quarta-feira, março 09, 2016

Aprenda a duvidar dos media (parte XXIV)

Parte I, parte IIparte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIIIparte IXparte Xparte XIparte XIIparte XIIIparte XIVparte XVparte XVIparte XVIIparte XVIIIparte XIXparte XXparte XXIparte XXII e parte XXIII.



Acerca do leite e da carne, este blogue tem reportado a evolução:

Entretanto, como está a agricultura portuguesa? Recordar a parte XII desta série.
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Recordar o que escrevemos sobre aquela afirmação de Paulo Portas, aqui. E o que escrevemos sobre Jaime Silva e a agricultura de joalharia em "Ter razão antes do mainstream é tramado" (Dezembro de 2014). 

terça-feira, março 08, 2016

Curiosidade do dia

"Os eleitores e os políticos escolheram e decidiram como se o futuro fosse o intervalo entre duas eleições. Os eleitores afastavam os que não satisfaziam as suas preferências. Os políticos propunham um imaginário de direitos, sem custos para o utilizador, protegido pelo princípio da confiança das disposições constitucionalizadas. A cadeira do poder tornou-se uma cadeira imaginária onde quem se sentasse teria de cair.
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O esvaziamento da política é responsabilidade da política, porque promoveu e permitiu que a economia e a sociedade saíssem do campo de possibilidades. O retorno da política será o retorno ao campo de possibilidades, trocando a ilusão pelo real."

Como não recuar a 2012 e a "Agora é que vão começar as decisões políticas"

Trechos retirados de "A política e a finança"

Crianças crescidas a brincar aos mercados

Interessante esta postura tão pouco habitual, pena ter de ser feita com o dirigismo do Estado e dinheiro dos contribuintes, "Governo dos Açores pretende retirar 200 produtores do setor leiteiro".
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No continente continua o "chutar da lata para mais ao longe", o "adiar com a barriga", "Produtores de leite e suinicultores vão pagar só 50% da Segurança Social". Se fosse uma situação pontual, um choque conjuntural até faria sentido. No entanto, vai ser cada vez mais disto.
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Pena que os jornalistas não tenham coragem de fazer perguntas frontais:
"“O que queremos são medidas estruturais para ultrapassar a crise. [Moi ici: Eufemismo politicamente correcto para esconder a realidade] Quando damos apoios ao armazenamento de leite em pó, por exemplo, esse leite irá [mais tarde] de novo para o mercado e o preço vai baixar.[Moi ici: Uma medida estrutural, estou a ver seria destruir o leite em pó sem mais, ou usá-lo como adubo, não?] A nível europeu o que pedimos é a regulação da produção – um mecanismo para ser usado em tempo de crise. Além disso, defendemos que as ajudas devem ser dadas a quem travou a produção e não a todos. [Moi ici: Promoção do imobilismo levada ao extremo, quem faz algo para ser mais competitivo deve ser penalizado... esta gente não se enxerga] Há uma injustiça nisso”, defende Carlos Neves.
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Em comunicado, a CNA detalha que a manifestação junto aos hipermercados serve para reclamar das “práticas comerciais abusivas que as grandes superfícies comerciais continuam a praticar e que têm contribuído para a grave crise que arrasa a pecuária nacional – leite e carne”. Esta organização pede ao Governo um controlo “severo das importações, como está a Espanha a fazer desde há meses”, a compra pública dos vitelos e das vacas já fora da produção leiteira, a isenção temporária dos pagamentos à Segurança Social sem perda de direitos e outra ajudas como o reembolso de parte do consumo da electricidade verde, aumentos nas ajudas à vaca leiteira e o consumo “prioritário” da produção nacional nas cantinas."[Moi ici: O festival de pensamento anti-económico... deram confiança aos meninos e agora eles julgam que mandam]

Trecho retirado de "Produtores de leite preparam-se para o maior protesto desde que estalou a crise no sector"

Sintomas de Mongo

Acerca da evolução da para Mongo:

Contra o Evangelho do Eficientismo

Há muitos anos que aqui pregamos contra o Evangelho do Eficientismo. A primeira vez que usámos o marcador "eficientismo" foi em Junho de 2011.
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Assim, não admira que sublinhemos aqui a cada vez maior frequência com que aparecem artigos como este "Our Economy Is Obsessed with Efficiency and Terrible at Everything Else".

