segunda-feira, agosto 31, 2015

Ninguém quer saber?! Nobody cares?!

O Pingo Doce da Jerónimo Martins em Estarreja tem uma bomba de gasolina que vende combustível low-cost. Junto a um cruzamento com semáforos na EN 109, o Pingo Doce tem um painel para atrair os viajantes.
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Durante esta semana, o preço praticado na bomba foi de 1,338 €.
Durante esta semana, o painel informava que o preço praticado era de 1,374 €.
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Qual o significado disto?
O que é que isto quer dizer?

Promover a imperfeição dos mercados

"Companies in the top one-fifth of profitability earn, in aggregate, about 70 times more economic profit (accounting profit less cost of capital) than those in the middle three-fifths combined, according to McKinsey’s database of 3,000 large, publicly listed, nonfinancial U.S. firms.[Moi ici: A importância da idiossincrasia no desempenho das empresas]
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Moreover, the economic profit of companies that were in the top fifth in 1997 (at the start of the dataset) grew by close to 50% over the subsequent 15 years, so that the gap between the most and least profitable firms in the sample increased over time.[Moi ici: O que aqui não é dito, e acho grave, é que a maioria dos que estavam no topo em 1997 já não fazem parte desse topo 15 anos depois]
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Sound familiar? Even in the corporate world, the rich are getting richer.[Moi ici: Reler última nota]
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[Moi ici: Segue-se algo em linha com a minha proposta da concorrência imperfeita] this phenomenon of rising competitive intensity does not, evidently, apply to all firms. An increasing number of U.S. companies have enjoyed supernormal rates of return. In 1960, only a tiny proportion of major American firms earned an ROIC of 50% or more. The proportion rose slowly and relatively steadily, reaching 5% by the mid-1990s. It then leapt suddenly to 14% by the 2005–2007 period.
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So although you might expect that in a hypercompetitive environment, ambitious companies would constantly wrest market share from the leading firms, the reality is quite the opposite.
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It appears that some firms have recently become rather insulated from competition and that the performance of these corporate “haves” is diverging from that of the large majority of “have-nots.”
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So when billionaire Peter Thiel writes that “there is an enormous difference between perfect competition and monopoly, and most businesses are much closer to one extreme than we commonly realize,” he is onto something."
É preciso olhar para a paisagem competitiva e perceber que se está a enrugar
Os inteligentes não continuam a competir pelo velho e único BIG HIT, perceberam que há muitos picos isolados.

Trechos retirados de "Even for Companies, the U.S. Is Split Between Haves and Have-Nots"

Mais um sintoma

Já sabem qual é a opinião deste blogue acerca da dimensão futura das empresas. Uma espécie de polarização da dimensão, em cada categoria alguns gigantes para servir os últimos Big Hits e uma multidão de PME para servir as tribos e os nichos do Estranhistão/Mongo.
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Previsão partilhada em "Why Smaller Companies Will Dominate The Future Of Work"

Para reflexão

Há aquela frase atribuída a Gandhi, qualquer coisa como, temos de ser a mudança que queremos ver no mundo. Há também aquela outra que diz que não se começa a produzir arte depois de se tornar artista.
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Seth Godin em "The average" chama a atenção para esta realidade:
"Everything you do is either going to raise your average or lower it.
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The next hire.
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The quality of the chickpeas you serve.
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The service experience on register 4.
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Each interaction is a choice. A choice to raise your average or lower it.
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Progress is almost always a series of choices, an inexorable move toward mediocrity, or its opposite."
Simples, poderoso e ...  existencialista.

"despedir é sempre resultado de uma maldade ou de preguiça da gestão" (parte III)

Parte I e parte II.
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Também há os que pensam que se uma empresa é obrigada a despedir é porque foi mal gerida ou porque os "patrões" não são gente séria.
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Pois, a esses recomendo a leitura de "3 Things That Will Eventually Kill Your Business":
"Running a business is a very tough job.  You have to run operations efficiently to stay competitive and, at the same time, you need to plan for the future.  You constantly have to make decisions with incomplete information in a compressed time frame that will affect thousands of people, including employees, customers and other stakeholders....The truth is that you probably won’t see trouble coming, because whatever threatens to kill your company in the future is most likely a source of its strength today.  There is no set of strategies or processes that will change that simple fact.  You can be right a thousand times, it is the one thing that you get wrong that will put you in hot water....Even the most complete success carries the seeds of its own destruction."

