Há tempos ouvi falar de um "café", algures, que passou a cobrar o tempo de estadia em vez do café. Sinceramente não liguei muito, era uma curiosidade.
.
Entretanto, na semana passada fui ao Porto e, a certa altura precisei de um espaço para trabalhar, para aceder à internet, para carregar o PC (também podia ser o ipad, ou o smartphone). Não precisava de uma bebida, precisava de um espaço. Normalmente o que faço, no Porto ou Lisboa, é recorrer a um McDonald's, ou ao Subway, como espaços de trabalho.
.
Ontem, ao ler "
Is it time to freshen up your business model?":
"We hear a lot about new business models these days, but so far the conversation has tended to centre on the hi-tech digital sector where new ways of doing things is part of the DNA.
Yet the importance of developing new business models should not just be confined to digital start-ups; it is something every business should be looking hard at.
The fact is that business models – the formula you use to make money – are not set in stone. We live in a fast-moving world, and changing customer needs and new technology mean what works brilliantly today may be a total dud by tomorrow.
Which means it is vital to ensure that your business model is still fit for purpose."
Fez-se um clique e comecei a ver a história sob um outro prisma.
.
Lembram-se do conselho para a
Comur?
.
O pricing diz que o preço é contextual. Quando li sobre o tal "café" que se cobrava ao minuto, mentalmente comparei esse "café" com os cafés que conheço. Tal como comparar conservas de truta fumada com conservas de sardinha.
.
Agora, ao recordar o episódio do Porto e ao relacioná-lo com o "café", coloquei-me num outro contexto, como comparar conservas de truta fumada com peixe fumado. Assim, comecei a comparar o "café" com o aluguer de espaços de trabalho, com o aluguer de salas de reunião, com o co-working básico e realizei que a proposta de valor era bem diferente: