"Interestingly, firms exporting to higher-income regions saw greater productivity growth. Apparently the export market - not just the exporter itself - matters. This raises interesting selection issues about which markets firms choose to export to, even conditional on the decision to export in the first place."
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segunda-feira, março 11, 2013
Diz-me para onde exportas, dir-te-ei como evoluirá a tua produtividade
A propósito de "As estrelas do Norte" recordo esta conclusão de Chad Syverson em "What Determines Productivity":
quarta-feira, dezembro 28, 2011
O que determina a produtividade?
Há pelo menos um ano e meio que descobri os artigos e os estudos de Chad Syverson sobre o tema da produtividade.
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O último que li foi publicado este ano e chama-se "What Determines Productivity?" e foi publicado pelo Journal of Economic Literature em Junho de 2011.
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O autor faz uma pesquisa bibliográfica procurando listar o que pode contribuir e em que sentido para a produtividade.
.
Ao ler este tipo de artigos fico um pouco na retranca, parece que o autor lista os factores que podem contribuir para a produtividade independentemente de fazerem parte de um conjunto harmonioso integrado numa estratégia. Por exemplo, de pouco vale investir em IT se isso não contribuir para reforçar a proposta de valor a oferecer a clientes-alvo.
.
Interessante a saliência dada à capacidade de gestão e personalidade do líder da empresa. Atenção para a contribuição negativa que representa, estatisticamente, a sucessão das empresas familiares privilegiar o primogénito.
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Interessante a influência da inovação nos produtos e serviços como contribuinte para o aumento do valor acrescentado potencial dos outputs por unidade de input, ou seja, para o aumento da produtividade.
.
Interessante também esta perspectiva:
.
"Interestingly, despite the strong correlation between the average productivity level of an industry’s plants and that industry’s trade exposure, there is less evidence of large productivity impacts on the domestic plants when they begin exporting. That is, exporters are almost inevitably more productive than their nonexporting industry counterparts, but most studies have found that this correlation largely reflects selection rather than
a causal impact of exporting on productivity.
Plants that choose to begin exporting were already more productive before trade. This is surprising if only because exporting firms can leverage the benefits of any productivity gains across larger markets, raising their incentive to engage in innovative activities.
...
Interestingly, firms exporting to higher-income regions saw greater productivity growth. Apparently the export market—not just the exporter itself—matters. This raises interesting selection issues about which markets firms choose to export to, even conditional on the decision to export in the first place."
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O último que li foi publicado este ano e chama-se "What Determines Productivity?" e foi publicado pelo Journal of Economic Literature em Junho de 2011.
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O autor faz uma pesquisa bibliográfica procurando listar o que pode contribuir e em que sentido para a produtividade.
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Ao ler este tipo de artigos fico um pouco na retranca, parece que o autor lista os factores que podem contribuir para a produtividade independentemente de fazerem parte de um conjunto harmonioso integrado numa estratégia. Por exemplo, de pouco vale investir em IT se isso não contribuir para reforçar a proposta de valor a oferecer a clientes-alvo.
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Interessante a saliência dada à capacidade de gestão e personalidade do líder da empresa. Atenção para a contribuição negativa que representa, estatisticamente, a sucessão das empresas familiares privilegiar o primogénito.
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Interessante a influência da inovação nos produtos e serviços como contribuinte para o aumento do valor acrescentado potencial dos outputs por unidade de input, ou seja, para o aumento da produtividade.
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Interessante também esta perspectiva:
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"Interestingly, despite the strong correlation between the average productivity level of an industry’s plants and that industry’s trade exposure, there is less evidence of large productivity impacts on the domestic plants when they begin exporting. That is, exporters are almost inevitably more productive than their nonexporting industry counterparts, but most studies have found that this correlation largely reflects selection rather than
a causal impact of exporting on productivity.
Plants that choose to begin exporting were already more productive before trade. This is surprising if only because exporting firms can leverage the benefits of any productivity gains across larger markets, raising their incentive to engage in innovative activities.
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Interestingly, firms exporting to higher-income regions saw greater productivity growth. Apparently the export market—not just the exporter itself—matters. This raises interesting selection issues about which markets firms choose to export to, even conditional on the decision to export in the first place."
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terça-feira, setembro 20, 2011
Selection on Productivity or Profitability?
Na sequência do postal "A inovação que interessa para a produtividade que precisamos" cheguei a este artigo "Reallocation, Firm Turnover, and Efficiency: Selection on Productivity or Profitability?" de Lucia Foster, John Haltiwanger e Chad Syverson, publicado na American Economic Review 2008, 98:1, 394–425.