domingo, agosto 30, 2015

Curiosidade do dia

Logo, quando ouvirem mais uma homilia do papa que sabe de tudo cá no burgo, MRS, lembrem-se desta frase:
""Organic social media stopped working." Those words are from the latest Forrester report, "It's Time to Separate the 'Social' From the 'Media.'"" 
E comparem com o que ele disse na semana passada sobre a organicidade das redes sociais.
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Quem saberá mais disto, MRS ou a Forrester?
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BTW, o artigo, "Burn It Down, Start From Scratch And Build a Social Media Strategy That Works", é longo mas vale a pena ler. Carregado de sumo a destruir mitos sobre a publicidade e as redes sociais.

Como o Diabo da cruz

O cortisol é uma presença frequente neste blogue, por exemplo:

"Optimism seems to reduce stress-induced inflammation and levels of stress hormones such as cortisol. It may also reduce susceptibility to disease by dampening sympathetic nervous system activity and stimulating the parasympathetic nervous system. The latter governs what’s called the “rest-and-digest” response — the opposite of fight-or-flight.
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Just as helpful as taking a rosy view of the future is having a rosy view of yourself. High “self-enhancers” — people who see themselves in a more positive light than others see them — have lower cardiovascular responses to stress and recover faster, as well as lower baseline cortisol levels."
E de "The Science of Our Optimism Bias and the Life-Cycle of Happiness":
"The problem with pessimistic expectations, such as those of the clinically depressed, is that they have the power to alter the future; negative expectations shape outcomes in a negative way. Not everyone agrees with this assertion. Some people believe the secret to happiness is low expectations. If we don’t expect greatness or find love or maintain health or achieve success, we will never be disappointed. If we are never disappointed when things don’t work out and are pleasantly surprised when things go well, we will be happy. It’s a good theory — but it’s wrong. Research shows that whatever the outcome, whether we succeed or we fail, people with high expectations tend to feel better. At the end of the day, how we feel when we get dumped or win an award depends mostly on how we interpret the event." 
Por isso é que fujo de ouvir Costança "cortisol" e Sá como o Diabo da cruz.


Walking Dead

Começo por recordar a filosofia de Rui Moreira em "Curiosidade do dia".
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Depois, imagino como Cristas se sentiria como peixe na água.
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Por fim, releio "Zombie Factories Stalk the Sputtering Chinese Economy" tendo em conta esta figura.
Claro que muitos elogiarão esta política por minimizar o desemprego... esquecendo as consequências:
"Such measures may help sustain employment, but they also delay the much needed overhaul of Chinese industry. ... From an economic perspective, it would be better for such businesses to downsize or even close, releasing their trained staff to work at companies or in sectors with stronger prospects. That would shift resources away from less productive parts of the economy, helping get growth back on track.
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Without such a shift, the economy could suffer in the future."
Pois, o papel da "Renewal".
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BTW, pensem também no discurso dos produtores de leite. Enquanto o consumo caiu 13%, a produção nacional subiu 5% ... há aqui alguém a fazer-se de vítima e alguém pronto para apanhar uma boleia paga pelos contribuintes. Há aqui qualquer coisa que me deixa um sentimento semelhante ao do risco moral... haverá gente que aposta na expansão do negócio para lá do razoável, porque sabe que no fim terá sempre o bail out do Estado? Não é semelhante a uma universidade que resolvesse crescer e crescer em numero de professores no quadro efectivo, apesar da descida continuada do número de alunos, na esperança que no fim o orçamento do Estado salve tudo?



Analogia com um outro tempo

"o investimento que apareceu, quase todo extracomunitário, apostou sobretudo na compra de grandes empresas já existentes (PT, EDP, REN, Cimpor, Efacec, BESI, Luz Saúde, Fidelidade, etc.) e não em novas empresas que pudessem ser estruturantes para o tecido produtivo nacional, como foram os investimentos nos anos 80/90 da Renault e da Ford/Volkswagen para o nascimento da indústria nacional de componentes para automóveis"
O que aconteceu entretanto no mundo?
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Qual o impacte da China?
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Qual o impacte da reformulação das cadeias de fornecimento?
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Recordar o exemplo da Malásia versus a Coreia do Sul em "O offshoring mudou o mundo".
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Não podemos esperar que aquilo que era possível nos anos 80/90 continue a ser a melhor opção na segunda década do século XXI.
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Trecho retirado de "Algo de novo no investimento"

