quinta-feira, abril 28, 2011

Como lidar com os Picanços e Avoilas?

"In a welfare state, how shall we deal with the family, the religion, the race, or the class (or indeed any distinguishable and cohesive group) that adopts overbreeding as a policy to secure its own aggrandizement?"

Não foi o euro foi a China

Basta olhar para esta tabela e ver a evolução chinesa e indiana para, em minha opinião, perceber que o nosso problema não foi a adesão ao euro, foi a abertura chinesa e indiana ao comércio internacional.
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A propósito de "Crise é reflexo da falta de crescimento de há 30 anos":

"Depois do período entre 1986 e 1992, em que com a entrada na CEE "Portugal conseguiu inverter alguns aspectos negativos e ter acesso a um mercado enorme", a entrada do euro na economia portuguesa "dificultou as exportações".
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Segundo Luciano Amaral, até 1990 "foi possível aumentar a competitividade através da desvalorização da moeda", referiu, considerando que esta medida "hoje já não é possível"" 

quarta-feira, abril 27, 2011

O pai da geração deolindeira

""Nós não sabemos como chegámos a esta dívida porque ela foi feita nas nossas costas""
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"O sociólogo Boaventura Sousa Santos defendeu, terça-feira, que os portugueses deviam recusar-se a pagar a dívida do Estado, evocando o exemplo da Islândia, ao intervir numa conferência promovida pela Associação Abril, em Lisboa."
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O exemplo paradigmático de uma mentalidade infantil... vinda do pai da geração deolindeira.
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Quem contraiu a dívida? Os políticos!
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Quem elegeu os políticos? Nós!
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Será que o sociólogo está disposto a este lado islandês, no final do postal?
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Trecho retirado daqui.

Cuidado com as contradições

Quando se audita uma empresa no âmbito de uma auditoria interna ao seu sistema da qualidade podem encontrar-se coisas interessantes...
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Pode é não haver capacidade por parte da empresa, se calhar falha grave de comunicação por parte do auditor, para perceber essas coisas interessantes ou porque é que são interessantes. Talvez porque "nunca é tarde para aprender, às vezes é demasiado cedo":
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Atentem neste sistema de indicadores...
Atentem nas contradições entre eles:
A empresa proclama na sua política da qualidade a aposta na inovação e o indicador sobre o investimento em I&D em função das vendas ilustra um aumento.
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O que significa apostar na inovação? Significa que se espera um aumento do preço médio praticado. OK
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O que significa apostar na inovação? Significa trabalhar para uma gama de clientes mais pequena, visionários que estão dispostos a arriscar, basta recordar o esquema de Moore. Então por que é que a empresa procura uma evolução em que o nº de unidades por encomenda suba? A inovação é para os visionários... uma minoria, a maioria pragmática é conservadora nos gostos. Logo, contradição.
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O que significa apostar na inovação? Significa que se vão vender menos unidades por cliente. Outra contradição, a empresa tem um indicador para monitorizar uma evolução que pretende ser positiva para um aumento do nº de clientes com vendas superiores a X unidades...
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Que clientes é que a empresa seleccionou para a amostra de avaliação do grau de satisfação? Outra contradição, os clientes com compras superiores a x unidades... os mais conservadores...
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Grande confusão... falta de concentração, dispersão de recursos, de atenções, de vontades.

O que não fazer é tão importante como o que fazer

Um dos conselhos que mais frequentemente dou às empresas é o da focalização.
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O interessante artigo que citei neste postal "Go Mongo: "We will find a place (To settle) Where there's so much space"" ajuda a explicar uma dificuldade intelectual que sentia.
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Olhando para três propostas de valor extremas, que posso colocar nos vértices de um diagrama ternário (como referi aqui), quase que posso trabalhar independentemente dos clientes concretos, para optimizar o sistema produtivo capaz de gerar essas ofertas extremas.
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Contudo, na prática, nunca o fiz. Procurei sempre que as empresas identificassem os seus clientes-alvo, e desenhassem o mapa de relações de causa-efeito plausíveis tendo em conta as experiências procuradas e valorizadas pelos clientes-alvo.
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A explosão dos atributos e a redução progressiva do ró, ao aumentarem o número de posições intermédias viáveis, significa um afastamento dos extremos no diagrama ternário... há cada vez mais posições híbridas viáveis. Assim, há que identificar os clientes-alvo associados a uma posição, há que avaliar até que ponto a posição é viável.
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Depois, há que:
  • focalizar a atenção nas experiências procuradas e valorizadas;
  • identificar as capacidades necessárias;
  • identificar as actividades a realizar;
  • identificar os investimentos em que apostar.
Continua a fazer sentido a concentração das atenções, dos recursos, das vontades nos clientes-alvo e na proposta de valor a oferecer-lhes.
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Daniel Pink neste artigo "Think Tank: Why we all need a 'To Don't' List, just like Moses", apesar de dedicado mais à produtividade e organização pessoal, chama a atenção de algo importante para as empresas.
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Tão importante como listar o que há a fazer, é listar o que não se deve fazer. Como Pink refere, de entre os 10 mandamentos, 8 são sobre o que não fazer.
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Há que recordar Terry Hill:
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"the most important orders are the ones to which a company says 'no'."

A estética é muito importante

Muito do meu trabalho passa por escrever, tomar notas, sublinhar, desenhar.
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Por causa do que aprendi acerca da inteligência emocional uso cadernos brancos sem linhas e na horizontal e... dezenas de canetas de n cores. Gosto de deixar um livro carregado de sublinhados coloridos, gosto de construir uma acta de uma reunião no caderno cheia de cores.
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Por isso, delirei com este bocado que ouvi durante o jogging:
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"Keep in mind that the design of your productivity tools will affect how eager you are to use them. Attraction often breeds commitment: if you enjoy your method for staying organized, you are more likely to use it consistently over time. For this reason, little details like the colors of folders you use or the quality of the paper can actually help boost your productivity.
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In other words, the aesthetics of the tools you use to make ideas happen matter."
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Trecho retirado de "Making Ideas Happen" de Scott Belsky.
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O Thor já está em fase de customização exterior:

Este normando deve tomar substâncias ilícitas

Este normando, Diogo Lucena, deve tomar substância ilícitas que lhe toldam o julgamento, só pode.
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"É injusto sacrificar só os funcionários públicos" diz Diogo Lucena...
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Quantos funcionários públicos caíram no desemprego desde 2001?
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Os normandos deram cabo do baldio numa orgia de despesismo e demagogia, mergulhados que estavam... estão na tragédia dos comuns, e agora, querem que os saxões arrumem o baldio.
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Como perguntava Garrett Hardin:
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"In a welfare state, how shall we deal with the family, the religion, the race, or the class (or indeed any distinguishable and cohesive group) that adopts overbreeding as a policy to secure its own aggrandizement?"

O tempo do pau

Algo vai mal quando um jornal só fala do que aconteceu e nunca aborda o que pode vir a acontecer.
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Só agora é que o jornal económico do regime fala em:
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"Enquanto o pau vai e vem folgam as costas. Este provérbio faz alusão ao período que antecede o castigo por algo mal feito. Portugal e os portugueses viveram uma situação de riqueza ilusória.
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O Estado foi o primeiro a dar o mau exemplo, gastando o que tinha e o que não tinha, sobretudo em auto-estradas de difícil justificação. As empresas também aprenderam que era mais barato viver com capitais alheios e muitas endividaram-se muito para além do que a prudência recomendava. E os particulares descobriram que o crédito fácil permitia comprar uma boa casa, um bom carro, fazer férias de sonho e muitas outras extravagâncias antes impensáveis" (Moi ici: Não duvido que uma minoria se tenha metido a fazer coisas extravagantes. No entanto, o autor do artigo andaria melhor se ouvisse esta apresentação de Elizabeth Warren, para perceber que o grosso do endividamento não foi provocado por gente irresponsável, mas por necessidade. Por exemplo, as famílias deixaram de ter um carro e passaram a ter dois porque ambos os cônjuges trabalham.)
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Para um jornal económico vem muito atrasado...
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Aqui em Janeiro de 2009 escreveu-se "Enquanto o pau vai e vem folgam as costas ... pero todavia, o pau há-de chegar" recordando a saudosa Joana do Semiramis.
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Trecho retirado de "A recessão começa agora"

A cadeia da procura

Quando a oferta era inferior à procura , bastava ser eficiente a produzir, a escassez da oferta garantia o escoamento. O mundo das empresas concentrava-se na cadeia do fornecimento e produção: eficiência e eficiência e eficiência.
Agora que a oferta é superior à procura não basta produzir, não basta ser eficiente. É preciso olhar para a cadeia da procura:

Este artigo "Focus on Your Customer's Customer" citando o exemplo da portuguesa ANA, chama a atenção para a complexidade do mundo actual, para a importância de um modelo de negócio que contemple vários intervenientes:
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"These customer experience management initiatives can be complex. B2B companies serve a more complicated set of customer roles — including influencers (influenciadores e prescritores), purchasers (compradores mas não utilizadores, por exemplo distribuidores), and implementers (em alguns casos ainda existe a figura do aplicador. Por exemplo, a tinta é para aplicar em casa do utilizador/consumidor, é comprada pelo aplicador de uma prateleira do distribuidor) — whose needs vary significantly. Often, the best way for B2B companies to satisfy the multitude of business customers is to focus on the needs of their customers' customers."

terça-feira, abril 26, 2011

Tareia na academia

Deste artigo "Economics is far too important to be left in the care of academics" retiro este trecho delicioso:
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"Yet the issues that many practical economists have to deal with do not yield to bludgeoning by ever more complex systems of equations or intensive torturing of the data by econometrics. They are issues rooted in our nature as human beings living in society. What yields results is usually a mixture of deep understanding of society and its institutions, close knowledge of all the relevant magnitudes, familiarity with the history – and good judgment.
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How can these skills be acquired? Not by studying the modern academic subject called "Economics". In most cases that is almost like undergoing a self-administered lobotomy. Students of economics today are force-fed theoretical models of startling banality and irrelevance, leavened only by doses of econometric techniques of dubious validity and near-zero intellectual interest. Typically, they complete their course knowing nothing about the British economy and untrained in how to think.
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The subject they should have studied is economic history. Yet this is in sharp decline in British universities. And knowledge of political and social history would be pretty useful too. Knowledge of the history of economic thought would be the icing on the cake. Take a mind trained that way, allied to numerical skill and capable of abstract reasoning and you have the perfect economist."
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Ao qual acrescento este outro retirado de "Evolutionary Economics and Creative Destruction" de J. Stanley Metcalfe:
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"A fundamental issue here is whether there is a unique true model of any given situation or a multiplicity of reasonable and equally justifiable explanatory alternatives. Wilson (1990) has raised this in his contrast between rational world views and adaptive imaginary representations or fictional worlds which simplify complex reality and provide a set of instructions (exemplar algorithms) on how to respond to certain circumstances. While the rational views are to be judged by their truth, the latter are to be judged by their operational effectiveness.(Moi ici: É preciso ter muita humildade à la Kepler, para aceitar isto) They are ‘technological’ rather than ‘scientific’; they are the epitomy of rule guided, trial and error behaviour. So it is, I believe, with firms. Every firm has a world view, its theory of business which defines its objectives and modus operandi, and this view is an adaptive imaginary representation to be tested by its differential efficiency in generating profit. In this regard the accumulation of managerial knowledge is no different from the accumulation of engineering knowledge but radically different from that in science. Knowledge, and particularly business knowledge, is gained primarily through trial and error processes within constraints set by the theory of business and the accumulated wisdom of the past. If a practice or concept works it is retained, if not it is rejected. Thus learning is path dependent and unique to each specific learning context.
A good starting point is the claim that firms differ in their behaviour to the extent that they hold different, reasonable theories of business. This provides a direct link with the modern treatment of capabilities (DeLiso and Metcalfe, 1996; Montgomery, 1995; Leonard-Barton, 1995; Foss, 1996; Loasby, 1991), building upon and extending the routine-based perspective on the firm. Capabilities are combinations of resources and routines articulated in the context of the prevailing business theory. As such they depend very much on matters of organization and communication within the firm and between it and its market environment, to a degree they are socially constructed. Thus differences in business theories and differences in organizational operators provide compelling reasons for differences in behaviour."
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O conhecimento da história permite constatar o que resultou e o que não resultou, independentemente da teoria.

É tiro e queda...

