Mostrar mensagens com a etiqueta consultoria. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta consultoria. Mostrar todas as mensagens
sexta-feira, setembro 09, 2011
Mateus 13, 8
Hoje em dia no mundo do marketing fala-se cada vez mais de co-criação e de co-produção.
.
Um bom exemplo disso é a actividade de consultoria.
.
Qualquer consultor é um ser humano com as suas limitações e com as suas qualidades. Os seus conhecimentos, a sua maneira de ser, a sua pessoa, a sua experiência, são como uma semente. Uma semente pode ser boa ou pode ser má. Admitamos que a semente é, pelo menos, de qualidade mediana... embora para o caso até seja irrelevante.
.
Cada empresa, cada projecto em que um consultor trabalha é como um terreno diferente para onde a semente é lançada... sim Mateus 13, 1-9.
.
É tão boa a recompensa de visitar projectos terminados, ou em fase disso, em que a semente nitidamente caiu em terra boa e está a dar bons frutos. E mais, alguns desses frutos, porque foram fruto do cruzamento do ADN da semente com o ADN da terra (um bocado puxada a imagem), geraram frutos novos, frutos diferentes que nem se tinham equacionado à partida.
.
Um bom exemplo disso é a actividade de consultoria.
.
Qualquer consultor é um ser humano com as suas limitações e com as suas qualidades. Os seus conhecimentos, a sua maneira de ser, a sua pessoa, a sua experiência, são como uma semente. Uma semente pode ser boa ou pode ser má. Admitamos que a semente é, pelo menos, de qualidade mediana... embora para o caso até seja irrelevante.
.
Cada empresa, cada projecto em que um consultor trabalha é como um terreno diferente para onde a semente é lançada... sim Mateus 13, 1-9.
.
É tão boa a recompensa de visitar projectos terminados, ou em fase disso, em que a semente nitidamente caiu em terra boa e está a dar bons frutos. E mais, alguns desses frutos, porque foram fruto do cruzamento do ADN da semente com o ADN da terra (um bocado puxada a imagem), geraram frutos novos, frutos diferentes que nem se tinham equacionado à partida.
segunda-feira, maio 30, 2011
Acerca do trabalho de consultoria (parte II)
Continuado daqui.
.
Hilary Austen no seu "Artistry Unleashed continua, até ao fim, a ser uma boa fonte de reflexão:
“A person building a Knowledge System that is progressive builds it on a foundation of curiosity and a focus on qualities that this curiosity makes possible, rather than on the certainty of what he or she already knows. (Moi ici: Faz-me lembrar uma conversa que tive há anos com uma pessoa da área da Psicologia. Quando alguém acaba um curso universitário só tem certezas. É claro que tem dúvidas mas são sobretudo acerca do mercado de trabalho, não sobre o que aprendeu. Crescer profissionalmente e crescer como pessoa, o amadurecer que a idade traz, é ser capaz de lidar com a incerteza, é ser capaz de, como escreve Roger Martin em “The Opposable Mind”, ser capaz de manter e viver com pensamentos opostos no mesmo cérebro: “to hold two conflicting ideas in constructive tension”-is an intellectually advantageous evolutionary leap through which decision-makers can synthesize “new and superior ideas.” É ser capaz de esquecer os “ismos” e concentrar a atenção num caso particular, sem receitas pré-concebidas)
…
There are no clear answers, only fruitful understandings. (Moi ici: Como escrevem alguns amigos: “BRUTAL!!!”)
…
Thinks of her practice as ‘organic’ because it develops and re-forms as she finds ways to ‘make things work’.
…
She is not interested primarly in pushing clients toward finding right answers, but rather in ‘moving ahead, making headway, or carrying the ball one step further.’ Instead of setting established destinations, she ‘wants to engage them in a rigorous kind of messing around that generates a good direction and several candidate ends-in-view.’ (Moi ici: Até porque não se trata de resolver um puzzle, algo com uma solução à espera de ser revelada, de ser encontrada. Aqui não há soluções à priori, há soluções que se constróiem tendo em conta a paisagem competitiva e as pessoas que vão agir)
…
Her destination emerges as ends and means interact; that is, as she, her clients, and the situation interact.