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"Models of such selection mechanisms characterize industries as collections of heterogeneousproductivity producers and link producers’ productivity levels to their performance and survival in the industry. (Moi ici: Ou seja, a abordagem que não costuma ser seguida pelos macro-economistas que tratam tudo por igual dentro de um mesmo sector de actividade económica)
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(Moi ici: Ao ler o trecho que se segue desconfiei do que aí vinha... o que será que os autores querem dizer quando falam em eficiência?) The important mechanism driving aggregate productivity movements in these models is the reallocation of market shares to more efficient producers, either through market share shifts among incumbents or through entry and exit. Low productivity plants are less likely to survive and thrive than their more efficient counterparts, creating selection-driven aggregate (industry) productivity increases. Hence the theories point to the productivity-survival link as a crucial driver of productivity growth. (Moi ici: Não! Calma, uma segunda leitura permite perceber que eles referem-se ao modelo mental subjacente aos "these models" para explicar os resultados)
...
Businesses’ measured productivity levels are persistent and vary significantly within industries, suggesting that productivity “types” among producers have an inherent idiosyncratic element. Reallocation, entry, and exit rates are large. Businesses with higher measured productivity levels tend to grow faster and are more likely to survive than their less productive industry cohorts. These signs all point to a selection mechanism at work. In reality, however, the productivity-survival link is a simplification. Selection is on profitability, not productivity (though the two are likely correlated). Productivity is only one of several possible idiosyncratic factors that determine profits, however.
...
within-industry price differences are embodied in output and productivity measures. If prices reflect idiosyncratic demand shifts or market power variation rather than quality or production efficiency differences, a reasonable supposition for many industries, then high “productivity” businesses may not be particularly technologically efficient. (Moi ici: Duh! Claro que isto é verdade mas tão difícil de perceber pelos teóricos... têm medo das idiossincrasias como o diabo da cruz, não é fácil matematizar idiossincrasias. Ainda ontem, ao folhear este livro "Inside the Mind of the Shopper The Science of Retailing" de Herb Sorensen foi fácil perceber o poder das idiossincrasias) If this is the case, the empirical literature documents the importance of selection on profits, but not necessarily productivity. Therefore the connection between productivity and survival probability, reallocation, and industry dynamics may be overstated, and the impact of demand-side influences on survival understated. (Moi ici: Não falamos de outra coisa aqui no blogue, em vez de combater a batalha da eficiência, combater a batalha da eficácia deslocando a curva da procura para a direita o mais possível)
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(Moi ici: Os autores fazem um estudo com base em produtos homogéneos, apesar da limitação desta escolha... que leva à situação que eu tento combater nas empresas, é interessante perceber a que conclusões se chegam) The specific products that we investigate are corrugated and solid fiber boxes (henceforth referred to as boxes), white pan bread (bread), carbon black, roasted coffee beans (coffee), readymixed concrete (concrete), oak flooring (flooring), motor gasoline (gasoline), block ice, processed ice, hardwood plywood (plywood), and raw cane sugar (sugar). Producers of these products make outputs that are among the most physically homogeneous in the manufacturing sector. In addition to product homogeneity, the set of producers is large enough to exhibit sufficiently rich within-industry reallocation and turnover.
...
We can therefore directly compare revenue-based productivity measures with measures of physical efficiency, and show precisely the impacts of each on selection dynamics and industry evolution. We can further use our business-level price observations to estimate the influence of idiosyncratic demand elements on survival.
...
To preview our findings, we note that the large and persistent within-industry dispersion observed in revenue-based productivity measures is also present in prices and physical-quantity-based productivity measures. Interestingly, physical productivity is actually more dispersed than revenue-based productivity even though the former is a component of the latter.
...
Our physical productivity measures provide a unique and powerful instrument for price to overcome the typical simultaneity bias in demand estimation. The demand estimates allow us to decompose plant-level price variation into two components, one reflecting movements along the demand curve due to differences in physical efficiency, the other reflecting producers’ idiosyncratic demand shift.With regard to industry evolution, we find that exiting businesses have lower productivity levels—either revenue based or physical quantity based—than incumbents, though the gap is larger in magnitude for revenue productivity. (Moi ici: Ou seja, a estimulogia apenas atrasa o inevitável, impede o aumento da produtividade agregada, a médio-prazo derrete procura através da cobrança futura de impostos para pagar o endividamento em que assentaram os estímulos e ainda torna mais difícil a entrada de novos players que viriam aumentar a produtividade) Entering businesses, on the other hand, have higher physical productivity levels than incumbents, but their revenue-based productivity advantage is much less pronounced and sometimes nonexistent. (Moi ici: Interessante... talvez explique os resultados de Maliranta sobre a produtividade dos novos players face aos incumbentes...) Similar patterns are seen when we compare young businesses to their more mature competitors. For all of these findings, the key source of discrepancies between the estimated effects of revenue and physical productivity is that young businesses charge lower prices than incumbents. This also suggests that the current literature understates the contribution of entry to aggregate productivity growth.
.
We bring these pieces together to explore the determinants of market selection. As in the existing literature, we find that plants with lower revenue productivity are more likely to exit. When we decompose revenue productivity into physical productivity and prices, though, we find that both independently affect survival and the magnitudes of their individual effects are larger than their combined effect through revenue productivity measures. That is, while low prices and low physical productivity are both associated with higher probabilities of exit in isolation, the marginal effect of each is substantially enhanced by controlling for the other. When we further decompose prices into technology and demand fundamentals, our analysis shows that producers facing lower demand shocks are more likely to exit. In fact, our estimates suggest that demand variations across producers are the dominant factor in determining survival.
...
(Moi ici: Nas conclusões) We find that the producer heterogeneity assumed in the model is present in the data. Productivity (both revenue- and physical-quantity-based measures) and prices exhibit substantial and persistent dispersion across establishments within narrowly defined product classes. Interestingly, quantity-based productivity measures exhibit greater dispersion than revenue-based measures.
...
The demand estimates decompose plant-level price variation into two components, one reflecting movements along the demand curve due to differences in physical efficiency, and the other reflecting producers’ idiosyncratic demand levels. Turning to selection more directly, we find exiting businesses have lower prices and lower productivity (either revenue based or physical quantity based) than incumbents or entrants. Consistent with the earlier literature, we also find that there is, at best, weak evidence of a productivity advantage of entrants, relative to incumbents, when revenue-based productivity measures are used. However, we show that this results, in part, because entering businesses also have lower prices than incumbents. Therefore revenue-based measures understate entrants’ productivity advantages. Indeed, we show that entrants are more physically productive than incumbents. This productivity understatement is also seen not just for entrants, but for young businesses in general, relative to mature incumbents, because young businesses charge lower prices than their older competitors. Plants with lower productivity levels (revenue- or quantity-based), lower prices, and lower idiosyncratic demand are more likely to exit. Decomposing and controlling for both price and productivity effects simultaneously shows that both factors are important for survival.
...
While physical productivity is an important factor in determining survival, the dominant factor determining survival is demand variation across producers."
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"Models of such selection mechanisms characterize industries as collections of heterogeneousproductivity producers and link producers’ productivity levels to their performance and survival in the industry. (Moi ici: Ou seja, a abordagem que não costuma ser seguida pelos macro-economistas que tratam tudo por igual dentro de um mesmo sector de actividade económica)
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(Moi ici: Ao ler o trecho que se segue desconfiei do que aí vinha... o que será que os autores querem dizer quando falam em eficiência?) The important mechanism driving aggregate productivity movements in these models is the reallocation of market shares to more efficient producers, either through market share shifts among incumbents or through entry and exit. Low productivity plants are less likely to survive and thrive than their more efficient counterparts, creating selection-driven aggregate (industry) productivity increases. Hence the theories point to the productivity-survival link as a crucial driver of productivity growth. (Moi ici: Não! Calma, uma segunda leitura permite perceber que eles referem-se ao modelo mental subjacente aos "these models" para explicar os resultados)
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Businesses’ measured productivity levels are persistent and vary significantly within industries, suggesting that productivity “types” among producers have an inherent idiosyncratic element. Reallocation, entry, and exit rates are large. Businesses with higher measured productivity levels tend to grow faster and are more likely to survive than their less productive industry cohorts. These signs all point to a selection mechanism at work. In reality, however, the productivity-survival link is a simplification. Selection is on profitability, not productivity (though the two are likely correlated). Productivity is only one of several possible idiosyncratic factors that determine profits, however.
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within-industry price differences are embodied in output and productivity measures. If prices reflect idiosyncratic demand shifts or market power variation rather than quality or production efficiency differences, a reasonable supposition for many industries, then high “productivity” businesses may not be particularly technologically efficient. (Moi ici: Duh! Claro que isto é verdade mas tão difícil de perceber pelos teóricos... têm medo das idiossincrasias como o diabo da cruz, não é fácil matematizar idiossincrasias. Ainda ontem, ao folhear este livro "Inside the Mind of the Shopper The Science of Retailing" de Herb Sorensen foi fácil perceber o poder das idiossincrasias) If this is the case, the empirical literature documents the importance of selection on profits, but not necessarily productivity. Therefore the connection between productivity and survival probability, reallocation, and industry dynamics may be overstated, and the impact of demand-side influences on survival understated. (Moi ici: Não falamos de outra coisa aqui no blogue, em vez de combater a batalha da eficiência, combater a batalha da eficácia deslocando a curva da procura para a direita o mais possível)
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(Moi ici: Os autores fazem um estudo com base em produtos homogéneos, apesar da limitação desta escolha... que leva à situação que eu tento combater nas empresas, é interessante perceber a que conclusões se chegam) The specific products that we investigate are corrugated and solid fiber boxes (henceforth referred to as boxes), white pan bread (bread), carbon black, roasted coffee beans (coffee), readymixed concrete (concrete), oak flooring (flooring), motor gasoline (gasoline), block ice, processed ice, hardwood plywood (plywood), and raw cane sugar (sugar). Producers of these products make outputs that are among the most physically homogeneous in the manufacturing sector. In addition to product homogeneity, the set of producers is large enough to exhibit sufficiently rich within-industry reallocation and turnover.
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We can therefore directly compare revenue-based productivity measures with measures of physical efficiency, and show precisely the impacts of each on selection dynamics and industry evolution. We can further use our business-level price observations to estimate the influence of idiosyncratic demand elements on survival.
