quinta-feira, março 14, 2013

Curiosidade do dia

"Ser ministro hoje, em particular o ministro das Finanças e outros, é um acto de coragem (...) os ministros têm poucos meios ao seu alcance para resolver os problemas"
Afirmação de Bagão Felix no Destak de ontem na rubrica "Tirada do dia".
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A situação a que chegamos também resultou desta maneira de pensar. Pensar que os ministros existem para resolver os nossos problemas... apetece escrever que os ministros existem para criar problemas. E quando um pequeno problema existe, um ministro intervém para o ajudar a resolver e, no acto, acaba por criar um outro problema ainda maior e assim por diante em crescimento exponencial. Como escreve César das Neves, já que o elefante não desaparece ao menos que fique quieto e não deite abaixo as porcelanas na loja.

Um herói

"Um homem de 47 anos deu a vida pela filha, de quatro anos, quarta-feira à noite nos Açores. O homem morreu soterrado pelo deslizamento de terras em Faial da Terra, mas salvou a menina ao abraçá-la, protegendo-a da derrocada de lama e pedras, que matou três pessoas, incluindo dois irmãos órfãos."
A minha vénia, o meu respeito e as minhas orações para este pai.

Trecho retirado de "Homem morreu soterrado nos Açores a proteger a filha com um abraço"

Alguns dos nossos campeões escondidos

Ontem no comboio lia mais umas páginas de "Outthink the Competition" de Kaihan Krippendorff quando encontrei este trecho:
"I was conducting a workshop with Hermann Simon, known as an advocate for what he calls hidden champions - companies (mostly German) that you have never heard of but that dominate a global niche like making glass for museum cases. He was proud to say that about half of Tata's components are manufactured by German companies."
Li outra vez "like making glass for museum cases"... e pensei na Qimonda!
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O que é que para um político é mais sexy, dá mais exposição mediática e votos?
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Qual a abordagem que cria mais riqueza?
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Por isso é que estes campeões escondidos "Penas, tubarão e outras exportações" são uma realidade que merece o nosso apreço, até porque "Os macacos não voam"

Consumo interno, importações e dúvida - ajudem-me por favor!

O Jornal de Negócios de ontem traz uma coluna intitulada "Melhoria da procura interna ameaça saldo externo" onde se pode ler:
"Os números apontam para um abrandamento da queda das entradas em Portugal e parece estar relacionado com uma melhoria no consumo interno e no investimento, já visível no final de 2012." (Moi ici: BTW, depois falam da espiral recessiva)
Lembrei-me logo do que tinha lido no dia anterior nos comentários à inflação de 0% em Fevereiro passado:
"A recente tendência da inflação constitui mais um sinal da debilidade da procura interna, pois a taxa de inflação subjacente, excluindo os preços mais voláteis dos bens alimentares e energia, está em terreno negativo desde Janeiro (-0.5% em Fevereiro)."
Entretanto, pouco depois de ler isto, lia no Oje o artigo "Crédito às famílias cai 5576 milhões" algo que no dia anterior já tinha sido noticiado com "Crédito às famílias caiu mais de 5,5 mil milhões nos últimos 12 meses"... recordei logo os números que aprendi esta semana com o último livro de João César das Neves e que foram objecto desta "Curiosidade do dia".
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Escrevo tudo isto por causa de uma dúvida, o que é que vai ditar, em primeiro lugar, o recomeço do aumento das importações se Portugal continuar a seguir o modelo que tem seguido com a troika?
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O consumo ou as importações industriais?
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Esta figura, retirada do relatório "Estatísticas do Comércio Internacional Janeiro 2013" do INE, não me sai da cabeça:
Conjugando tudo isto, interrogo-me:
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Não é mais fácil as importações de combustíveis minerais para serem transformados e, de químicos para serem transformados, estarem a dar os sinais que o jornalista do Jornal de Negócios interpreta como sendo um retorno das importações via consumo?
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BTW, longe de mim pertencer ao clube dos que acham que consumir é pecado, pelo menos consumir sem ser base em endividamento.
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BTW2, leio o que se segue e não percebo o que é que o jornalista quer dizer. Reparem, o mesmo jornalista que escreveu que 100 mil empregos perdidos no sector transaccionável são mais do que 230 mil empregos perdidos no sector não-transaccionável (recordar isto) é o mesmo que escreve isto:
"Apesar do optimismo em torno dos resultados das exportações portuguesas, grande parte do ajustamento externo não está a ser feito vendendo mais, mas sim comprando menos."
Resolvi comparar o ano 2012 com o último ano pré-troika:

