sábado, março 12, 2011
Podem limpar as mão à parede... (mais uma vez)
O jogador de bilhar amador é o jogador que prepara com tanto afinco a próxima jogada que nem se apercebe das consequências e impactes dela nas jogadas que se seguirão:
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Há vários exemplos desses no blogue. Segue-se mais um exemplo, ainda fresco, do piedoso ministro da Agricultura.
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Leiam "Ministro propõe rótulo com a origem do leite que compramos":
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"O ministro da Agricultura defendeu ontem que a rotulagem da origem do leite deve ser obrigatória e iria ajudar os produtores nacionais, dando aos consumidores a opção de escolher um produto português."
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Portanto, admitamos que o ministro tem razão, admitamos que os portugueses postos perante duas embalagens de leite, uma com leite produzido em Portugal e outra com leite produzido na Alemanha, optam por pagar mais para levar o leite português para casa.
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Agora, admitamos que os outros consumidores europeus agem da mesma forma...
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OK, Portugal é excedentário na produção de leite...
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OK, Portugal exporta leite...
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OK, estamos a dizer que os consumidores não-portugueses não devem comprar leite português...
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OK, mais excesso de oferta de leite face à procura... para uma commodity isso tem uma receita... preços ainda mais baixos.
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BTW, e ainda não contente, quer se meter entre contratos entre privados:
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"António Serrano avançou que pretende criar um contrato-tipo para normalizar as relações entre os vários intervenientes da fileira e que estes estarão prestes a assinar um código de boas práticas comerciais. O responsável lembrou que o Governo não pode intervir sobre os preços, mas pode "influenciar" as relações entre os parceiros e "pressionar os actores da cadeia para chegarem a um acordo"."
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Este ministro da Agricultura é uma cornucópia de equívocos.
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Há vários exemplos desses no blogue. Segue-se mais um exemplo, ainda fresco, do piedoso ministro da Agricultura.
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Leiam "Ministro propõe rótulo com a origem do leite que compramos":
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"O ministro da Agricultura defendeu ontem que a rotulagem da origem do leite deve ser obrigatória e iria ajudar os produtores nacionais, dando aos consumidores a opção de escolher um produto português."
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Portanto, admitamos que o ministro tem razão, admitamos que os portugueses postos perante duas embalagens de leite, uma com leite produzido em Portugal e outra com leite produzido na Alemanha, optam por pagar mais para levar o leite português para casa.
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Agora, admitamos que os outros consumidores europeus agem da mesma forma...
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OK, Portugal é excedentário na produção de leite...
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OK, Portugal exporta leite...
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OK, estamos a dizer que os consumidores não-portugueses não devem comprar leite português...
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OK, mais excesso de oferta de leite face à procura... para uma commodity isso tem uma receita... preços ainda mais baixos.
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BTW, e ainda não contente, quer se meter entre contratos entre privados:
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"António Serrano avançou que pretende criar um contrato-tipo para normalizar as relações entre os vários intervenientes da fileira e que estes estarão prestes a assinar um código de boas práticas comerciais. O responsável lembrou que o Governo não pode intervir sobre os preços, mas pode "influenciar" as relações entre os parceiros e "pressionar os actores da cadeia para chegarem a um acordo"."
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Este ministro da Agricultura é uma cornucópia de equívocos.
Já só falta a Chernobyl deste regime
Dia após dia o regime vai-se esboroando como um sonho antigo (recordar Inception).
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Qual será a nossa Chernobyl que dará o empurrão final?
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A Grécia, o canário grego, continua a dar lições para quem quiser aprender "Défice grego aumenta nos primeiros dois meses do ano": "As receitas caíram 9,2% devido a uma diminuição das receitas de circulação de veículos em 393 milhões de euros e totalizaram 7,94 mil milhões de euros. Já os gastos governamentais aumentaram 3,3% em Janeiro e Fevereiro face ao mesmo período do ano passado."
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Precisamos de uma Perestroika, de uma Glasnost económica, e um haircut também é bem vindo.
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Qual será a nossa Chernobyl que dará o empurrão final?
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A Grécia, o canário grego, continua a dar lições para quem quiser aprender "Défice grego aumenta nos primeiros dois meses do ano": "As receitas caíram 9,2% devido a uma diminuição das receitas de circulação de veículos em 393 milhões de euros e totalizaram 7,94 mil milhões de euros. Já os gastos governamentais aumentaram 3,3% em Janeiro e Fevereiro face ao mesmo período do ano passado."
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Precisamos de uma Perestroika, de uma Glasnost económica, e um haircut também é bem vindo.
Uma variação homóloga de 52,6% é obra (parte II)
Continuado daqui.
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Para concretizar o que se está a passar com as três economias portuguesas:
A dos bens-não transaccionáveis:
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Para concretizar o que se está a passar com as três economias portuguesas:
A dos bens-não transaccionáveis:
- "Comércio perdeu 40 mil empregos num ano e sofrerá mais cortes com novo PEC" (Há que apreciar, pela negativa, a justificação que as associações empresariais dão para justificar a queda: "Uma diminuição que a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) associou ao alargamento dos horários de funcionamento das grandes superfícies." É quererem enganar-se a si próprios, é esconder a realidade porque ela é dura e vai obrigar a mudanças internas. Argumentar que é por causa das grandes superfícies é defender que os outros é que têm de mudar... os números do INE não distinguem se é pequena ou grande superfície e eles ilustram uma queda de 5%.