…
Out of this creative conflict and rigorous messing around, Diana and her clients must generate ends they believe will get them where they want to go; that is, strategies, solutions, and decisions and choices about what to do. (Moi ici: Como a história do mapa que Karl Weick me contou acerca do sensemaking em “Estratégia, mapas errados e self-fulfilling prophecies” ou “Liderança = energia + movimento”)
sábado, maio 28, 2011
Acerca do trabalho de consultoria
"The single distinguishing feature that makes artistry artistry, and not something else, is your ability to use qualities to help you solve enigmatic problems. This is qualitative reasoning, the reasoning that practicioners use to take initiating qualities and turn them into products and outcomes with ‘total qualities’ they approve.
…
This reasoning is rooted in the unity artists achieve with their medium. (Moi ici: Sem esta unidade, sem esta comunhão, quem está de fora acha estranho, está cego, não vê nenhuma hipótese de saída, não vê alternativas) Qualities, rather than symbols or quantities, are the elements artists manipulate through reasoning. However, in the face of enigmatic problems qualitative reasoning is useless if your Knowledge System is too rigidly held. What you need is a Knowledge System thar can reformulate in response to the qualities you experience rather than one that simply imposes itself on the medium. (Moi ici: De nada vale... de pouco vale a experiência, se não está acoplada a uma mente que se interroga, que se questiona, que testa os seus modelos mentais confrontando os resultados reais com os resultados esperados da simulação que o modelo mental permite fazer. Muitas vezes, uma ajuda externa pode permitir simplesmente deitar abaixo uma parede que não permitia ver um mundo de oportunidades, como o frágil fio prende o elefante adulto.)
…
First, when you use qualities, your sensitivity, your judgment, and your involvement make the work what it is. In essence, you become part of the instrumental means by which problems are strctured and resolved. (Moi ici: Por isso é que um consultor só pode ser um facilitador, falta-lhe a especificidade da vida daquele agente no mercado. Pode tentar percebê-la, pode tentar enquadrá-la na paisagem competitiva em mudança)
Second, because enigmatic problems are what they are – that is, means and ends are interwined and evolving simultaneously – you as part of evolving means will change in unison with the evolving ends you have in view.
Third, different practitioners with different Knowledge Systems will experience and reason with qualities differently. This potential variety means you will be fashioning a personalized way of working and generating unique outcomes." (Moi ici: E a necessidade de Mongo surge em todo o seu esplendor, como resultado da interacção entre diferentes agentes a actuar num mercado)
.
Trechos retirados de "Artistry Unleashed" de Hilary Austen
…
This reasoning is rooted in the unity artists achieve with their medium. (Moi ici: Sem esta unidade, sem esta comunhão, quem está de fora acha estranho, está cego, não vê nenhuma hipótese de saída, não vê alternativas) Qualities, rather than symbols or quantities, are the elements artists manipulate through reasoning. However, in the face of enigmatic problems qualitative reasoning is useless if your Knowledge System is too rigidly held. What you need is a Knowledge System thar can reformulate in response to the qualities you experience rather than one that simply imposes itself on the medium. (Moi ici: De nada vale... de pouco vale a experiência, se não está acoplada a uma mente que se interroga, que se questiona, que testa os seus modelos mentais confrontando os resultados reais com os resultados esperados da simulação que o modelo mental permite fazer. Muitas vezes, uma ajuda externa pode permitir simplesmente deitar abaixo uma parede que não permitia ver um mundo de oportunidades, como o frágil fio prende o elefante adulto.)
…
First, when you use qualities, your sensitivity, your judgment, and your involvement make the work what it is. In essence, you become part of the instrumental means by which problems are strctured and resolved. (Moi ici: Por isso é que um consultor só pode ser um facilitador, falta-lhe a especificidade da vida daquele agente no mercado. Pode tentar percebê-la, pode tentar enquadrá-la na paisagem competitiva em mudança)
Second, because enigmatic problems are what they are – that is, means and ends are interwined and evolving simultaneously – you as part of evolving means will change in unison with the evolving ends you have in view.
