domingo, julho 08, 2018

"Avoid moving from ‘Puzzle solvers’ to ‘number crunchers’"

"In the early stage of any JTBD uncover, managers are puzzle solvers: they work hard on uncovering the richness of it. But when they start having operational data (volume, profitability…) about products, clients, channels, etc. they start thinking about how to sell more products to existing customers. And they lose focus. They forget the reason that brought them success in the first place."
Trecho retirado de "10 takeaways from Christensen’s latest book"

"a natural fit for their agile development philosophies"

"Domestic manufacturing enables companies like Burrow and Chapter 3 to continually refine their designs and ramp production up and down in response to customer feedback. They can also ship directly to consumers, reducing delivery times.
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“[Burrow] can send over an idea to me or my husband, and sometimes in the same day we can mock up a modification of something,” Schock says. “We can get the email, walk downstairs to the plant, and pull it together.”
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She adds: “The consumer, if they want more choices, you’re going to need to have shorter lead times and smaller quantities. Importing doesn’t adhere to those things.
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he and others are discovering that domestic manufacturing is a natural fit for their agile development philosophies. “I’ve made stuff in China, it’s a huge pain in the ass. You can’t be very reactive in your iteration process, and there are high minimum order quantities,” Kan says. “The cool thing about the internet is that you can make changes very quickly. Taking some of that to the physical goods world is really good.”"
Demoram tanto a perceber isto?

Trechos retirados de "From Mexico To Mississippi: Why This Sofa Startup Is Now “Made In The USA”"

sábado, julho 07, 2018

Sintomas

Sintomas de como as coisas estão a mudar, o corte com o século XX que Mongo nos traz:

O aumento da customização, da diversidade:

Começa hoje!

O maior espectáculo desportivo em solo europeu.

Bom título "Le Tour de Froome"

Blahblah economia do mar blahblah

Recordar Outubro de 2012 e "Os portugueses esperam demasiado do seu governo" e as ilusões de um anónimo engenheiro da província em Março de 2012:
"O anónimo engenheiro da província pensava, na sua ignorância e ingenuidade, que o dia seguinte constrói-se mais depressa quando o Estado sai da frente, não empecilha, não chateia, não atrasa, não privilegia, não orienta... o diletante lisboeta que acabou de saltar da carruagem das PPPs quer apanhar agora a carruagem da Economia do Mar, ou a da ligação ferroviária de mercadorias, ou a da energia das ondas, ou um cluster criado em laboratório (mesas de almoço) de algum banco de algum "puppet maker"?"
2012 foi um ano muito "Economia do Mar", em Outubro escrevi "Não atravessarão o Jordão", mas 2015 também:
"E quando oiço falar na "Economia do Mar" começo logo a pensar em muitos macacos a voar com dinheiro impostado aos contribuintes actuais e, sobretudo, futuros."
Só falta recordar os Prós e Contras sobre o tema... ainda há dias ia a conduzir e ri-me até mais não, depois chorei, quando ouvi na rádio que Miguel Cadilhe ia botar faladura nas jornadas par(a)lamentares do PSD sobre como contrariar a desertificação do interior, quase ao nível de pôr Mira Amaral a falar empreendedorismo, ou de pôr Cravinho a falar sobre o retorno das SCUTs.

Agora leiam isto se faz favor:
"Something odd has happened to Iceland’s fisheries. In Icelandic waters, cod numbers have hit a historic high. But rather than taking advantage of this bountiful fishing opportunity, the annual catch has decreased by 45 percent since 1981. Over the same period, the total export value of Icelandic cod products has increased by more than 100 percent. The cause of this peculiar and seemingly contradictory trend is partly explained by Iceland’s Ocean Cluster House or what is commonly referred to as the “Silicon Valley of White Fish.”
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In other words, they are businesses developing ideas that use fish meat, oil, skin, bones and intestines, to draw value out of produce that would otherwise be trashed. “From one cod we can maybe get $12 for the fillet. But if we use the whole round we can get $3,500 for each cod,” explains Ocean Cluster’s founder, Thor Sigfusson. The “value-added approach challenges the notion that a fish’s primary purpose is a fillet,” he notes."
 Trechos retirados de "Icelanders Turn $12 Cod into $3,500 Worth of Products"

sexta-feira, julho 06, 2018

É triste ...

É triste não fazer parte do rebanho e saber para onde vamos, com muita antecedência. Recordo a brilhante afirmação do ICI-man (Sir John Harvey-Jones):
"Planning is an unnatural process; it is much more fun to do something. And the nicest thing about not planning is that failure comes as a complete surprise rather than being preceded by a period of worry and depression." [BTW, olhar para o título do postal de Maio de 2009]
Em, "Suspenso no Tempo (II)", leio:
"Se os números não estiverem completamente errados, Portugal terá sido ultrapassado em 2018 pelos países do Alargamento. República Checa, Eslovénia, Eslováquia, repúblicas Bálticas têm agora um rendimento per capita superior ao português. Não tinham há quinze anos. E eram países significativamente mais atrasados que Portugal há trinta anos. Mas as más notícias não param. Portugal desceu de 84% em 1999 para 78% do rendimento per capita europeu em 2018. Portugal está hoje mais distante da média europeia do que em 1999. E ainda há mais. Olhando os países que ainda estão atrás de Portugal em 2018, se as trajetórias de crescimento não forem significativamente alteradas, Croácia, Hungria e Polónia ultrapassarão Portugal na próxima década. Quer isso dizer que, dentro de dez anos, com enorme probabilidade, apenas a Bulgária e a Roménia serão mais pobres que Portugal." 
Ah! A caminho da Sildávia do Ocidente:



Recordo também, "Frases de ministro quase sempre envelhecem mal" (Março de 2018):
"As principais economias da União Europeia crescem sempre menos que as economias da Europa de Leste. Assim, vamos paulatinamente sendo ultrapassados na criação de riqueza per capita por esses países, enquanto que por cá, governos de esquerda e de direita se enganam, e enganam-nos, ao compararem o crescimento do PIB com a média da União Europeia."
BTW, e mesmo a Roménia ...



Acerca do impacte da China

Ler:
"The increased range and quality of China's exports is a major ongoing development in the international economy with potentially far-reaching e􏰁ects. In this paper, we examine the impact of the China's integration in international trade in the Portuguese labour market. On top of the direct e􏰁ffects of increased imports from China studied in previous research, we focus on the indirect labour market e􏰁ffects stemming from increased export competition in third markets. Our 􏰄findings, based on matched employer-employee data in the 1991-2008 period, indicate that workers' earnings and employment are signi􏰄cantly negatively affected 􏰁 by China's competition, but only through the indirect 'market-stealing' channel."
 E recordar:

quinta-feira, julho 05, 2018

"Imagination is greater than knowledge."

"That experience taught me the supreme importance of imagination over memory. If people live out of their memory, they're bound to the past. If they live out of imagination, they create opportunity. Peter Drucker said that effective executives are opportunity-minded; ineffective executives are problem-minded. Effective executives focus on the future. Ineffective executives focus on the past; in fact, they see the present through the past; effective executives see the present through the future. Imagination is more powerful and significant than memory. As Einstein said, "Imagination is greater than knowledge.""
O último sublinhado fez-me recuar à conversa oxigenadora que tive ao almoço esta semana. O meu parceiro contava-me, algo horrorizado, os relatos que a filha faz do ensino superior como sintomas de um apodrecimento sistémico do mesmo.

Professores que lêem acetatos, professores sem experiência de vida fora da academia, professores que repetem ano após ano os testes que dão, professores com 5 alunos nas aulas quando têm mais de 100 inscritos na pauta. Professores perdidos no tempo e sem capacidade ou vontade de comunicar. Interrogamos-nos sobre o papel, sobre a importância do ensino superior hoje, num tempo em que o conhecimento está por todo o lado. Interrogamos-nos sobre a incapacidade do sistema se regenerar porque a sua razão de ser são os funcionários, recordei o ministro da Saúde há tempos que disse que o SNS existia para os funcionários e recordei esta estória de 2016:
"Parei, invadido pelo pensamento sobre a resistência à mudança que os incumbentes levantarão... médicos, farmacêuticos, empresas produtoras de medicamentos, políticos que dependem destes três universos. Então, veio-me à mente a conversa deste mês de Agosto com estudante da FCUP do curso de Ciências de Computação. Segundo ele, o curso foi objecto de reformulação há dois anos. No entanto, continua a não dar toda uma série de linguagens de programação que as empresas precisam, mas que os professores não dominam, nem têm motivação para aprender (esse estudante passou parte do mês de Agosto a estudar programação para Android nos cursos da Udacity).
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Se a FCUP optasse por contratar professores para darem aulas sobre essas linguagens os professores incumbentes sofreriam.
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Para que existe mesmo uma organização pública?"
Acabámos por concluir que o mal do apodrecimento da universidade já não é assim tão problemático precisamente porque hoje em dia o conhecimento está muito mais acessível e distribuído. Foi então que chamei a atenção para este texto, "Why Unschoolers Grow Up to Be Entrepreneurs":
"It shouldn’t be surprising to learn that many unschoolers become entrepreneurs. Able to grow up free from a coercive classroom or traditional school-at-home environment, unschoolers nurture interests and passions that may sprout into full-fledged careers. Their creativity and curiosity remain intact, uncorrupted by a mass education system intent on order and conformity. Their energy and exuberance, while a liability in school, are supported with unschooling, fostering the stamina necessary to successfully bring a business idea to market. Like entrepreneurship, unschooling challenges what is for what could be."
Imaginação, muito mais poderosa que o conhecimento... como não recordar o herói da minha juventude, MacGyver, e a sua frase, "Well, I say we trust our instincts—go with our gut. You can't program that. That's our edge.""

Trecho retirado de "Currents in the Stream"

"Many of today’s biggest companies will no longer exist in 10 years"

"Many of today’s biggest companies will no longer exist in 10 years. Why? Because rapidly emerging new technologies will make the problems they’ve spent their history solving obsolete.
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Too often solutions are limited to ideas that can easily be shown to incrementally solve existing business goals. Crazy ideas, projects, or initiatives that don’t fit into the mold get rejected. While this keeps the company focused and efficient, it’s exactly what leads to disruption. Because world-changing ideas are crazy—until they are a massive breakthrough."
Lembrei-me logo desta estória, "Mongo a bater à porta. Tão bom!!!":

Trecho retirad de "How to Leverage the Power of Science Fiction for Exponential Innovation"

quarta-feira, julho 04, 2018

O Brexit e as suas marcas

O Rui Moreira chamou-me a atenção para este texto "Brexit deal or no deal, protect your trademarks now".

Se calhar isto não passa de um engodo para levar as empresas a registar as marcas no Reino Unido, ou não.
"If no deal is reached, then from 30 March 2019 brand owners will no longer have protection in the UK. This will leave them vulnerable to third parties or trademark trolls – or both – that apply to register UK marks for brands. They will have to rely on earlier use in the UK to prevent the “trademark trolls” succeeding with their applications for registration. Proving an unregistered right is much harder than relying on a registered right."
Veja no caso da sua empresa se há alguma coisa a considerar, ou não.

"portray a wide array of causes as a causal network"

Em Junho de 2009 no postal "Fazer a mudança acontecer (parte VI e meio)" escrevi:
"Durante muitos anos utilizei o diagrama de causa-efeito para organizar, para arrumar as diferentes causas que podem estar na origem de um dado efeito.
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Continuo a usá-lo para problemas de menor dimensão.
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Contudo, para problemas mais complexos, considero a sua abordagem cada vez mais "perigosa" porque veícula uma visão demasiado linear do mundo."
Em Julho de 2018, leio o artigo "Explaining Explanation, Part 3: The Causal Landscape", publicado por IEEE Computer Society em IEEE Intelligent Systems em Março/Abril de 2018, onde encontro:
"The concept is to portray a wide array of causes as a causal network, to help people escape from their single-cause, determinate mindset, but then to highlight a smaller number of causes that matter the most and that suggest viable courses of action. These are the causes that: (a) contributed most heavily to the effect (if they hadn’t occurred, neither would the effect), and (b) are the easiest to negate or mitigate.
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When we want to take steps to prevent an adverse event, the highlighted nodes in a causal network are the places to start exploring.
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The causal landscape’s two-step method highlights the few causes worth addressing through: their impact score, which reflects how much each cause influenced the effect; and their reversibility score, which reflects the ease of eliminating that cause. The causes that had the strongest impact and are the easiest to reverse are the ones that offer the greatest potential to prevent future accidents or adverse events.
The causal landscape is a hybrid explanatory form that attempts to get the best of both worlds—both triggering and enabling causes. It portrays the complex range and interconnection of causes and identifies a few of the most important ones. Without reducing some of the complexity, we’d be confused about how to act."

terça-feira, julho 03, 2018

"And that experience will need to be fundamentally human"

"today’s most successful brands treat their customers as users, not buyers. They make life easier. They build relationships with their customers. They inspire loyalty and advocacy, not just one-time sales.
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These companies craft their brand experience as a designer would, thinking about every touchpoint — before, during, and after the purchase — from the user’s point of view.
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Because they view the shopping experience from your perspective, they’re able to deliver an optimal mix of products, services, and support for each channel.
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Consumers want in-person experiences — in fact, online retailers that open brick-and-mortar locations report five- to eight-fold increase in sales. Brands that use physical space to its full advantage understand how to pamper their customers with personal service that inspires loyalty and appeals to shoppers’ emotions.
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Mindsets are difficult to change, but a shift is both necessary and urgent in the case of retail. Our expectations as consumers will continue to rise, and businesses will need to deliver at every turn. It won’t be enough to adopt flashy new technologies or invest in buzzy activations. Retailers will need to understand how every touchpoint with their brand contributes to a holistic experience. And that experience will need to be fundamentally human."
Trechos retirados de "From Muji to Ikea: Why the best retailers think like UX designers"

Mais outro exemplo: Provinciano, mas muito à frente (parte II)

Parte I.

Vai continuar a aumentar a frequência com que o tema vai ser objecto de conversa. O retorno do artesão e da arte casados com a tecnologia.

BTW, reparar nesta foto no final da página:


Fez-me regressar a Julho de 2016 e a uma pergunta que coloquei a empresários do calçado: "Não receiam que um dia um par de sapatos possa ser feito e vendido por um trabalhador a partir de casa?" É o que está a acontecer cada vez mais (recordar o lago de nenúfares)
"Craftsmen like Grasso, who is now in his 80s, have remained out of the limelight for decades, as globalisation has put the emphasis firmly on brand names and industrialised manufacturing. But an exhibition opening in Venice in September, at the Fondazione Giorgio Cini on the island of San Giorgio Maggiore, seeks to turn the spotlight back on European craftsmanship and its tradition of master craftsmen.
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he believes the robotics revolution has a silver lining for traditional manufacturing. “There will be a premium on the human eye and hand. And Europe has got that,” he says."
Um sério risco da nata do online não ser para a fábrica, mas para o operário-artesão contratado directamente pelo vendedor online.

Trecho retirado de "Homo Faber: the master craftsman versus the machine"

segunda-feira, julho 02, 2018

"Identify your core market of primary customers" (parte II)

E em alinhamento com a importância da noção de cliente-alvo, "Identify your core market of primary customers", este texto, "NBA players love this shoe brand so much, they just bankrolled it":
"The brand, launched by a husband-and-wife team from Utah, creates twists on classic men’s shoes, like oxfords made of interesting materials, wools mixed with leathers, and boots with woven designs. While most startups play it safe with their first collections, Taft co-founder Kory Stevens believes the key to the brand’s success has been to stand out. “My thinking was, if we don’t create designs that really pop online, we’re just going to fade into oblivion,” he tells me. “The strategy worked. A certain type of customer really gravitated to this look, and it started spreading virally.”"

"Identify your core market of primary customers"

Uma mensagem ainda mais antiga que este blogue. Um marcador dos primeiros tempos: Julho de 2007; Março de 2008:
“For firms that have truly made the shift to the customer-driven mindset, here are some of the practices that tend to emerge.
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1. Target. Identify your core market of primary customers. Delighting this group is important so that you have a resilient customer base. Trying to satisfy everyone at the outset practically guarantees average products and services that will not delight anyone. Careful choices need to be made in terms of where to put one’s efforts."
Como eu gosto da imagem deste postal de 2008:


Excerto de: Stephen Denning. “The Age of Agile”

domingo, julho 01, 2018

Compreender o contexto

Quem trabalha com PME exportadoras e trabalha a ISO 9001 tem obrigação de chamar a atenção das empresas para estas questões, "Guerra arancelaria: el textil en la trinchera":
"El viernes, nueve categorías de productos textiles procedentes de Estados Unidos comenzaron a pagar el 25% de aranceles al llegar a suelo europeo, situación que está generando cierta incertidumbre en la industria de la Unión Europea, por saber cómo responderá el presidente Donald Trump a esta medida.
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De hecho, China ya gravó con aranceles del 25% a 659 productos procedentes de Estados Unidos, entre esos el algodón."

Hollowing e radio clube

Do texto "Hollow inside" sublinho:
"When we bring a brand to the world, it’s rare indeed that people are okay with it having nothing inside. The wrapper matters, but so does the experience within."
E recordo que desde Novembro de 2010 uso o termo "hollowing" que partir de Agosto de 2011 passou a ser um marcador.
"Aquilo a que assistimos são as consequências do esvaziamento da diferenciação dos produtos. Ficou a marca, mas o produto sobre o qual a marca assentava... está igual ao da marca do Pingo Doce..."
E desde Julho de 2011 que também uso o marcador radio clube:
"As marcas fogem à matematização... mas não as marcas ôcas, porque se tornaram ôcas, porque se radioclubeportuguisaram, e já só são um nome, uma carcaça exterior."

sábado, junho 30, 2018

Quantas variantes dum produto?

Um tema que deve interessar a quem se preocupa com posicionamento, proposta de valor e perceber o cliente-alvo:
"Consumers almost always tell researchers that they prefer to have many versions of a product from which to choose. But, in fact, consumers’ perceptions of how many choices they prefer change depending on whether they intend to use an item for pleasure or to meet a functional need. (Think of a swimsuit desired for beachwear versus swimming laps.) For retailers, that difference has big implications for the problem of assortment — how many variations of a single product to offer.
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Consumers motivated by pleasure believe that what pleases them differs greatly from what pleases most other people. They will therefore prefer a large assortment. But when seeking to meet a utilitarian need with the same product, they are less inclined to see their preferences as being greatly different from those of other people. They will then be satisfied by a smaller assortment from which to choose."
O texto competo pode ser encontrado em "How Many Versions of a Product Do Consumers Really Want?"

Rumo ao socialismo

Ontem fui reler umas páginas de "Inovação e Gestão" de Peter Drucker (neste postal de 2006 pode ver-se como foi um livro importante para mim) e choquei contra este trecho:
"A actividade empresarial assenta numa teoria económica e social. Essa teoria encara a mudança como algo normal e até saudável. E crê que a principal tarefa da sociedade - e especialmente da economia - é fazer-se algo diferente e não fazer-se algo melhor do que aquilo que já foi feito ... o empresário perturba e desorganiza."
E fiquei a pensar como neste país de incumbentes ... pensando melhor o mal não é luso, está a generalizar-se, como neste mundo há cada vez mais empresários preocupados em manter o status quo, que querem no fundo ser funcionários públicos encapotados, por exemplo, aqui.

sexta-feira, junho 29, 2018

"porque o mundo está a mudar "

Interessante:
"No âmbito desta aposta nas exportações, a AORP acaba de lançar uma nova campanha de promoção internacional da joalharia portuguesa - intitulada "Portuguese Jewellery À La Carte" -- cujo objetivo é "criar um formato de promoção paralelo ao das feiras", mais "intimista", e através do qual "se consegue transmitir mais eficazmente a essência e o universo de valores que distinguem a joalharia portuguesa, como a manualidade".
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Segundo Fátima Santos, "a China revelou-se interessante porque, apesar daqueles chavões de produto massificado, de copiadores e de baixo preço e baixa qualidade, o setor está a fazer vendas para galerias e lojas de posicionamento muito elevado de Xangai e da China continental, que procuram um produto de excelência e encontram-no no mercado português".
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Os planos da associação passam depois por replicar este modelo em França, um dos principais mercados de exportação do setor, nos EUA (onde tem também em curso "uma investida interessante"), na Holanda e em Espanha.
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"Sentimos que há esta necessidade porque o mundo está a mudar e as feiras cada vez mais resultam menos. São momentos mais difíceis, que requerem investimentos muito grandes e têm uma lógica mais passiva, de esperar pelo contacto do comprador, e muitas vezes o sucesso de uma empresa é determinado por um comprador que conseguiu seduzir num ambiente mais intimista através de uma abordagem direta ao consumidor final", afirmou a responsável."

Trechos retirados de "Exportações portuguesas de ourivesaria e joalharia atingem os 100 ME em 2017"