  • importações de bens em 2010 = 57 053 milhões de euros
  • importações de bens em 2012 = 56 120 milhões de euros
As importações caíram 1,6%, caíram 933 milhões de euros.
  • exportações de bens em 2010 = 36 762 milhões de euros
  • exportações de bens em 2012 = 45 359 milhões de euros
As exportações cresceram 23,4%, cresceram 8 579 milhões de euros.

Qual é a parte do racional do jornalista que eu, anónimo da província, não consigo acompanhar?

Mongo pode ser muito mais do que a customização que estamos a pensar

Isto está tão longe dos tempos em que, como atleta de pista federado (do FCP) no início dos anos oitenta do século passado, tinha de requisitar os sapatos de pitões à sexta-feira, para competir ao fim de semana. Ou seja, de um tempo em que um par de sapatos era partilhado entre vários atletas, para um tempo em que cada atleta tem um par construído à sua medida e à medida de uma estratégia em particular:
"Athletes are measured on a sensitive track to gauge the direction their foot travels whether its forward or back, left or right, and how it moves; 100 sensors are placed on an insert inside the shoe to measure pressure at different points; and a motion capture system — like the ones used for video games and movies — adds stride and broader movement into the equation. Based on the biomechanical data, custom spike plates, the part of the shoe that actually connects with the ground, are created.
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“The technology is early and our implementation is still really in a very early phase, but you can envision as the technology improves and capacity increases — and cost comes down — the audience who will benefit from customisation will just grow and grow and grow. This will get down eventually to the casual athlete.”"
Trecho inicial retirado de "With 3-D Printing, New Balance Running Customisation in New Direction"

E sapatos de corrida, não à medida de um atleta, mas desenhados para a estratégia que um atleta vai executar numa certa corrida?
"The possibilities for easy customization are nearly endless. Previously, a custom spike plate required an expensive injection molding process, but with the 3-D printers, the speed of production is much faster and the cost is slashed. Because it’s so much easier, runners can choose different designs based on their strategy for a particular race. “If you’re going to rely on a strong finishing kick, that means having lots of traction for running up on your toes at the end,” says Petrecca."
Trecho final retirado de "Pro Track Athletes Get a Grip With 3-D Printed Equipment"

Um mundo de possibilidades aberto por Mongo, "interaction rules"!!!


quarta-feira, março 13, 2013

Curiosidade do dia

Fazia a pé o trajecto do Terreiro do Paço até ao edifício azul e branco de Lesboa (Santa Apolónia), ali por alturas do Quiosque do Jardim do Tabaco, oiço o Hino da Alegria tocado pelos sinos de uma igreja...
- Hino de Alegria tocado às 18h09 durante a Quaresma!?!? Só pode significar que temos papa!

O exemplo do mobiliário

Recordar o exemplo do mobiliário:

"Mesmo caindo 28%, Portugal importou ainda 450 milhões de euros no ano passado. Substitui-los por produto nacional pode ajudar a salvar os mais aflitos. (Moi ici: Duvido, a importação é de produtos muito baratos com os quais a produção não pode competir) O ajustamento e redimensionamento em curso serviu também para reposicionar o sector: formatado para o fabrico em série, visa agora segmentos de valor superior.(Moi ici: A recomendação feita neste blogue há muitos, muitos anos) "A evolução na última década foi do clássico para o contemporâneo", acrescentou o director executivo. Qualidade, design e inovação - que somam aos preços mais competitivos que os franceses ou italianos - são as armas para lutar com os concorrentes directos. 
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"As mais bem sucedidas foram as que alteraram o posicionamento de mercado: de fabricantes passaram a alfaiates", concluiu Vieira." [director da APIMA] (Moi ici: Nem de propósito, desta semana "E o futuro é dos alfaiates e das modistas literal e figurativamente")

Qual é o estilo que melhor se ajusta a Mongo?

