sábado, janeiro 08, 2011

Uma investigação que precisava de ser feita - uma emergência que precisava de ser reconhecida

Era bom que os jornais não se ficassem só por isto "Preço da "t-shirt" portuguesa dispara 42% nas exportações".
.
Aquela frase "os industriais portugueses dizem que se está a "vender menos e a ganhar mais"" devia ser investigada.
.
Era interessante que 2/3 jornalistas bons investigassem 6/7 casos concretos de empresas bem sucedidas. Os relatos dessas histórias, com nomes, com moradas, com casos concretos, deviam ser divulgados por todas as empresas do sector para perceberem que além do choradinho habitual da associação, há alternativas, há formas de fugir do campeonato do preço/custo para entrar no campeonato do valor.
.
Recordando esse velhinho artigo de Mintzberg "Crafting Strategy" pode acontecer que algumas das empresas que estão a ter bons resultados estejam a tirar partido de uma conjugação não deliberada que surtiu efeito, uma estratégia emergente. Também para elas seria útil reflectir e racionalizar sobre o que está a acontecer, para poderem ... fazer batota. Em vez de apenas tirar partido dos factores críticos de sucesso já existentes, passar inflacionar essa vantagem, trabalhá-la ainda mais para a aprofundar.
.
Talvez fosse interessante fazer a radiografia de Terry Hill, até que ponto a estratégia e a organização das operações formam uma estrutura sinérgica que se auto-reforça? Ou será que há ainda várias hipóteses de melhoria?
.
Ainda, talvez fosse interessante mergulhar e estudar as diferenças entre o têxtil que está a dar a volta e o têxtil que ainda está a fechar como relatado aqui, o que é que o sector pode aprender?
.
"Emergence is an important topic: it deals with behaviors and or qualities that arise without warning, without apparent central control and are properties of the entire system and environment and not of individual components. The wetness of water can be considered an emergent property or the flocking behavior of a large group of birds. Both have qualities and properties that cannot be found in individual agents.

The idea of emergence includes the idea of emergent design through adaptation to dynamic conditions. Consider the case of DNA versus intelligent design. Evolution by adaptive DNA is without apparent central control and develops without warning and usually in unpredictable ways with unforeseeable magnitudes of outcomes; intelligent design takes the opposite position in every way: central control according to a pre-established plan that goes according to design with foreseeable and specified outcomes.

Johnson offers the following components and behaviors that seem to apply to most complex systems and situations.

Components:
  • The system contains a collection of many interacting objects.
  • The behavior of agents/objects is affected by memory or feedback.
  • Objects/agents can adapt their strategies based on memory or feedback.
  • Exists in an open system, affected by the environment.
Behaviors:
  • The system appears to be alive.
  • Filled with emergent phenomenon that are surprising and can be extreme.
  • Absence of an invisible hand or central controller.
  • There is a mix of orderly and disorderly behavior." 
Trecho retirado de "An executive summary of complexity theory"
.
"With Emergence, such involved behaviours are not specified directly by a set of rules, they arise as a dynamic result of the rest of the system. Just as simple rules can lead to complex behavior, complex rules (just look at tax law) can lead to stupid behavior. We love detail. And attention to detail can lead to success, but it can equally lead to morale-killing stagnation, meetings, and compromise. You can't plan, forecast, or predict everything, but you can cultivate an environment that facilitates the kind of emergent behaviour from which you can benefit: "Design broadly. Iterate locally. Finalize specifically.""

Trecho retirado de "Emergence"

sexta-feira, janeiro 07, 2011

Já não há respeito

"A aprovação do Decreto-Lei que estabelece as normas de execução é “uma decisão de grande importância” e “é um sinal que o Governo dá no sentido de reiterar a sua determinação de execução orçamental”" (6 de Janeiro 2011) trecho retirado daqui.
.
"O risco de default dos dois países da zona euro está em novos máximos. Os juros das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos estão nos 7,12%, novo máximo desde a adesão ao euro" (7 de Janeiro de 2011) trecho retirado daqui.
.
Este grito de Camilo Lourenço "Chega de medidas. Façam…!" faz-me lembrar este trecho do livro Rework de Jason Fried e David Hansson.
.
"you need people who are going to do work, not delegate work. Everyone's got to be producing. No one can be above the work.
That means you need to avoid hiring delegators, those people who love telling others what to do. Delegators are dead weight for a small team. They clog the pipes for others by coming up with busywork. And when they run out of work to assign, they make up more--regardless of whether it needs to be done."

Rodrigo Leão

Escolher - fazer opções!!!

É fundamental fazer escolhas!
.
É fundamental decidir quem são os clientes-alvo. Não se pode servir bem toda a gente!!!
.
Quem quer servir toda a gente tem de fazer muitos compromissos, tem de optar pelo meio-termo, tem de "perder a alma"
.
"Draw a line in the sand
As you get going, keep in mind why you're doing what you're doing. Great businesses have a point of view, not just a product or service. You have to believe in something. You need to have a backbone. You need to know what you're willing to fight for. And then you need to show the world.
A strong stand is how you attract superfans. They point to you and defend you. And they spread the word further, wider, and more passionately than any advertising could.
Strong opinions aren't free. You'll turn some people off. They'll accuse you of being arrogant and aloof. That's life. For everyone who loves you, there will be others who hate you. If no one's upset by what you're saying, you're probably not pushing hard enough. (And you're probably boring, too.)
When you don't know what you believe, everything becomes an argument. Everything is debatable. But when you stand for something, decisions are obvious."
.
Trecho retirado de "Rework" de Jason Fried e David Hansson.

A jangada de pedra

"No voy a volver a España nunca"
.
"Recibos verdes. Quem ganha mil euros passa a receber apenas 598"
.
"Banco central da Suíça deixou de aceitar dívida de Portugal"
.

O jogo do gato e do rato (parte VIII)

Este artigo do Jornal de Notícias é um bom exemplo da aplicação do jogo do rato:
.
"Salário mínimo sobe e país perde competitividade"
.
Escrevi bom exemplo... talvez devesse escrever mau exemplo, pois afunila, pois algema, pois limita o problema a só uma das parcelas, a dos custos.
E não é nessa que nos devemos concentrar... cuidado com o retorno da atenção!!!
.
Além disso parece que o autor do artigo confunde salários com custos unitários do trabalho:

Dúvida, como é que este estudo explica o sucesso do calçado? 
Dúvida, como é que este estudo explica o regresso dos têxteis?

Sem uma relação amorosa com os clientes-alvo... nada!

"As I sat there in the ginormous company’s fancy conference room, it occurred to me that everything they said about their target market was a ploy to get the customer to take an action—to consume, to buy, to transfer money into said ginormous company’s increasingly ginormous (but maybe not enough) coffers. They expressed no genuine love for the customer. He was a target. She was a sitting duck. Customers apparently had no inherent value beyond what they were able to add to the ginormous company’s bottom line and no purpose apart from keeping everyone in that room employed. The customer would have been completely irrelevant, except that the ad campaigns being created needed an audience and the product being manufactured needed someone to buy it—and then buy some more. But why?"
.
Trecho retirado de "Zilch: The Power of Zero in Business" de Nancy Lublin"

Diferenças e heterogeneidade não rimam com média

Uma das lições que aprendi nos meus primeiros anos de trabalho foi: desconfiar sempre de resultados que apenas retratam a média. A dispersão é muito, muito, muito importante.
.
Assim, pensando bem, é absurdo pensar que uma média caracterize o desempenho de um sector de actividade povoado por empresas diferentes, com histórias diferentes, com pessoas diferentes.
.
Dois exemplos:
Diferentes empresas, no mesmo sector de actividade, fazem diferentes opções, têm diferentes capacidades e obtêm diferentes resultados...
.
Esta figura é elucidativa:

É tão básico... tão errado, o considerar-se a média como uma boa representação de um sector heterogéneo.

quinta-feira, janeiro 06, 2011

Somos todos alemães (parte IX)

Já conhecem a minha opinião, basta pesquisar “Somos todos alemães” neste blogue.
.
Este artigo “You Don’t Have to be German to be a “Hidden Champion”” de Hermann Simon e publicado em 1996 na revista Business Strategy Review (Vol 7, # 2) lista algumas lições que todas as PMEs deviam considerer e reflector sobre elas.
.
“hidden champions are more alike from country to country than they are in relation to large companies within their own countries.” (Moi ici: Também acredito nisto, as empresas grandes bem geridas, e com uma proposta de valor adequada às suas vantagens competitivas, concentram-se em clientes-alvo diferentes dos escolhidos pelas PMEs exportadoras  com propostas de valores adequadas às suas vantagens competitivas.)
“the hidden champions present some significant general lessons. Their basic ingredient is a large degree of common sense: giving value to customers, reliability, building long-term relationships, delivering good quality and service.”
“An implicit lesson reposes in the focus of the hidden champions, which posits that no one can be a champion in many trades. Those who are focused beat those who spread themselves thin. This message is particularly relevant for small companies with limited resources. But it applies equally to large companies, which frequently deceive themselves in thinking they can develop many different competencies and handle many different businesses – a dangerous illusion. The single-minded specialist usually bears the generalist.”
Vamos às lições! A primeira sistematização diz respeito às “Both-and Lessons”. As alternativas não são exclusivas antes complementam-se:

Estas alternativas complementares traduzem-se em nove lições específicas:
“1. Set clear and ambitious goals. Ideally a company should strive to be the best and to become the leader in its market (Moi ici: Não está a falar de ser gigante, não está a falar em ser líder em vendas, está a falar em ser a melhor não a maior).
2. Define a market narrowly and in so doing include both customer needs and technology. Don’t accept given market definitions but consider the market definition itself part of strategy. Stay focused and concentrated. Avoid distractions. (Moi ici: Este é, talvez, o desafio mais difícil… se voltarmos ao final da série sobre a ideia de mosaico, facilmente veremos que concentração e especialização, implicam um trade-off aterrador para muitos, um autêntico pacto faustiano, aumentar a rentabilidade em troca da redução dos graus de liberdade para o futuro… e se factores abióticos alteram a apaisagem competitiva enrugada? Há o risco da empresa perder o pé e cair num vale mortífero)
3. Combine a narrow market focus with a global orientation involving worldwide sales and marketing. Deal as directly as possible with customers around the globe. (Moi ici: Já escrevi sobre esta necessidade. Muitas PMEs por que lhes falta a orientação global, acabam por não aprofundar o foco num certo tipo de clientes-alvo).
4. Be close to customers in both performance and interaction. Make sure that all functions have direct customer contacts. Adopt a value-driven strategy. Pay close attention to the most demanding customers. (Moi ici: Para quem pensa no longo prazo, cuidado com as vendas para os países com clientes pouco exigentes… podem não ser sustentáveis, basta que um concorrente mais habilitado também descubra o mercado, e atrasam a corrida para ser a melhor à custa da corrida para ser a maior. Por isso, em tempos escrevi sobre Angola).
5. Strive for continuous innovation in both product and process. Innovation should be both technology and customer-driven. Pay equal attention to internal resources and competencies and external opportunities.” (Moi ici: Nunca parar, nunca ficar descansado, procurar sempre melhorar e aperfeiçoar).
6. Create clear-cut competitive advantages in both product and service. Defend the company’s competitive position ferociously. (Moi ici: Nunca parar, nunca ficar descansado, procurar sempre melhorar e aperfeiçoar).
7. Rely on your own strengths. Keep core competencies in the company, but outsource noncore activities. Consider co-operation a last resort rather a first choice. (Moi ici: Não é correr para os braços do papá-Estado, esse perigoso pedófilo, à menor dificuldade).

8. Try always to have more work than heads. Select employees rigorously in the first phase, then retain them for the long-term. Communicate directly to motivate people and use employee creativity to its full potential. (Moi ici: As pessoas fazem a diferença, se enquadradas por uma estratégia adequada às vantagens competitivas de cada empresa).

9. Practice leadership that is both authoritarian in the fundamentals and participative in the details. Pay utmost attention to the selection of leaders, observing their unity of person and purpose, energy and perseverance, and the ability to inspire others (Moi ici: A tarefa que nenhum líder deve delegar: escolher ele próprio a sua equipa).”
.
Continua

Acerca do empreendedorismo

"Creating the Next Silicon Valley – The Chilean Experiment" um postal com ideias interessantes para quem quer promover o empreendedorismo.

Macedónia

quarta-feira, janeiro 05, 2011

Para reflexão

Este gráfico, retirado daqui, para reflectir.

IMHO, a chave de interpretação

Este artigo "Fecho de têxteis põe centenas de famílias à beira do abismo" e este postal de ontem "Exemplo da heterogeneidade dentro de um sector económico" fazem-me recordar este outro de Agosto passado "Exemplo da diversidade intra-sectorial".
.
Como conciliar as notícias sobre o fecho das empresas do sector têxtil com as notícias sobre o sucesso do sector têxtil?
.
Creio que a chave de interpretação, excluindo as situações de ilegalidade que julgo serem uma minoria, passa por um velho conhecido deste blogue, este artigo "Creative Destruction in Finnish Manufacturing" :
.
"It is widely believed that restructuring has boosted productivity by displacing low-skilled workers and creating jobs for the high skilled.
This hypothesis can be tested by taking into account the quality of labour input in productivity decompositions. This can be done by using so-called “linked employer-employee” data.
These data allow labour input to be measured in terms of “efficiency units”. It turns out that the basic findings and conclusions remain unaltered after the inclusion of the labour quality aspect in the productivity computations.
In essence, creative destruction means that low productivity plants are displaced by high productivity plants."
.
Não são as pessoas que competem, são as empresas que competem entre si.

Está escrito nas estrelas

Defendemos há muito neste blogue que vamos a caminho de Mongo (foi em Novembro de 2007 que usei essa metáfora pela primeira vez) , que já passamos o pico da globalização massificadora e homogeneizadora e que, por isso, o futuro será povoado por muitas pequenas empresas, rápidas, flexíveis, diferentes e concentradas em servir nichos.
.
Pois bem, neste documento "40 FOR THE NEXT 40 - A sampling of the drivers of change that will shape our world between now and 2050)" assinado pelos Toffler.
.
"MASS PRODUCTION WILL INCREASINGLY BE REPLACED WITH ON-DEMAND, CUSTOM MANUFACTURING OF COMPLEX PRODUCTS AND SERVICES

  • Small, agile companies will continue to bring personal attention to customers, allowing them to compete effectively with large manufacturers.
  • Compact fabricators and raw material supplies will replace stockpiling repair parts for maintenance."

"CONSUMERS WILL DRIVE CHOICE

  • Communication technologies and social networks will become increasingly influential, deciding factors in product and service offerings.
  • Consumers or customers will be the most important source of innovation within organizations. The main driving force for “prosumption” – the unpaid output that we all produce every day – will be the technology-enhanced interaction between employees, suppliers, partners and customers."

Macedónia

terça-feira, janeiro 04, 2011

Um exemplo da heterogeneidade dentro de um sector económico.

Um exemplo concreto da distribuição de produtividades, da heterogeneidade de um sector. Comparar estes relatos.
.
Este ""Um ano de frustração"":
.
"O ano que terminou deverá ficar para a história como um dos piores das últimas três décadas em termos de encerramentos e desemprego na região do Alto Minho. Segundo a União de Sindicatos, fecharam, em 2010, quase uma centena de empresas.
...
Face a um fechar de ano desolador e sob pena de o próximo ser "de uma calamidade brutal", Branco Viana alerta para a necessidade de "serem tomadas algumas medidas, nomeadamente por parte do poder autárquico" para criar emprego na região. "Há que criar benesses, incentivos para atrair os investidores e este é um caminho que compete às forças vivas", conclui."
.
Com este "Têxtil e vestuário com exportações recordes":
.
"A indústria têxtil e do vestuário deverá terminar o ano com uma subida de 5% das exportações. A acontecer será o maior crescimento percentual da última década. Até Outubro, o sector exportou 3049 milhões de euros, mais 4,8% do que no ano anterior.
.
"Pode dizer-se que 2010 será bastante positivo e que poderemos ter o maior crescimento das exportações da última década", adianta ao JN o director-geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP). Segundo Paulo Vaz, o último ano em que as exportações de têxtil e vestuário cresceram foi o de 2007 e, nesse ano, o aumento foi de 4,6%.
.
"Até Outubro, as exportações cresceram 4,8% e acredito que vamos fechar o ano acima dos 5%", refere o director-geral da ATP."

Como concluir o esquema?

Alguns pensamentos soltos juntaram-se na minha mente...
... precisava de preencher aquela caixa do meio...

Mais uma previsão acertada (parte II)

No final de Dezembro escrevi este postal "Mais uma previsão acertada" acerca da bolha azeiteira.
.
No final desse postal escrevi:
.
"agora especulo, façam como se fez para o vinho que teve sucesso. Criem uma cooperativa da região, criem uma marca, desenvolvam uma marca, pensem em castas de azeitona, pensem em regiões demarcadas, não pensem em quantidade, isso fica para os olivais que pertencem às grandes distribuidoras de azeite. Pensem em boutique de azeite, pensem em azeite = luxo, pensem em azeite = néctar, pensem em azeite = saúde."
.
Pois bem, qual não foi o meu espanto quando ontem à noite descobri que essa ideia já está em curso:
.
"A Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé vai colocar no mercado, a breve prazo, um azeite com a chancela de DOP, o que acontece pela primeira vez na história daquela organização.

«Para a obtenção da Denominação de Origem Protegida (DOP), a campanha de apanha de azeitona foi este ano antecipada em cerca de 15 de dias, de forma de a criar um lote de azeite que obedeça aos mais exigentes testes de mercado», avançou à agência Lusa, o presidente da cooperativa alfandeguense, Eduardo Tavares.

A cooperativa vai laborar este ano qualquer coisa como 200 toneladas de azeitona provenientes dos olivais da região do Baixo Sabor, que depois de espremidas darão origem a cerca de 50 mil litros de azeite virgem

«Para alcançar a qualidade desejada no azeite a extrair, foi importante colher o fruto em verde e livre da formação de gelo e geadas, uma vez que estes elementos alteram as características organoléticas do produto final», acrescentou o responsável.

Até agora a cooperativa apenas comercializava azeite a granel, ou em embalagens de cinco litros, no entanto, a partir deste ano, esta prática vais ser alterada com a montagem de uma linha de engarrafamento.

«Vamos aproveitar as máquinas que já existiam na empresa municipal de Alfândega da Fé e remonta-las nas instalações da cooperativa ao abrigo de um protocolo celebrado com a autarquia», explicou o Eduardo Tavares.

Com a produção de azeite, a Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé (CAAF) factura em média por ano cerca de um milhão de euros, «sendo esta a alavanca económica de todas a estrutura».

O azeite agora produzido será colocado no mercado com a marca “Terras de Alfândega” à semelhança de outros produtos já existentes no mercado, como é o caso do mel, doçaria ou das compotas, oriundos daquele concelho transmontano."
.
Falta referir no texto como é que será feita a comercialização, como será feita a distribuição ... factor crucial para o sucesso: como chegar às prateleiras? Como chegar à mesa dos clientes?
.
Produzir é fácil. Difícil é vender!!
.
De qualquer forma:

Muitos Parabéns pela iniciativa!!!
.
Trecho retirado de "Cooperativa de Alfândega da Féentra no mercado olivícola com azeite DOP"
.
BTW, "Em 2010, as exportações nacionais de azeite vão aumentar cerca de 20 por cento, ultrapassando as 40mil toneladas e com um volume de facturação de 130 milhões de euros." "Exportações nacionais de vinho devem atingir máximo em 2010"

Acerca do excesso de opções de escolha.

"More is Less – Part One"
.
"The tyranny of choice . You choose" Um artigo excepcional da revista The Economist que resume bem o perigo do excesso de escolha

A retirada de Saigão (parte II)

Parte I.
Por todo o lado vão continuar a surgir estas manifestações isoladas de rebelião:
.
"Negócio privado"
.
Um destes dias passaremos o tipping point e Saigão será inevitável, para os mais distraídos parecerá uma coisa a irromper de um momento para o outro. Contudo, não só está escrito nas estrelas como já está a caminho.
.