Third, different practitioners with different Knowledge Systems will experience and reason with qualities differently. This potential variety means you will be fashioning a personalized way of working and generating unique outcomes." (Moi ici: E a necessidade de Mongo surge em todo o seu esplendor, como resultado da interacção entre diferentes agentes a actuar num mercado)
.
Trechos retirados de "Artistry Unleashed" de Hilary Austen
quinta-feira, março 10, 2011
O DESAFIO que interessa
"A company wants a consultant to help it not only to become better but to hurt its industrial competitors."
.
.
Por mais que se cause dano aos concorrentes esse não é o DESAFIO que interessa.
.
O DESAFIO é seleccionar, seduzir, conquistar, e fidelizar os clientes-alvo para fazer desenvolver e crescer a relação.
.
Pôr demasiada atenção na concorrência coloca-nos no negócio do "eu também faço isso", primeiro passo para o inverso da diferenciação: a comoditização.
.
Trecho retirado de "McKinsey model springs a leak"
segunda-feira, março 07, 2011
Um excelente artigo para ajudar a reflectir sobre o papel da consultoria
"McKinsey, the Insider Trading Scandal, and the Problems With Consulting" originado por este outro "Is McKinsey & Co. the Root of All Evil ?"
.
Um interessante artigo sobre o papel da consultoria e sobre o relacionamento entre o consultor e a empresa.
.
E quando se é consultor, quando se tem uma experiência prática que gera circuitos mentais específicos, quando se tem uma base teórica para ajudar a interpretar a realidade... convém também recordar o Livro do Eclesiastes: Vaidade é tudo Vaidade!!!
.
É preciso ter uma dúvida saudável sobre o que observamos e sobre o que propomos... no final de contas, quando acaba o projecto, quem fica com a criança é a empresa.
.
E com pessoas e com empresas, que são conjuntos de conversas entre pessoas, não existe realidade objectiva, existem várias interpretações, vários mapas, várias traduções da realidade que nós humanos nunca chegamos a perceber realmente.
.
Que importa apresentar uma solução tecnicamente perfeita (que para muitas situações não existe porque a situação é a de uma "wicked mess" e, nesses casos, não há solução à priori, não é um puzzle, a solução tem de ser co-criada em função das opções do cliente) se as pessoas não a vão conseguir aplicar?
.
Este artigo podia gerar longas conversas entre consultores genuinamente preocupados com a razão de ser da sua missão e com o propósito de ajudar a fazer a diferença com os clientes.
.
Um interessante artigo sobre o papel da consultoria e sobre o relacionamento entre o consultor e a empresa.
.
E quando se é consultor, quando se tem uma experiência prática que gera circuitos mentais específicos, quando se tem uma base teórica para ajudar a interpretar a realidade... convém também recordar o Livro do Eclesiastes: Vaidade é tudo Vaidade!!!
.
É preciso ter uma dúvida saudável sobre o que observamos e sobre o que propomos... no final de contas, quando acaba o projecto, quem fica com a criança é a empresa.
.
E com pessoas e com empresas, que são conjuntos de conversas entre pessoas, não existe realidade objectiva, existem várias interpretações, vários mapas, várias traduções da realidade que nós humanos nunca chegamos a perceber realmente.
.
Que importa apresentar uma solução tecnicamente perfeita (que para muitas situações não existe porque a situação é a de uma "wicked mess" e, nesses casos, não há solução à priori, não é um puzzle, a solução tem de ser co-criada em função das opções do cliente) se as pessoas não a vão conseguir aplicar?
.
Este artigo podia gerar longas conversas entre consultores genuinamente preocupados com a razão de ser da sua missão e com o propósito de ajudar a fazer a diferença com os clientes.
Subscrever:
Mensagens (Atom)