Esta imagem
retirada daqui, via Steve Denning, é muito interessante.
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Qual é o estilo que melhor se ajusta a Mongo?

Alugar, partilhar em vez de possuir, outra vez

Mais um exemplo de um modelo de negócio assente no aluguer:
"Rent the Runway, a website that rents out high-end clothing and accessories to consumers for a few days at a time,"
Quando contar esta à minha mulher ela vai recordar algumas conversas sobre este modelo de negócio...
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Interessante, também, a evolução:

  • de um website, para espaços físicos;
  • do aluguer de roupa e acessórios, para um "“experiential marketing engine” that exposes its customers to new designers and products."
Acerca da evolução de um website para os espaços físicos lembrei-me de um trecho de "Thinking, Fast and Slow", de Daniel Kahneman, sobre o erro de Bernoulli.
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Quem está no retalho físico não consegue aproveitar as vantagens do retalho físico. Quem está no retalho online, cada vez mais complementa-o com o retalho físico, com vantagem.

Cuidado com os modelos mentais quando as regras do jogo foram alteradas

Uma reflexão muito adequada aos tempos que vivemos:
"many organizations carry a heavy burden, and for far too long. The result — obsolete policies and practices, outdated assumptions and mind-sets, and underperforming products and services. This organizational memory creates biases that get embedded in planning processes, performance evaluation systems, organizational structures and human resource policies. This becomes a big burden when non-linear shifts occur."
Por isso é que um suíço pode ter sucesso a produzir azeite, livre de modelos mentais de um outro tempo.
Por isso, é que só agora a agricultura, com novos protagonistas, se está a adequar à "nova" realidade, com cerca de 30 anos, das fronteiras abertas.
Por isso, é que a mudança de uma empresa, quando o mundo à sua volta muda, não se dá de imediato.
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Trecho retirado de "When Organizational Memory Stands in the Way"

terça-feira, março 12, 2013

Oportunidades de negócio

Só oportunidades de negócio à espera de serem abraçadas por quem não pensa em produção em massa mas em nichos de valor acrescentado.
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Mais uma "Resíduos de pesticidas em comida para bebé em Portugal acima do permitido" e outra ainda:
"Portugal foi também um dos países em que foram encontradas maçãs com resíduos de pesticidas acima do legislado."

Curiosidade do dia

Talvez a minha amostra, afinal, tenha alguma representatividade.
"No mês de janeiro 2013 as exportações aumentaram 5,6% relativamente a janeiro de 2012, devido à evolução positiva registada tanto no mercado Intra-UE como no mercado Extra-UE
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(No comércio intra-UE) "Em janeiro 2013 as exportações aumentaram 3,3% face ao mês homólogo de 2012,
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Em janeiro 2013 as exportações para os Países Terceiros aumentaram 12,0% face ao mês homólogo de 2012"
Trechos retirados de "Estatísticas do Comércio Internacional - Janeiro 2013"

Mais tempo, mais agonia

Não podia estar mais de acordo com o editorial do Jornal de Negócios de ontem, assinado por Helena Garrido e com o título "Ganhos e perdas em tempos de troika":
"Devíamos ter tido mais tempo e mais dinheiro? Os economistas poderão um dia responder a esta pergunta: teríamos tido menos desemprego e menos recessão com mais tempo e dinheiro, para reequilibrar financeiramente o país? Intuitivamente a resposta é não. E não teríamos tido menos desemprego nem menos recessão pura e simplesmente porque a economia portuguesa estava apoiada em sectores como a construção que não conseguiam, mesmo com mais tempo e mais dinheiro, continuar a produzir."
Recordar que só nos dois últimos anos o sector da construção perdeu mais de 30% das pessoas empregadas.
"Basta falar com algumas empresas para percebermos que nem tudo corre mal e há negócios que correm até melhor. (Moi ici: Esta é a minha experiência pessoal, 2013 está a ser melhor que 2012. Qual será a representatividade da minha amostra?) Não vale é a pena olhar para os sectores que pertencem ao passado, como a construção. E esperemos que o Governo, na sua tentação de ganhar as eleições autárquicas e de acelerar a recuperação, não cometa o erro de orientar o pouco crédito que há para a construção. (Moi ici: Infelizmente tudo se conjuga para isso, como escreve o Paulo Vaz, passarmos de uma fase "stop" para uma nova fase "go" onde o Estado enterra dinheiro na construção)
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As perdas que a troika nos impôs só se transformam em ganhos se o Governo não cometer o erro habitual do eleitoralismo que se começa a detectar em anúncios de apoios à construção. Deixem as empresas, as novas empresas, trabalhar." (Moi ici: As novas e as outras, as que já fizeram o desmame, ou nunca precisaram de o fazer porque não dependeram nunca do Estado)

