"That experience taught me the supreme importance of imagination over memory. If people live out of their memory, they're bound to the past. If they live out of imagination, they create opportunity. Peter Drucker said that effective executives are opportunity-minded; ineffective executives are problem-minded. Effective executives focus on the future. Ineffective executives focus on the past; in fact, they see the present through the past; effective executives see the present through the future. Imagination is more powerful and significant than memory. As Einstein said, "Imagination is greater than knowledge.""
O último sublinhado fez-me recuar à conversa oxigenadora que tive ao almoço esta semana. O meu parceiro contava-me, algo horrorizado, os relatos que a filha faz do ensino superior como sintomas de um apodrecimento sistémico do mesmo.
Professores que lêem acetatos, professores sem experiência de vida fora da academia, professores que repetem ano após ano os testes que dão, professores com 5 alunos nas aulas quando têm mais de 100 inscritos na pauta. Professores perdidos no tempo e sem capacidade ou vontade de comunicar. Interrogamos-nos sobre o papel, sobre a importância do ensino superior hoje, num tempo em que o conhecimento está por todo o lado. Interrogamos-nos sobre a incapacidade do sistema se regenerar porque a sua razão de ser são os funcionários, recordei o ministro da Saúde há tempos que disse que o SNS existia para os funcionários e recordei esta
estória de 2016:
"Parei, invadido pelo pensamento sobre a resistência à mudança que os incumbentes levantarão... médicos, farmacêuticos, empresas produtoras de medicamentos, políticos que dependem destes três universos. Então, veio-me à mente a conversa deste mês de Agosto com estudante da FCUP do curso de Ciências de Computação. Segundo ele, o curso foi objecto de reformulação há dois anos. No entanto, continua a não dar toda uma série de linguagens de programação que as empresas precisam, mas que os professores não dominam, nem têm motivação para aprender (esse estudante passou parte do mês de Agosto a estudar programação para Android nos cursos da Udacity).
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Se a FCUP optasse por contratar professores para darem aulas sobre essas linguagens os professores incumbentes sofreriam.
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Para que existe mesmo uma organização pública?"
Acabámos por concluir que o mal do apodrecimento da universidade já não é assim tão problemático precisamente porque hoje em dia o conhecimento está muito mais acessível e distribuído. Foi então que chamei a atenção para este texto, "
Why Unschoolers Grow Up to Be Entrepreneurs":
"It shouldn’t be surprising to learn that many unschoolers become entrepreneurs. Able to grow up free from a coercive classroom or traditional school-at-home environment, unschoolers nurture interests and passions that may sprout into full-fledged careers. Their creativity and curiosity remain intact, uncorrupted by a mass education system intent on order and conformity. Their energy and exuberance, while a liability in school, are supported with unschooling, fostering the stamina necessary to successfully bring a business idea to market. Like entrepreneurship, unschooling challenges what is for what could be."
Imaginação, muito mais poderosa que o conhecimento... como não recordar
o herói da minha juventude, MacGyver, e a sua frase, "Well, I say we trust our instincts—go with our gut. You can't program that.
That's our edge.""
Trecho retirado de "
Currents in the Stream"