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To preview our findings, we note that the large and persistent within-industry dispersion observed in revenue-based productivity measures is also present in prices and physical-quantity-based productivity measures. Interestingly, physical productivity is actually more dispersed than revenue-based productivity even though the former is a component of the latter.
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Our physical productivity measures provide a unique and powerful instrument for price to overcome the typical simultaneity bias in demand estimation. The demand estimates allow us to decompose plant-level price variation into two components, one reflecting movements along the demand curve due to differences in physical efficiency, the other reflecting producers’ idiosyncratic demand shift.With regard to industry evolution, we find that exiting businesses have lower productivity levels—either revenue based or physical quantity based—than incumbents, though the gap is larger in magnitude for revenue productivity. (Moi ici: Ou seja, a estimulogia apenas atrasa o inevitável, impede o aumento da produtividade agregada, a médio-prazo derrete procura através da cobrança futura de impostos para pagar o endividamento em que assentaram os estímulos e ainda torna mais difícil a entrada de novos players que viriam aumentar a produtividade) Entering businesses, on the other hand, have higher physical productivity levels than incumbents, but their revenue-based productivity advantage is much less pronounced and sometimes nonexistent. (Moi ici: Interessante... talvez explique os resultados de Maliranta sobre a produtividade dos novos players face aos incumbentes...) Similar patterns are seen when we compare young businesses to their more mature competitors. For all of these findings, the key source of discrepancies between the estimated effects of revenue and physical productivity is that young businesses charge lower prices than incumbents. This also suggests that the current literature understates the contribution of entry to aggregate productivity growth.
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We bring these pieces together to explore the determinants of market selection. As in the existing literature, we find that plants with lower revenue productivity are more likely to exit. When we decompose revenue productivity into physical productivity and prices, though, we find that both independently affect survival and the magnitudes of their individual effects are larger than their combined effect through revenue productivity measures. That is, while low prices and low physical productivity are both associated with higher probabilities of exit in isolation, the marginal effect of each is substantially enhanced by controlling for the other. When we further decompose prices into technology and demand fundamentals, our analysis shows that producers facing lower demand shocks are more likely to exit. In fact, our estimates suggest that demand variations across producers are the dominant factor in determining survival.
...
(Moi ici: Nas conclusões) We find that the producer heterogeneity assumed in the model is present in the data. Productivity (both revenue- and physical-quantity-based measures) and prices exhibit substantial and persistent dispersion across establishments within narrowly defined product classes. Interestingly, quantity-based productivity measures exhibit greater dispersion than revenue-based measures.
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The demand estimates decompose plant-level price variation into two components, one reflecting movements along the demand curve due to differences in physical efficiency, and the other reflecting producers’ idiosyncratic demand levels. Turning to selection more directly, we find exiting businesses have lower prices and lower productivity (either revenue based or physical quantity based) than incumbents or entrants. Consistent with the earlier literature, we also find that there is, at best, weak evidence of a productivity advantage of entrants, relative to incumbents, when revenue-based productivity measures are used. However, we show that this results, in part, because entering businesses also have lower prices than incumbents. Therefore revenue-based measures understate entrants’ productivity advantages. Indeed, we show that entrants are more physically productive than incumbents. This productivity understatement is also seen not just for entrants, but for young businesses in general, relative to mature incumbents, because young businesses charge lower prices than their older competitors. Plants with lower productivity levels (revenue- or quantity-based), lower prices, and lower idiosyncratic demand are more likely to exit. Decomposing and controlling for both price and productivity effects simultaneously shows that both factors are important for survival.
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While physical productivity is an important factor in determining survival, the dominant factor determining survival is demand variation across producers."
domingo, abril 17, 2011
Mais uma abordagem sobre a produtividade, no bom caminho para variar (parte III)
Parte I, parte II.
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Chad remata o artigo com uma conclusão a não esquecer:
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"The evidence presented suggests that product substitutability - a characteristic of industry demand - is systematically related to the shape of the industry’s equilibrium plant-level productivity distribution.
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Measurable factors likely correlated with high substitutability, such as low transport costs and less physical product differentiation, are shown to be negatively related with productivity dispersion and positively with median productivity in an industry.
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These findings are robust; they are found both in simple bivariate correlations and when controls for other influences on industries’ productivity distributions are included in empirical specifications. Additionally, the empirical results suggest that across-industry differences in these other influences on the productivity distribution, such as the size of sunk entry and fixed operating costs, are correlated with variability in productivity distribution moments in the expected direction. The exception to this is an industry’s trade exposure, which seems to correspond with productivity moments in directions opposite to that predicted in Melitz."
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Quanto mais difícil for substituir um fornecedor, maior a dispersão da produtividade, maior o peso do valor em vez da eficiência.
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Como tornar um produto ou serviço de difícil substituição?
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Fugindo dos atributos e especificações tangíveis (embora importantes) e montando um modelo de negócio onde vários factores criam um mosaico de intangibilidades concatenadas com tangibilidades.
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Portanto, cuidado com o tempo ocupado a procurar melhorar a eficiência se não sobrar uma fatia saborosa para aumentar a dificuldade em substituir o produto/serviço.
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Chad remata o artigo com uma conclusão a não esquecer:
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"The evidence presented suggests that product substitutability - a characteristic of industry demand - is systematically related to the shape of the industry’s equilibrium plant-level productivity distribution.
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Measurable factors likely correlated with high substitutability, such as low transport costs and less physical product differentiation, are shown to be negatively related with productivity dispersion and positively with median productivity in an industry.
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These findings are robust; they are found both in simple bivariate correlations and when controls for other influences on industries’ productivity distributions are included in empirical specifications. Additionally, the empirical results suggest that across-industry differences in these other influences on the productivity distribution, such as the size of sunk entry and fixed operating costs, are correlated with variability in productivity distribution moments in the expected direction. The exception to this is an industry’s trade exposure, which seems to correspond with productivity moments in directions opposite to that predicted in Melitz."
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Quanto mais difícil for substituir um fornecedor, maior a dispersão da produtividade, maior o peso do valor em vez da eficiência.
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Como tornar um produto ou serviço de difícil substituição?
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Fugindo dos atributos e especificações tangíveis (embora importantes) e montando um modelo de negócio onde vários factores criam um mosaico de intangibilidades concatenadas com tangibilidades.
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Portanto, cuidado com o tempo ocupado a procurar melhorar a eficiência se não sobrar uma fatia saborosa para aumentar a dificuldade em substituir o produto/serviço.
quinta-feira, abril 14, 2011
A velha academia não percebe nem tem guião
Em 2003, tive oportunidade de participar, em Barcelona, num Balanced Scorecard European Summit.
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A apresentação inicial, um dos "Keynote Address" foi feita por David Norton com o tema "Creating Strategy-Focused Organizations in Turbulent Business Times".
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Por que recordo esta apresentação?
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No slide 3, Norton lança a sua Big Idea para a comunicação:
No slide 13, encontra-se o ponto que gostava de sublinhar ao iniciar esta série:
A criação de valor assenta cada vez mais em activos intangíveis.
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A apresentação inicial do segundo dia, feita também por David Norton, tinha o título "Creating Value from Intangible Assets. Nos slides 3, 4 e 5 Norton chamou a atenção para um ponto importante:
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A velha economia navega em mares para os quais não tem guião nem bússola.
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Na economia do intangível o que triunfa é a arte, é o arrojo, é a diferença... não é a matemática, nem a eficiência.
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Fazem-me lembrar os meus professores universitários atraiçoados pela História. Na faculdade tive uma série de professores que se doutoraram, no final da década de 60, princípio da década de 70 do século passado, em fenómenos associados à operação unitária destilação.
Uma destilação consome muita energia mas nesse tempo a energia era ao preço da chuva.
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Após o 1º choque petrolífero todo esse know-how começou a ser posto na prateleira. É a vida!!! Tinham apostado a sua carreira numa operação unitária que se tinha tornado anti-económica.
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Chad Syverson (aqui e aqui) fala na substituabilidade de um produto/serviço como um factor crítico para vencer os mais eficientes.
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No nosso país, estamos atrasados nesta transição para os activos intangíveis. Enquanto a academia não a percebe, só nos últimos 4/5 anos é que as PMEs exportadoras o começaram a fazer sem base teórica. Perante o abismo do encerramento, os empresários deixam a fábrica e vão para o mercado fuçar, fuçar e fuçar (tentativa e erro, ou como refere Steve Blank "pivoting") até que alguma coisa dê, quando alguma coisa dá, concentram-se nela. Ou seja, as nossas PMEs exportadoras na prática já lá chegaram, antes da academia!!!!!
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Quando um dia a academia estudar estes casos de sucesso de empresas anónimas, vai observar, depois reflectir, e só depois criar o corpo teórico que alimentará um futuro exército intelectual capaz de espalhar a boa-nova.
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A velha academia não é portuguesa, é mundial, um paradigma disso é o jornal francês Le Monde que, sobre Portugal escreveu:
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"A Lisbonne, chaque interlocuteur vous quitte en s’excusant de ne pas avoir aperçu quelque chose de positif à l’horizon. L’industrie ? ” L’appareil productif a été détruit par l’intégration européenne “, déplore Carvalho Da Silva, secrétaire général de la CGTP, principal syndicat du pays. Ces dernières années, le Portugal, handicapé par une faible compétitivité, a vu partir plusieurs de ses principaux exportateurs. Dans le nord du pays, les dernières entreprises textiles ferment sous la pression de la concurrence asiatique." (Moi ici: Por favor, fazer rewind e voltar a ler o texto... já está? Agora tentem conciliar isso com o desempenho das exportações em "O caminho está escrito nas estrelas..." e "Têxtil e vestuário com exportações recordes".)
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Não se pode negar o efeito positivo de empresas como a Autoeuropa, a Altri e ou a Continental Mabor para as exportações mas esse é, especulo eu, um sucesso assente em activos tangíveis, assente não na arte mas na eficiência e na escala. E nesse campeonato é preciso muito dinheiro.
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Um exemplo: Mensagem que recebi num e-mail "O Grupo Inforpress, a Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica e a revista Executive Digest convidam-no/a a participar no Get Together Especial – entrega de Prémios OCI 2010*, promovido pelo Observatório de Comunicação Interna e Identidade Corporativa, que se realiza no próximo dia 07 de Abril"
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Querem ver qual é o ecossistema envolvido? Eu mostro...
A academia não conhece, não visita, arrisco escrever "despreza" as PMEs anónimas exportadoras que depois de um 2010 excepcional se preparam para um 2011 IMPERIAL!!!
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A apresentação inicial, um dos "Keynote Address" foi feita por David Norton com o tema "Creating Strategy-Focused Organizations in Turbulent Business Times".
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Por que recordo esta apresentação?
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No slide 3, Norton lança a sua Big Idea para a comunicação:
No slide 13, encontra-se o ponto que gostava de sublinhar ao iniciar esta série:
A criação de valor assenta cada vez mais em activos intangíveis.
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A apresentação inicial do segundo dia, feita também por David Norton, tinha o título "Creating Value from Intangible Assets. Nos slides 3, 4 e 5 Norton chamou a atenção para um ponto importante:
Criar valor, ou melhor, originar valor a partir de activos intangíveis é diferente de originar valor a partir dos clássicos activos tangíveis. Os activos intangíveis não têm um impacte directo nos resultados financeiros, têm um impacte de segundo ou terceiro nível.
Para originar valor é fundamental alinhar activos intangíveis com as prioridades estratégicas.
Originar valor hoje, resulta sobretudo de factores intangíveis!
Realidade que há 30 anos não existia!!!
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Quantos académicos de hoje percebem a implicação desta mudança?
Quantos académicos de hoje percebem o quão diferente é que isto é do mundo em que os activos tangíveis imperavam?
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A propósito da nova academia que vai ter de aparecer e da velha academia que ainda domina a paisagem queria chamar a atenção para este facto:
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Originar valor numa economia de activos intangíveis é diferente, muito diferente de uma economia assente em activos tangíveis!A desesperança que a velha academia nos transmite nos media resulta, suspeito eu, da sua incapacidade de fazer a transição da economia do tangível para a economia do intangível. Como é que um João Ferreira do Amaral pode encaixar no seu modelo mental uma Littlemissmatched ou uma Happy Socks ou o sucesso da Nespresso num país em crise?
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A velha economia navega em mares para os quais não tem guião nem bússola.
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Na economia do intangível o que triunfa é a arte, é o arrojo, é a diferença... não é a matemática, nem a eficiência.
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Fazem-me lembrar os meus professores universitários atraiçoados pela História. Na faculdade tive uma série de professores que se doutoraram, no final da década de 60, princípio da década de 70 do século passado, em fenómenos associados à operação unitária destilação.
Uma destilação consome muita energia mas nesse tempo a energia era ao preço da chuva.
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Após o 1º choque petrolífero todo esse know-how começou a ser posto na prateleira. É a vida!!! Tinham apostado a sua carreira numa operação unitária que se tinha tornado anti-económica.
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Chad Syverson (aqui e aqui) fala na substituabilidade de um produto/serviço como um factor crítico para vencer os mais eficientes.
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No nosso país, estamos atrasados nesta transição para os activos intangíveis. Enquanto a academia não a percebe, só nos últimos 4/5 anos é que as PMEs exportadoras o começaram a fazer sem base teórica. Perante o abismo do encerramento, os empresários deixam a fábrica e vão para o mercado fuçar, fuçar e fuçar (tentativa e erro, ou como refere Steve Blank "pivoting") até que alguma coisa dê, quando alguma coisa dá, concentram-se nela. Ou seja, as nossas PMEs exportadoras na prática já lá chegaram, antes da academia!!!!!
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Quando um dia a academia estudar estes casos de sucesso de empresas anónimas, vai observar, depois reflectir, e só depois criar o corpo teórico que alimentará um futuro exército intelectual capaz de espalhar a boa-nova.
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A velha academia não é portuguesa, é mundial, um paradigma disso é o jornal francês Le Monde que, sobre Portugal escreveu:
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"A Lisbonne, chaque interlocuteur vous quitte en s’excusant de ne pas avoir aperçu quelque chose de positif à l’horizon. L’industrie ? ” L’appareil productif a été détruit par l’intégration européenne “, déplore Carvalho Da Silva, secrétaire général de la CGTP, principal syndicat du pays. Ces dernières années, le Portugal, handicapé par une faible compétitivité, a vu partir plusieurs de ses principaux exportateurs. Dans le nord du pays, les dernières entreprises textiles ferment sous la pression de la concurrence asiatique." (Moi ici: Por favor, fazer rewind e voltar a ler o texto... já está? Agora tentem conciliar isso com o desempenho das exportações em "O caminho está escrito nas estrelas..." e "Têxtil e vestuário com exportações recordes".)