Ainda na semana passada este tema surgiu numa reunião com empresários:
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- Está a dizer que tenho de deixar de trabalhar com certos clientes? E como pago a minha estrutura?
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Sempre que se fala de clientes-alvo e de focalização, é tiro e queda o tema vem à baila.
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O medo e mesmo, a vergonha, de ser mais pequeno tolhe um pouco.
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Alguns textos interessantes sobre o tema:
Gostava de saber a evolução desta experiência não em volume mas em termos de rentabilidade:

Algumas verdades

Esta linguagem assim, crua, directa, sem paninhos quentes falta na nossa sociedade de coitadinhos e deolindeiros:
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"RULES FOR BUSINESS MODELS

* Tradition is not a business model. The past is no longer a reliable guide to future success.

* “Should” is not a business model. You can say that people “should” pay for your product but they will only if they find value in it.

* “I want to” is not a business model. My entrepreneurial students often start with what they want to do. I tell them, no one — except possibly their mothers — gives a damn what they *want* to do.

* Virtue is not a business model. Just because you do good does not mean you deserve to be paid for it.

* Business models are not made of entitlements and emotions. They are made of hard economics. Money has no heart. (Moi ici: Aqui não concordo, um modelo de negócio é emoção, é coração, é relações amorosas. Como diz a frase ali na coluna das citações "Value it's a feeling not a calculation")

* Begging is not a business model. It’s lazy to think that foundations and contributions can solve news’ problems. There isn’t enough money there. (Foundation friend to provide figures here.)

* There is no free lunch. Government money comes with strings. (Moi ici: Uma relação pedo-mafiosa que cobra juros muito altos)

* No one cares what you spent. Arguing that news costs a lot is irrelevant to the market.

* The only thing that matters to the market is value. What is your service worth to the public?

* Value is determined by need. What problem do you solve?

* Some readers are not worth saving. One newspaper killed its stock tables, saved $1 million, and lost 12 subs. That means it had been paying $83k/year to maintain those readers. In creating business plans, the net future value of readers should be calculated and maximized. (Moi ici: Quem são os clientes-alvo? O que procuram o que valorizam? Foco, foco, foco)

* Disruption is the law of the jungle and the internet. If someone can do what you do cheaper, better, faster, they will. (Moi ici: Mais uma razão para focar, focar, focar)

* Disrupt thyself. So find your weak underbelly before someone else discovers it. Or find someone else’s.
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* The bottom line matters more than the top line. Plan for profitability over revenue, sustainability over size."

Acerca da construção de mapas da estratégia

Há dias, numa workshop, apareceram estas duas situações muito comuns quando se está a construir um mapa da estratégia pela primeira vez.
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Primeiro, foram identificados vários atributos supostamente procurados e valorizados pelos clientes-alvo (caixa azul) e, determinadas as promessas a fazer pela empresa no âmbito de uma proposta de valor (caixa rosa):
 Segundo, equacionou-se o que seria necessário fazer de forma sistemática para criar, naturalmente, a proposta de valor. Ou seja, quais seriam os objectivos estratégicos (caixa verde) a perseguir para permitir criar a oferta presente na proposta de valor:
 O que as pessoas escrevem é, normalmente, algo como o que está na caixa verde. Um texto descritivo!
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Um texto descritivo pode ser mobilizador? Pode ser directivo? Pode ser imperativo? Pode ser motivador? Pode ser mensurável?
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Dificilmente!
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O que aconselho é a transformar o texto em uma ou duas frases começadas por um verbo e que possam ser mobilizadoras, directivas, imperativas, motivadoras e mensuráveis. Por exemplo:
 Assim, podemos imaginar a relação que se segue, para descrever que se trabalharmos sistematicamente para atingir os dois objectivos, teremos como consequência a capacidade para oferecer o atributo que gerará a experiência procurada e valorizada pelos clientes-alvo.
Conclusão: evitar descrições e textos bem intencionados. Procurar frases curtas começadas por um verbo e directivas como um vector.
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Outra situação que costuma ocorrer pode, à primeira vista, poder ser confundida com a anterior.
 Analisemos o texto...
 Algumas frases não descrevem acções concretas a serem realizadas de forma sistemática (texto a vermelho) mas sim comportamentos que as pessoas devem exibir.
As pessoas que desempenham funções nas organizações, se possuírem um dado conjunto de conhecimentos e estiverem sintonizadas com uma cultura organizacional, exibirão comportamentos que estarão na base de actividades, e um processo não é mais do que um conjunto de actividades, que criarão as capacidades de gerar as ofertas que compõem a proposta de valor.
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Proponho este objectivo estratégico:
 E acrescentar este requisito a nível de recursos e infra-estruturas:
O texto a vermelho lá em cima, descreve comportamentos que um colaborador competente deve exibir.