sábado, agosto 29, 2015

Curiosidade do dia

A propósito de "Confiantes, doutores e licenciados" e de "Alguns dos novos funcionários das escolas podem ser tratados por doutor", onde se descobre que:
"Ainda ontem, uma reportagem no PÚBLICO contava a história de licenciados e doutorados que estão a concorrer a concursos para assistentes operacionais nas escolas, para desempenhar funções como vigiar o recreio das crianças ou limpar as casas de banho. Funções que só exigem escolaridade obrigatória e que naturalmente estão desajustadas à formação e habilitações dos tais licenciados e doutorados."
O que é que isto quer dizer acerca dos escassos recursos da sociedade gastos nestes doutoramentos?
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Se não há procura para esta oferta...

"Not Kansas anymore"

Mão amiga fez-me chegar este vídeo.


Interessante. Contudo; o que me ficou a azucrinar a cabeça foi o nem uma palavra acerca da "fábrica" do futuro.

Acham mesmo que com toda esta nova tecnologia, com os novos modelos de negócio, com a explosão da procura em tribos e mais tribos, continuaremos a ter as fábricas do Normalistão, de Metropolis de Magnitogrado?

Workshop - RBT (ISO 9001:2015) (parte II)

Parte I.
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A metodologia que seguimos é diferente. No entanto, aqui vai uma outra proposta de tratar a abordagem baseada no risco (RBT), "Practical Implementation of “Risk Based Thinking” – Part 1".
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Acho interessante a ideia de acrescentar a coluna "Bias" aqui:
No entanto, um pouco nesta linha, acho mais adequado aplicar o critério "Bias" só depois de definidos:

  • o propósito da organização;´
  • a orientação estratégica; e
  • os resultados esperados para o SGQ.


Acerca da concorrência imperfeita (parte III)

Parte II e parte I.
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Entretanto, encontrei um texto sobre a mudança do contexto em que as empresas actuam e como essa alteração impõe comportamentos diferentes... mesmo que os decisores não estejam para aí virados:
"How do you create a company that evolves with its business? How do you fit an organization for its context?
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When the business changes, our organization adapts through experiments."
Trechos retirados de "An organization fit for its context"

Clientes que se sentem livres têm de ser seduzidos permanentemente

Interessante este resultado:
"Flexible gym contracts which don’t require members to commit to a fixed term are actually better for retention than traditional 12-month tie-ins, according to a new report.
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ukactive’s mid-year Business Performance Benchmarking Insight Report – based on data from more than 600 UK fitness and leisure sites – has found that enabling health club members to leave whenever they want is actually the best way to keep them.
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The report found gyms with a fixed-term minimum 12-month contract saw an average membership length of 11.2 months, whereas gyms not requiring a 12-month commitment and offering more flexible contract lengths saw an average stay of 17.2 months."
Clientes que se sentem e/ou são tratados como prisioneiros fogem assim que podem?
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Clientes que se sentem livres têm de ser seduzidos permanentemente pelos fornecedores. Por isso, a relação dura mais tempo?
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Trecho retirado de "Flexible gym contracts better for retaining members: ukactive report"

