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quarta-feira, julho 22, 2015

"Listen very carefully, I shall say this only once." (parte V)

Parte I, parte II, parte III e parte IV.

Qual o ex-libris, o avatar do fornecedor low-cost?
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A Amazon!
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Como lidar com a Amazon?
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Oferecer um preço mais baixo?
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Come on!?!? Não vai mais vinho para essa mesa!



Trechos retirados de "Beyond Amazon: 5 Niche Ecommerce Sites Driving Innovation In Online Shopping":
"sites like Amazon try to provide a solution for nearly every product, and therefore can't offer up a custom or focused experience for very specific products or shoppers. Today, a number of niche sites are creating new kinds of shopping experiences that change the way people discover products.
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This site is not only focused on a very specific audience, but a very personal and intimate product as well.
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finding unique ways of selling a product in order to cater to niche markets
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The company provides a wide variety of items — all of them themed for the company's specific audience. This is a classic example of finding a market, and building whatever product happens to appeal to them.
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What all of these sites share is focus — and this allows these smaller services to compete with the do-it-all giants. This is a powerful lesson and can certainly be applied to other industries."
Em todo o lado esta evolução... entretanto, há os que acham que é tudo uma questão de estímulos, apoios e outras mezinhas.

terça-feira, julho 21, 2015

"Listen very carefully, I shall say this only once." (parte IV)

Parte I, parte II e parte III.
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Recordar o velho exemplo de Manzano:

Pequenas empresas habituadas a trabalhar no mercado B2B sem marca, produzem um produto de qualidade, sem defeitos, honesto mas sem identidade própria. Ocupam o mercado do meio-termo com um produto decente mas só isso, decente.
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Entretanto, fruto da globalização, entram os concorrentes com produção muito mais barato made in Asia e qualidade nível de defeitos qb.
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Qual a alternativa?
Desvalorizar a moeda e continuar a competir pelo preço? Impossível, os malvados alemães não deixam e, os salários teriam que cair uma ordem de grandeza.
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Qual a alternativa? 
Trading-up!!! 
Subir na escala de valor!
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Continua.

quarta-feira, setembro 14, 2011

The end of the middle-market (parte II)

"Value migration", "the end of the middle-market", "stuck-in-the-middle", "polarização dos mercados", "trading-up", "trading-down", ...
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Estes são os marcadores que recordei assim que li este artigo "As America’s Middle Class Shrinks, P&G Adopts “Hourglass” Strategy":
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"In a marked shift from P&G's historic focus on middle-class households, "the world's largest maker of consumer products is now betting that the squeeze on middle America will be long lasting," The WSJ reports.
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The company is engaging in what The WSJ calls a "fundamental change" in how it markets products in the U.S. "We're going to do this both by tiering up in terms of value as well as tiering down our portfolio down," CEO Robert McDonald says. As noted above, P&G isn't the only company coming to the same conclusion: Heinz is following a similar strategy to P&G while Saks is focusing its attention more on high-end consumer vs. 'aspirational' shoppers."
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Nada de novo, talvez um acelerar da tendência mundial descrita neste postal baseado no fabuloso artigo de 2005 "The vanishing middle market" (chamo a atenção em particular para a figura 2)
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Michael Silverstein também escreveu sobre o fenómeno.
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Se olharmos para o nosso futuro próximo, tendo em conta este texto "O último fôlego da desvalorização fiscal" vai acontecer o mesmo, um reforço da polarização. Consumir vai, cada vez mais, ser considerado pecado, ser considerado um luxo.
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Não perder este artigo "As Middle Class Shrinks, P&G Aims High and Low"

terça-feira, março 08, 2011

Novos modelos de negócio

Em 1996 Slywotzky escreveu sobre a "Value Migration".
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Em 2003 Michael J. Silverstein e Neil Fiske com John Butman escreveram "Trading Up - Why Consumers Want New Luxury Goods - and How Companies Create Them" (BTW, este livro, lido recentemente na diagonal impressiona pela forma como descreve o modelo de vida baseado na casa como máquina ATM)
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Em 2005 The McKinsey Quarterly publicou o excelente "The vanishing middle market"
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Em 2006 Michael Silverstein escreveu "Treasure Hunt" onde o autor fala da polarização do mercado, chama-lhe "The Bifurcating Market" e se concentra no fenómeno do Trading-Down (julgo que seria útil para a Centromarca o seu estudo).
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A situação económica em países como Portugal, Espanha, Irlanda, Grécia e Estados Unidos, vão ampliar ainda mais as oportunidades de negócio para quem, actuando no mercado interno, se dirige para os clientes que valorizam o preço (daí que não veja com grande expectativa este movimento "Empresas à descoberta do mercado nacional", eventuais sucessos serão sempre marginais).
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O José Silva é radical e defende "A Amazonização do comércio é inevitável. O comércio de B2C em mercados, super, hiper ou lojas foram criados no tempo pré-internet. Hoje já não se justificam, nem as respectivas marcas de comércio"
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Pessoalmente, ainda acredito em marcas de comércio e ainda acredito em lojas físicas. No entanto, talvez os conceitos de marca e de loja tenham de evoluir para algo de diferente.
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Mas em linha com o pensamento do José Silva, esta entrevista sobre o modelo de negócio da não-organização "The Rise of Unorganizations".
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Já conheci várias não-organizações, o seu grande trunfo era a rapidez e a flexibilidade, mas não passavam pela internet... outros tempos.