Diferenciar é sempre vantajoso

Muitos empresários de PMEs acreditam que a sua empresa não pode afectar o mercado onde operam. Acreditam que existem curvas específicas que regulam a relação entre a oferta e a procura para as suas empresas e sectores de actividade, e que estão para lá da sua capacidade de influência a não ser através do corte dos custos para competir através do preço.
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A verdade é que a criação de uma oferta única, decorrente da opção estratégica de diferenciar um negócio, pode mesmo alterar favoravelmente as curvas que relacionam a oferta e a procura.
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Mary Kay Plantes em "Beyond Price" escreveu:.
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"If you remember only one thing from this book, please remember this: Strategic differentiation of your business brings consistently higher returns than making cost-cutting process improvements or adding product features that competitors can readily match."
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E como se "demonstrou" aqui, há um futuro à nossa frente com cada vez mais posições competitivas viáveis à espera de serem ocupadas.
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Para quem como eu acredita que a economia é uma continuação da biologia, é como estarmos à beira de uma explosão câmbrica. É um caldo de factores abióticos e de ping-pong acelerado entre oferta e procura que está a  possibilitar o aparecimento de diferentes atributos, valorizados de forma diversa pelos diferentes agentes da procura.
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Será que no mundo como aldeia global, voltamos a uma economia de proximidade como nas antigas aldeias? É, como escreveu Seth Godin e outros, um mundo de tribos...
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Como conciliar a proximidade geográfica com a proximidade no ciber-espaço?
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Uma tribo pode estar dispersa geograficamente e, no entanto, estar em contacto permanente através do ciber-espaço... até que ponto, em termos de relações económicas, a proximidade geográfica se sobrepõe à proximidade virtual?
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Na aldeia antiga o que sustentava a variedade na oferta era a proximidade geográfica pura e dura. Na aldeia global actual o que sustenta o aumento da variedade na oferta é a diferenciação ... atributos, experiências, língua, costumes...

As saudades do escudo

As vozes que defendem o regresso ao escudo e amaldiçoam a entrada no euro certamente aspiram por estes tempos e façanhas.
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Estão a imaginar um Sócrates, ou um Passos Coelho, ou um Portas, ou um Jerónimo de Sousa, ou mesmo um Louçã, a convocar uma conferência de imprensa para comunicar ao país que o salário mínimo é aumentado em 25%:
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"Hugo Chávez aumentou em 26,5% o salário mínimo e obrigou as empresas a dar subsídio de refeição."
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O povo, trouxa, rejubilava com a notícia.
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No entretanto, "Em 2010, a inflação oficial venezuelana foi de 27,4%, um número que vários analistas e empresárias dizem ser inferior à realidade."
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Ó que saudades desses tempos devem passar pelas mentes mais velhas que acompanham os políticos actuais.
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Quando oiço políticos a fazer promessas recordo sempre:


Trechos retirados daqui.

Catavento

Interessante, agora o jornal económico do regime tece loas ao FMI...

"O FMI é um oportunidade"
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Estão aqui estão a copiar-me.
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"Mr Poul help us tear down this wall" e a pôr colchas na capa do jornal.
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A economia privada que faz o by-pass ao país foi levada a um ponto tal que agora, para ela, o FMI é uma benção. Até o DE já o reconhece:
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"Vêm aí tempos difíceis para os portugueses, particularmente para os que dependem directamente do Estado. Dos funcionários públicos aos beneficiários de prestações sociais, dos desempregados aos empregados políticos, são mais de três milhões os que serão directamente afectados, no curto e médio prazos, pelo PEC V, mais um plano de austeridade para cortar na despesa pública."
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Atacar a economia privada que faz o by-pass ao país é comprometer o crescimento saudável do país no futuro.