A economia das experiências

Ontem registávamos aqui algumas características acerca do valor durante o uso. Uma das características é a soma holística e subjectiva do conjunto que resulta da imersão no contexto, a experiência. Excelente exemplo do muito que está por vir em "Escape Room Devotees Get a Play-at-Home Option"

segunda-feira, março 07, 2016

Curiosidade do dia

"Were interest rates negative enough for long enough, specialist security firms would emerge that would build vaults to store cash on behalf of big depositors and clear transfers between their customers’ accounts. Firms would seek to make payments quickly and receive them slowly. Tax offices would discourage prompt settlement or overpayment of accounts: one Swiss canton has already stopped discounts for early tax payment and said it wants to receive money as late as possible."
Weird!!!
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Trecho retirado de "The New Frontier of Negative Interest Rates"

Acerca do valor durante o uso

Sobretudo para quem trabalha no B2C:
"Value-in-use
While value can be derived through interaction with the firm and its offerings, it can also arise through a process of consumption, which may be mostly independent of the company’s intervention or exchange. ViU extends beyond the co-production, exchange, and possession of a good or service, and it requires customers to learn how to use, repair, and maintain a product or service proposition. ViU is derived from the user’s use context and processes including time, location, or uncertain conditions, unique experience, stories, perception, and symbols, and relational affect. Value is co-created in use because customers assess and determine the value of a proposition on the basis of the specificity of their usage. ViU manifests in ways of mutual application of skills in the form of operand and operant resources of actors, which result in integrated stages of transformation.
ViU is the customer’s experiential evaluation of the product or service proposition beyond its functional attributes and in accordance with his/her individual motivation, specialized competences, actions, processes, and performances. The dyadic and networked actions of consumers reinforce their own beliefs and identity and result in associations and relationships with the proposition that enrich customers’ lives. The opportunity to apply and legitimize their own “meaning” or subjective assessment generates usage value. Additionally, in ViU, participants’ mental models attach value to the usage processes. These mental models have a specificity and uniqueness that offer personalization—a unique consumption value through the enjoyment of doing, or an idiosyncratic use process."
Trechos retirados de "Value co-creation: concept and measurement" de Kumar Rakesh Ranjan & Stuart Read, publicado por J. of the Acad. Mark. Sci.

Acerca do futuro das plataformas

"For a somewhat different picture of a future in which the blockchain undermines central platforms, travel to Israel, where a handful of collaborators have hatched a car-sharing service that’s been dubbed the “anti-Uber.”
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“The responsibility of La’Zooz and other projects of its kind is to show there is a possibility for such services and networks to come to life without a central entity, or with a central entity that acknowledges the power and importance of the network creators,” he says.
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La’Zooz is more of a DCO; it calls itself a “Decentralized Transportation Platform owned by the community.”
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One thread connects all these labels: They’re all about wresting marketplace relationships away from the grasp of the old rent-seeking, monopoly-hungry platforms.
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n an essay last year, Trebor Scholz, a professor at the New School, imagined recreating Uber by, as he puts it, “basically, ripping out the heart and putting in a cooperative — run the technology with different values, to the benefit of the workers and everybody else involved.” Scholz and his collaborators call this approach “platform cooperativism”; melding app-economy tech with old-school progressive labor organization, they hope to spark a movement."
Aquilo a que chamámos plataformas de 2ª geração o pós-uberismo.

Trechos retirados de "Can an Arcane Crypto Ledger Replace Uber, Spotify and AirBnB?"

A crença louca na eficiência, quando se lida com gente

"For instance, if you take health care, that industry or market is very vulnerable to the pattern involving expanded market reach. This is the notion of creating platforms that can connect fragmented players with diverse customer needs, and tend to undermine the notion of “one size fits all” mass-market approach to the marketplace.
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We would say health care is interesting as a central target for that pattern. The whole focus of health care over the past several decades has been to get bigger and more uniform in the way that it deals with disease and patients. Our sense is that this is creating opportunities for much more specialized expertise and capability, and potentially reverse the trend in which doctors are becoming part of larger and larger institutions. This will create opportunities to go back to much more focused and specialized medical practices."
A crença louca na eficiência, sobretudo quando se lida com pessoas... isto fez-me recuar ao final do século passado e à leitura de "The seven habits of higly effective people":
"At one point, one of my sons was deeply into scheduling and efficiency. One day he had a very tight schedule, which included down-to-the-minute time allocations for every activity, including picking up some books, washing his car, and "dropping" Carol, his girlfriend, among other things.
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Everything went according to schedule until it came to Carol. They had been dating for a long period of time, and he had finally come to the conclusion that a continued relationship would not work out. So, congruent with his efficiency mode, he had scheduled a 10- to 15-minute telephone call to tell her.
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But the news was very traumatic to her. One-and-a-half hours later, he was still deeply involved in a very intense conversation with her. Even then, the one visit was not enough. The situation was a very frustrating experience for them both.
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Again, you simply can't think efficiency with people. You think effectiveness with people and efficiency with things. I've tried to be "efficient" with a disagreeing or disagreeable person and it simply doesn't work. I've tried to give 10 minutes of "quality time" to a child or an employee to solve a problem, only to discover such "efficiency" creates new problems and seldom resolves the deepest concern."
Recordar o que digo acerca dos hospitais-cidade:

Aprenda a duvidar dos media (parte XXIII)

Parte I, parte IIparte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIIIparte IXparte Xparte XIparte XIIparte XIIIparte XIVparte XVparte XVIparte XVIIparte XVIIIparte XIXparte XXparte XXI e parte XXII.
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Outro encalhado no Normalistão em que o truque para exportar era ter o preço mais baixo.
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Entretanto:
Com um padrão: "Nunca se exportou vinho tão caro" no vinho, no calçado, no mobiliário, no têxtil, no ...

domingo, março 06, 2016

Curiosidade do dia

Interessante como o tempo no transporte de certas mercadorias é irrelevante... imaginem os que as queriam, e querem, pôr a circular em TGV ou comboio de alta velocidade.
"more and more some ships are deciding not to take the Suez route. Instead, they are travelling around the Cape of Good Hope, right at the southern tip of Africa. Over 100 ships did this between late October 2015 and the end of the year."
Trecho retirado de "Cheap oil is taking shipping routes back to the 1800s"

O que é mais importante eficácia ou eficiência?

E recuo a Junho de 2012 e ao postal "É preciso ter uma lata!" para recordar Nicolau Santos e o artigo "The incredible Shrinking portuguese firm".
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E volto ao postal de sexta-feira passada sobre a Têxtil Nortenha:
"A Têxtil Nortenha, que chegou a empregar mais de mil pessoas e a facturar perto de 50 milhões de euros, dobrou o cabo das tormentas do sector e passou a dedicar-se em exclusivo à exportação. Tem 100 trabalhadores e facturou 9,5 milhões de euros no ano passado."
E volto a um postal de Março de 2013 com um exemplo sobre o calçado:
"Há 12 anos éramos 500 pessoas e tínhamos cinco clientes activos. Hoje somos 160 e temos mil clientes activos" 
E volto a este texto de 2012:
"A bias to small firms is costly. The productivity of European firms with fewer than 20 workers is on average little more than half that of firms with 250 or more workers (see right-hand chart). The deeper roots of the euro-zone crisis lie with the loss of competitiveness in the region's trouble spots." 
O que é mais importante, eficácia ou eficiência?

O mais importante é ser eficaz e, depois, acrescentar a eficiência. De nada vale ser eficiente se não se é eficaz.
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Os economistas acham que se se for eficiente, se se tiver uma produtividade elevada é-se competitivo.
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Lamento, penso de uma forma diferente. Primeiro, há que ser competitivo! Primeiro, os produtos têm de ter mercado.
Segundo, depois de terem mercado, de serem competitivos, as empresas podem pensar em produtividade. Os economistas pensam no aumento da produtividade através da redução do custo unitário, a realidade é que a produtividade em Mongo cresce pelo aumento do preço unitário (ver o exemplo da Têxtil Nortenha ou do calçado português).
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Nicolau Santos, um socialista dos quatro costados cita o artigo e nem percebe o quanto o autor segue uma tese contra o socialismo mainstream.

Mongo em aceleração

Depois de ver:


Começa-se a imaginar o regresso em força dos alfaiates e modistas, a profissão do futuro, literal e figurativamente.
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Mongo aqui é personalização levada ao extremo:

  • quais são os gestos que quer?
  • quais são as funções que quer?
  • a quem ou a que aparelhos quer estar ligado?
É meter código nisso:

Para fazer crescer a auto-estima

O @pauloperes chamou-me a atenção para este artigo "This Country Is Now the World's Most Popular Maker of Wine".
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Como não recordar o caso recente Mattel vs Lego e o desafio lucro ou quota de mercado.
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Nunca esquecer a lição de Hermann Simon e o ditado australiano de Julho de 2006:
"Volume is Vanity, Profit is Sanity"
O presidente-eleito ameaça que nos quer fazer crescer a auto-estima, imagino que com prelecções e catequese laica. Obrigado, não precisamos!
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Basta publicitar os muitos bons exemplos do país, como é o caso do vinho. Recordar

E emprenhar menos pelo ouvido o cântico das cassandras preguiçosas.
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BTW, o espanhol entrevistado no artigo da Fortune não está a ver bem o filme... subir preços num mercado concorrencial não é tão fácil como os governos a aumentarem impostos, com o auxílio implícito das várias organizações armadas a quem paga o soldo e controla hieraquicamente. Aumentar preços implica trabalhar na co-criação de valor junto dos clientes e abandonar um ADN entranhado. A vantagem portuguesa é que começamos mais tarde e o Mar del Plastico não é em Portugal:
ADENDA: Acabo de receber dois tweets:

Aprenda a duvidar dos media (parte XXII)

Parte I, parte IIparte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIIIparte IXparte Xparte XIparte XIIparte XIIIparte XIVparte XVparte XVIparte XVIIparte XVIIIparte XIXparte XX e parte XXI.