- "Sector do comércio perdeu 40 mil empregos num ano" (o Índice de Volume de Negócios do Comércio a Retalho teve, em Janeiro de 2011, uma variação homóloga de -5%)
- "Abertura de novas lojas cai para valores mínimos dos últimos 5 anos"
- "Cada aos países assegurarem que “a evolução dos salários no sector público” apoie “os esforços de competitividade do sector privado”, para assegurar a moderação salarial." em "Eurogrupo firma acordo de princípio sobre competitividade europeia"
- "Novas medidas atacam reformados. Cortes chegam a 180 mil pensionistas" Quando comentadores económicos na televisão, quando anónimos na rádio se interrogam: "Porque é que o Estado precisa de ir buscar tanto dinheiro lá fora?" Vem-me sempre à memória aquele trecho filme "A Few Good Men": "You Can't Handle The Truth" ... "You don't want the truth because deep down in places you don't talk about at parties..."
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E a dos que fazem by-pass a este país de incumbentes...
- "Insercol quer investir mas não arranja mão-de-obra": ""Quando me dizem que Portugal vive momentos dramáticos com um desemprego medonho, fico intrigado porque quem me dera ter gente para trabalhar e não encontro, mesmo pagando ordenados que, em média, ultrapassam os 1100 euros""
- "Novas regras do subsídio "dão corda" aos sapatos dos desempregados": "Nos últimos seis meses, o sector do calçado criou 1300 ofertas de emprego, das quais há cerca de 300 ainda por preencher"
- No comércio extracomunitário: "Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, verifica-se que as exportações aumentaram 21,7% e as importações 20,8%, em comparação com igual período do ano anterior. O saldo da balança comercial, com exclusão deste tipo de produtos, atingiu um superavit de 196,9 milhões de euros e a correspondente taxa de cobertura foi de 110,6%, enquanto nos resultados globais (incluindo os Combustíveis e lubrificantes) se registou um défice de 912,3 milhões de euros, com uma taxa de cobertura de 71,8%."
- No comércio intracomunitário: "No período de Novembro de 2010 a Janeiro de 2011, as expedições aumentaram 18,6% e as chegadas 11,7%, face ao mesmo período do ano anterior. No que respeita às variações homólogas mensais, em Janeiro de 2011 o Comércio Intracomunitário apresenta acréscimos homólogos em ambos os fluxos, nomeadamente de 18,6% nas expedições e de 11,3% nas chegadas. Para estas variações contribuiu mais significativamente o aumento registado nas expedições de Veículos e outro material de transporte e nas chegadas de Combustíveis e óleos minerais. Em termos mensais (Janeiro de 2011 face a Dezembro de 2010), as expedições registaram um aumento de 4,9%. As chegadas apresentaram uma diminuição de 16,7%, que ficou a dever-se sobretudo à descida nos Veículos e outro material de transporte (fundamentalmente material militar)." (Moi ici: os brinquedos com que os políticos portugueses gostam de exercitar a sua testosterona) (Trechos retirados de "Comércio Internacional – Saídas aumentam 19,0% e Entradas 12,3%" vale a pena ler o documento na íntegra)
sexta-feira, março 11, 2011
Quem são os seus clientes-alvo?
Primeiro documento de uma série.
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Os próximos números serão sobre o conceito de proposta de valor e de produtividade.
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Os próximos números serão sobre o conceito de proposta de valor e de produtividade.
Cuidado com as médias
Qual a percentagem dos clientes de uma empresa que se encaixa em cada um dos tipos?
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Claro que os clientes não têm todos a mesma importância!
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Por isso, trabalhar com um número global para descrever o grau de satisfação dos clientes é absurdo.
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Que interessa ter 99% dos clientes do tipo III satisfeitos se 10% dos clientes do Tipo I estiverem insatisfeitos?
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E vale a pena manter os clientes do Tipo III?
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Há cerca de 10 anos, um director-geral lançou-me à queima-roupa uma pergunta que me deixou a pensar e que nunca mais esqueci:
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"Vamos lançar este inquérito a clientes, será que é bom ter todos os clientes satisfeitos?"
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Jonathan Byrnes veio-me recordar a reflexão que fiz então e que, sobretudo, ficou assente com a ajuda de Gertz e Baptista em "Grow to be Breat", com o postal "What’s Wrong With a 95% Service Level?":
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"When you focus on aggregate measures of customer service, in reality you are maximizing what’s easiest to measure, not what gives you the most profitability and lucrative growth. This is another artifact of the Age of Mass Markets, when companies distributed as widely as possible, customers had plenty of inventory, and computers were in their infancy"
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Como ele bem sublinha:
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"Is your objective simply to maximize average customer satisfaction? Or is your objective to maximize your company’s profitability and growth? These are not necessarily, or even often, linked."
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Claro que para quem só quer fazer um visto na lista de tarefas isto é irrelevante
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Claro que os clientes não têm todos a mesma importância!
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Por isso, trabalhar com um número global para descrever o grau de satisfação dos clientes é absurdo.
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Que interessa ter 99% dos clientes do tipo III satisfeitos se 10% dos clientes do Tipo I estiverem insatisfeitos?
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E vale a pena manter os clientes do Tipo III?
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Há cerca de 10 anos, um director-geral lançou-me à queima-roupa uma pergunta que me deixou a pensar e que nunca mais esqueci:
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"Vamos lançar este inquérito a clientes, será que é bom ter todos os clientes satisfeitos?"
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Jonathan Byrnes veio-me recordar a reflexão que fiz então e que, sobretudo, ficou assente com a ajuda de Gertz e Baptista em "Grow to be Breat", com o postal "What’s Wrong With a 95% Service Level?":
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"When you focus on aggregate measures of customer service, in reality you are maximizing what’s easiest to measure, not what gives you the most profitability and lucrative growth. This is another artifact of the Age of Mass Markets, when companies distributed as widely as possible, customers had plenty of inventory, and computers were in their infancy"
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Como ele bem sublinha:
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"Is your objective simply to maximize average customer satisfaction? Or is your objective to maximize your company’s profitability and growth? These are not necessarily, or even often, linked."
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Claro que para quem só quer fazer um visto na lista de tarefas isto é irrelevante
quinta-feira, março 10, 2011
Uma variação homóloga de 52,6% é obra
Há dias, o governador do Banco de Portugal, numa intervenção em Gaia, disse:
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"Aposta nas exportações é uma oportunidade para a região Norte"
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O INE publicou ontem estes números acerca do Índice das Novas Encomendas na Indústria:
"Em Janeiro de 2011, o valor das novas encomendas recebidas pelas empresas industriais aumentou 30,9% (variação de 26,5% em Dezembro). Este comportamento foi determinado pelas acelerações ocorridas em ambos os mercados, externo e nacional, cujas variações foram 52,6% e 9,3%, respectivamente (48,6% e de 4,8% no mês anterior).
...
Em Janeiro, o valor das novas encomendas recebidas na indústria com origem no mercado externo registou, em termos homólogos, um aumento de 52,6% (48,6% no mês anterior).
Os agrupamentos de Bens Intermédios e de Bens de Investimento apresentaram aumentos de 80,6% e de 52,4% em Janeiro (77,0% e 39,7% em Dezembro), respectivamente, dos quais resultaram contributos de 35,1 p.p. e de 17,2 p.p. para a variação do índice deste mercado. As encomendas do agrupamento de Bens de Consumo aumentaram 1,7%, resultado 8,3 p.p. inferior ao observado no mês precedente."
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Um país com três economias:
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"Aposta nas exportações é uma oportunidade para a região Norte"
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O INE publicou ontem estes números acerca do Índice das Novas Encomendas na Indústria:
"Em Janeiro de 2011, o valor das novas encomendas recebidas pelas empresas industriais aumentou 30,9% (variação de 26,5% em Dezembro). Este comportamento foi determinado pelas acelerações ocorridas em ambos os mercados, externo e nacional, cujas variações foram 52,6% e 9,3%, respectivamente (48,6% e de 4,8% no mês anterior).
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Em Janeiro, o valor das novas encomendas recebidas na indústria com origem no mercado externo registou, em termos homólogos, um aumento de 52,6% (48,6% no mês anterior).
Os agrupamentos de Bens Intermédios e de Bens de Investimento apresentaram aumentos de 80,6% e de 52,4% em Janeiro (77,0% e 39,7% em Dezembro), respectivamente, dos quais resultaram contributos de 35,1 p.p. e de 17,2 p.p. para a variação do índice deste mercado. As encomendas do agrupamento de Bens de Consumo aumentaram 1,7%, resultado 8,3 p.p. inferior ao observado no mês precedente."
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Um país com três economias:
- a economia dos funcionários públicos;
- a economia dos bens não transaccionáveis;
- a economia dos bens transaccionáveis.
As duas primeiras, as que representam mais de 70% da economia estão e estarão em queda nos anos mais próximos. Há muitos recursos nestas duas economias que têm de ser transferidos para a terceira. A terceira, está de vento em poupa, não à custa do Estado-Soprano, mas apesar desse Estado-Soprano!
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Ontem, no discurso de tomada de posse o Presidente da Republica afirmou:
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"Apoiar as empresas que não dependem do Estado"
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A frase é um oxímoro, a frase é absurda, as empresas não precisam de apoio do Estado-Soprano. As empresas, precisam é que ele não interfira em favor de uns contra outros, precisam que ele não lhes torne a vida ainda mais difícil com mais saque travestido de impostos e taxas.
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Ontem, no discurso de tomada de posse o Presidente da Republica afirmou:
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"Apoiar as empresas que não dependem do Estado"
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A frase é um oxímoro, a frase é absurda, as empresas não precisam de apoio do Estado-Soprano. As empresas, precisam é que ele não interfira em favor de uns contra outros, precisam que ele não lhes torne a vida ainda mais difícil com mais saque travestido de impostos e taxas.
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É tão esquisito, entrar numa PME exportadora nos dias de hoje e sentir no ar uma atmosfera de confiança ... segredo? Fazer o by-pass a este país de incumbentes.
Empresários* portugueses: os culpados do costume
Para quem desvaloriza a capacidade do sector de calçado em Portugal, um sector que exporta 95% do que produz e a um preço só inferior ao do calçado italiano, faz bem reflectir neste artigo do jornal da APICCAPS de Janeiro deste ano "Espanha e Itália importaram mais de 600 milhões de pares de calçado":
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"São os dois maiores produtores de calçado da Europa.
Mas os números agora conhecidos parecem indiciar que o modelo de negócio do sector espanhol e italiano de calçado, outrora exclusivamente centrado na produção, tem os dias contados. Nos primeiros nove meses de 2010, Espanha e Itália juntos importaram mais de 600 milhões de pares de calçado. Desses, 400 milhões, sensivelmente, provêm da China.
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Surpreendente é mesmo o extraordinário crescimento das importações espanholas de calçado. De Janeiro a Setembro, “nuestros hermanos” adquiriram no exterior 320 milhões de pares de calçado, mais 18% do que no ano anterior, no valor de 1.682 milhões de euros (mais 17%) a um preço médio de 5,22 € (menos 0,4%). Desde 2004, as importações espanholas de calçado cresceram mais de 106%.
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Como curiosidade, segundo dados da Federação Espanhola de Calçado (FICE) – que sugerem que, parte deste calçado, é posteriormente reexportado, em especial para os mercados europeus – Portugal superou Itália e perfilou-se em 2010 como 2º fornecedor de calçado de Espanha.
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Já as importações italianas aumentaram 12,4% para 291 milhões de pares nos primeiros nove meses de 2010, no valor de 2.948 milhões de euros. O preço médio do calçado importado ascendeu a 10,15€ (ligeiro crescimento de 0,2%). Cerca de metade das importações, o equivalente a 140 milhões de pares, tiveram como origem a China (mais 12,6%). O preço médio do calçado importado da China aumentou 2,3% para 4,74€."
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* Gente da ferrugem, das peles e do chão-de-fábrica, não a gente que frequenta os corredores e carpetes do poder, preocupados em rendas e benesses negociadas com o Estado-Soprano
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"São os dois maiores produtores de calçado da Europa.
Mas os números agora conhecidos parecem indiciar que o modelo de negócio do sector espanhol e italiano de calçado, outrora exclusivamente centrado na produção, tem os dias contados. Nos primeiros nove meses de 2010, Espanha e Itália juntos importaram mais de 600 milhões de pares de calçado. Desses, 400 milhões, sensivelmente, provêm da China.
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Surpreendente é mesmo o extraordinário crescimento das importações espanholas de calçado. De Janeiro a Setembro, “nuestros hermanos” adquiriram no exterior 320 milhões de pares de calçado, mais 18% do que no ano anterior, no valor de 1.682 milhões de euros (mais 17%) a um preço médio de 5,22 € (menos 0,4%). Desde 2004, as importações espanholas de calçado cresceram mais de 106%.
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Como curiosidade, segundo dados da Federação Espanhola de Calçado (FICE) – que sugerem que, parte deste calçado, é posteriormente reexportado, em especial para os mercados europeus – Portugal superou Itália e perfilou-se em 2010 como 2º fornecedor de calçado de Espanha.
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Já as importações italianas aumentaram 12,4% para 291 milhões de pares nos primeiros nove meses de 2010, no valor de 2.948 milhões de euros. O preço médio do calçado importado ascendeu a 10,15€ (ligeiro crescimento de 0,2%). Cerca de metade das importações, o equivalente a 140 milhões de pares, tiveram como origem a China (mais 12,6%). O preço médio do calçado importado da China aumentou 2,3% para 4,74€."
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* Gente da ferrugem, das peles e do chão-de-fábrica, não a gente que frequenta os corredores e carpetes do poder, preocupados em rendas e benesses negociadas com o Estado-Soprano
O DESAFIO que interessa
"A company wants a consultant to help it not only to become better but to hurt its industrial competitors."
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Por mais que se cause dano aos concorrentes esse não é o DESAFIO que interessa.
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O DESAFIO é seleccionar, seduzir, conquistar, e fidelizar os clientes-alvo para fazer desenvolver e crescer a relação.
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Pôr demasiada atenção na concorrência coloca-nos no negócio do "eu também faço isso", primeiro passo para o inverso da diferenciação: a comoditização.
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Trecho retirado de "McKinsey model springs a leak"
Quando o aluno se afasta do mestre
Ontem recebi um e-mail a convidar-me para participar numa conferência que anualmente se realiza na Europa com a participação de Kaplan e Norton.
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Já estive presente em várias delas e, ainda hoje, avalio-as como um bom investimento do meu tempo e dinheiro. A minha experiência coincide com a de várias pessoas com quem comento o assunto, uma conferência à americana é um acontecimento muito mais rico do que uma conferência à europeia.
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No entanto, algo soa mal quando o slogan da conferência para 2011 é "STRUCTURING MANAGEMENT to drive efficiency"...
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... to drive efficiency?
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To Drive Efficiency?
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Esta gente está preocupada com a eficiência? Quando a prioridade devia ser a criação de valor! A EFICÁCIA!!!
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Durante mais de 10 anos fui sócio da American Society for Quality, hoje considero-a ultrapassada e demasiado comercial, mais interessada em vender certificações pessoais do que no avanço do conhecimento. No entanto, já em 1998 ou 1999, uma das suas conferências anuais sobre a ISO 9001, salvo erro no Texas, foi espectacular e tinha como slogan "From conformance to performance".
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Eficiência e conformidade estão longe da nata da originação de valor.
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Mais gente a precisar da missionação do Evangelho do Valor.
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Já estive presente em várias delas e, ainda hoje, avalio-as como um bom investimento do meu tempo e dinheiro. A minha experiência coincide com a de várias pessoas com quem comento o assunto, uma conferência à americana é um acontecimento muito mais rico do que uma conferência à europeia.
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No entanto, algo soa mal quando o slogan da conferência para 2011 é "STRUCTURING MANAGEMENT to drive efficiency"...
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... to drive efficiency?
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To Drive Efficiency?
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Esta gente está preocupada com a eficiência? Quando a prioridade devia ser a criação de valor! A EFICÁCIA!!!
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Durante mais de 10 anos fui sócio da American Society for Quality, hoje considero-a ultrapassada e demasiado comercial, mais interessada em vender certificações pessoais do que no avanço do conhecimento. No entanto, já em 1998 ou 1999, uma das suas conferências anuais sobre a ISO 9001, salvo erro no Texas, foi espectacular e tinha como slogan "From conformance to performance".
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Eficiência e conformidade estão longe da nata da originação de valor.
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Mais gente a precisar da missionação do Evangelho do Valor.
quarta-feira, março 09, 2011
O que se aprende com o Hell's Kitchen
Interessante pensar nos protestos da geração deolindeira... pensar nos métodos de ensino introduzidos nas últimas décadas: aprender é um jogo, aprender é fácil, não é preciso suar, não é preciso trabalho de casa, os meninos não podem ser magoados nos seus sentimentos, ...
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E assistir, na SIC Radical, a um episódio de Hell's Kitchen...
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Depois de uma vida apapericada na escola... o choque com a dura realidade da vida!!!
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E assistir, na SIC Radical, a um episódio de Hell's Kitchen...
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Depois de uma vida apapericada na escola... o choque com a dura realidade da vida!!!
Fazer batota!
Prosaicamente chamo-lhe:
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"FAZER BATOTA!"
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Paul Leinwand e Cesare Mainardi usam uma linguagem mais rebuscada:
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"The surest way to build a company whose leadership will outlast your own is to focus your attention on the few essential things that your company can do better than anyone else. If you can reinforce that focus in every decision you make ... it can help you win market share, generate sustainable growth, or even turn around a decline."
...
"Developing a legacy-building strategy means looking directly for the sources of your greatest potential: where you are already uniquely great, and where your most significant customers need you to be great — and then ruthlessly concentrating your attention and your investment in those areas. It is your legacy you're looking for; a generic or tradition-bound view of success won't suffice."
...
"We have a name for this sort of legacy-building strategy. It's "strategic coherence." This means having a single compelling view of how your company should create value in the market, the capabilities required to do so, the way those capabilities fit together as a system (o mosaico), and the way that all of these relate to all your products and services. This is the only strategy we know that consistently enables companies to create value today, while building a legacy of greater value for the future."
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"To get to coherence, and help the entire organization live coherence every day, we encourage you to focus on three key strategic questions:
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"FAZER BATOTA!"
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Paul Leinwand e Cesare Mainardi usam uma linguagem mais rebuscada:
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"The surest way to build a company whose leadership will outlast your own is to focus your attention on the few essential things that your company can do better than anyone else. If you can reinforce that focus in every decision you make ... it can help you win market share, generate sustainable growth, or even turn around a decline."
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"Developing a legacy-building strategy means looking directly for the sources of your greatest potential: where you are already uniquely great, and where your most significant customers need you to be great — and then ruthlessly concentrating your attention and your investment in those areas. It is your legacy you're looking for; a generic or tradition-bound view of success won't suffice."
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"We have a name for this sort of legacy-building strategy. It's "strategic coherence." This means having a single compelling view of how your company should create value in the market, the capabilities required to do so, the way those capabilities fit together as a system (o mosaico), and the way that all of these relate to all your products and services. This is the only strategy we know that consistently enables companies to create value today, while building a legacy of greater value for the future."
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"To get to coherence, and help the entire organization live coherence every day, we encourage you to focus on three key strategic questions:
- Is my team focused on a core strategic approach to the market that is differentiated from our competitors — do we have a unique "way to play"?
- Can my team articulate the three to six capabilities that describe what we do uniquely better than anyone else and how these capabilities support our value proposition?
- Are we focused strategically on markets where we can compete effectively? Or are we chasing adjacent markets where our capabilities don't fit?"
Concentração, concentração, concentração a fazer e a servir quem se pode servir com vantagem competitiva!!!
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Trechos retirados de "Create Your Legacy as a Leader"
Clientes não como entidades estatísticas mas como gente de carne e osso
Primeiro a descrição da situação de partida:
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"Developing a winning go-to-market model isn't easy for incumbent suppliers, because few are well positioned to provide what demanding customers want: simple, low-cost support for some needs and deep knowledge and collaboration for others. The basic transaction costs of suppliers are too high for them to compete with the no-frills specialists ... And they don't have enough industry-specific "solutions" expertise to compete with businesses that are setting new standards for value-added sales and service.
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This "stuck-in-the-middle" scenario is playing out across a wide range of industries, from advanced materials and chemicals to information technology and telecommunications. It can leave companies vulnerable to attack from both sides. More than one global supplier has recently lost a substantial share of its revenue both to Asian attackers with far lower costs and to genuine solutions specialists offering faster, more sophisticated service."
...
Depois, uma proposta de abordagem:
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"Rethinking the approach
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More specifically, to cut costs and enhance the customer experience, companies should take three steps:
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"Developing a winning go-to-market model isn't easy for incumbent suppliers, because few are well positioned to provide what demanding customers want: simple, low-cost support for some needs and deep knowledge and collaboration for others. The basic transaction costs of suppliers are too high for them to compete with the no-frills specialists ... And they don't have enough industry-specific "solutions" expertise to compete with businesses that are setting new standards for value-added sales and service.
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This "stuck-in-the-middle" scenario is playing out across a wide range of industries, from advanced materials and chemicals to information technology and telecommunications. It can leave companies vulnerable to attack from both sides. More than one global supplier has recently lost a substantial share of its revenue both to Asian attackers with far lower costs and to genuine solutions specialists offering faster, more sophisticated service."
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Depois, uma proposta de abordagem:
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"Rethinking the approach
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More specifically, to cut costs and enhance the customer experience, companies should take three steps:
- Identify the company's full range of sales and service situations, from simple transactions to complex consulting arrangements
- Build a high-quality, low-cost platform of sales support and service processes for interactions that cut across all customers; this "lean backbone" typically encompasses efforts to supply customers with information as well as order entry, fulfillment, training, and after-sales service
- Develop affordable standard modules (or high-touch overlays) for situations where customers value additional sales or service support enough to cover its cost; these modules might include teams of industry experts, application-development teams, and "hunting" teams to focus on acquiring new customers"
Por exemplo:
Recordo o exemplo da Xiameter.
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"Companies should thus begin rethinking their approach by deciding exactly what type and quality of sales and service interaction they must provide to their various customers." (Moi ici: Claro que os autores escrevem para a realidade americana, com corporações, com empresas com multi-sítios capazes de produções dedicadas por unidade fabril, por divisão. Para a PME portuguesa há que fazer algum esforço de tradução... estou a imaginar a aplicação a uma empresa prestadora de serviços... a relação pode começar pela compra de hardware, pode evoluir para a prestação de serviços de manutenção e culminar em vendas consultivas que resultam em projectos de co-criação)
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Gosto muito da figura que se segue, mais uma vez, evitar abordagens iguais para todos... é impressionante a quantidade de negócios que vejo as multinacionais perderem em Portugal, por terem políticas tão rígidas e independentes do tipo de clientes:
Como encontrei há dias nos escritos de Byrnes, é preciso ter mais do que uma cadeia logística, em função do tipo de clientes-alvo.
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"Incumbents needn't remain stuck in the middle. To escape from it, they should rethink their customers' requirements, build a lean backbone to meet shared sales and service needs, and establish standard, high-touch overlays to satisfy more exacting demands cost effectively."
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Trechos de "Transforming sales and services"
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Gosto muito da figura que se segue, mais uma vez, evitar abordagens iguais para todos... é impressionante a quantidade de negócios que vejo as multinacionais perderem em Portugal, por terem políticas tão rígidas e independentes do tipo de clientes:
Como encontrei há dias nos escritos de Byrnes, é preciso ter mais do que uma cadeia logística, em função do tipo de clientes-alvo.
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"Incumbents needn't remain stuck in the middle. To escape from it, they should rethink their customers' requirements, build a lean backbone to meet shared sales and service needs, and establish standard, high-touch overlays to satisfy more exacting demands cost effectively."
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Trechos de "Transforming sales and services"
Sudokus e o inconsciente
Um dos truques que uso para facilitar o sono consiste em levar para a cama um livrinho com testes de Sudokus.
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O objectivo é mais o de desligar mentalmente do resto do dia que está a acabar e não o de fazer muitos Sudokus num curto espaço de tempo. Assim, começo sempre pelo fim, pelos exercícios mais complexos.
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Já há algum tempo que desconfiava mas esta Segunda-feira foi demais.
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Domingo, estive de volta de um exercício "para campeões" e, quando apaguei a luz, fiquei a menos de metade da sua resolução. Estive vários minutos a tentar progredir mas a tarefa revelou-se demasiado estéril e rendi-me.
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Segunda-feira, bastou-me olhar 30 segundos para continuar o mesmo exercício da noite anterior para, rapidamente, encontrar 3 números e iniciar uma caminhada vigorosa para a resolução completa do exercício!!!
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Não tenho deixado de pensar na ocorrência...
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Quantos problemas, quantos desafios da nossa vida profissional não se resolvem simplesmente por não fazermos um pousio... por não nos afastarmos do problema o suficiente para refrescar, para deixarmos o nosso inconsciente em modo "batch" a trabalhar na coisa?
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O objectivo é mais o de desligar mentalmente do resto do dia que está a acabar e não o de fazer muitos Sudokus num curto espaço de tempo. Assim, começo sempre pelo fim, pelos exercícios mais complexos.
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Já há algum tempo que desconfiava mas esta Segunda-feira foi demais.
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Domingo, estive de volta de um exercício "para campeões" e, quando apaguei a luz, fiquei a menos de metade da sua resolução. Estive vários minutos a tentar progredir mas a tarefa revelou-se demasiado estéril e rendi-me.
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Segunda-feira, bastou-me olhar 30 segundos para continuar o mesmo exercício da noite anterior para, rapidamente, encontrar 3 números e iniciar uma caminhada vigorosa para a resolução completa do exercício!!!
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Não tenho deixado de pensar na ocorrência...
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Quantos problemas, quantos desafios da nossa vida profissional não se resolvem simplesmente por não fazermos um pousio... por não nos afastarmos do problema o suficiente para refrescar, para deixarmos o nosso inconsciente em modo "batch" a trabalhar na coisa?
terça-feira, março 08, 2011
A assessora ainda não percebeu
Ontem, no editorial do JdN "Depois dos salários, as reformas?" podia ler-se:
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"Maria João Rodrigues, assessora de Barroso, criticou há duas semanas no "Público" o arranque desse Pacto de Angela Merkel, por ter sido desenhado de maneira a produzir um único efeito: a redução dos chamados custos unitários de trabalho, o que em países como Portugal irá levar a salários cada vez mais baixos."
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Vê-se logo que a assessora ainda não percebeu que agora somos todos alemães e que os alemães baixam os custos unitários de trabalho sem reduzir salários: claro, já descobriram o Evangelho do Valor há muito tempo.
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Será que ela já ouviu falar de Rosiello?
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"Maria João Rodrigues, assessora de Barroso, criticou há duas semanas no "Público" o arranque desse Pacto de Angela Merkel, por ter sido desenhado de maneira a produzir um único efeito: a redução dos chamados custos unitários de trabalho, o que em países como Portugal irá levar a salários cada vez mais baixos."
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Vê-se logo que a assessora ainda não percebeu que agora somos todos alemães e que os alemães baixam os custos unitários de trabalho sem reduzir salários: claro, já descobriram o Evangelho do Valor há muito tempo.
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Será que ela já ouviu falar de Rosiello?
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O campeonato não é vencer a concorrência, o campeonato é seduzir e cativar clientes-alvo
Este título "Já há mais Subway do que McDonald’s" serve-me de alerta.
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O que aconteceu à Toyota na sua cavalgada para ser o maior produtor mundial? Perdeu a aura de invencibilidade, perdeu o toque da qualidade acima de tudo, perdeu a confiança de muita gente.
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"no campeonato entre as cadeias de restauração de “fast food”, a Subway conseguiu hoje vencer uma jornada. A companhia tem mais mil restaurantes abertos do que a McDonald’s,"
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Good for you, só que o campeonato não é vencer a concorrência, o campeonato é seduzir e cativar clientes-alvo. Quem são os clientes-alvo da Subway?
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Sabe mesmo?
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Acerca da McDonalds, Rick Kash e David Calhoun, em "How Companies Win", escreveram:
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"But from the mid-1990s until 2002, the company lost its way by choosing to focus almost exclusively on supply - in its case, building ever more restaurants and acquiring other food chains - rather than on what its millions of customers really wanted. It was only when McDonald's went back to paying attention to those customers - what they liked, what they wanted, and what they might like - that the company found its way back to success.
...
The company had been opening an average of 2000 stores per year for a decade, yet all of that expansion was producing no new incremental income growth."
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Até à mudança estratégica de 2002 os verdadeiros clientes-alvo da McDonald's, os prioritários, eram os donos dos projectos imobiliários onde as lojas estariam situadas.
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Como será com a Subway?
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O que aconteceu à Toyota na sua cavalgada para ser o maior produtor mundial? Perdeu a aura de invencibilidade, perdeu o toque da qualidade acima de tudo, perdeu a confiança de muita gente.
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"no campeonato entre as cadeias de restauração de “fast food”, a Subway conseguiu hoje vencer uma jornada. A companhia tem mais mil restaurantes abertos do que a McDonald’s,"
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Good for you, só que o campeonato não é vencer a concorrência, o campeonato é seduzir e cativar clientes-alvo. Quem são os clientes-alvo da Subway?
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Sabe mesmo?
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Acerca da McDonalds, Rick Kash e David Calhoun, em "How Companies Win", escreveram:
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"But from the mid-1990s until 2002, the company lost its way by choosing to focus almost exclusively on supply - in its case, building ever more restaurants and acquiring other food chains - rather than on what its millions of customers really wanted. It was only when McDonald's went back to paying attention to those customers - what they liked, what they wanted, and what they might like - that the company found its way back to success.
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The company had been opening an average of 2000 stores per year for a decade, yet all of that expansion was producing no new incremental income growth."
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Até à mudança estratégica de 2002 os verdadeiros clientes-alvo da McDonald's, os prioritários, eram os donos dos projectos imobiliários onde as lojas estariam situadas.
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Como será com a Subway?
Só uma nota
Conhecem o choradinho habitual sobre a Grande Fome que viveremos por falta de alimentos a nível mundial e de como, por causa disso, a produção nacional tem de ser estimulada?
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Agora, neste artigo "Portugal importa 30 por cento dos alimentos por produzir poucos cereais" reparem como termina:
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"Ainda assim, todas as expectativas, todas as projecções se baseiam na crença de que se manterá um nível de protecção do sector no âmbito da PAC, que, além de ter canalizado para Portugal no último ano cerca de 800 milhões de euros em ajudas ao rendimento, mantém uma protecção alfandegária contra a concorrência externa. Se, como lembra Francisco Avillez, a pecuária nacional tiver de concorrer com a da Argentina ou do Brasil, se os cereais se abrirem à máquina produtiva dos Estados Unidos, então pouco haverá a fazer."
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Algo não bate certo...
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Em vez de se concentrarem em defender o passado, podiam focar-se nas fileiras estratégicas onde o país, pelo clima, pelo solo e pelo tipo de propriedade pode ter vantagens comparativas...
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Afinal têm mais medo dos preços mais baixos da concorrência do que da Grande Fome... OK!
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Agora, neste artigo "Portugal importa 30 por cento dos alimentos por produzir poucos cereais" reparem como termina:
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"Ainda assim, todas as expectativas, todas as projecções se baseiam na crença de que se manterá um nível de protecção do sector no âmbito da PAC, que, além de ter canalizado para Portugal no último ano cerca de 800 milhões de euros em ajudas ao rendimento, mantém uma protecção alfandegária contra a concorrência externa. Se, como lembra Francisco Avillez, a pecuária nacional tiver de concorrer com a da Argentina ou do Brasil, se os cereais se abrirem à máquina produtiva dos Estados Unidos, então pouco haverá a fazer."
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Algo não bate certo...
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Em vez de se concentrarem em defender o passado, podiam focar-se nas fileiras estratégicas onde o país, pelo clima, pelo solo e pelo tipo de propriedade pode ter vantagens comparativas...
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Afinal têm mais medo dos preços mais baixos da concorrência do que da Grande Fome... OK!
Novos modelos de negócio
Em 1996 Slywotzky escreveu sobre a "Value Migration".
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Em 2003 Michael J. Silverstein e Neil Fiske com John Butman escreveram "Trading Up - Why Consumers Want New Luxury Goods - and How Companies Create Them" (BTW, este livro, lido recentemente na diagonal impressiona pela forma como descreve o modelo de vida baseado na casa como máquina ATM)
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Em 2005 The McKinsey Quarterly publicou o excelente "The vanishing middle market"
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Em 2006 Michael Silverstein escreveu "Treasure Hunt" onde o autor fala da polarização do mercado, chama-lhe "The Bifurcating Market" e se concentra no fenómeno do Trading-Down (julgo que seria útil para a Centromarca o seu estudo).
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A situação económica em países como Portugal, Espanha, Irlanda, Grécia e Estados Unidos, vão ampliar ainda mais as oportunidades de negócio para quem, actuando no mercado interno, se dirige para os clientes que valorizam o preço (daí que não veja com grande expectativa este movimento "Empresas à descoberta do mercado nacional", eventuais sucessos serão sempre marginais).
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O José Silva é radical e defende "A Amazonização do comércio é inevitável. O comércio de B2C em mercados, super, hiper ou lojas foram criados no tempo pré-internet. Hoje já não se justificam, nem as respectivas marcas de comércio"
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Pessoalmente, ainda acredito em marcas de comércio e ainda acredito em lojas físicas. No entanto, talvez os conceitos de marca e de loja tenham de evoluir para algo de diferente.
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Mas em linha com o pensamento do José Silva, esta entrevista sobre o modelo de negócio da não-organização "The Rise of Unorganizations".
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Já conheci várias não-organizações, o seu grande trunfo era a rapidez e a flexibilidade, mas não passavam pela internet... outros tempos.
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Em 2003 Michael J. Silverstein e Neil Fiske com John Butman escreveram "Trading Up - Why Consumers Want New Luxury Goods - and How Companies Create Them" (BTW, este livro, lido recentemente na diagonal impressiona pela forma como descreve o modelo de vida baseado na casa como máquina ATM)
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Em 2005 The McKinsey Quarterly publicou o excelente "The vanishing middle market"
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Em 2006 Michael Silverstein escreveu "Treasure Hunt" onde o autor fala da polarização do mercado, chama-lhe "The Bifurcating Market" e se concentra no fenómeno do Trading-Down (julgo que seria útil para a Centromarca o seu estudo).
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A situação económica em países como Portugal, Espanha, Irlanda, Grécia e Estados Unidos, vão ampliar ainda mais as oportunidades de negócio para quem, actuando no mercado interno, se dirige para os clientes que valorizam o preço (daí que não veja com grande expectativa este movimento "Empresas à descoberta do mercado nacional", eventuais sucessos serão sempre marginais).
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O José Silva é radical e defende "A Amazonização do comércio é inevitável. O comércio de B2C em mercados, super, hiper ou lojas foram criados no tempo pré-internet. Hoje já não se justificam, nem as respectivas marcas de comércio"
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Pessoalmente, ainda acredito em marcas de comércio e ainda acredito em lojas físicas. No entanto, talvez os conceitos de marca e de loja tenham de evoluir para algo de diferente.
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Mas em linha com o pensamento do José Silva, esta entrevista sobre o modelo de negócio da não-organização "The Rise of Unorganizations".
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Já conheci várias não-organizações, o seu grande trunfo era a rapidez e a flexibilidade, mas não passavam pela internet... outros tempos.
I see socialists everywhere
"Preço do pão volta a aumentar":
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"Os industriais de panificação, sobretudo no norte do País, estão completamente estrangulados. Se nada for feito, as falências são inevitáveis"disse Luís Borges, industrial e membro da Associação dos Industriais de Panificação do Norte.
Agora, os industriais pedem a ajuda do Governo e "medidas concretas que, por um lado, impeçam esta especulação no mercado da farinha e, por outro, acabem com a concorrência desleal dos hipermercados". "
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E não se interrogam se a solução para o seu problema não passará por isso mesmo, por uma redução dos agentes através das falências? E porque não pensam em criar valor através da diferenciação... outra vez, mais diferenciação valorizada pelos clientes => melhores preços =>menos volume => menos concorrência => mais rentabilidade.
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"La UE revisará los salarios de cada país para comprobar que son competitivos"...Se esta gente estudasse os trabalhos do último Prémio Nobel, Mortensen, talvez se interrogasse como é possível que haja mais dispersão de produtividade dentro de um mesmo sector económico , do que entre diferentes sectores económicos... e vêem falar de competitividade.
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Mais uma cambada que precisa de ser missionada no Evangelho do Valor.
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"Propuesta de la DGT: Peaje universal en las carreteras"
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Reagan tem, cada vez mais, razão:
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"Government's view of the economy could be summed up in a few short phrases: If it moves, tax it. If it keeps moving, regulate it. And if it stops moving, subsidize it."
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