segunda-feira, abril 25, 2011

Go Mongo: "We will find a place (To settle) Where there's so much space"

E Seth Godin volta à pregação com "The opportunity is here":
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"The mass market is being replaced by multiple micro markets and the long tail of choice.
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The exchange of information creates ever more value, while commodity products are ever cheaper. It takes fewer employees to generate more value, make more noise and impact more people.
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Right before your eyes, a fundamentally different economy, with different players and different ways to add value is being built. What used to be an essential asset (for a person or for a company) is worth far less, while new attributes are both scarce and valuable.
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Are there dislocations? There's no doubt about it. Pain and uncertainty and risk, for sure.
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The opportunity, though, is the biggest of our generation (or the last one, for that matter).
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¡Note! Like all revolutions, this is an opportunity, not a solution, not a guarantee. (Moi ici: Linguagem capaz de incomodar a deolindeiros em busca de facilidades) It's an opportunity to poke and experiment and fail and discover dead ends on the way to making a difference. The old economy offered a guarantee--time plus education plus obedience = stability. The new one, not so much. The new one offers a chance for you to take a chance and make an impact.
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¡Note! If you're looking for 'how', if you're looking for a map, for a way to industrialize the new era, you've totally missed the point and you will end up disappointed. The nature of the last era was that repetition and management of results increased profits. The nature of this one is the opposite: if someone can tell you precisely what to do, it's too late. Art and novelty and innovation cannot be reliably and successfully industrialized.
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It's not 1924, and this isn't Hollywood, but it is a revolution, and there's a spot for you (and your boss if you push) if you realize you're capable of making a difference. Or you could be frustrated. Up to you."
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Seth Godin na sua linguagem colorida e poética traduz o que destilei ontem deste delicioso artigo "Positioning on a Multi-Attribute Landscape" de Ron Adner, Felipe A. Csaszar e Peter B. Zemsky, publicado em Mrço de 2010.
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Seth Godin prega sobre um mundo novo: "Right before your eyes, a fundamentally different economy, with different players and different ways to add value is being built. What used to be an essential asset (for a person or for a company) is worth far less, while new attributes are both scarce and valuable." Um mundo com cada vez mais atributos criados, reconhecidos e desejados, como num jogo de ping-pong, quanto mais a oferta cria novos atributos, mais a procura deseja e valoriza outros ainda por criar... e isso cria um mundo realmente novo, pleno de oportunidades para quem souber aprender a criá-las. Eis a minha súmula do artigo:

  1. Alguns atributos são correlacionados positivamente, ou seja, produzir um atributo ajuda a produzir um outro (no limite ró = 1). Alguns atributos são independentes entre si, ou seja, produzir um atributo é independente de produzir um outro (ró = 0). Alguns atributos são correlacionados negativamente, ou seja, produzir um atributo dificulta produzir um outro (no limite ró = -1).
  2. Quanto mais atributos puderem ser usados para criar valor para os clientes, mais hipóteses distintas de competir existem, porque...
  3. As empresas não podem satisfazer em simultâneo todos os atributos, têm de fazer escolhas. E...
  4. As escolhas que se fazem hoje não são livres, dependem das escolhas anteriores (Minkowski puro e duro... faz lembrar #Arroja e as suas reflexões e especulações sobre Salazar e a mentalidade cath vs prot)
  5. Por causa dos rós correlacionados negativamente, os trade-offs de Porter obrigam as empresas a fazer escolhas. Os trade-offs são essenciais para a estratégia, criam a necessidade de escolher e limitam a oferta. 
  6. Em paralelo a tudo isto, os clientes são diferentes e exibem uma distribuição de padrões de preferência pelos atributos que é heterogénea e cada vez mais heterogénea com a evolução do tempo.
  7. Por outro lado, a treta do Homo oeconomicus não existe, é um modelo inútil para explicar o comportamento do consumidor moderno.
  8. Assim, quando aumenta o número de atributos correlacionados negativamente, aumenta o nº de posições viáveis de oferta e a decisão das escolhas a produzir para oferta torna-se cada vez mais elaborada. Strategy rules!!!
  9. Por isso, são possíveis cada vez mais alternativas de competição sustentada.
De salientar os gráficos em função de ró:
Quanto mais trade-offs, mais negativa a correlação de rós, mais hipóteses de posições competitivas viáveis.
Quanto mais trade-offs, mais negativa a correlação de rós, menor a concentração do mercado (pós-pico da globalização rings a bell?)
A quota de mercado capturada pelos extremos em função de ró, para ró = -1 cada interveniente tem uma fatia igual de mercado, para ró = 1 um interveniente tem o mercado.
O lucro total em função de ró. Com o aumento de ró, o valor criado é constante mas o número de agentes diminui com a concentração do mercado).
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Nós, à beira da fronteira de Mongo e a opinião dominante continua cega... ou se calhar prefere as mordomias do mundo actual... prefere a paz imposta pela uniformidade de Sauron que garantiu algo no passado mas que já não pode suportar quase nada no presente. 
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O ró vai continuar a baixar... é bom que se habituem... and enjoy the party!

