"Na realidade portuguesa do sector [mobiliário], um estudo às tendências de importação e exportação indica que o volume de importações e exportações tem vindo a crescer de forma gradual, o que significa igualmente que o valor do mercado interno tem aumentado. Existe uma tendência de crescimento notável, apesar das quebras devido à última crise internacional. O volume exportado era cerca de 50% em 2000 e em 2009 já atingia os 90%, deixando apenas 10% para o mercado interno.
De forma a responder à concorrência internacional, as empresas de mobiliário empreenderam um processo de reestruturação e modernização, que conduziu à redução dos seus volumes de produção. (Moi ici: Em vez de apostar na produção em massa, em vez de apostar no volume, fazer outras escolhas. Tal como aconteceu no sector do calçado) A partir de 2005, os volumes de produção aumentaram ligeiramente mas, em 2008, essa tendência inverteu-se e a produção diminuiu de novo.Não há milagres, não é nada de inimaginável... é, simplesmente, pôr diferentes modelos de negócio a funcionar. Em vez de produção em massa, apostar na diferenciação, no design, nas pequenas séries.
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Na prática, de forma a manter a sua competitividade, o sector do mobiliário em Portugal terá que apostar no “design”, imagem de marca e progressiva melhoria dos acabamentos, bem como procurar um maior aproveitamento da capacidade produtiva instalada e diversificar a sua presença nos mercados externos." (Moi ici: Em sintonia com o que escrevemos sobre a diferença entre arte e massa)
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Trecho retirado de "Uma aposta forte na qualidade e no design"
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