A pedido de várias famílias retomamos a nossa série de demonstração da capacidade de previsão dos comentadores da nossa praça. 
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2010.
Comentei na altura aquela afirmação aqui com:
"(Moi ici: A agricultura que não vive de subsídios e aposta nas nossas vantagens intrínsecas está bem e recomenda-se)"
Recordar que em Março de 2009 começámos a usar o marcador "agricultura com futuro".
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No geral tivemos:


Na agricultura o crescimento foi de ... 73%

Duvida?
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É fácil, basta ir ao Pordata, aqui, e comparar os números de 2004 versus 2013.
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Está a perceber como os media se enterram na falta de credibilidade e no pântano da irrelevância? Ninguém estuda, ninguém investiga, ninguém medeia, ninguém faz contraditório... emprenha-se pelo ouvido.

sábado, março 05, 2016

Curiosidade do dia

Ontem no Twitter o @icy chamou-me a atenção pra um tweet do @vlfig:
O texto é sobre a cultura nas empresas mas pensei logo nos engenheiros sociais que proliferam neste país: políticos, comentadores e jornalistas que querem construir um país novo com homens novos e uma cultura importada sabe-se lá de onde:
"Cargo "Cult"ure: Imitation can be Suicide"
BINGO!!!


Números ... megafones ou ignorantes?

Tanta gente que seguiu Humanidades no 10º ano de escolaridade para fugir à Matemática e que, depois, acaba sempre a fazer truques com os números e a não perceber que algo não bate certo.
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Hoje leio "Carris e Metro perderam 65 milhões de passageiros entre 2009 e 2013".
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Não me esqueço de ter lido em 2013 "2012. Carris e Metro perdem 75 milhões de passageiros".
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Algo não bate certo.
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Ninguém investiga, ninguém tem base de dados, ninguém faz contraditório, ninguém se prepara... megafones apenas ou desconhecimento básico das quatro operações da Matemática?
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A economia das experiências em toda a sua glória

Percebi recentemente que a moda dos jeeps está completamente in e as marcas marimbam-se para a diferenciação e diluem-se saltando para o comboio em andamento do "eu também".
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O que faz a marca original de jeeps?
"The Jeep Mud Masks  "contain exactly what a true offroad adventurer is missing in the city: 100 percent real dirt, as an expression of the desire to escape the daily grind and search for new adventures far off the beaten track,""
Uma brincadeira...

Trecho e imagem retirada de "Jeep Is Making Limited-Edition Mud Masks for Adventure-Deprived City Jeeps Bringing the off-road to the on-roaders By Tim Nudd"

Mongo e o futuro do trabalho

Acompanho com atenção o que Esko Kilpi escreve no Twitter e fora dele. Ontem, resumiu, no Twitter, um workshop sobre o futuro do trabalho desta forma:
"By 2045 one-third of the workforce could be self-employed
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The most important change is that people are finding a way to keep working in a meaningful way beyond the traditional retirement age
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70% of the people who have become self-employed during the past three years are over 50 years old
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The personal finance industry (banks) is decades out of date in accommodating these changes
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Profound changes in the way we work are far outstripping the the ability of political parties to respond
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1/ We have to become better at finding customers and handling our personal finances
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2/ we have to understand that we don’t live in a world of  employers and employees any more
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3/ We have to understand the world of running a business better because we are going to run one, however small, at one time or another
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We are so attached to the idea of getting and keeping a job that we don’t grasp the scale and speed of changes with which work is changing
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Many of the people who become self-employed are in effect under-employed. They are working fewer hours than the they would like
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The drivers that have not been understood: the shift to services means much less predictability than in manufacturing
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The growing service industries need flexible labour. The shrinking ones are based on predictability and fixed labor
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Work is getting more creative. In creative and cultural industries it is normal for people to work for themselves and not for an employer."
Conseguem imaginar como muitos deputados classificariam estas afirmações?
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Conseguem relacionar estas afirmações e colocá-las no retrato do mundo económico do futuro a que chamo de Mongo?