A isto chama-se aumentar a produtividade gerada por cada trabalhador

Um futuro melhor também passa por isto:
"O têxtil perdeu quase 3500 empresas e atirou para o desemprego mais de 70 mil pessoas, nos últimos anos. A reestruturação gerou um sector competitivo e o mais exportador do país, a seguir à indústria automóvel.
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No ano passado, um total de cinco mil empresas foram responsáveis por 4,2 mil milhões de euros de exportações, valor só ligeiramente inferior ao verificado oito anos antes, quando o sector contava com mais 3480 sociedades, num total de mais de oito mil."
A isto chama-se aumentar a produtividade gerada por cada trabalhador.
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Talvez estes números ajudem a explicar o porquê disto "Transaccionáveis estão a destruir mais emprego que o resto da economia" (atenção que o título é, de certo modo, enganador. O emprego caiu 8% nos transaccionáveis e 7% no resto da economia, ou seja, os transaccionáveis perderam 100 mil empregos e os não transaccionáveis, que têm uma dimensão bem superior, perderam 230 mil empregos). E, recordar que transaccionável não é a ser equivalente a exportador, tem potencial para ser exportador, mas a esmagadora maioria não o é, nem o consegue ser de um dia para o outro.
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No entanto, o sector exportador, teoricamente com potencial para ser exportador, resiste melhor às falências.

Trecho inicial retirado de "Têxtil recupera e está no topo das exportações"

BTW:
"Finnish business sector productivity has soared in the past few decades. In addition to macro-level sources of productivity growth and within-unit developments, our analysis shows that creative destruction has a vital role. Entry, exit, and resource reallocation among continuing plants explain about one third of the overall productivity growth in Finnish manufacturing since 1975 and virtually all of the productivity acceleration since 1985.
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In a frontier economy, creative destruction is about experimentation, reallocation, and selection among individuals (particularly managers) and businesses. Consequently, it brings about some personal discontinuities and uncertainties. It would, however, be a mistake to assume that creative destruction would have longer-term negative effects on life satisfaction. At least in Finland, it seems that restructuring has rather promoted perceived happiness. Finns arguably seem to understand that creative destruction provides new opportunities."
Trecho retirado de "Finland’s Path to the Global Productivity Frontier through Creative Destruction"

Agricultura e a "economia da experienciação"

Um artigo de que gostei muito "Experience economy for understanding wine tourism" complementado com uma apresentação sobre o mesmo "An Experience Economy Approach to Enhancing Chautauqua-Lake Erie Area Wine Tourism":

Dá para equacionar formas interessantes de subir a rentabilidade das quintas de produção de vinho não com base no aumento das áreas de cultivo, mas com base na criação e no desenvolvimento profissional de todo um ecossistema baseado na experiência.
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O produto, o vinho, torna-se parte de uma oferta mais vasta, mais intangível, mais rica, mais pessoal.
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BTW, agora equacionem a mesma abordagem aplicada a uma unidade de produção de leite biológico, a uma unidade de produção de queijo, a unidades que façam parte de uma mesma região demarcada e que queiram colaborar na oferta de uma experiência que passe pelo queijo, vinho, birdwatching, frutos secos, por exemplo.
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Recordar:
"She began a summer camp in which kids spend a week caring for cows, learning about agriculture and running around a huge open space for $425 per week. Now the camp is almost as profitable as a year of milking cows. “That summer-camp program put me through Cornell,” Breanna says with a laugh. She’s also negotiating with a cheesemaker to turn their milk into high-value Fulper-branded cheese."
Trecho retirado daqui.

