
É preciso olhar para a paisagem competitiva e perceber que se está a enrugar
Os inteligentes não continuam a competir pelo velho e único BIG HIT, perceberam que há muitos picos isolados.

Trechos retirados de "Even for Companies, the U.S. Is Split Between Haves and Have-Nots"

Mais um sintoma

Já sabem qual é a opinião deste blogue acerca da dimensão futura das empresas. Uma espécie de polarização da dimensão, em cada categoria alguns gigantes para servir os últimos Big Hits e uma multidão de PME para servir as tribos e os nichos do Estranhistão/Mongo.
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Previsão partilhada em "Why Smaller Companies Will Dominate The Future Of Work"

Para reflexão

Há aquela frase atribuída a Gandhi, qualquer coisa como, temos de ser a mudança que queremos ver no mundo. Há também aquela outra que diz que não se começa a produzir arte depois de se tornar artista.
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Seth Godin em "The average" chama a atenção para esta realidade:
"Everything you do is either going to raise your average or lower it.
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The next hire.
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The quality of the chickpeas you serve.
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The service experience on register 4.
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Each interaction is a choice. A choice to raise your average or lower it.
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Progress is almost always a series of choices, an inexorable move toward mediocrity, or its opposite."
Simples, poderoso e ...  existencialista.

"despedir é sempre resultado de uma maldade ou de preguiça da gestão" (parte III)

Parte I e parte II.
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Também há os que pensam que se uma empresa é obrigada a despedir é porque foi mal gerida ou porque os "patrões" não são gente séria.
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Pois, a esses recomendo a leitura de "3 Things That Will Eventually Kill Your Business":
"Running a business is a very tough job.  You have to run operations efficiently to stay competitive and, at the same time, you need to plan for the future.  You constantly have to make decisions with incomplete information in a compressed time frame that will affect thousands of people, including employees, customers and other stakeholders....The truth is that you probably won’t see trouble coming, because whatever threatens to kill your company in the future is most likely a source of its strength today.  There is no set of strategies or processes that will change that simple fact.  You can be right a thousand times, it is the one thing that you get wrong that will put you in hot water....Even the most complete success carries the seeds of its own destruction."

domingo, agosto 30, 2015

Curiosidade do dia

Logo, quando ouvirem mais uma homilia do papa que sabe de tudo cá no burgo, MRS, lembrem-se desta frase:
""Organic social media stopped working." Those words are from the latest Forrester report, "It's Time to Separate the 'Social' From the 'Media.'"" 
E comparem com o que ele disse na semana passada sobre a organicidade das redes sociais.
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Quem saberá mais disto, MRS ou a Forrester?
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BTW, o artigo, "Burn It Down, Start From Scratch And Build a Social Media Strategy That Works", é longo mas vale a pena ler. Carregado de sumo a destruir mitos sobre a publicidade e as redes sociais.

Como o Diabo da cruz

O cortisol é uma presença frequente neste blogue, por exemplo:

"Optimism seems to reduce stress-induced inflammation and levels of stress hormones such as cortisol. It may also reduce susceptibility to disease by dampening sympathetic nervous system activity and stimulating the parasympathetic nervous system. The latter governs what’s called the “rest-and-digest” response — the opposite of fight-or-flight.
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Just as helpful as taking a rosy view of the future is having a rosy view of yourself. High “self-enhancers” — people who see themselves in a more positive light than others see them — have lower cardiovascular responses to stress and recover faster, as well as lower baseline cortisol levels."
E de "The Science of Our Optimism Bias and the Life-Cycle of Happiness":
"The problem with pessimistic expectations, such as those of the clinically depressed, is that they have the power to alter the future; negative expectations shape outcomes in a negative way. Not everyone agrees with this assertion. Some people believe the secret to happiness is low expectations. If we don’t expect greatness or find love or maintain health or achieve success, we will never be disappointed. If we are never disappointed when things don’t work out and are pleasantly surprised when things go well, we will be happy. It’s a good theory — but it’s wrong. Research shows that whatever the outcome, whether we succeed or we fail, people with high expectations tend to feel better. At the end of the day, how we feel when we get dumped or win an award depends mostly on how we interpret the event." 
Por isso é que fujo de ouvir Costança "cortisol" e Sá como o Diabo da cruz.