sexta-feira, agosto 28, 2015

Curiosidade do dia

Primeiro esta narrativa:
"O autarca ressalvou que se trata de trabalho temporário, pago ao dia, entre 30 a 40 euros a jeira, que não tem consequências nas estatísticas oficiais de desemprego e que esbarra com "preconceito que as pessoas ainda têm de que o emprego é um contrato que fazem para a vida"."
Depois, esta outra:
"“Fomos contratadas por dois meses e meio. É um trabalho sazonal, mas é muito bom”, afirmou Patrícia Almeida à agência Lusa. Daniela Guedes acredita que esta experiência de trabalho vai ser “enriquecedora a nível pessoal e de currículo”.
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Marta Teixeira é licenciada em animação turística e veio do Porto para trabalhar nesta unidade de enoturismo. “Faço visitas guiadas, mas também faço trabalho de receção e ajudo no serviço das mesas. Está a ser muito bom e estou a gostar muito do que estou a fazer”, salientou a jovem. O contrato dura até dezembro. E depois? “Vamos ver o que acontece. É procurar de novo e estar aberta a novas experiências”, salientou."
Depois, a narrativa decorrente da visão do século XX:
"O aumento do número de turistas no Porto fez disparar a necessidade de contratar mais pessoas para os restaurantes, hotéis ou caves de vinho, mas isso não significa necessariamente empregos fixos ou salários mais altos.
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"Existe um grande paradoxo: 2013 foi o melhor ano turístico de sempre, 2014 foi melhor e 2015 vai ser ainda melhor, contudo o patronato continua a apostar na desvalorização, desregulamentação e falta de condições de trabalho, congelamento salarial e baixos salários, pondo em causa Portugal como destino turístico de qualidade", disse à Lusa o presidente da direcção do Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria do Norte." [Moi ici: Lembram-se de Luís Veiga? Será que muitos destes patrões ouvem o discurso pessimista do seu presidente associativo e têm muito receio de compromissos de longo prazo]
1º trecho retirado de "Quer trabalhar? Carrazeda precisa de gente para as campanhas da maçã, azeite e vinho"
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2º trecho retirado de "Enoturismo e vindimas são oportunidade de trabalho para muitos no Douro"

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3º trecho retirado de "Crescimento do turismo no Porto não significa empregos fixos ou aumentos salariais"

Como se começam a corrigir 30 anos de activismo político? (parte IV)

Em Dezembro de 2014 escrevi ""é impossível em democracia. Outra coisa boa que a UE nos trouxe"".
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Lembram-se da pergunta "Como se começam a corrigir 30 anos de activismo político? (parte III)".
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Já percebi que não se vai corrigir nada, "Portugal quer plano conjunto de acção do leite com Espanha, Itália e França".
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Como se resolve a Tragédia dos Baldios? Recordar o que está a acontecer à produção de leite em Portugal "Curiosidade do dia", enquanto o consumo interno cai 13%.
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Como se começam a corrigir 30 anos de activismo político?
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Não se começa?

Workshop - RBT (ISO 9001:2015)

Interessados em trabalhar com o novo conceito introduzido pela ISO 9001:2015?

Tem curiosidade em saber o que é a abordagem baseada no risco (RBT)?

Quer participar numa sessão que conjuga a análise das cláusulas ISO 9001 relevantes para a RBT, com a realização de exercícios e a análise de exemplos e casos práticos?

Um Workshop de 7 horas, com o seguinte programa:

  • Introdução à ISO 9001:2015
  • O risco e a abordagem baseada no risco
  • A abordagem baseada no risco risco - passo a passo
Atenção! Não se trata de mais um Workshop para percorrer a norma ISO 9001:2015 cláusula a cláusula. Acreditamos que a principal alteração é a introdução da RBT e, é sobre ela que o Workshop se debruça:


Valor do investimento: 
  • 70€ (mais IVA) (inscrições até 31.08.2015)
  • 80€ (mais IVA) (inscrições após 31.08.2015)
Local: Porto
Inscrições: código RBT02 para o e-mail metanoia@metanoia.pt

NOTA: Aquando da realização do workshop será utilizado o referencial em vigor no momento (versão FDIS ou ISO).

Internet e o rendimento, número, diversidade e qualidade de artistas

É um artigo muito longo "The Creative Apocalypse That Wasn’t" mas vale a pena ler todo.
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Um artigo que apresenta números sobre  impacte da internet no rendimento, no número e na diversidade de artistas (músicos, actores, escritores).
"In 1999, the national economy supported 1.5 million jobs in that category; by 2014, the number had grown to nearly 1.8 million. This means the creative class modestly outperformed the rest of the economy, making up 1.2 percent of the job market in 2001 compared with 1.3 percent in 2014. Annual income for Group 27-0000 grew by 40 percent, slightly more than the O.E.S. average of 38 percent. From that macro viewpoint, it hardly seems as though the creative economy is in dust-bowl territory.
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From 2002 to 2012, the number of businesses that identify as or employ ‘‘independent artists, writers and performers’’ (which also includes some athletes) grew by almost 40 percent, while the total revenue generated by this group grew by 60 percent, far exceeding the rate of inflation.
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What do these data sets have to tell us about musicians in particular? According to the O.E.S., in 1999 there were nearly 53,000 Americans who considered their primary occupation to be that of a musician, a music director or a composer; in 2014, more than 60,000 people were employed writing, singing or playing music. That’s a rise of 15 percent, compared with overall job-­market growth during that period of about 6 percent. The number of self-­employed musicians grew at an even faster rate: There were 45 percent more independent musicians in 2014 than in 2001. (Self-­employed writers, by contrast, grew by 20 percent over that period.)
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Somehow the turbulence of the last 15 years seems to have created an economy in which more people than ever are writing and performing songs for a living.
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In the post-­Napster era, there seems to have been a swing back in a more egalitarian direction. According to one source, the top 100 tours of 2000 captured 90 percent of all revenue, while today the top 100 capture only 43 percent."
Não me vou alongar mais, porque o artigo está cheio de estatísticas sobre os escritores e actores de filmes e televisão, bem como sobre a sua qualidade.
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Mais outro exemplo que ilustra a facilidade com que o choradinho da SPA por cá, poderia ter sido desmentido se ps media fizessem o seu trabalho de investigar, de mediar e não de servir de megafone.
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Mão amiga que o faça chegar a JBX, à SPA só se for para os envergonhar.

