terça-feira, setembro 29, 2009
Sei o que não me disseste na última campanha eleitoral (parte IV)
Isto agora é um fartote de Vestais:
segunda-feira, setembro 28, 2009
Sei o que não me disseste na última campanha eleitoral (parte III)
Ai está a retoma:
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Para mim, vulgar humano de Lineu isto é tão básico...
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Estavam à espera de quê?
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"Whoever wins today's elections in Germany will face the reckoning so deftly dodged before (Moi ici: Isto não se aplica ao nosso caso. Oh, nem por sombras, tudo corre bem. Já não estamos em recessão técnica e as contas estão controladas). Kurzarbeit, that subsidises firms not to fire workers, is running out. The cash-for-clunkers scheme ended this month. It certainly "worked"."
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Car sales were up 28pc in August, but only by stealing from the future (Moi ici: Se consumir hoje, com base em dívida, é roubar crescimento futuro... dá para tremer só de pensar no crescimento que se evaporou... e só de pensar no investimento não reprodutivo que se faz hoje à conta de endividamento, é roubo puro e duro das gerações actuais às futuras) The Center for Automotive Research says sales will fall by a million next year: "It will be the largest downturn ever suffered by the German car industry."
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Fiat's Sergio Marchionne warns of "disaster" for Italy unless Rome renews its car scrappage subsidies (Moi ici: so... wordless). Chrysler too will see some "harsh reality" following the expiry of America's scheme this month. Some expect US car sales to slump 40pc in September.
Weaker US data is starting to trickle in. Shipments of capital goods fell by 1.9pc in August. New house sales are stuck near 430,000 – down 70pc from their peak – despite an $8,000 tax credit for first-time buyers. It expires in November.
We are moving into a phase when most OECD states must retrench to head off debt-compound traps.
Britain faces the broad sword; Spain has told ministries to slash 8pc of discretionary spending; the IMF says Japan risks a funding crisis."
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Bem me parece que a destruição calvinista...
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Para mim, vulgar humano de Lineu isto é tão básico...
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Estavam à espera de quê?
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"Whoever wins today's elections in Germany will face the reckoning so deftly dodged before (Moi ici: Isto não se aplica ao nosso caso. Oh, nem por sombras, tudo corre bem. Já não estamos em recessão técnica e as contas estão controladas). Kurzarbeit, that subsidises firms not to fire workers, is running out. The cash-for-clunkers scheme ended this month. It certainly "worked"."
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Car sales were up 28pc in August, but only by stealing from the future (Moi ici: Se consumir hoje, com base em dívida, é roubar crescimento futuro... dá para tremer só de pensar no crescimento que se evaporou... e só de pensar no investimento não reprodutivo que se faz hoje à conta de endividamento, é roubo puro e duro das gerações actuais às futuras) The Center for Automotive Research says sales will fall by a million next year: "It will be the largest downturn ever suffered by the German car industry."
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Fiat's Sergio Marchionne warns of "disaster" for Italy unless Rome renews its car scrappage subsidies (Moi ici: so... wordless). Chrysler too will see some "harsh reality" following the expiry of America's scheme this month. Some expect US car sales to slump 40pc in September.
Weaker US data is starting to trickle in. Shipments of capital goods fell by 1.9pc in August. New house sales are stuck near 430,000 – down 70pc from their peak – despite an $8,000 tax credit for first-time buyers. It expires in November.
We are moving into a phase when most OECD states must retrench to head off debt-compound traps.
Britain faces the broad sword; Spain has told ministries to slash 8pc of discretionary spending; the IMF says Japan risks a funding crisis."
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Bem me parece que a destruição calvinista...
Sei o que não me disseste na última campanha eleitoral (parte II)
Aí está a retoma:
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"“Consumer spending in the U.S. is not improving and demand in Japan will not grow,” said Masatoshi Nishimoto, an analyst at auto consulting company CSM Worldwide in Tokyo. “Next year will continue to be difficult.”"
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"Toyota Motor Corp. and Honda Motor Co., Japan’s two-largest carmakers, led a drop in production among the nation’s automakers in August as they pared inventories following a slump in sales."
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"Last month, Toyota cut production in Japan by 23.8 percent to 199,084 vehicles, the worst level for August, the company said.
...
Honda also cut production in Japan by 37 percent, even as a government tax-incentive program helped boost nationwide auto sales 2.3 percent last month."
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Pois... fiemo-nos na Virgem e não corramos não.
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"“Consumer spending in the U.S. is not improving and demand in Japan will not grow,” said Masatoshi Nishimoto, an analyst at auto consulting company CSM Worldwide in Tokyo. “Next year will continue to be difficult.”"
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"Toyota Motor Corp. and Honda Motor Co., Japan’s two-largest carmakers, led a drop in production among the nation’s automakers in August as they pared inventories following a slump in sales."
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"Last month, Toyota cut production in Japan by 23.8 percent to 199,084 vehicles, the worst level for August, the company said.
...
Honda also cut production in Japan by 37 percent, even as a government tax-incentive program helped boost nationwide auto sales 2.3 percent last month."
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Pois... fiemo-nos na Virgem e não corramos não.
Virei Chefe e agora?
Ontem, ao pesquisar uma estante de livros de gestão numa livraria Bertrand encontrei um título que considero absurdo "Virei Chefe e agora?" de Thomas Neft e James Citrin.
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Nem abri o livro, não sei qual o seu conteúdo, só estou a reflectir sobre o título.
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Uma série de livros que muito apreciei por que me ajudou a perceber o quanto as sociedades humanas pouco ou nada mudam ao longo dos milénios foi a colecção "O Primeiro Homem de Roma" escrita por Colleen McCulough.
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Ao deparar com aquele título "Virei Chefe e agora?" imediatamente o meu pensamento viajou para o universo relatado por Colleen McCulough. Na série, a autora descreve o estertor da Republica Romana, desde a chegada de Caio Mario ao seu primeiro consulado, até à morte de Pompeu no Egipto. No primeiro livro descreve-se a evolução política que levou Caio Mário ao lugar de cônsul de Roma. Um romano em princípio só podia ser cônsul uma vez na vida por que a lei só autorizava uma segunda eleição após cerca de sete ou doze anos (não me recordo). Pois bem, Caio Mário foi eleito cônsul sete vezes, se bem me lembro pelo menos seis delas seguidas.
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O primeiro livro começa com uma descrição da cerimónia do novo ano cônsular, em que o cônsul sénior oferecia um boi branco para que fosse sacrificado. Os augúres, depois, procurariam prever o consulado, através do padrão do percurso do sangue do boi ao longo do chão do templo.
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A autora relata, romanceia, o pensamento de Caio Mário durante essa cena. Caio Mário era muito mas muito rico, no entanto, como era natural de uma povoação que só tinha sido integrada em Roma há cerca de 40/50 anos, era considerado um rural provinciano e, por isso, nunca poderia aspirar a conquistar os votos das famílias patrícias.
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Ao olhar de uma posição secundária para a cena que decorria, Caio Mário era possuído por um sentimento de inveja. Ali estava ele, alguém que aspirava a ser cônsul, que se sentia capaz, que estava recheado de ideias e que, no entanto, não as podia pôr em prática por que não tinha os ascendentes certos.
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"Virei Chefe e agora?" na minha mente retrata a situação oposta à de Caio Mário. Quem vira chefe, ao chegar à posição de chefe já devia ter o seu programa de acção pensado, alinhado e pronto a implementar. "Virei Chefe e agora?", para mim, retrata a chefia que vê o poder cair-lhe nas mãos... como por acaso (eu sei que não há acasos), e que não tem um programa, não tem um caminho, não tem, como Caio Mário tinha, a ambição de fazer coisas, a ambição de mudar.
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BTW, Caio Mário chegou ao poder quando o pater familias (o avô do futuro Júlio César) de uma das famílias patrícias mais antigas e conceituadas lhe propôs um casamento em troca de apoio monetário.
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Nem abri o livro, não sei qual o seu conteúdo, só estou a reflectir sobre o título.
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Uma série de livros que muito apreciei por que me ajudou a perceber o quanto as sociedades humanas pouco ou nada mudam ao longo dos milénios foi a colecção "O Primeiro Homem de Roma" escrita por Colleen McCulough.
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Ao deparar com aquele título "Virei Chefe e agora?" imediatamente o meu pensamento viajou para o universo relatado por Colleen McCulough. Na série, a autora descreve o estertor da Republica Romana, desde a chegada de Caio Mario ao seu primeiro consulado, até à morte de Pompeu no Egipto. No primeiro livro descreve-se a evolução política que levou Caio Mário ao lugar de cônsul de Roma. Um romano em princípio só podia ser cônsul uma vez na vida por que a lei só autorizava uma segunda eleição após cerca de sete ou doze anos (não me recordo). Pois bem, Caio Mário foi eleito cônsul sete vezes, se bem me lembro pelo menos seis delas seguidas.
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O primeiro livro começa com uma descrição da cerimónia do novo ano cônsular, em que o cônsul sénior oferecia um boi branco para que fosse sacrificado. Os augúres, depois, procurariam prever o consulado, através do padrão do percurso do sangue do boi ao longo do chão do templo.
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A autora relata, romanceia, o pensamento de Caio Mário durante essa cena. Caio Mário era muito mas muito rico, no entanto, como era natural de uma povoação que só tinha sido integrada em Roma há cerca de 40/50 anos, era considerado um rural provinciano e, por isso, nunca poderia aspirar a conquistar os votos das famílias patrícias.
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Ao olhar de uma posição secundária para a cena que decorria, Caio Mário era possuído por um sentimento de inveja. Ali estava ele, alguém que aspirava a ser cônsul, que se sentia capaz, que estava recheado de ideias e que, no entanto, não as podia pôr em prática por que não tinha os ascendentes certos.
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"Virei Chefe e agora?" na minha mente retrata a situação oposta à de Caio Mário. Quem vira chefe, ao chegar à posição de chefe já devia ter o seu programa de acção pensado, alinhado e pronto a implementar. "Virei Chefe e agora?", para mim, retrata a chefia que vê o poder cair-lhe nas mãos... como por acaso (eu sei que não há acasos), e que não tem um programa, não tem um caminho, não tem, como Caio Mário tinha, a ambição de fazer coisas, a ambição de mudar.
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BTW, Caio Mário chegou ao poder quando o pater familias (o avô do futuro Júlio César) de uma das famílias patrícias mais antigas e conceituadas lhe propôs um casamento em troca de apoio monetário.
Sei o que não me disseste na última campanha eleitoral
Primeira medida do novo governo chefiado por José Sócrates: pedir ao governador do Banco de Portugal que faça uma auditoria independente para avaliar o défice das contas públicas.
domingo, setembro 27, 2009
Não sonos os únicos, por isso, a quem interessa?
No DN leio este texto "930 mil eleitores fantasmas podem ditar 'vencedor errado'" leio sobre este tema desde o tempo em que Jorge Coelho era ministro.
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Portugal não é de certeza o único país onde os eleitores morrem. Ou seja, o mesmo desafio se coloca nos outros países.
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A minha veia cínica faz-me acreditar que se nós por cá ainda não resolvemos este problema... é por que alguém ganha com o arrastar desta situação. Sei lá... tipo, vereações camarárias mais pequenas, salários para autarcas relacionados com a dimensão do universo eleitoral...
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Portugal não é de certeza o único país onde os eleitores morrem. Ou seja, o mesmo desafio se coloca nos outros países.
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A minha veia cínica faz-me acreditar que se nós por cá ainda não resolvemos este problema... é por que alguém ganha com o arrastar desta situação. Sei lá... tipo, vereações camarárias mais pequenas, salários para autarcas relacionados com a dimensão do universo eleitoral...
Não complicarás o que é básico (parte III)
Continuado daqui.
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Don Taylor e Jeanne Archer no seu livro "Up Against the Wal-Marts" apresentam 10 estratégias de sobrevivência para quem está a competir pelos mesmos clientes que as grandes superfícies.
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As nona e décima estratégias são "9. Embrace Change with a Positive Attitude" e "10. Pull the Trigger and Start the Battle."
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Acerca da atitude destaco:
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As nona e décima estratégias são "9. Embrace Change with a Positive Attitude" e "10. Pull the Trigger and Start the Battle."
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Acerca da atitude destaco:
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"It's your attitude that determines your attitude." Attitude, according to the dictionary, is "the state of mind with which we approach any given situation." We are in control of our own attitudes. Kmart doesn't control our attitudes, and Best Buy can't make us a bad day unless we let it. We are in charge of how we choose to compete. The most successful small competitors are keeping a positive attitude."
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Ainda acerca da atitude recordo o texto de Gladwell que citamos recentemente, a atitude é tudo.
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Acerca da predisposição para a acção:
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"Nearly all the successful small-business owners we know are "Ready, fire, aim" advocates. They prefer to pull the trigger rather than wait for the perfect shot. After the shot hits, they can see how far from the mark they are, adjust their aim, reload, and fire again. They may waste a little ammunition, but if they waste time squinting at the target, they'll miss some good opportunities."
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Como eu olho para a crise (parte II)
A 15 de Dezembro passado escrevi neste blogue "Sou um simples cidadão que tem uma visão bem diferente da dos políticos sobre como agir para fazer face à crise."
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É interessante começar a descobrir, quase dez meses depois, e depois de muitos milhões gastos, que alguns governos europeus começam a chegar à minha visão da altura:
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BTW, Zapatero é um incompetente, o problema não é ser de direita ou de esquerda, é não saber de economia e ser um péssimo jogador de bilhar amador.
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Mais um prego no caixão "El carbón fuerza a reordenar todo el sistema eléctrico y a subir la luz"... Zapatero é o homem que em campanha eleitoral disse que ser de esquerda é baixar impostos, pois "Spain Increases Taxes to Tame Deficit Amid Recession". Agora, com o carvão... ainda o vamos ouvir dizer que queimar carvão para produzir energia é de esquerda!!! (Apesar do elevado teor de enxofre do carvão espanhol...)
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Que não se conseguisse remover Calígula, Nero e outros por meios pacíficos ainda compreendo, mas agora, quase em 2010, num regime dito democrático...
Sim confesso (parte III)
Continuado daqui.
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Enquanto o Banco de Portugal defende as fusões entre bancos "Guest Post: Why Concentration in the Banking Industry Threatens Our Economy"
sábado, setembro 26, 2009
Economia de Bolhas
Sempre desconfiei disto mas nunca tive números, nem investiguei, era um feeling.
Gabriel Calzada Álvarez September 24, 2009"
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O Facebook de Edward Hugh (imprescindível acompanhar) alertou-me para este relatório de Março de 2009 "Study of the effects on employment of public aid to renewable energy sources -LESSONS FROM THE SPANISH RENEWABLES BUBBLE"
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"Testimony before the House Select Committee on Energy Independence and Global WarmingGabriel Calzada Álvarez September 24, 2009"
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"Our study sought to answer the seminal question—what was the price of Spain’s attempt to lead the world in a clean energy transformation. Our research shows that that price was very high. Here are some highlights from our study:
• For every 1 green job financed by Spanish taxpayers, 2.2 jobs were lost as an opportunity cost.
• Only 1 out of 10 green job contracts were in maintenance and operation of already installed plants, and most of the rest of the working positions are only sustainable in an expansive environment related to high subsidies.
• Since 2000, Spain has committed €571,138 ($753,778) per each “green job,”
• Those programs resulted in the destruction of nearly 110,500 jobs.
• Each “green” megawatt installed on average destroyed 5.39 jobs elsewhere in the economy, and in the case of solar photovoltaics, the number reaches 8.99 jobs per megawatt hour installed.
Spain has already attempted to lead the world in a clean energy transformation. But our research shows that Spain’s policies were economically destructive.
When the president of a country with a relatively low unemployment rate like the US decides to learn how to create jobs from a country like Spain with the highest unemployment rate among developed countries, it should be in a field where that country has a a demonstrable track record of job creation. Unfortunately, this is not the case of job creation in Spain through public support for the renewable energy.
Spain might have some original and efficient policies to show the rest of the world but unfortunately renewables aid is not one of them."
"Our study sought to answer the seminal question—what was the price of Spain’s attempt to lead the world in a clean energy transformation. Our research shows that that price was very high. Here are some highlights from our study:
• For every 1 green job financed by Spanish taxpayers, 2.2 jobs were lost as an opportunity cost.
• Only 1 out of 10 green job contracts were in maintenance and operation of already installed plants, and most of the rest of the working positions are only sustainable in an expansive environment related to high subsidies.
• Since 2000, Spain has committed €571,138 ($753,778) per each “green job,”
• Those programs resulted in the destruction of nearly 110,500 jobs.
• Each “green” megawatt installed on average destroyed 5.39 jobs elsewhere in the economy, and in the case of solar photovoltaics, the number reaches 8.99 jobs per megawatt hour installed.
Spain has already attempted to lead the world in a clean energy transformation. But our research shows that Spain’s policies were economically destructive.
When the president of a country with a relatively low unemployment rate like the US decides to learn how to create jobs from a country like Spain with the highest unemployment rate among developed countries, it should be in a field where that country has a a demonstrable track record of job creation. Unfortunately, this is not the case of job creation in Spain through public support for the renewable energy.
Spain might have some original and efficient policies to show the rest of the world but unfortunately renewables aid is not one of them."
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Documento completo aqui.
Formadores, professores, andragogia e o ensino universitário
Impressiona perceber a quantidade de ‘insigths’ que são novidade para mim, que já passei obrigatoriamente por três acções de formação e reciclagem de formadores, e que pouco ou nada aprendi nelas, ao ler o livro de Nick Morgan “Give Your Speech, Change the World – How to Move Your Audience to Action”
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Por exemplo esta:
“For years, speech instructors told their students, “tell ‘em what you’re going to say, say it, and tell’ em what you said.” While this repetitive method certainly had the benefit of hammering points home, the problem with it is that audiences know what’s coming.
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As soon as you say, “What I’m going to talk about today is …” half the audience stops listening. They figure that they’re going to hear it again anyway. The other half listens hard so that they don’t have to pay much attention during the talk itself. Then, at the end, when you say, “In summary, what I’ve said today is …” three-quarters of the audience is packing up, checking their schedules, text messages, even e-mail, or literally heading out the door. You’ve lost them. Given that the last thing an audience hears from you is the most important – because it’s the part that’s most likely to be remembered – why squander those moments on something that the audience will deliberately tune out?
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So don’t do it. Don’t summarize. Instead, give them a call to action.”
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Por exemplo esta:
“For years, speech instructors told their students, “tell ‘em what you’re going to say, say it, and tell’ em what you said.” While this repetitive method certainly had the benefit of hammering points home, the problem with it is that audiences know what’s coming.
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As soon as you say, “What I’m going to talk about today is …” half the audience stops listening. They figure that they’re going to hear it again anyway. The other half listens hard so that they don’t have to pay much attention during the talk itself. Then, at the end, when you say, “In summary, what I’ve said today is …” three-quarters of the audience is packing up, checking their schedules, text messages, even e-mail, or literally heading out the door. You’ve lost them. Given that the last thing an audience hears from you is the most important – because it’s the part that’s most likely to be remembered – why squander those moments on something that the audience will deliberately tune out?
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So don’t do it. Don’t summarize. Instead, give them a call to action.”
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Não sei se o homem tem razão... mas coloca boas questões e revolve a atmosfera existente que está acamada e depositada ordenadamente. Por que é que estas temas nunca são abordados... Aranha e Duck, são como a história da andragogia, se perguntarmos a um formador de formadores o que é a andragogia, acham que el@ vai saber responder?
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É por estas e por outras que tenho medo dos autores que têm muito sucesso, como Kotler por exemplo, têm tanto, tanto sucesso que, e não digo que a culpa seja deles, acabam por secar tudo à volta. como a horda é de seguidores, poucos são os exploradores, só é divulgado, só é trabalhado, só é investigado o que está em linha com o padrão oficial dos autores bem sucedidos.
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Admite-se, nos dias de hoje, perguntar a um formador ou a um professor o que é a andragogia e não obter resposta?
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O que é que isso nos diz do ensino universitário?
sexta-feira, setembro 25, 2009
Emancipem-se!!!
Este artigo no Público "Indústria agro-alimentar quer acesso mais fácil ao crédito para investimento" onde se pode ler:
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"Antes das eleições, os responsáveis da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) transmitiram as suas propostas para assegurar a competitividade do sector aos cinco maiores partidos nacionais, PS, PSD, CDS, PCP e Bloco de Esquerda.
.Como explicou à agência Lusa Pedro Queiroz, o objectivo é que “o sector agro-alimentar esteja na agenda do Governo e dos parlamentares” e que, como refere o documento entregue aos partidos, sejam avançadas medidas para reforçar a competitividade industrial e a confiança dos consumidores, além de apostar no desenvolvimento sustentável da fileira.
O director-geral da FIPA realça a necessidade de avançar “uma medida para facilitar o acesso ao crédito bancário e aliviar os spreads” para empréstimos destinados a investimento no sector agro-alimentar.
Outra proposta apresentada aos partidos políticos foi a redução da taxa do IVA para produtos alimentares, como os cereais de pequeno-almoço, bolachas ou chocolate, que mantêm o pagamento de 20 por cento."
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Além de recordar esta tristeza da dependência daquela que devia ser a iniciativa privada...
E o que é que as empresas da FIPA se propõem fazer, para aumentar a sua competitividade? E o que é que as empresas da FIPA se propõem fazer, para aumentar a confiança dos seus clientes? E o que é que a FIPA se propõe fazer para desenvolver sustentavelmente a sua fileira?
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Sempre o mesmo peditório da mentalidade de economia socialista amparada e dirigida pelo
Estado.
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Emancipem-se!!!
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Amanhem-se!!!
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Pensem e ajam como um David e esqueçam os modelos que favorecem os Golias! (aqui e aqui). Enquanto pensarem como um Golias vão sentir as pernas a tremer e gritar "Agarrem-me senão eu mato-me!"
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O texto fez-me logo recordar este esquema de 2008
e o raciocínio associado à facilidade/dificuldade em obter crédito neste outro postal de Outubro de 2008
Ainda estou instalado mas estou quase a desistir de esperar...
Com a pele queimada, após seis meses exactos de espera ao sol, continuo sem resposta sobre quantos milhões o Estado português torrou para manter a Qimonda aberta durante anos.
“We cannot accept companies becoming addicted to aid. Such behaviours are a recipe for a trade war and poverty – not a way out of this recession.”"
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"“We cannot accept one government bribing companies in order to steal or end the jobs of another,” said Ms Kroes.
.“We cannot accept companies becoming addicted to aid. Such behaviours are a recipe for a trade war and poverty – not a way out of this recession.”"
Golias estava invicto até ter encontrado o pequeno David (parte III)
Este artigo de Malcolm Gladwell é precioso!!!
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Longo mas muito interessante.
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"HOW DAVID BEATS GOLIATH - When underdogs break the rules; by Malcolm Gladwell"
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A técnica de Gladwell passa por apresentar quase em simultâneo várias histórias que suportam e ilustram a sua tese.
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Neste caso, uma equipa de basquetebol feminino com jogadoras baixas e sem grande qualidade técnica que ganhava sempre; a história de David e Golias; a campanha de Lawrence da Arábia contra os turcos; uma equipa de basquetebol masculino com jogadores dos bairros de Nova Iorque capaz de ganhar a grandes equipas com jogadores exímios; um programador que se entretinha a ganhar campeonatos de batalha naval.
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Que mensagem poderosa para todas as empresas!!!!!!
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SWOT, estratégia, mapas cognitivos diferentes.
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Mateus, 13,9
Continuado daqui.
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Longo mas muito interessante.
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"HOW DAVID BEATS GOLIATH - When underdogs break the rules; by Malcolm Gladwell"
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A técnica de Gladwell passa por apresentar quase em simultâneo várias histórias que suportam e ilustram a sua tese.
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Neste caso, uma equipa de basquetebol feminino com jogadoras baixas e sem grande qualidade técnica que ganhava sempre; a história de David e Golias; a campanha de Lawrence da Arábia contra os turcos; uma equipa de basquetebol masculino com jogadores dos bairros de Nova Iorque capaz de ganhar a grandes equipas com jogadores exímios; um programador que se entretinha a ganhar campeonatos de batalha naval.
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Que mensagem poderosa para todas as empresas!!!!!!
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SWOT, estratégia, mapas cognitivos diferentes.
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Mateus, 13,9
Continuado daqui.
Nas costas dos outros vêmos as nossas...
Quando acordarmos na próxima segunda-feira vão ficar para trás as promessas e os discursos da campanha eleitoral. Então, lentamente, dia após dia, semana após semana, vai aparecer a dura realidade.
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Espreitando os nossos vizinhos temos uma ideia do que vai ser:
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"The Spanish government can do little to cushion the downturn. "The room for manouvre in fiscal policy has been exhausted," said Mr Ruiz.
The rocketing cost of jobless benefits (Moi ici: O desemprego, por cá, vai continuar a subir em 2010) has added 3pc of GDP to the budget deficit. Mr Zapatero has ordered all ministries to cut 8pc of discretionary spending to help plug the gap left by collapsing tax revenues. (Moi ici: Até Agosto, yoy, o dinheiro recolhido pelo Estado tinha caído 15% e os gastos tinham crescido 4%) The axe is likely to fall on research and big projects such as high-speed railways. (Moi ici: Funny!)
The rocketing cost of jobless benefits (Moi ici: O desemprego, por cá, vai continuar a subir em 2010) has added 3pc of GDP to the budget deficit. Mr Zapatero has ordered all ministries to cut 8pc of discretionary spending to help plug the gap left by collapsing tax revenues. (Moi ici: Até Agosto, yoy, o dinheiro recolhido pelo Estado tinha caído 15% e os gastos tinham crescido 4%) The axe is likely to fall on research and big projects such as high-speed railways. (Moi ici: Funny!)
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The root cause of Spain's trouble is that it joined monetary union before its economy was ready. (Moi ici: E a nossa, estava em melhor estado?) EMU halved Spanish interest rates almost overnight. Real rates were minus 2pc for much of this decade. Combined private and corporate debt reached 230pc of GDP, funded by French and German savings.
The root cause of Spain's trouble is that it joined monetary union before its economy was ready. (Moi ici: E a nossa, estava em melhor estado?) EMU halved Spanish interest rates almost overnight. Real rates were minus 2pc for much of this decade. Combined private and corporate debt reached 230pc of GDP, funded by French and German savings.
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The credit boom masked a steady decline in productivity over the last decade. Spain's unit labour costs have risen by about 30pc compared to Germany."
The credit boom masked a steady decline in productivity over the last decade. Spain's unit labour costs have risen by about 30pc compared to Germany."
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Trecho retirado de "Spain tips into depression".
quinta-feira, setembro 24, 2009
Ingenuidade
Existe gente muito inocente... ainda me consigo admirar.
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No sítio do Público "Funcionários da Delphi da Guarda vão trabalhar para fábrica marroquina durante um mês"
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"Cinquenta operários da fábrica Delphi da Guarda partem domingo para Marrocos, onde vão permanecer um mês "a ajudar na produção da fábrica local",
disse hoje à Lusa fonte sindical."
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Os trabalhadores não podem recusar, se um não aceita outro aceita. E para quem está parado é melhor do que nada.
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Mas ler as palavras do sindicalista... omg. Em que mundo é que o homem vive?
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"Segundo José Ambrósio, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas (STIMM) de Aveiro, Viseu, Guarda e Coimbra, o envio de trabalhadores surge no seguimento de "um pedido de ajuda feito à Delphi pela fábrica de Marrocos"."
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"José Ambrósio, que é funcionário da Delphi, disse à Lusa que também foi convidado pela administração da fábrica a integrar o grupo de voluntários que segue para Marrocos, convite que aceitou porque "de momento, estava em sub-actividade, estava em casa, sem trabalho, mas a receber o salário normalmente".
"É uma situação que para os trabalhadores é boa, porque vão ganhar mais algum dinheiro e alguns estavam sem trabalhar, o que também não é benéfico", justificou."
...
"O sindicalista do STIMM também referiu que a "quebra das encomendas" continua a afectar o sector da indústria de componentes para automóveis no país esperando que "a crise seja ultrapassada rapidamente para se poder trabalhar normalmente" na Delphi Guarda. (Moi ici: Esperar não é uma boa estratégia... ainda para mais num sector super competitivo e com um excesso de capacidade produtiva instalada. Acreditam mesmo que voltaremos ao anterior normal?)
A fábrica, que produz cablagens para o sector automóvel e emprega 960 trabalhadores, tem previsto despedir cerca de 500 operários no final do ano."
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Está-se mesmo a ver o que vem a seguir... quando a fábrica marroquina estiver treinada e a funcionar em velocidade de cruzeiro... Ooops! Fecha a fábrica da Guarda... so predictable...
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Preocupa-me é que o sindicato não adivinhe o que aí vem...
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Enfim, jogadores de bilhar amador, jogam agora para atingir uma bola e realizar a jogada actual e não pensam nas jogadas seguintes... é nestas alturas que me lembro de Reich e do seu Escuta Zé-Ninguém sobre a capacidade de pensar e equacionar o futuro.
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No sítio do Público "Funcionários da Delphi da Guarda vão trabalhar para fábrica marroquina durante um mês"
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"Cinquenta operários da fábrica Delphi da Guarda partem domingo para Marrocos, onde vão permanecer um mês "a ajudar na produção da fábrica local",
disse hoje à Lusa fonte sindical."
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Os trabalhadores não podem recusar, se um não aceita outro aceita. E para quem está parado é melhor do que nada.
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Mas ler as palavras do sindicalista... omg. Em que mundo é que o homem vive?
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"Segundo José Ambrósio, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas (STIMM) de Aveiro, Viseu, Guarda e Coimbra, o envio de trabalhadores surge no seguimento de "um pedido de ajuda feito à Delphi pela fábrica de Marrocos"."
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"José Ambrósio, que é funcionário da Delphi, disse à Lusa que também foi convidado pela administração da fábrica a integrar o grupo de voluntários que segue para Marrocos, convite que aceitou porque "de momento, estava em sub-actividade, estava em casa, sem trabalho, mas a receber o salário normalmente".
"É uma situação que para os trabalhadores é boa, porque vão ganhar mais algum dinheiro e alguns estavam sem trabalhar, o que também não é benéfico", justificou."
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"O sindicalista do STIMM também referiu que a "quebra das encomendas" continua a afectar o sector da indústria de componentes para automóveis no país esperando que "a crise seja ultrapassada rapidamente para se poder trabalhar normalmente" na Delphi Guarda. (Moi ici: Esperar não é uma boa estratégia... ainda para mais num sector super competitivo e com um excesso de capacidade produtiva instalada. Acreditam mesmo que voltaremos ao anterior normal?)
A fábrica, que produz cablagens para o sector automóvel e emprega 960 trabalhadores, tem previsto despedir cerca de 500 operários no final do ano."
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Está-se mesmo a ver o que vem a seguir... quando a fábrica marroquina estiver treinada e a funcionar em velocidade de cruzeiro... Ooops! Fecha a fábrica da Guarda... so predictable...
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Preocupa-me é que o sindicato não adivinhe o que aí vem...
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Enfim, jogadores de bilhar amador, jogam agora para atingir uma bola e realizar a jogada actual e não pensam nas jogadas seguintes... é nestas alturas que me lembro de Reich e do seu Escuta Zé-Ninguém sobre a capacidade de pensar e equacionar o futuro.
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Não há, nunca há "erro humano"
No Público: "Assim, conclui a ERS, há "alguns procedimentos vulneráveis susceptíveis de conduzirem a erro humano"."
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IMHO, não há, nunca há erro humano. A responsabilidade é sempre das práticas, dos procedimentos usados.
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Argumentar que existe erro humano é uma forma de culpabilizar alguém e reduzir a necessidade de reformular os procedimentos existentes.
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Um velho combate deste blogue para mudar mentalidades e alterar a percepção do senso comum: aqui; aqui e aqui.
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IMHO, não há, nunca há erro humano. A responsabilidade é sempre das práticas, dos procedimentos usados.
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Argumentar que existe erro humano é uma forma de culpabilizar alguém e reduzir a necessidade de reformular os procedimentos existentes.
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Um velho combate deste blogue para mudar mentalidades e alterar a percepção do senso comum: aqui; aqui e aqui.
Não complicarás o que é básico. (parte II)
Continuado daqui.
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Don Taylor e Jeanne Archer no seu livro "Up Against the Wal-Marts" apresentam 10 estratégias de sobrevivência para quem está a competir pelos mesmos clientes que as grandes superfícies.
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As quinta e sexta estratégias são, também, velhas habitués deste blogue "5. Change the Value Perception" e "6. Position for Uniqueness."
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Acerca da percepção do valor destaco:
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““Competing on price alone is like putting your head in front of a shotgun… You’re just never going to win.” (Moi ici: It's the value, stupid... you cannot compete on price with Wal-Mart (B2C), or on cost with China (B2B))
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We agree with him, but that doesn’t mean that you can’t earn a profit by staying focused on what customers really want and need, and giving it to them. Hundreds of small independent owners just like you are finding ways to stay close on price, and making up the difference by providing a package of values that the giants can’t mach.” (Moi ici: recordando a história de David e Golias, Golias é mais pesado, mais lento, luta com as armas onde é forte e no terreno que melhor conhece e lhe dá vantagem)
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Acerca do posicionamento sublinho:
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“As we pointed out earlier in this chapter, positioning is the ability to match your uniqueness with the needs and wants of your target customers. This strategy is also known as “niche picking.”
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There are chinks in the armor of the giants. By positioning your business well, you can carve out a section of the market where you are able to deliver better than your competitors.
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To position effectively, you must be different, stand out, and be memorable. You aren’t Wal-Mart, so don’t try to be just like it. Study its success, learn from it, but position your business in those areas where the megastores can’t compete effectively with you. Look for areas where you can say “We’re better because…"”
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Don Taylor e Jeanne Archer no seu livro "Up Against the Wal-Marts" apresentam 10 estratégias de sobrevivência para quem está a competir pelos mesmos clientes que as grandes superfícies.
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As quinta e sexta estratégias são, também, velhas habitués deste blogue "5. Change the Value Perception" e "6. Position for Uniqueness."
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Acerca da percepção do valor destaco:
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““Competing on price alone is like putting your head in front of a shotgun… You’re just never going to win.” (Moi ici: It's the value, stupid... you cannot compete on price with Wal-Mart (B2C), or on cost with China (B2B))
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We agree with him, but that doesn’t mean that you can’t earn a profit by staying focused on what customers really want and need, and giving it to them. Hundreds of small independent owners just like you are finding ways to stay close on price, and making up the difference by providing a package of values that the giants can’t mach.” (Moi ici: recordando a história de David e Golias, Golias é mais pesado, mais lento, luta com as armas onde é forte e no terreno que melhor conhece e lhe dá vantagem)
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Acerca do posicionamento sublinho:
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“As we pointed out earlier in this chapter, positioning is the ability to match your uniqueness with the needs and wants of your target customers. This strategy is also known as “niche picking.”
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There are chinks in the armor of the giants. By positioning your business well, you can carve out a section of the market where you are able to deliver better than your competitors.
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To position effectively, you must be different, stand out, and be memorable. You aren’t Wal-Mart, so don’t try to be just like it. Study its success, learn from it, but position your business in those areas where the megastores can’t compete effectively with you. Look for areas where you can say “We’re better because…"”
"it's the debt, stupid"
"it's the debt, stupid"
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"I suspect the GDP fetishism owes a lot to the models currently in use in the economics field, which focus exclusively on an economy’s income statement."
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"More noteworthy for me is how the salt- and freshwater types completely disregard debt, an issue central to the Austrian and Minskyian schools of thought. Paul Krugman wrote 6,000 words focused only on the income statement. There was no mention of the huge rise in debt in the U.S. and other economies like the U.K., Spain, Ireland, Iceland or Latvia.
All of these countries have one common feature: asset price booms underpinned by rising debt levels. Let’s hope we start seeing more discussion about the balance sheet in future."
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"I suspect the GDP fetishism owes a lot to the models currently in use in the economics field, which focus exclusively on an economy’s income statement."
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"More noteworthy for me is how the salt- and freshwater types completely disregard debt, an issue central to the Austrian and Minskyian schools of thought. Paul Krugman wrote 6,000 words focused only on the income statement. There was no mention of the huge rise in debt in the U.S. and other economies like the U.K., Spain, Ireland, Iceland or Latvia.
All of these countries have one common feature: asset price booms underpinned by rising debt levels. Let’s hope we start seeing more discussion about the balance sheet in future."
Golias estava invicto até ter encontrado o pequeno David (parte II)
Golias, o campeão filisteu, desafiou o exército de Saul, rei dos hebreus, para que enviasse um lutador para um duelo, para um combate que definisse quem iria ganhar a batalha.
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Perante a dimensão imponente de Golias, ninguém no exército hebreu imaginava que seria possível defrontá-lo com sucesso.
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Assim, os dias iam passando e Golias repetia o seu humilhante desafio.
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Certo dia, um jovem pastor hebreu chamado David foi até ao campo militar e ouvindo o desafio de Golias resolveu aceitá-lo.
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A partir do versículo 31 do capítulo 17 do I Livro de Samuel a estória continua assim (em brasileiro):
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“E, ouvidas as palavras que Davi havia falado, as anunciaram a Saul, que mandou chamá-lo. E Davi disse a Saul: Näo desfaleça o coraçäo de ninguém por causa dele; teu servo irá, e pelejará contra este filisteu. Porém Saul disse a Davi: Contra este filisteu näo poderás ir para pelejar com ele; pois tu ainda és moço, e ele homem de guerra desde a sua mocidade.”
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(Moi ici: No entanto, David lá conseguiu convencer Saul a deixá-lo defrontar Golias)
…
“Então disse Saul a Davi: Vai, e o SENHOR seja contigo. E Saul vestiu a Davi de suas vestes, e pós-lhe sobre a cabeça um capacete de bronze; e o vestiu de uma couraça.
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E Davi cingiu a espada sobre as suas vestes, e começou a andar; porém nunca o havia experimentado; então disse Davi a Saul: Näo posso andar com isto, pois nunca o experimentei. E Davi tirou aquilo de sobre si.
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E tomou o seu cajado na mäo, e escolheu para si cinco seixos do ribeiro, e pô-los no alforge de pastor, que trazia, a servir de bolsa. Depois, lançou mão da sua funda; e foi aproximando-se do filisteu.
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O filisteu também vinha se aproximando de Davi; e o que lhe levava o escudo ia adiante dele.
E, olhando o filisteu, e vendo a Davi, o desprezou, porquanto era moço, ruivo, e de gentil aspecto.
…
(Moi ici: Primeiro insultaram-se mutuamente)
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E sucedeu que, levantando-se o filisteu, e indo encontrar-se com Davi, apressou-se Davi, e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu.
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E Davi pós a mão no alforge, e tomou dali uma pedra e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa, e a pedra se lhe encravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra.
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Assim Davi prevaleceu contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e feriu o filisteu, e o matou; sem que Davi tivesse uma espada na mão.”
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Malcolm Gladwell chamou-me a atenção para uma interpretação deste texto que pode ser aproveitada para o mundo das empresas, da concorrência e da estratégia.
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O primeiro texto destacado a vermelho chama a atenção para quê?
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Ao aceitar enviar David para o combate com Golias, Saul só conseguia equacionar um combate de igual para igual, um combate com as mesmas armas. Quando um qualquer David resolve combater de igual para igual com um qualquer Golias… perde!!! Perde sempre!!!
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David recusou a arma, a armadura, o capacete e as roupas de Saul… David resolveu que não iria competir com as mesmas armas, com as mesmas tácticas de Golias. Iria competir à sua maneira, iria combater fazendo uso daquilo em que era bom, daquilo em que tinha experiência.
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O segundo trecho a vermelho chama a atenção para quê?
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Quando os gigantes deste mundo detectam a aproximação de um pigmeu normalmente desprezam-no, não lhe ligam. Acham que são de tal forma superiores… os Davids são como formigas num piquenique, um incómodo que pode ser espezinhado facilmente.
Só que, e aqui recorro a uma citação que encontrei há dias na net pois julgo que se aplica muito bem: “Those who don’t hear the music think the dancer’s mad” (BTW: dedico esta citação a todos os macro-economistas que nunca viveram o dia-a-dia de uma empresa e, por isso, não imaginam o que é estar apaixonado por produtos, clientes ou fornecedores).
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Golias padecia, tal como já referi várias vezes neste blogue em relação à facilidade com que os novatos triunfam ou ultrapassam os incumbentes, de um aprisionamento a mapas cognitivos, a modelos mentais castradores que impedem que se veja a realidade de uma outra forma (Recordar o exemplo recente do mel e do azeite).
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O terceiro sublinhado a vermelho… é também presença frequente neste blogue, o sentido da urgência. Aproveitando o à vontade dos incumbentes, os Davids aceleram e aproveitam ao máximo a brecha temporal que conseguiram. Assim, quando os Golias perceberem o que lhes aconteceu… já é tarde de mais.
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Continua.
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Perante a dimensão imponente de Golias, ninguém no exército hebreu imaginava que seria possível defrontá-lo com sucesso.
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Assim, os dias iam passando e Golias repetia o seu humilhante desafio.
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Certo dia, um jovem pastor hebreu chamado David foi até ao campo militar e ouvindo o desafio de Golias resolveu aceitá-lo.
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A partir do versículo 31 do capítulo 17 do I Livro de Samuel a estória continua assim (em brasileiro):
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“E, ouvidas as palavras que Davi havia falado, as anunciaram a Saul, que mandou chamá-lo. E Davi disse a Saul: Näo desfaleça o coraçäo de ninguém por causa dele; teu servo irá, e pelejará contra este filisteu. Porém Saul disse a Davi: Contra este filisteu näo poderás ir para pelejar com ele; pois tu ainda és moço, e ele homem de guerra desde a sua mocidade.”
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(Moi ici: No entanto, David lá conseguiu convencer Saul a deixá-lo defrontar Golias)
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“Então disse Saul a Davi: Vai, e o SENHOR seja contigo. E Saul vestiu a Davi de suas vestes, e pós-lhe sobre a cabeça um capacete de bronze; e o vestiu de uma couraça.
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E Davi cingiu a espada sobre as suas vestes, e começou a andar; porém nunca o havia experimentado; então disse Davi a Saul: Näo posso andar com isto, pois nunca o experimentei. E Davi tirou aquilo de sobre si.
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E tomou o seu cajado na mäo, e escolheu para si cinco seixos do ribeiro, e pô-los no alforge de pastor, que trazia, a servir de bolsa. Depois, lançou mão da sua funda; e foi aproximando-se do filisteu.
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O filisteu também vinha se aproximando de Davi; e o que lhe levava o escudo ia adiante dele.
E, olhando o filisteu, e vendo a Davi, o desprezou, porquanto era moço, ruivo, e de gentil aspecto.
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(Moi ici: Primeiro insultaram-se mutuamente)
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E sucedeu que, levantando-se o filisteu, e indo encontrar-se com Davi, apressou-se Davi, e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu.
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E Davi pós a mão no alforge, e tomou dali uma pedra e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa, e a pedra se lhe encravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra.
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Assim Davi prevaleceu contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e feriu o filisteu, e o matou; sem que Davi tivesse uma espada na mão.”
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Malcolm Gladwell chamou-me a atenção para uma interpretação deste texto que pode ser aproveitada para o mundo das empresas, da concorrência e da estratégia.
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O primeiro texto destacado a vermelho chama a atenção para quê?
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Ao aceitar enviar David para o combate com Golias, Saul só conseguia equacionar um combate de igual para igual, um combate com as mesmas armas. Quando um qualquer David resolve combater de igual para igual com um qualquer Golias… perde!!! Perde sempre!!!
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David recusou a arma, a armadura, o capacete e as roupas de Saul… David resolveu que não iria competir com as mesmas armas, com as mesmas tácticas de Golias. Iria competir à sua maneira, iria combater fazendo uso daquilo em que era bom, daquilo em que tinha experiência.
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O segundo trecho a vermelho chama a atenção para quê?
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Quando os gigantes deste mundo detectam a aproximação de um pigmeu normalmente desprezam-no, não lhe ligam. Acham que são de tal forma superiores… os Davids são como formigas num piquenique, um incómodo que pode ser espezinhado facilmente.
Só que, e aqui recorro a uma citação que encontrei há dias na net pois julgo que se aplica muito bem: “Those who don’t hear the music think the dancer’s mad” (BTW: dedico esta citação a todos os macro-economistas que nunca viveram o dia-a-dia de uma empresa e, por isso, não imaginam o que é estar apaixonado por produtos, clientes ou fornecedores).
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Golias padecia, tal como já referi várias vezes neste blogue em relação à facilidade com que os novatos triunfam ou ultrapassam os incumbentes, de um aprisionamento a mapas cognitivos, a modelos mentais castradores que impedem que se veja a realidade de uma outra forma (Recordar o exemplo recente do mel e do azeite).
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O terceiro sublinhado a vermelho… é também presença frequente neste blogue, o sentido da urgência. Aproveitando o à vontade dos incumbentes, os Davids aceleram e aproveitam ao máximo a brecha temporal que conseguiram. Assim, quando os Golias perceberem o que lhes aconteceu… já é tarde de mais.
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Continua.
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