Concentrar onde se pode fazer a diferença

Os jornais no dia-a-dia, se bem escrutinados, são uma boa fonte de lições sobre o que resulta na gestão. Eis mais um exemplo:
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"Pergunta: Como consegue ser competitivo em Espanha havendo lá vários representantes das marcas que representa?
Resposta: Fizemos uma inversão do raciocínio inicial, que era o ataque ao mercado espanhol com grandes estruturas, para um ataque mais segmentado, em que competimos em áreas em que os grandes distribuidores espanhóis não estão tão focados, quer de um ponto de vista regional, quer do ponto de vista do produto."
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Ataques em grande com grandes estruturas são comportamentos imperiais destinados a, a maioria das vezes, falhar numa qualquer Canas humilhante. A alternativa é o pensamento estratégico... onde podemos ter vantagem? Onde podemos fazer a diferença?
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Trecho retirado de “Mudámos de estratégia em Espanha


BTW acerca de "acredita que a chegada do FMI implica sacrifícios, mas vai “limpar” o tecido empresarial português" espero que não fique por aí, espero que também "limpe" o tecido do Estado português!

As tendências não são mandamentos

"Portugal é o País que menos vai crescer até 2016" este título denota uma tendência... assumindo que tudo o resto se mantém constante a tendência desenrolar-se-à segundo a previsão.
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"Intervenção externa é 120 vezes as de 1977 e 83 juntas" este título revela o quanto o nosso Estado cresceu desmesuradamente sem controlo, uma espécie de cancro que tem de ser extirpado. Se, um grande se, se for extirpado será que a tendência vai-se manter?
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"Comércio externo cresce ao maior ritmo desde 1996" onde se pode ter uma percepção do estado actual de cerca de 30% da nossa economia:
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"As exportações nacionais cresceram nos dois primeiros meses do ano, por exemplo, 20% face a igual período de 2010. Mais: contando só com o mês de Fevereiro, as exportações cresceram 21,1% em termos homólogos, o maior ritmo desde 1996."
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Consegue imaginar, se só ouve as notícias dos media sobre a crise, o FMI e o défice, o que é viver e trabalhar em ilhas que estão a crescer de 10 a 20% em cima de um ano anterior que já foi bom?
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Claro que os cucos querem vampirizar estas ilhas:
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""Se mantivéssemos este ritmo já não entravamos em recessão", disse Basílio Horta, presidente da AICEP. "Se chegássemos ao fim do ano com um crescimento de 12%, seria possível um crescimento modesto mas que não fosse negativo", frisou, durante um encontro com empresários."
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Esmagar 30% da economia para que suporte os restantes 70% é uma loucura que não permite libertar capital para alimentar ainda mais crescimento virtuoso.
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"Why Trends Are For Suckers" alimenta-me a esperança de que algo pode vir a mudar para alterar aquela tendência lá em cima... é tão claro... só o preconceito ideológico e o corporativismo da maioria eleitoral dos cucos não quer ver... talvez a intervenção do FMI, não sujeita a votos, permita fazer a mudança que se impõe.
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Quem elogia o percurso da economia islandesa, porque deverá já estar a crescer em 2012, fazia bem em perceber sobre o que foi preciso acontecer primeiro em 2010 e 2011 ao PIB e ao desemprego.