quinta-feira, novembro 05, 2009
E depois da auditoria
Até que ponto, quando um auditado olha para uma não-conformidade levantada no seu local de trabalho, ele se consegue abstrair daquela não-conformidade em particular e encará-la não como o problema mas como um sintoma, uma manifestação de um problema de fundo?
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Voltando ao iceberg do pensamento sistémico, o que é redigido e aparece no relatório como não-conformidade é a primeira camada: o evento.
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Normalmente, uma não-conformidade detectada durante uma inspecção, durante uma actividade de controlo, pede e gera apenas acção ao nível dos sintomas: eliminar a não conformidade! Por isso, há a tentação dos auditados, perante uma não-conformidade identificada no decurso de uma auditoria, agirem da mesma forma e olharem para a não-conformidade como o problema.
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Se queremos que a melhoria aconteça temos de recordar um ditado americano: don't blame the product; blame the process!
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Assim, o auditado devia "mergulhar" (e quantas vezes o faz?) e procurar/pesquisar/identificar os padrões de comportamento (por vezes a equipa auditora consegue fazer parte deste trabalho, quando assenta as suas constatações numa amostra significativa), para depois desenhar as estruturas sistémicas que conspiram para que de forma natural a não-conformidade surja e identificar os modelos mentais que embalam e acarinham esse sistema.
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Uma não-conformidade classificada de maior, ou grave, ou sistemática para ser bem resolvida devia ser alvo de uma investigação que identificasse padrões de comportamento, estruturas sistémicas e modelos mentais. Porque só assim se poderão propor mudanças que abalem o sistema existente e criem uma nova realidade sustentável.
quarta-feira, novembro 04, 2009
Interessante comentário
"The idea of a NAFTA-EU trade zone is absolutely a case of wishful thinking on the part of the EU. They’re crazy if they think they can replace Russia with Canada and plunder our resources. Canada has many layers of impenetrable bureaucracies and it takes years of negotiating with aboriginal chiefs before you can stick a shovel in the ground in any remote area. The EU will have a Muslim majority and we will be long past peak oil before Canadian resources could potentially flow to the EU on the scale they hope for, lol."
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Retirado daqui.
Já estou instalado e aguardo... (parte II)
Gostava, mas gostava mesmo, de saber qual a proposta que vai ser seguida em Portugal para enfrentar este desafio "FMI "pede" esforço hercúleo a Portugal para reduzir dívida"...
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Aumentar ainda mais os impostos?
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"Para conseguir chegar a 2030 com uma dívida pública de apenas 60% do produto interno bruto (PIB), Portugal vai ter que apertar o cinto mais do que alguma vez o fez no passado. Nem mesmo na segunda metade da década de 80, depois da intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI), se chegou a um esforço tão elevado de consolidação das contas públicas."
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Estou instalado à espera... quem governa hoje e quem está na oposição hoje, pode ser responsabilizado pelas suas acções e omissões políticas daqui a 10 anos?
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Receio que mais uma vez sejam os saxões a ter de ser impostados (saqueados) para suportar um modelo de governação do país que já está desajustado da realidade... até à implosão, ou até ao V de Novembro (é amanhã!!!).
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Até o jornal de TdS não consegue esconder a dura realidade "Uma economia em coma"
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"Seja qual for o ângulo, os números para Portugal são uma desgraça. E a análise de Bruxelas para os próximos anos é aterradora: a situação é má e vai piorar mais. O texto de três páginas (da 135 à 137) deve ser lido sentado, caso contrário pode não se resistir à vertigem."
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Até o jornal do betão não consegue esconder a dura realidade "Portugal sai da crise com as contas públicas arruinadas"
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Está bem de ver... os governos não são diferentes do resto da sociedade, são um espelho, uma emanação da sociedade... daí "This is madness!" e a aposta no betão e alcatrão:
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"Recentemente, discutiu-se no município de Aveiro a hipótese de implodir o Estádio Mário Duarte, construído em 2004 por €64,5 milhões, partindo de uma previsão de €31 milhões e da promessa de sustentabilidade segura. Face aos custos irrecuperáveis e à fraca utilidade do equipamento e aos elevados custos de manutenção, a proposta é economicamente sensata.
A uma escala gigantesca poderá pôr-se dentro de 10 anos questão semelhante para as futuras linhas do TGV português.
É um empreendimento enorme e desproporcionado para a dimensão da economia portuguesa.
...
Os países do Leste europeu, nossos concorrentes e parceiros, sabiamente, não embarcaram neste comboio.
...
O TGV é um projecto economicamente errado e socialmente injusto. Economicamente não é sustentável sem o concurso de enormes verbas do Estado, tanto para a construção como para a operação, e terá efeitos reduzidos ou negativos sobre o crescimento. Socialmente, os seus utilizadores, altamente subsidiados pelo Estado, não serão a grande massa da população mais necessitada nem das regiões interiores mais pobres e em decadência." (Moi ici: Dívida do sector empresarial do Estado: 23,7 mil milhões de euros. Os transportes públicos são responsáveis por mais de 18 mil milhões! É mais para ajudar à festa)
A uma escala gigantesca poderá pôr-se dentro de 10 anos questão semelhante para as futuras linhas do TGV português.
É um empreendimento enorme e desproporcionado para a dimensão da economia portuguesa.
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Os países do Leste europeu, nossos concorrentes e parceiros, sabiamente, não embarcaram neste comboio.
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O TGV é um projecto economicamente errado e socialmente injusto. Economicamente não é sustentável sem o concurso de enormes verbas do Estado, tanto para a construção como para a operação, e terá efeitos reduzidos ou negativos sobre o crescimento. Socialmente, os seus utilizadores, altamente subsidiados pelo Estado, não serão a grande massa da população mais necessitada nem das regiões interiores mais pobres e em decadência." (Moi ici: Dívida do sector empresarial do Estado: 23,7 mil milhões de euros. Os transportes públicos são responsáveis por mais de 18 mil milhões! É mais para ajudar à festa)
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Lemingues!!!
Imaginem o potencial de melhoria que temos pela frente...
Volto ao livro The Strategy and Tactics of Pricing – A Guide to Growing More Profitably de Thomas Nagle e John Hogan para mais um trecho:
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“Companies often design products to satisfy needs and create customer delight. Customers love to be delighted – as long as they don’t have to pay extra for the experience. When price is factored into the decision, however, many customers are willing to give up some delight in exchange for lower prices. The pricing challenge, therefore, is to understand what creates meaningful value for different customers in order to set prices that reflect the actual value received. Instead of creating products to satisfy customers, companies should create meaningful values that customers will pay for.”
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V. Kumar no seu livro “Managing Customers For Profit” ou neste artigo da Harvard Business Review, chama a atenção para o perigo de crer acriticamente que clientes satisfeitos são clientes rentáveis.
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Nagle e Hogan voltam a colocar no centro das atenções a criação, ou melhor, como refere Larreche, a originação de valor.
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Uma empresa tem de se concentrar na criação de valor. Como referimos aqui, acerca do marxianismo entranhado, o valor não é intrínseco às coisas, o valor é atribuído pelos clientes.
“Companies often design products to satisfy needs and create customer delight. Customers love to be delighted – as long as they don’t have to pay extra for the experience. When price is factored into the decision, however, many customers are willing to give up some delight in exchange for lower prices. The pricing challenge, therefore, is to understand what creates meaningful value for different customers in order to set prices that reflect the actual value received. Instead of creating products to satisfy customers, companies should create meaningful values that customers will pay for.”
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V. Kumar no seu livro “Managing Customers For Profit” ou neste artigo da Harvard Business Review, chama a atenção para o perigo de crer acriticamente que clientes satisfeitos são clientes rentáveis.
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Nagle e Hogan voltam a colocar no centro das atenções a criação, ou melhor, como refere Larreche, a originação de valor.
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Uma empresa tem de se concentrar na criação de valor. Como referimos aqui, acerca do marxianismo entranhado, o valor não é intrínseco às coisas, o valor é atribuído pelos clientes.
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Que clientes? Os clientes-alvo!
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Isto leva-nos a relacionar preços com segmentos de clientes e com proposta de valor, ou voltando a Nagle e Hogan:
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Isto leva-nos a relacionar preços com segmentos de clientes e com proposta de valor, ou voltando a Nagle e Hogan:
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“Once you understand how value is created for different customer segments, the next step in building a pricing strategy is to create a price structure that aligns price with the value delivered and that minimizes the cost-to-serve. A common mistake made by pricing managers is to assume that their objective is to set a price for the product rather than the customer segment.”
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Quantas empresas conhecemos que não identificaram os seus clientes-alvo e que não racionalizaram a sua proposta de valor? Sendo assim, qual a base para a sua definição de preços?
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Quantas empresas conhecemos que não identificaram os seus clientes-alvo e que não racionalizaram a sua proposta de valor? Sendo assim, qual a base para a sua definição de preços?
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“setting one price for the product ensures that at least one group of customers will be getting the wrong price. If you price high for high-value customers, then you risk overpricing to low-value customers and reducing profits. Conversely, pricing low to serve low-value customers leaves money on the table at the high end and also reduces profits. Many companies try to solve this dilemma by setting prices for the “average” customer. But this approach also fails to address the problem because the price will still be too high for low-value customers while still leaving some money on the table for high value-customers.
The solution to this dilemma is to create a price structure aligned with the value received instead of the products delivered.”
“setting one price for the product ensures that at least one group of customers will be getting the wrong price. If you price high for high-value customers, then you risk overpricing to low-value customers and reducing profits. Conversely, pricing low to serve low-value customers leaves money on the table at the high end and also reduces profits. Many companies try to solve this dilemma by setting prices for the “average” customer. But this approach also fails to address the problem because the price will still be too high for low-value customers while still leaving some money on the table for high value-customers.
The solution to this dilemma is to create a price structure aligned with the value received instead of the products delivered.”
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Depois disto, fico a magicar sobre o potencial de melhoria que temos pela frente. Se tão poucas empresas abordam o tema desta maneira... há muitas oportunidades de melhoria e muitas oportunidades com boas hipóteses de retorno.
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BTW, já equacionaram os choques deste discurso com o discurso das normas da qualidade?
This is madness!!
Como conciliar o progressivo envelhecimento da população portuguesa, que em todos os países onde está a acontecer torna-os dependentes da exportação, e o perfil das empresas-tipo portuguesas que exportam, com esta evolução "Salários reais disparam em Portugal":
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"De acordo com os cálculos ontem anunciados em Bruxelas, o aumento real (ou seja, descontando o efeito da inflação) do salário por trabalhador em Portugal será, durante este ano, de 5,9 por cento. Nos últimos três anos, este indicador nunca tinha ido além dos 0,6 por cento. E entre os 16 países da zona euro, o país que se aproxima mais deste valor é a Espanha, com um aumento de 4,1 por cento."
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Uma coisa é o politicamente correcto, outra ainda são as empresas que já vão à frente na subida na escala de valor, outra é a massa crítica de empresas que não tem capacidade de suportar o cuco:
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"A subida projectada para Portugal é explicada, por um lado, por uma subida dos salários nominais por trabalhador estimada em 4,7 por cento e, por outro, com o facto inédito de se registar uma taxa de inflação negativa, o que torna os aumentos, em termos reais, mais generosos. Por exemplo, na função pública, os aumentos nominais em 2009 foram de 2,9 por cento, num ano em que a taxa de inflação será negativa em um por cento."
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Alguém anda aqui e não sabe fazer contas e/ou é um jogador de bilhar amador, ou uma versão portuguesa daqueles suicidas palestinianos que se fazem explodir... mas em nome de quê?!
terça-feira, novembro 03, 2009
The name of the game!
"The purpose of strategic pricing is not simply to create satisfied customers. Customer satisfaction can usually be bought by a combination of overdelivering on value and underpricing products. But marketers delude themselves if they believe that the resulting sales represent marketing successes. The purpose of strategic pricing is to price more profitably by capturing more value, (Moi ici: this is the most important. Originar valor e conseguir capturá-lo cada vez mais. Value is the name of the game, tudo o resto é, mais tarde ou mais cedo, treta!!!) not necessarily by making more sales." (Moi ici: Volume is vanity, profit is sanity e, Hermann Simon vêm logo à mente.)
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Moi ici: Now the great wisdom:
"When marketers confuse the first objective (more value) with the second (more sales), they fall into the trap of pricing at whatever buyers are willing to pay, rather than at what the product is really worth. Although that decision enables marketers to meet their sales objectives, it invariably undermines long-term profitability.
…
The job of sales and marketing is not simply to process orders at whatever price customers are currently willing to pay, but rather to raise customers’ willingness to pay to a level that better reflects the product’s true value.
…
The goal of pricing should be to find the combination of margin and market share that maximizes profitability over the long term."
…
The job of sales and marketing is not simply to process orders at whatever price customers are currently willing to pay, but rather to raise customers’ willingness to pay to a level that better reflects the product’s true value.
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The goal of pricing should be to find the combination of margin and market share that maximizes profitability over the long term."
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Originação de valor e captura de valor... valor, valor, valor. É o truque para criar um futuro melhor do que o presente.
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Trecho retirado de The Strategy and Tactics of Pricing – A Guide to Growing More Profitably de Thomas Nagle e John Hogan.
segunda-feira, novembro 02, 2009
Como eu gostava que o meu país aprendesse com os erros dos outros
"It acquiesced in a mad investment bubble (like China now) in the 1980s, stealing growth from the future.
It wasted its immense fiscal firepower, scattering money for 20 years on half-baked spending projects to keep the economy afloat. QE was too little, too late, and this is the lesson for the West. We must cut borrowing drastically over the next decade, and offset this with ultra-easy monetary policy."
It wasted its immense fiscal firepower, scattering money for 20 years on half-baked spending projects to keep the economy afloat. QE was too little, too late, and this is the lesson for the West. We must cut borrowing drastically over the next decade, and offset this with ultra-easy monetary policy."
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Alguém vai pedir responsabilidades aos políticos que tomaram as decisões na altura? Hipotecaram o futuro para ganharem eleições então, para fazerem boa figura nos debates no parlamento, para terem boas estatísticas, para terem boas primeiras páginas, para ajudar os amigos, para...
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Toda essa gente, hoje, pertence à história. Ocuparam o palco, brilharam e saíram deixando aos que ficam, aos contribuintes, a criança nos braços. O pau vai, as costas folgam, mas o pau volta outra vez e com força redobrada... como ilustra tão bem Elaine, as mitologias antigas faziam muitas referências à deusa do equilíbrio, à balança.
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Trecho retirado de um artigo de Evans-Pritchard.
Batota, para orquestrar uma experiência distintiva
Um último recorte do livro de Ko Floor, Branding a Store.
“For many people retailing today is not only about products, but also about experiences, recreation and having a good time.
…
… a store experience with multi-sensory appeal. In order to experience the brand the store becomes a stage. To these brands retailing is not just selling: it is also about telling stories and providing excitement. In every store the consumer undergoes an experience, either desired or not desired.
…
In the case of an experience brand, the store becomes a place to spend leisure time instead of just shopping time. The store experience will include the entire retail offer: the merchandise, the customer service, the visual merchandising and the total store atmosphere. All touch-points in the store are orchestrated in such a way that consumers will leave the store having had a unique experience that appealed to all their senses.
…
A store experience is almost always developed by a unique mix of the range, inspiration-enhanced visual merchandising and highly motivated employees. At the centre of the experience is the merchandise. After all, a consumer visits a store to buy something. But an experience brand does more than offer a unique range. The visual merchandising and the way the employees behave are consciously used to create a differentiating store experience."
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Desta vez sobre a batota... qual a idade média do dono de uma loja do comércio tradicional? Em que mundo foram feitas as sinapses que os ajudaram a criar e gerir as suas lojas?
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Estamos no mesmo mundo? Não, estamos num mundo muito diferente. Estamos num mundo onde fazer batota é imperativo!
.“For many people retailing today is not only about products, but also about experiences, recreation and having a good time.
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… a store experience with multi-sensory appeal. In order to experience the brand the store becomes a stage. To these brands retailing is not just selling: it is also about telling stories and providing excitement. In every store the consumer undergoes an experience, either desired or not desired.
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In the case of an experience brand, the store becomes a place to spend leisure time instead of just shopping time. The store experience will include the entire retail offer: the merchandise, the customer service, the visual merchandising and the total store atmosphere. All touch-points in the store are orchestrated in such a way that consumers will leave the store having had a unique experience that appealed to all their senses.
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A store experience is almost always developed by a unique mix of the range, inspiration-enhanced visual merchandising and highly motivated employees. At the centre of the experience is the merchandise. After all, a consumer visits a store to buy something. But an experience brand does more than offer a unique range. The visual merchandising and the way the employees behave are consciously used to create a differentiating store experience."
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I love this game, orquestrar experiências em coerência com uma marca com uma personalidade... o mapa da estratégia ajuda a enquadrar os vários factores.
O problema é do governo
Perante este artigo no sítio do Público "Reitor de Évora diz que a Universidade não é economicamente sustentável", vários filões de pensamento surgem:
- Quem são as partes interessadas no funcionamento da Universidade de Évora?
- Qual o seu posicionamento competitivo?
- Quais as suas prioridades estratégicas?
Faz-me recordar este postal e este outro... e a postura de locus de controlo no exterior... so Portuguese, que diferença para o exemplo de Leeds.
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Em lado nenhum se assume que o problema é da Universidade de Évora e que esta o tem de resolver, não. O problema é do governo!
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Mudar nunca é connosco...
domingo, novembro 01, 2009
E depois a culpa é de Medina Carreira
"Década vazia..."
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"País a definhar..."
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"não enganar as pessoas, não há a força interior honesta..."
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I told you so...
So predictble!
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Cash carry trade! Australia, down under, the land of opportunities!
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"Arguably, the monetary strategy adopted by Stevens has compounded Australia's lack of international competitiveness for our manufacturing and service industries, especially tourism. Since the end of 2008 our dollar has appreciated 27 per cent (as of last week). This means that financial institutions that invested money at the beginning of January are enjoying an annual rate of return on their investments of 35 per cent.
US and British commercial banks can borrow from their central banks at a rate less than 1 per cent. The equivalent RBA rate is 3.25 per cent and many pundits are forecasting the rate could go to 3.75 per cent before the end of 2009. This will increase the differential between Australian and British and US interest rates and make the scope for speculative profits even higher.
Since the beginning of the year, $64 billion has poured into Australia in the form of direct and portfolio (share) investment and foreign lenders have switched $80 billion of foreign debt payable in foreign currencies to Australian currency. Most of the portfolio investment ($41 billion) has gone into bank shares. Banks now represent 40 per cent of the value of shares traded on the stock exchange, and while shares in the big four bank shares have increased by about 80 per cent (as measured by CBA shares), the Australian Stock Exchange Index has risen by only 30 per cent."
US and British commercial banks can borrow from their central banks at a rate less than 1 per cent. The equivalent RBA rate is 3.25 per cent and many pundits are forecasting the rate could go to 3.75 per cent before the end of 2009. This will increase the differential between Australian and British and US interest rates and make the scope for speculative profits even higher.
Since the beginning of the year, $64 billion has poured into Australia in the form of direct and portfolio (share) investment and foreign lenders have switched $80 billion of foreign debt payable in foreign currencies to Australian currency. Most of the portfolio investment ($41 billion) has gone into bank shares. Banks now represent 40 per cent of the value of shares traded on the stock exchange, and while shares in the big four bank shares have increased by about 80 per cent (as measured by CBA shares), the Australian Stock Exchange Index has risen by only 30 per cent."
Pensamento estratégico para crescer e para cortar
"According to a recent McKinsey Quarterly survey, 79 percent of all companies have cut costs in response to the global economic crisis—but only 53 percent of executives think that doing so has helped their companies weather it. Yet organizations continue to cut. Cost reductions often go wrong, we believe, and our experience suggests that they can be done in a better way." (Moi ici: Para começar, don't get me wrong, se acredito, como acredito, que estamos a viver uma verdadeira recalibração, e que na maioria dos sectores não se voltará tão cedo ao mesmo nível de consumo que existia, antes do fim do deboche consumista internacional que acabou em 2007, há que fazer algo, por que com a redução do consumo vem a redução na venda de unidades, e com a deflação vem a redução na facturação por unidade vendida. Assim, se se reduzem as entradas de dinheiro e se o fenómeno vai durar, há que ser realista e reduzir as saídas de dinheiro. Logo, há que reduzir custos. Mas que custos?)
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"Here’s an example of how things can go wrong. An international energy company that needed to save money fast started by simply defining the amount of savings it needed and then required each department to cut costs by a similar amount, primarily through head count reductions, which varied from 17 to 22 percent. The reality, however, was that the company needed to invest more in certain technological areas that were changing quickly, as well as in operations, where performance was far below industry benchmarks. What’s more, the HR and IT departments substantially duplicated certain activities because different layers in the organization were doing similar things. Much deeper cuts could therefore be made in these functions, with little strategic risk. But the company cut costs across the board, and just six months later, technology and operations were lobbying hard to bring in new staff to take on an “uncontrollable workload,” while substantial duplication remained in HR and IT." (Moi ici: o corte nos custos realizado sem pensamento estratégico, procurando ser justo e equitativo. Pero todavia, já deviamos ter aprendido com o Rei Lear que a vida não é justa nem injusta, a vida é a vida. Cortar nos custos não pode ser guiado pela justiça! Uau, como esta última frase pode ser mal interpretada!!! Cortar nos custos tem de ser uma questão de estratégia!)
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"We suggest a better way: companies should start any cost-cutting initiative by thinking through whether they could restructure the business to take advantage of current and projected marketplace trends (for instance, by exiting relatively low-profit or low-growth businesses) or to mitigate threats, such as consolidating competitors. An important part of the analysis is to understand a company’s financial situation and the range of potential outcomes under a number of different external economic scenarios. Second, within the resulting strategy, take time to understand which activities drive value—in the public and nonprofit sectors, a good proxy might be mandated outcomes, such as the number of workers, health metrics, or school performance—and which activities do or could make the organization competitively distinctive. Organizations should invest in value-creating activities and cut costs in others while meeting clear financial goals in a set time frame." (Moi ici: This is the answer, estratégia de criação de valor, realizar os cortes nos custos orientado pela estratégia de criação de valor. Quais são as áreas onde podemos e queremos fazer a diferença? Nessas temos de continuar a investir, parar é definhar e iniciar o processo de corrosão da imagem da empresa na mente dos clientes-alvo. Nas outras áreas, naqueles processos que não são críticos para a execução estratégica, aí sim, realizar os cortes nos custos. Exactamente, estava em Vouzela quando, há anos, escrevi este texto no carro sobre os processos críticos e os de contexto (parte I, parte II e parte III)
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Da direita á esquerda...
"Politicians force taxpayers to pony it up -- just as the services rendered for a pimp's customers are rendered not by that pimp personally, but by the ladies under his charge. The pimp pockets the bulk of each payment; he's pleased with the transaction. His customer gets serviced well in return; he's pleased with the transaction. The only loser is the prostitute forced to share her precious assets with strangers whom she doesn't particularly care for and who care nothing for her.
Also like the ladies under pimps' power, taxpayers who resist being exploited risk serious consequences to their persons and pocketbooks. Uncle Sam doesn't treat kindly taxpayers who try to avoid the obligations that he assigns to them. Government is a great deal more powerful, and often nastier, than is the typical taxpayer. Practically speaking, the taxpayer has little choice but to perform as government demands.
So to call politicians "whores" is to unduly insult women who either choose or who are forced into the profession of prostitution. These women aggress against no one; like all other respectable human beings, they do their best to get by as well as they can without violating other people's rights.
The real villains in the prostitution arena are those pimps who coerce women into satisfying the lusts of strangers. Such pimps pocket most of the gains earned by the toil and risks involuntarily imposed upon the prostitutes they control. No one thinks this arrangement is fair or justified. No one gives pimps the title of "Honorable." Decent people don't care what pimps think or suppose that pimps have any special insights into what is good or bad for the women under their command. Decent people don't pretend that pimps act chiefly for the benefit of their prostitutes. Decent people believe that pimps should be in prison.
Yet Americans continue to imagine that the typical representative or senator is an upstanding citizen, a human being worthy of being feted and listened to as if he or she possesses some unusually high moral or intellectual stature.
It's closer to the truth to see politicians as pimps who force ordinary men and women to pony up freedoms and assets for the benefit of clients we call "special-interest groups.""
Also like the ladies under pimps' power, taxpayers who resist being exploited risk serious consequences to their persons and pocketbooks. Uncle Sam doesn't treat kindly taxpayers who try to avoid the obligations that he assigns to them. Government is a great deal more powerful, and often nastier, than is the typical taxpayer. Practically speaking, the taxpayer has little choice but to perform as government demands.
So to call politicians "whores" is to unduly insult women who either choose or who are forced into the profession of prostitution. These women aggress against no one; like all other respectable human beings, they do their best to get by as well as they can without violating other people's rights.
The real villains in the prostitution arena are those pimps who coerce women into satisfying the lusts of strangers. Such pimps pocket most of the gains earned by the toil and risks involuntarily imposed upon the prostitutes they control. No one thinks this arrangement is fair or justified. No one gives pimps the title of "Honorable." Decent people don't care what pimps think or suppose that pimps have any special insights into what is good or bad for the women under their command. Decent people don't pretend that pimps act chiefly for the benefit of their prostitutes. Decent people believe that pimps should be in prison.
Yet Americans continue to imagine that the typical representative or senator is an upstanding citizen, a human being worthy of being feted and listened to as if he or she possesses some unusually high moral or intellectual stature.
It's closer to the truth to see politicians as pimps who force ordinary men and women to pony up freedoms and assets for the benefit of clients we call "special-interest groups.""
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Vou-me lembrar deste postal muitas vezes, infelizmente. Como os contribuintes líquidos (os que entregam mais em impostos do que recebem em salários, pensões e subsídios) já estão em minoria, e como os políticos procuram a maioria dos votos...
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Retirado daqui
Retirado daqui
sábado, outubro 31, 2009
O exemplo finlandês
Edward Hugh neste dois postais publicados no "A Fistful of euros" chama a atenção para a situação na Finlândia e para o euro. A Finlândia é o país da Europa do euro onde a queda do PIB em 2009 foi mais pronunciada. É interessante reconhecer o perigo de uma dependência esmagadora da exportação, é interessante comparar a evolução económica sueca e finlandesa e intuir que a corrosão competitiva sofrida pela Finlândia tem um culpado... o euro!
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Quem se mete no euro, leva!!!
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Primeiro postal "What Exactly Is Going On In Finland?", segundo postal "Here Comes The European Recovery?"
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Todos os defeitos que a nossa economia tem a Finlândia não tem and yet...
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Não há estratégias que durem para sempre, a economia finlandesa, ao cair assim tanto, estará, porventura, em rápida reconversão para uma nova fase.
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Por cá, os lay-offs cozinhados vão adiando o inevitável, vão diluindo o "sense of urgency".
Fazer crescer o PIB
"Ernâni Lopes defende que o PIB tem de crescer de forma consistente"
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Há uma forma de o conseguir... fazendo com que o Estado gaste dinheiro. Todo esse dinheiro, gasto nem que seja a fazer pirâmides do Egipto, entra para as contas do PIB!!!
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A triste realidade...
Neste postal "Equipas de alto rendimento? - Formação" encontro um discurso com o qual podemos concordar.
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Agora o que achei delicioso foi este relato do comentário assinado:
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"Boas
Vim aqui dar por acaso, mas... não posso resistir a deixar este comentário: um dos maiores desperdícios actuais, que vem de há muitos anos e que está aí para durar mais uns quantos, é o dinheiro, as fortunas gastas em formação.
Vim aqui dar por acaso, mas... não posso resistir a deixar este comentário: um dos maiores desperdícios actuais, que vem de há muitos anos e que está aí para durar mais uns quantos, é o dinheiro, as fortunas gastas em formação.
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O Luis tem toda a razão, contudo. O problema está no que diz a "M": a formação tornou-se um objecto de apropriação de dinheiro, e não de criação de valor (via melhoria ou construção de competências).
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O Luis tem toda a razão, contudo. O problema está no que diz a "M": a formação tornou-se um objecto de apropriação de dinheiro, e não de criação de valor (via melhoria ou construção de competências).
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Chega a ser impressionante, não estão de acordo? Agora mesmo, nesta "crise", é incrível aquilo que se passa! Exemplos? Aqui vai um, para começar: Uma empresa multinacional que vai parar a produção durante um mês na sua unidade em Portugal. Vai aproveitar para dar formação ao seu pessoal (60 pessoas). O Estado vai financiar. A empresa contacta um intermediário (serviços de formação profissional). O intermediário contrata um formador às 18h da sexta-feira anterior à segunda-feira em que, às 8h da manhã, começa a formação. O formador não sabe quais os assuntos concretos, só sabe que foi escolhido porque confiam muito nele. Vai haver uma reunião na 2ª-feira a meio da manhã para definir que conteúdos deve ter a formação (que já terá começado às 8h).
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Ou seja: a empresa recebe ajudas do Estado + o intermediário recebe da empresa, via Estado + o formador recebe do intermediário, e...
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Pergunto: aquelas 60 pessoas, nas 25 horas de formação sobre algo que nem a empresa nem o intermediário nem o formador ainda sabem sobre o que é, vão melhorar que competências?
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Enfim...
P.S.: desculpem a invasão do blog para este desabafo tão negro, mas... assim não dá, assim a formação é apenas retórica, por muito conscientes que possamos estar do seu verdadeiro papel."
P.S.: desculpem a invasão do blog para este desabafo tão negro, mas... assim não dá, assim a formação é apenas retórica, por muito conscientes que possamos estar do seu verdadeiro papel."
sexta-feira, outubro 30, 2009
OK, parece justo!
Enquanto o noticiário da manhã da Antena 1 (08h00) abre com um tema deveras importante que se impõe na agenda... a crise no PSD.
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Enquanto o noticiário do meio dia da TSF abre e é quase dedicado em exclusivo a dois temas deveras importantes que se impõem na agenda... a crise no PSD e a adopção de crianças por casais do mesmo género.
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A realidade é esta "Um quarto dos portugueses teme perder em breve o emprego" e esta "Taxa de desemprego aumenta para 9,2 por cento em Portugal"
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"Acha que existe o risco (alto ou moderado) de nos próximos 12 meses não conseguir pagar as contas normais e a alimentação? Um em cada três portugueses acredita que sim. Um em cada dez considera até que é de algum modo possível ter de abandonar a casa onde vive. E 20 por cento confessam que não estão muito confiantes na manutenção do emprego que têm. Quase seis por cento vão mais longe: não estão nada confiantes; acham mesmo que vão deixar de ter trabalho no próximo ano."
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Entretanto, o aumento dos funcionários públicos, a crise no PSD e a adopção por casais do mesmo género são os temas que ocupam o tempo de antena do mainstream... OK, parece justo!
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Solução? 5 linhas de TGV, uma nova ponte em Lisboa, ...
Um revés!!!
Hoje tive um revés!!!
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Hoje fiquei triste!!!
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Uma empresa com a qual tive a oportunidade de fazer uma reflexão estratégica, uma empresa com potencial para dar o salto, para deixar de ser um private label manufacturer para passar a ser um brand manufacturer, optou por não apostar nos factores intangíveis do negócio... optou por não investir no marketing, na marca associada ao seu produto-novidade que está a ser um relativo sucesso.
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Fico triste porque se fosse para investir o dobro do dinheiro numa máquina, em hardware tinha havido OK!!!
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Daniel Bessa, na reunião da COTEC afirma:
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""As PME praticamente não beneficiam destes programas. Nós estivemos a trabalhar esse problema, fizemos inquéritos à nossa rede, e vamos sair de Madrid com uma proposta conjunta, que vai ser apresentada aos três governos e à União Europeia. Sem falsas modéstias, acho que temos contributos a dar nestas matérias, e, se conseguirmos convencer a Comissão, e melhorarmos o acesso das PME a estes financiamentos, vamo-nos todos sentir muito orgulhosos"" (Trecho retirado deste artigo do Público "Cotec Portugal concebe plano para aumentar acesso das PME a fundos comunitários")
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E ainda,
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"Um estudo ontem apresentado por Daniel Bessa no quinto encontro da Cotec Europa, que reúne as organizações de Portugal, da Itália e da Espanha, deixou claro que as pequenas e médias empresas destes países apresentam muitos projectos aos programas europeus de financiamento da investigação e desenvolvimento, mas só muito poucos são aprovados e os que o são resultam quase sempre em investimentos de pouco vulto." (Trecho retirado deste artigo do Público "Um rei e dois presidentes juntos pela inovação")
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E quantidade será sinónimo de qualidade? Será que esses projectos se referem a investimentos tangíveis, do género mais máquinas, ou a investimentos intangíveis, do género mais conhecimento, mais formação, mais design, mais marketing, mais marca???
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Receio que esta argumentação numérica seja perigosa, os projectos podem ser rejeitados porque simplesmente são mais do mesmo... só estou a especular.
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Verdade seja dita que a gestão da empresa até queria apostar... mas o homem que assina os cheques, que não esteve envolvido no projecto, não esteve disponível para tal.
NOTA: O revés não foi para a minha carteira, não sou especialista em marketing, sou só um curioso, a acção de marketing era para ser desenvolvida por quem sabe e tem experiência. É um revés pessoal (meu e de quem lê este blogue em Portugal) por que significa que é mais uma empresa do meu país que ainda não está emocionalmente preparada para o salto, tem muito potencial, tem um bom produto, mas só a funcionalidade não chega.
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