sexta-feira, agosto 07, 2015

"escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos"

Quando iniciei este blogue a sério, foi para fazer dele uma continuação da minha memória. Um local onde pudesse arquivar reflexões e fontes de informação relevantes para a minha vida profissional.
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Por vezes, quando andamos à procura de uma coisa no blogue, acabamos por descobrir outras que já estavam esquecidas. Muitas vezes, aquando dessas descobertas, dou comigo a pensar que os gregos tinham razão, ter memória é um castigo dos deuses.
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Comparar esta afirmação de Avelino de Jesus em Abril de 2013:
«austeridade tem consequências benéficas, ao eliminar as empresas pequenas»
Com esta constatação de Junho de 2015:
""o facto de a grande maioria delas [PME de construção] ser de carácter regional, o que provou que tinham a dimensão adequada e, por isso, conseguiram sobreviver; e porque eram e são empresas especialistas, que estão focadas em nichos de mercado"."
Académicos formados no modelo mental do século XX têm muita dificuldade em perceber o truque de Mongo! Recordar os "Encontros da Junqueira":
 "Temos, de facto, um grande problema da cauda. Não é apenas um problema de má gestão. É um problema de pequenez. Hoje em dia, na grande parte das actividades, a escala é muito importante. Na China, uma empresa pequena não deve ter menos de mil trabalhadores e, portanto, isso faz uma diferença muito grande devido às economias de escala. Se em algumas actividades não é significativa, no geral, as empresas pequenas, em Portugal, não têm escala para ser competitivas.
...
Se for possível substituir essa cauda, seja através de concentrações, seja através de substituições, fazendo as mesmas actividades de uma forma mais eficiente, temos uma oportunidade de aumentar a produtividade da economia" [Moi ici: Gente tão fechada na sua torre de marfim e que, agarrada às sebentas obsoletas, continuam a explicar e a prever a realidade sem ousarem entranharem-se nela]
Apetece copiar Mateus 11:25:
"Graças te dou, ó Pai, Senhor dos céus e da terra, pois escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos." 
No alto da sua torre em Isengard não percebem a mudança que ocorreu:
"Há 12 anos éramos 500 pessoas e tínhamos cinco clientes activos. Hoje somos 160 e temos mil clientes activos" 
BTW, esta semana favoritei no Twitter estas reflexões de Esko Kilpi:

E, no fim, ganha a Alemanha (parte III)

Parte I e parte II.
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I rest my case com "Balança comercial alemã regista ‘superavit’ recorde de 24.000 milhões em junho".
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Alemanha com um crescimento homólogo de 13,7% nas exportações... notável!!!

Um conselho deste blogue

Porque já não acreditamos em David versus Golias, porque preferimos ver David & Golias, cada um a servir os seus respectivos clientes-alvo.
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Porque não nos limitamos a uma concorrência de choque frontal, ou soma nula (recordar "Não tente ser o melhor", "Não faz sentido, para uma PME, procurar "ser o melhor" (parte II)" e "Strategy is not about the competition"), faz todo o sentido:

quinta-feira, agosto 06, 2015

E, no fim, ganha a Alemanha (parte II)

Se lerem "FMI: Exportações portuguesas menos beneficiadas por desvalorização do euro", lembrem-se de "E, no fim, ganha a Alemanha".
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Desafio (parte II)

Parte I.
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De acordo com os dados do Pordata, a diferença de produtividade do trabalho por hora entre um trabalhador médio irlandês e um trabalhador médio português é:
O que é que explica esta diferença de produtividade?
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Agradeço as contribuições de todos aqueles que participaram no Twitter e aqui na caixa de comentários do blogue. Usarei essas contribuições para a parte III desta série.
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Vamos a factos, julgo que se pode começar a perceber que a diferença pode ser explicada pelas diferenças no perfil do que se produz.
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Primeiro, o que exportava a Irlanda em 2013? (dados do Atlas)
 Salta logo à vista a mancha rosa (produtos farmacêuticos e API) e a cor azul (hardware)
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Agora, o que exportava Portugal em 2013? (dados do Atlas)
A produtividade irlandesa é superior não porque trabalhem mais horas, sejam mais disciplinados, ou tenham mais escolaridade. A produtividade é maior porque os recursos são aplicados na produção de bens com valor acrescentado muito mais elevado.
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Recordar a equação da produtividade e a condição implícita que é esquecida por muitos em "TRETA!!!! TRETA completa!!!
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Recordar daqui:

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Continua na parte III com um novo desafio.

Oração do dia

Eu sei que sou fraco, demasiado fraco!
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Por isso, meu Deus, ajuda-me a saber ter calma e deixar os outros levarem a bicicleta nas pequenas coisas. Como diz a minha mulher, de que serve ter razão e acabar morto numa passadeira, porque um condutor anónimo resolveu armar-se em viatura oficial em serviço urgente.
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Se eu não gastar recursos nas pequenas coisas terei mais força para não transigir nas coisas que realmente interessam. Afinal de contas a vontade é um músculo e, como tal, cansa-se.
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Cena de há minutos junto à estação de Estarreja. Não sei se ainda lá estarão.

Não bateram, queriam era ultrapassar um gargalo.

Desafio

Como explicam a brutal diferença na produtividade entre os trabalhadores irlandeses e os trabalhadores portugueses?


quarta-feira, agosto 05, 2015

Curiosidade do dia

Um jornal económico devia saber desmontar este tipo de comparações "Ryanair transportou num mês quase o mesmo que a TAP em um ano".
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Os números são bons para a Ryanair? Sim, muito bons. São excelentes para o seu modelo de negócio:
Faz sentido comparar os números da TAP com os da Ryanair? Só se for para fazer uma comparação curiosa. O que é que a comparação diz acerca da TAP?
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Nada!
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São modelos de negócio bem diferentes, com outros pontos de diferenciação e de alavancagem.
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Pensando melhor... não devo ser tão exigente com os jornais económicos. Ás vezes fico com a ideia de que nem o presidente da TAP sabe a diferença "Aumento da concorrência ‘low cost’ faz cair tarifas da TAP entre 8 a 10%". Como se a TAP tivesse estrutura de custos para competir com os chineses do seu sector... algo me diz que não conhecem as curvas de isolucro do Evangelho do Valor.


Ponto da situação


Apesar dos socialistas de turno no poder.
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Qual foi a previsão do governo para 2015? (Outubro de 2015)

Qual é o ponto da situação do BdP? (Junho de 2015)

Qual é o ponto da situação do INE acerca do desemprego? (Agosto de 2015)
"A taxa de desemprego no 2º trimestre de 2015 foi de 11,9%. Este valor é inferior em 1,8 pontos percentuais (p.p.) ao do trimestre anterior e em 2,0 p.p. ao do trimestre homólogo de 2014.
A população desempregada, estimada em 620,4 mil pessoas, registou uma diminuição trimestral de 13,0% e uma diminuição homóloga de 14,9% (menos 92,5 mil e menos 108,5 mil pessoas, respetivamente).
A população empregada foi estimada em 4 580,8 mil pessoas, o que corresponde a um acréscimo trimestral de 2,3% (mais 103,7 mil pessoas) e a um acréscimo homólogo de 1,5% (mais 66,2 mil pessoas).
A taxa de atividade da população em idade ativa situou-se em 58,6%, valor superior em 0,1 p.p. ao observado no trimestre anterior e inferior em 0,4 p.p. ao do trimestre homólogo."
Qual é o ponto da situação do INE acerca das exportações? (Agosto de 2015)
"As perspetivas das empresas exportadoras de bens apontam para um crescimento nominal de 3,4% das suas exportações em 2015 face a 2014, revendo 0,9 pontos percentuais em alta a previsão efetuada em novembro de 2014 (+2,5%). A revisão em alta resulta integralmente da revisão em mais 1,3 pontos percentuais das exportações Intra-UE, para um crescimento de 3,0%, já que para o mercado Extra-UE as empresas reviram em baixa (-0,4 pontos percentuais) as previsões de novembro, para um crescimento de 4,3%.
Excluindo os Combustíveis e lubrificantes as perspetivas reveladas pelas empresas indicam um aumento de 4,5% nas exportações em 2015." [Moi ici: O ponto mais interessante para mim é este último parágrafo. Como defendo há muito tempo aqui no blogue, as exportações de Combustíveis e lubrificantes podem ajudar nas contas mas criam pouco ou nenhum emprego]








Estava escrito nas estrelas e, ainda só é o começo

 Leu primeiro aqui no blogue esta previsão há uns anos:
"O mercado emergente de produtos "faça você mesmo" indicia que a indústria cinematográfica em breve poderá enfrentar o mesmo tipo de problemas jurídicos que a pirataria de música na década passada, refere o jornal "The Wall Street".  Até agora, a maioria das gravuras são feitas por fãs que querem trocar produtos. Mas isso está a mudar pois as impressoras 3D tornam salas de aula em pequenas fábricas e vão surgindo arquivos 3D para fazer brinquedos junto às cópias ilegais de filmes.
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As impressoras estão a ameaçar uma das máquinas de fazer dinheiro mais importantes para Hollywood, o 'merchandising'."
Agora, em retrospectiva é fácil:

  • produtos com elevado valor simbólico;
  • produtos com margens muito altas.

Trecho retirado de "Impressoras 3D ameaçam rentabilidade dos estúdios de Hollywood"

terça-feira, agosto 04, 2015

Curiosidade do dia

"Não há emprego sem capital, porque não há postos de trabalho se não houver o investimento (transformando a liquidez em capital) que compre instalações, equipamentos e matérias-primas para, com o adequado plano de negócios, utilizar os factores produtivos para responder a uma procura do mercado. As sociedades que não gostam do capital estão, de facto, a prejudicar o emprego, revelando que preferem entregar ao crédito a responsabilidade de manter e de criar postos de trabalho ou que ficam à espera de que os estímulos do Estado financiem a manutenção e a criação de emprego. Quando não se gosta do capital, está a trocar-se um custo flexível (o lucro é o risco do empresário) por um custo rígido (o juro é definido pelo credor e majorado pela avaliação do risco do devedor) ou por um aumento da carga fiscal imposta pelo Estado. Como o custo salarial não é flexível (os trabalhadores recusam a descida do salário nominal), um contexto em que não haja a ilusão monetária criada pela inflação só terá emprego se houver taxas de juro negativas."

Trecho retirado de "A sombra do desemprego"

Uma sugestão

A propósito desta notícia "Indústria gráfica pede “ajuda externa” ao calçado":
"A associação das empresas gráficas e de transformação do papel está a desenhar a estratégia de internacionalização de um sector que actualmente apenas exporta directamente um quinto da produção anual.
A Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas, de Comunicação Visual e Transformadoras do Papel (Apigraf) pediu ajuda à congénere do calçado (Apiccaps)..."
Acho bem que peçam ajuda a quem pode dar umas dicas sobre marketing e internacionalização.
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No entanto, não deixaria de apostar em aprender com os "bright spots" e a "positive deviance" do sector. Recordar "Switch - acerca da mudança (parte III)". O que é que as empresas que exportam os 20% da produção anual, podem ensinar aos colegas de sector?
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Que mercados?
Que feiras?
Que serviços?
Como começaram?
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Medo da concorrência?
Se têm medo da concorrência ainda não estão preparados para o salto. O negócio não é a competição pelo preço num jogo de soma nula, o negócio é seduzir clientes e desenvolver relações duradouras.

segunda-feira, agosto 03, 2015

À atenção dos economistas "reputados" (parte II)

Parte I.
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Na parte I escrevi:
"Em Janeiro de 2002 o número de desempregados que não pertenciam à Construção + Restauração + Comércio + Imobiliário rondava os 186 mil, em Junho de 2015 ronda os quase 202 mil."
Há um pormaior que não referi na altura e que mostra como o sector transaccionável português deu uma volta enorme.
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Quando comparamos 2002 com 2015:
186 mil menos 202 mil dá uma perda de 16 mil empregos
 Só que esta análise é demasiado simplista. Basta recordar o que aconteceu ao número de trabalhadores numa série de sectores. Por exemplo:


Recordar que entre os anos 80 e o final de 2013 a ITV perdeu de 117 mil postos de trabalho.

Entre 2002 e 2014 o sector perdeu cerca de 17,5 mil postos de trabalho.
Três sectores que estão bem, que crescem nas exportações, que ultrapassaram a debandada das multinacionais com a entrada da China no comércio mundial, que ultrapassaram a derrocada do mercado interno e que se viraram para fora, mais do que nunca.
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O desemprego actual no sector transaccionável, mais do que sinal de crise é sinal de aumento brutal da produtividade.


Para reflexão

Para quem está com mais tempo:

Para recordar o que escrevemos por aqui acerca do eficientismo e da crença na escala num mundo que deixou de ser o Normalistão e está a caminho de ser o Estranhistão:
"Companies that have been around for more than 20 years are very good at building out large scale infrastructure with technology systems and business processes that provide efficiency and scale. These companies have as many manufacturing plants or retail locations or bank branches as they can to support their business.
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With the Internet in the 1990s, some industries, like media and retail, changed significantly, but because we did not yet have ubiquitous Internet or mobility, most industries did not. Now, the proliferation of digital technologies is creating a new dimension of competition for every business.
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This new competition does not depend on scale or number of locations. This new competition is grounded in how good companies are at building networks and delivering a customer experience."

Para recordar o quão difícil para os gigantes de uma era, apesar de todos os recursos de que dispõem, entrarem numa nova era com novas regras do jogo ... interessante para quem acredita que a economia é uma continuação da biologia.

Com uma leitura da realidade bem diferente da perfilhada por este blogue, a ler em conjugação com:

Muito mais em linha com o que penso.
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E, para temperar a coisa, "Why Stock Buybacks Are Good For The Economy And Country". Não invalidando os pontos de Denning, complica os do artigo da HBR

domingo, agosto 02, 2015

Curiosidade do dia

A leitura do Evangelho de Domingo passado:
"Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, Jesus partiu para o outro lado do mar da Galileia, ou de Tiberíades. Seguia-O numerosa multidão, por ver os milagres que Ele realizava nos doentes. Jesus subiu a um monte e sentou-Se aí com os seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. Erguendo os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?». Dizia isto para o experimentar, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Respondeu-Lhe Filipe: «Duzentos denários de pão não chegam para dar um bocadinho a cada um». Disse-Lhe um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro: «Está aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?». Jesus respondeu: «Mandai-os sentar». Havia muita erva naquele lugar e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil. Então, Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, fazendo o mesmo com os peixes; e comeram quanto quiseram. Quando ficaram saciados, Jesus disse aos discípulos: «Recolhei os bocados que sobraram, para que nada se perca». Recolheram-nos e encheram doze cestos com os bocados dos cinco pães de cevada que sobraram aos que tinham comido. Quando viram o milagre que Jesus fizera, aqueles homens começaram a dizer: «Este é, na verdade, o Profeta que estava para vir ao mundo». Mas Jesus, sabendo que viriam buscá-l’O para O fazerem rei, retirou-Se novamente, sozinho, para o monte."
Já sei como este milagre foi feito.
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Os pães e os peixes inicialmente partilhados, levaram a que todos os previdentes acabassem por partilhar os mantimentos que tinham trazido.
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O que não menoriza o milagre.

Porque a evolução nunca pára e os macacos gostam de subir cada vez mais alto nas árvores

Bom, em Portugal, nesta categoria, azeite, já estamos muito mais avançados do que os americanos. No entanto, podemos sempre melhorar o posicionamento, até porque a evolução nunca pára e os macacos gostam de subir cada vez mais alto nas árvores.
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Pena que outras categorias demorem a perceber esta realidade e a integrá-la no seu negócio e na sua estratégia.
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Convido os decisores a lerem "This Silicon Valley Veteran Wants To Turn Olive Oil Into The Next Craft Beer" e a fazerem o paralelismo para a sua organização, esteja ela em que sector estiver.
"Kelley’s long term goal is to convince consumers of the benefits of higher quality (and higher-priced) olive oil, just like brewers and wineries have done.
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Solomon: Most people don’t think of olive oil as an interesting category. They’ve probably been buying the same brands for years. How do you change that?
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Kelley: Olive oil is the category that marketing forgot. Our strategy is to take olive oil to the place where craft beer, chocolate, cheese, wine, and coffee have gotten. Customers want transparency and quality today, and they can’t get it in olive oil. They also want American [Moi ici: autênticos, genuínos, rastreáveis a pessoas concretas, a artesãos, a terroirs, a tradição, ... Só que isso significa apostar no intangível, no marketing, numa marca. Só que isso significa dedicar mais tempo à actividade comercial, ir a feiras diferentes, apostar em diferentes propostas de valor e, estudar muito] products,"

sábado, agosto 01, 2015

Curiosidade do dia

Espero que isto não chegue cá, espero que alguém ande a preparar os alarmes e as trancas antes de chegarem os ladrões, "European Commission Publishes Xylella Fastidiosa Factsheet".
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No curto prazo é capaz de beneficiar o olival português "Olive oil dries up".

Coisas que um anónimo sabe porque anda no terreno e não aprendeu na academia

Convido os decisores de empresas a lerem este artigo "Question What You “Know” About Strategy"
"Say you are competing in a fast-growing industry. How much do you care about profits versus market share?
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It’s a common rule of thumb that businesses should go for market share in fast-growing in­dustries. It’s conventional wisdom, though, not a law of physics; you don’t have to go for share."
Sim, eu sei, sou um anónimo da província, um engenheiro que cada vez mais valoriza a arte do que a ciência, quando se fala de estratégia para os negócios.
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E, como anónimo da província escrevo destas coisas "Profit is sanity".
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Entretanto, se continuarem a ler o artigo lá de cima encontrarão:
"Here’s a law-of-physics rule: there is only, always, exactly 100% market share in any market. That’s why, despite the vigorous price-warring, tournament strategists gained little or no share. (No one gets ahead when everyone moves in the same direction.) What they got, 90% of the time, was mutually assured destruction. [Moi ici: Interessante esta escolha das palavras. Recordar este e este] The only way to win a price war is to be the only one fighting, and that’s not much of a war.
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Knowing that, and knowing that your competitors know that, would you change your preference for profits or market share? Would you challenge the go-for-share rule?"

sexta-feira, julho 31, 2015

Um mercado potencial para a agricultura portuguesa

Um mercado potencial para a agricultura portuguesa.
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A nossa imagem, longe do Mar del Plastico, a marca Portugal, o clima de Portugal.
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Gráfico retirado de "The World's Largest Markets For Organic Products" onde se pode ler:
"The global appetite for organic products is still stronger than ever.
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The global market for organic produce looks very healthy indeed, having increased five-fold since 1999."


Para reflexão

Antes de voltar para a 2º mão da pintura que ando a fazer, aqui vai um vídeo curto mas directo à ferida que assola tantas PME... sobretudo as PME porque têm menos recursos.


Séries como "Tecto de vidro" abordam as consequências deste erro.
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E num mundo que se embrenha no Estranhistão, num mundo de tribos, num mundo que busca autenticidade, que está em processo de polarização, ser específico é ainda mais importante.