Acerca da concorrência imperfeita (parte II)

Na sequência da parte I, O Armando Cavaleiro fez uma série de reparos e questões.
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No último comentário referiu:
"A grande maioria das pessoas com quem discuto ou partilho este tipo de assunto, concordam em ser diferentes, em evitar o confronto directo, em evitar a concorrência pelo preço, então quando se fala em vender mais caro toda a gente fica com um brilho nos olhos, mas na hora de fazer diferente não há coragem e discernimento pessoal suficiente para acreditar nas suas vantagens e capacidades e fazer realmente diferente."
Ainda recentemente referi aqui o conselho que em 2009 dei ao PSOE e a Zapatero. Mentes moldadas e temperadas num modelo mental têm muita dificuldade em o ultrapassar. Recordar "and new situations, in which such intuitions are worthless". É a tal história de que não vemos a realidade, vemos a nossa representação da realidade a qual depende da nossa experiência anterior e, fugir dela é muito, muito difícil.
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Mais dois recortes, só para sublinhar que não é nenhuma falha portuguesa. É uma característica humana.
"So, why do not more companies just come up with a new business model and move into a ‘blue ocean’? It is because thinking outside the box is hard to do – mental barriers block the road towards innovative ideas. Managers struggle to turn around the predominant logic of ‘their’ industry, which they have spent their entire careers understanding. First, many managers do not see why they should leave the comfort zone as long as they are still mak-ing profits. Second, it is common knowledge that the harder you try to get away from something, the closer you get to it. Bringing in outside ideas might seem promising in this case – however, the ´not invented here´ (NIH) syndrome is well known and will soon quash any outside idea before it can take off in a company. (fonte)
E:
"mental models—ingrained assumptions and theories about the way the world works. Though mental models lie below people’s cognitive awareness, they’re so powerful a determinant of choices and behaviors that many neuroscientists think of them almost as automated algorithms that dictate how people respond to changes and events." (fonte)

O que interessa

Mão amiga chamou-me a atenção para este artigo "Portugal no top 20 da produção mundial de calçado. China faz 2 em cada 3 pares" no JN.
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Antes de começar a ler o artigo torci logo o nariz ao título. Calçado produzido em Portugal não rima com quantidade. Calçado produzido em Portugal tem de rimar com valor!
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Cá está o que interessa:
"Com exportações totais no valor de 1,846 mil milhões de euros, correspondentes a 77 milhões de pares [Moi ici: O artigo noutro local refere uma produção de 77 milhões de pares], Portugal fechou o ano como 12º maior exportador, um lugar abaixo do ano anterior. O preço médio de exportação português foi de 31,88 dólares, ou seja, 24 euros. Uma valorização de 0,65 euros face a 2013, e que acentua a distância comparativa a Itália: o preço médio do calçado italiano foi de 50,92 dólares, ou seja, 38,33 euros, mais 1,63 euros do que em 2013. [Moi ici: Nunca esquecer o que pode fazer variar este valor médio. Recordar "Comparações enganadoras"] Curiosamente, o preço médio de exportação do calçado mundial não vai além dos 6,11 euros, 12 cêntimos abaixo do ano anterior. Em termos geográficos, saiba que o preço médio de exportação europeu foi de 23,35 euros, enquanto que o asiático não chegou, sequer, aos 4,6 euros."
O artigo do JN tem este trecho precioso: