quarta-feira, novembro 04, 2009

Já estou instalado e aguardo... (parte II)

Gostava, mas gostava mesmo, de saber qual a proposta que vai ser seguida em Portugal para enfrentar este desafio "FMI "pede" esforço hercúleo a Portugal para reduzir dívida"...
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Aumentar ainda mais os impostos?
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"Para conseguir chegar a 2030 com uma dívida pública de apenas 60% do produto interno bruto (PIB), Portugal vai ter que apertar o cinto mais do que alguma vez o fez no passado. Nem mesmo na segunda metade da década de 80, depois da intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI), se chegou a um esforço tão elevado de consolidação das contas públicas."
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Estou instalado à espera... quem governa hoje e quem está na oposição hoje, pode ser responsabilizado pelas suas acções e omissões políticas daqui a 10 anos?
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Receio que mais uma vez sejam os saxões a ter de ser impostados (saqueados) para suportar um modelo de governação do país que já está desajustado da realidade... até à implosão, ou até ao V de Novembro (é amanhã!!!).
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Até o jornal de TdS não consegue esconder a dura realidade "Uma economia em coma"
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"Seja qual for o ângulo, os números para Portugal são uma desgraça. E a análise de Bruxelas para os próximos anos é aterradora: a situação é má e vai piorar mais. O texto de três páginas (da 135 à 137) deve ser lido sentado, caso contrário pode não se resistir à vertigem."
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Até o jornal do betão não consegue esconder a dura realidade "Portugal sai da crise com as contas públicas arruinadas"
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Está bem de ver... os governos não são diferentes do resto da sociedade, são um espelho, uma emanação da sociedade... daí "This is madness!" e a aposta no betão e alcatrão:
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"Recentemente, discutiu-se no município de Aveiro a hipótese de implodir o Estádio Mário Duarte, construído em 2004 por €64,5 milhões, partindo de uma previsão de €31 milhões e da promessa de sustentabilidade segura. Face aos custos irrecuperáveis e à fraca utilidade do equipamento e aos elevados custos de manutenção, a proposta é economicamente sensata.

A uma escala gigantesca poderá pôr-se dentro de 10 anos questão semelhante para as futuras linhas do TGV português.

É um empreendimento enorme e desproporcionado para a dimensão da economia portuguesa.
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Os países do Leste europeu, nossos concorrentes e parceiros, sabiamente, não embarcaram neste comboio.
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O TGV é um projecto economicamente errado e socialmente injusto. Economicamente não é sustentável sem o concurso de enormes verbas do Estado, tanto para a construção como para a operação, e terá efeitos reduzidos ou negativos sobre o crescimento. Socialmente, os seus utilizadores, altamente subsidiados pelo Estado, não serão a grande massa da população mais necessitada nem das regiões interiores mais pobres e em decadência." (Moi ici: Dívida do sector empresarial do Estado: 23,7 mil milhões de euros. Os transportes públicos são responsáveis por mais de 18 mil milhões! É mais para ajudar à festa)
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Lemingues!!!

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