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Não se pode negar o efeito positivo de empresas como a Autoeuropa, a Altri e ou a Continental Mabor para as exportações mas esse é, especulo eu, um sucesso assente em activos tangíveis, assente não na arte mas na eficiência e na escala. E nesse campeonato é preciso muito dinheiro.
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Um exemplo: Mensagem que recebi num e-mail "O Grupo Inforpress, a Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica e a revista Executive Digest convidam-no/a a participar no Get Together Especial – entrega de Prémios OCI 2010*, promovido pelo Observatório de Comunicação Interna e Identidade Corporativa, que se realiza no próximo dia 07 de Abril"
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Querem ver qual é o ecossistema envolvido? Eu mostro...
A academia não conhece, não visita, arrisco escrever "despreza" as PMEs anónimas exportadoras que depois de um 2010 excepcional se preparam para um 2011 IMPERIAL!!!
quarta-feira, abril 13, 2011
Mais uma abordagem sobre a produtividade, no bom caminho para variar (parte II)
Parte I.
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"Product substitution barriers are manifold. Transport costs prevent costless switching among suppliers even when industry products are otherwise identical. In the manufactured ice industry (SIC 2079), for example, it is unlikely that the physical characteristics of output vary much from plant to plant. However, the obvious transport barriers make manufactured ice in one locale an imperfect substitute for the same product in another. High-productivity plants (Moi ici: O autor volta a errar ao confundir produtividade com eficiência) would be unable to take market share from less efficient industry competitors given sufficient distance between them, supporting a range of productivity levels in equilibrium.
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Physical product differentiation also limits substitutability. Idiosyncratic consumer preferences across attributes allow some producers to remain viable even if they are less physically efficient than their industry counterparts. Plants producing niche-market specialty products may often have higher per-unit costs than industry competitors who focus on mass production. However, niche producers can survive (and indeed thrive) if their product characteristics appeal to certain purchasers.(Moi ici: Tudo exemplos de produtividade e competitividade obtida à custa do numerador, à custa da diferenciação)
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Branding and advertising can also lead to consumers perceiving physically identical products as being less than perfectly interchangeable. The classic example of namebrand bleach fetching a higher price than chemically identical generic alternatives is illustrative of this. Sufficient brand identity will allow a producer to operate even in the face an efficiency gap between itself and its industry competitors.(Moi ici: O poder da marca para fugir ao mundo da guerra dos preços e da eficiência)
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Real or perceived differences in services bundled with products, such as delivery speed, documentation, and product support, can also contribute to imperfect output substitutability. Finally, an array of intangible factors such as specific history-laden relationships between producers and their customers, interpersonal customer-manager interaction, and other assets of goodwill make costless substitution of another manufacturer’s output impossible.
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Alone or in combination, these factors allow productivity differences to persist among industry producers."
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Vamos ligar isto aos intangíveis e a uma história brasileira.
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"Product substitution barriers are manifold. Transport costs prevent costless switching among suppliers even when industry products are otherwise identical. In the manufactured ice industry (SIC 2079), for example, it is unlikely that the physical characteristics of output vary much from plant to plant. However, the obvious transport barriers make manufactured ice in one locale an imperfect substitute for the same product in another. High-productivity plants (Moi ici: O autor volta a errar ao confundir produtividade com eficiência) would be unable to take market share from less efficient industry competitors given sufficient distance between them, supporting a range of productivity levels in equilibrium.
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Physical product differentiation also limits substitutability. Idiosyncratic consumer preferences across attributes allow some producers to remain viable even if they are less physically efficient than their industry counterparts. Plants producing niche-market specialty products may often have higher per-unit costs than industry competitors who focus on mass production. However, niche producers can survive (and indeed thrive) if their product characteristics appeal to certain purchasers.(Moi ici: Tudo exemplos de produtividade e competitividade obtida à custa do numerador, à custa da diferenciação)
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Branding and advertising can also lead to consumers perceiving physically identical products as being less than perfectly interchangeable. The classic example of namebrand bleach fetching a higher price than chemically identical generic alternatives is illustrative of this. Sufficient brand identity will allow a producer to operate even in the face an efficiency gap between itself and its industry competitors.(Moi ici: O poder da marca para fugir ao mundo da guerra dos preços e da eficiência)
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Real or perceived differences in services bundled with products, such as delivery speed, documentation, and product support, can also contribute to imperfect output substitutability. Finally, an array of intangible factors such as specific history-laden relationships between producers and their customers, interpersonal customer-manager interaction, and other assets of goodwill make costless substitution of another manufacturer’s output impossible.
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Alone or in combination, these factors allow productivity differences to persist among industry producers."
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Vamos ligar isto aos intangíveis e a uma história brasileira.
terça-feira, abril 12, 2011
Mais uma abordagem sobre a produtividade, no bom caminho para variar
Já em tempos tinha referido, de passagem, este artigo "Product Substitutability and Productivity Dispersion" de Chad Syverson. No meio de tanta arqueologia obsoleta, em torno do conceito de produtividade, é refrescante ler alguém que alerta para o caminho menos percorrido e foge da armadilha do custo.