Walking Dead

Começo por recordar a filosofia de Rui Moreira em "Curiosidade do dia".
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Depois, imagino como Cristas se sentiria como peixe na água.
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Por fim, releio "Zombie Factories Stalk the Sputtering Chinese Economy" tendo em conta esta figura.
Claro que muitos elogiarão esta política por minimizar o desemprego... esquecendo as consequências:
"Such measures may help sustain employment, but they also delay the much needed overhaul of Chinese industry. ... From an economic perspective, it would be better for such businesses to downsize or even close, releasing their trained staff to work at companies or in sectors with stronger prospects. That would shift resources away from less productive parts of the economy, helping get growth back on track.
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Without such a shift, the economy could suffer in the future."
Pois, o papel da "Renewal".
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BTW, pensem também no discurso dos produtores de leite. Enquanto o consumo caiu 13%, a produção nacional subiu 5% ... há aqui alguém a fazer-se de vítima e alguém pronto para apanhar uma boleia paga pelos contribuintes. Há aqui qualquer coisa que me deixa um sentimento semelhante ao do risco moral... haverá gente que aposta na expansão do negócio para lá do razoável, porque sabe que no fim terá sempre o bail out do Estado? Não é semelhante a uma universidade que resolvesse crescer e crescer em numero de professores no quadro efectivo, apesar da descida continuada do número de alunos, na esperança que no fim o orçamento do Estado salve tudo?



Analogia com um outro tempo

"o investimento que apareceu, quase todo extracomunitário, apostou sobretudo na compra de grandes empresas já existentes (PT, EDP, REN, Cimpor, Efacec, BESI, Luz Saúde, Fidelidade, etc.) e não em novas empresas que pudessem ser estruturantes para o tecido produtivo nacional, como foram os investimentos nos anos 80/90 da Renault e da Ford/Volkswagen para o nascimento da indústria nacional de componentes para automóveis"
O que aconteceu entretanto no mundo?
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Qual o impacte da China?
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Qual o impacte da reformulação das cadeias de fornecimento?
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Recordar o exemplo da Malásia versus a Coreia do Sul em "O offshoring mudou o mundo".
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Não podemos esperar que aquilo que era possível nos anos 80/90 continue a ser a melhor opção na segunda década do século XXI.
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Trecho retirado de "Algo de novo no investimento"

sábado, agosto 29, 2015

Curiosidade do dia

A propósito de "Confiantes, doutores e licenciados" e de "Alguns dos novos funcionários das escolas podem ser tratados por doutor", onde se descobre que:
"Ainda ontem, uma reportagem no PÚBLICO contava a história de licenciados e doutorados que estão a concorrer a concursos para assistentes operacionais nas escolas, para desempenhar funções como vigiar o recreio das crianças ou limpar as casas de banho. Funções que só exigem escolaridade obrigatória e que naturalmente estão desajustadas à formação e habilitações dos tais licenciados e doutorados."
O que é que isto quer dizer acerca dos escassos recursos da sociedade gastos nestes doutoramentos?
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Se não há procura para esta oferta...

"Not Kansas anymore"

Mão amiga fez-me chegar este vídeo.


Interessante. Contudo; o que me ficou a azucrinar a cabeça foi o nem uma palavra acerca da "fábrica" do futuro.

Acham mesmo que com toda esta nova tecnologia, com os novos modelos de negócio, com a explosão da procura em tribos e mais tribos, continuaremos a ter as fábricas do Normalistão, de Metropolis de Magnitogrado?

Workshop - RBT (ISO 9001:2015) (parte II)

Parte I.
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A metodologia que seguimos é diferente. No entanto, aqui vai uma outra proposta de tratar a abordagem baseada no risco (RBT), "Practical Implementation of “Risk Based Thinking” – Part 1".
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Acho interessante a ideia de acrescentar a coluna "Bias" aqui:
No entanto, um pouco nesta linha, acho mais adequado aplicar o critério "Bias" só depois de definidos:

  • o propósito da organização;´
  • a orientação estratégica; e
  • os resultados esperados para o SGQ.