sexta-feira, fevereiro 07, 2014

Sexo, jardineiros, intervencionistas, Taleb e Cavaco Silva (parte I)

A propósito desta história "Manutenção dos espaços verdes do Parque das Nações vai ser feita por 16 jardineiros, antes eram 70".
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Impressionou-me, por um lado a incapacidade de gente, que lida com tantos milhões de euros impostados aos contribuintes, para fazer contas básicas e, sobretudo a dúvida. Por que é que o cliente se preocupa a impor requisitos acerca do número de jardineiros que vão manter o espaço? Não era mais adequado e mais próximo do que se deseja, impor requisitos acerca do resultado do trabalho dos jardineiros?
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Voltei a recordar esta história ontem, ao ler num jornal o desejo do presidente:
"Cavado Silva afirmou ainda que «Portugal deve continuar a apostar na educação, no conhecimento e na inovação para que deixemos de ser um país que exporta acima de tudo produtos de baixa ou média tecnologia e passemos a exportar produtos de média e alta tecnologia e isso exige a continuação dos investimentos na área da I&D»."
O presidente coloca mal o desafio, a Qimonda cumpria o desejo do presidente e, no entanto, era um buraco financeiro insustentável. O desafio não deve ser exportar produtos de médio e alta tecnologia, mais uma vez concentramos-nos no processo e não nos resultados. O desafio, em minha opinião, deve ser apostar em produtos e serviços de mais alto valor acrescentado, sejam eles de baixa ou alta tecnologia, só o alto valor acrescentado permite a melhoria de vida das pessoas.
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O presidente coloca o desafio desta maneira porque, como muitos, acha que existem sectores económicos condenados.
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Continua.

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