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"Empirical explorations into the productivity levels of individual producers have consistently found large heterogeneity across plants. Perhaps surprisingly, a great amount of productivity variation between plants is observed within what may seem to be narrowly defined (for example,
four-digit SIC) industries.
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a nearly 2-to-1 ratio in value added per labor unit (employee or employee-hour) between the 75th- and 25th-percentile plants in an industry’s productivity distribution. Bear in mind that these differences are observed when restricting attention to the middle half of the distribution; including more of the tails amplifies intra-industry heterogeneity. The average 90–10 and 95–5 percentile productivity ratios within industries are over 4 to 1 and 7 to 1, respectively.
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It is important to note that the heterogeneity observed here is a persistent phenomenon"
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PORQUÊ? Por que se mantém esta diferença?
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"Empirical explorations into the productivity levels of individual producers have consistently found large heterogeneity across plants. Perhaps surprisingly, a great amount of productivity variation between plants is observed within what may seem to be narrowly defined (for example,
four-digit SIC) industries.
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a nearly 2-to-1 ratio in value added per labor unit (employee or employee-hour) between the 75th- and 25th-percentile plants in an industry’s productivity distribution. Bear in mind that these differences are observed when restricting attention to the middle half of the distribution; including more of the tails amplifies intra-industry heterogeneity. The average 90–10 and 95–5 percentile productivity ratios within industries are over 4 to 1 and 7 to 1, respectively.
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It is important to note that the heterogeneity observed here is a persistent phenomenon"
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PORQUÊ? Por que se mantém esta diferença?
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A host of theoretical work has arisen in an attempt to explain the sources of this dispersion. The great majority of this research focuses on supply-side - production explanations, such as technology shocks, management skill, R&D, or investment patterns. Although these proposed explanations are undoubtedly important, I contend that demand-side (output market) conditions can also play an important role in explaining persistent productivity dispersion. (Moi ici: Isto está directamente ligado com a noção de proposta de valor, clients-alvo e cadeia de procura) I focus in this paper on the influence of one demand characteristic - product substitutability - on the equilibrium plant-level productivity distribution within an industry.
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An obvious question arising from the above facts regards how such wide productivity dispersion can exist in equilibrium. (Moi ici: Outra vez esta treta do equilíbrio… ainda ontem, durante o meu jogging ao fim da tarde, parei 2/3 vezes para apalpar as folas de alguns carvalhos. Umas ainda estão finas e macias, as outras já engrossaram. Mal aparecem as primeiras folhas, a árvore entra num contra relógio medonho. A árvore tem de produzir os taninos que vão engrossar a folha e torná-la amarga antes que os insectos saiam dos ovos e comecem a comer as folhas tenras. Quem está de fora vê equilibrio e não percebe a dinâmica subjacente)
One might expect a long-run tendency for industry output to be reallocated to more productive plants (Moi ici: Aqui quer dizer mais eficientes). They can produce output at lower cost than industry rivals and grab additional market share by undercutting their opponents’ prices without sacrificing profits. If this process were to continue unabated, industry equilibrium would expectedly be characterized by a degenerate plant-level productivity distribution within the industry; all operating plants would share the same (highest possible) productivity level.(Moi ici: Aqui o autor falha ao considerar produtividade como sendo apenas uma medida de eficiência, a concentração que cega, a concentração no denominador… o calçado português é que sabe: exporta 95% da produção a um preço médio do para à saída da fábrica superior a 20 euros, contra os 3 euros do caçado chinês importado pela Europa)
The above evidence suggests something impedes this reallocation process, at least partially. Imperfect product substitutability seems a likely candidate. (Moi ici: Quase que apetece gritar milagre!!! Até que enfim que se começa a despertar para isto) It prevents industry customers from costlessly (in either a budgetary or a utility sense) shifting purchases between industry producers.
Thus more efficient (lower cost) plants cannot lure away all demand from their less efficient industry rivals simply with lower prices, and lower-productivity establishments are able to stay in business despite their cost disadvantage. .(Moi ici: Aqui o autor falha ao considerar novamente produtividade como sinónimo de eficiência. Produtividade pode também ser sinónimo de eficácia. E eu antes prefiro a eficácia do que a eficiência)
As a result, the equilibrium productivity (cost) dispersion in an industry should be related to the extent of product substitutability. Industries with very segmented (in either geographic or product space) output markets can support large productivity differences, even in a long-run equilibrium. High-substitutability industries should exhibit little dispersion. Further, because the productivity truncation only affects the low end of the distribution, greater substitutability implies higher central tendency in an industry’s productivity distribution.”
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Continua com uma história brasileira que demonstra que o título do artigo pode ser melhorado.
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Isto vai ficar ligado com este insight sobre os intangíveis.
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Isto vai ficar ligado com este insight sobre os intangíveis.
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