segunda-feira, março 11, 2013

Curiosidade do dia

"O peso do crédito a particulares no total do crédito interno, que no final de 1979 era de 7,5%, um valor demasiado reduzido para um país do nosso tipo, fixou-se à volta de 12%, de 1981 a 1984. Na segunda metade dessa década registou uma clara subida, que o levou até cerca de 19% do total no período de 1990 a 1994. No início da segunda metade da década de 1990, precisamente quando a dívida externa estava a disparar como vimos, começou uma espantosa subida que o levou a mais de duplicar a sua dimensão relativa ao total, com valores acima de 46% em 2006. Em 2012, os valores já andam abaixo de 39% do crédito total.
Tudo isto são indicadores que nos sugerem que, nos últimos vinte anos, Portugal viveu um clima de optimismo, facilidade e ilusão."
Trecho retirado de "As 10 questões da recuperação" de João César das Neves

Universidades e a disrupção

A disrupção não começa por baixo, começa sempre pelos clientes "overserved".



Excelente reflexão a combinar com a leitura de "CLAY CHRISTENSEN: GE And Perdue Farms Will Disrupt Harvard Business School"
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"Institutions of higher learning must move, as the historian Walter Russell Mead puts it, from a model of “time served” to a model of “stuff learned.” Because increasingly the world does not care what you know. Everything is on Google. The world only cares, and will only pay for, what you can do with what you know. And therefore it will not pay for a C+ in chemistry, just because your state college considers that a passing grade and was willing to give you a diploma that says so. We’re moving to a more competency-based world where there will be less interest in how you acquired the competency — in an online course, at a four-year-college or in a company-administered class — and more demand to prove that you mastered the competency.
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We demand that plumbers and kindergarten teachers be certified to do what they do, but there is no requirement that college professors know how to teach. (Moi ici: Eheheh Recordo logo uma minoria de professores que tive na Universidade e que não tinham jeitinho nenhum para aquilo) No more. The world of MOOCs is creating a competition that will force every professor to improve his or her pedagogy or face an online competitor.
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Bottom line: There is still huge value in the residential college experience and the teacher-student and student-student interactions it facilitates. But to thrive, universities will have to nurture even more of those unique experiences while blending in technology to improve education outcomes in measurable ways at lower costs. We still need more research on what works, but standing still is not an option."

Trechos retirados de "The Professor's Big Stage"


A costura é uma arte

Em "Modistas de Lisboa fazem roupa à medida" mais um exemplo da economia interna que mexe, neste caso em direcção a Mongo.
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Qual é a prateleira? Uma página no Facebook.
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Qual é a proposta de valor?
  • peças únicas idealizadas pelas pessoas;
  • durabilidade e longevidade superiores;
  • benefícios da roupa feita à medida;
  • peças com um valor sentimental  diferente.
Como é que estas modistas vêem o que fazem? 
"a costura é uma arte"
E o futuro é dos alfaiates e das modistas literal e figurativamente:

Diz-me para onde exportas, dir-te-ei como evoluirá a tua produtividade

A propósito de "As estrelas do Norte" recordo esta conclusão de Chad Syverson em "What Determines Productivity":
"Interestingly, firms exporting to higher-income regions saw greater productivity growth. Apparently the export market - not just the exporter itself - matters. This raises interesting selection issues about which markets firms choose to export to, even conditional on the decision to export in the first place."

domingo, março 10, 2013

Curiosidade do dia

"A new report from McKinsey, a consultancy, calculates that China is now the world’s second-largest market for “premium” cars (which include posh brands like BMW and Aston Martin plus the snazziest offerings from mass-market producers like Volkswagen and GM). It estimates that China will surpass America by 2020 to become the world’s biggest consumer (see chart)."
Trecho retirado de "Still racing ahead"