- "Top 10 Ways Your Brain Is Sabotaging You (and How to Beat It)" O #10 é o que mais me fascina... por que sei, sinto, vivo uma adição com o fenómeno da aprendizagem e gostava de ser capaz de transmitir essa adição aos outros... sempre fui bom aluno com boas notas. No entanto, chegado ao 12º ano, enquanto tinha 18 e 19 a Química e Física, não conseguia passar do 15 ou 16 a Matemática. Então, no final do 1º período, fiz uma coisa que nunca tinha experimentado... comecei a estudar com uma semana de antecedência a matéria que a professora ia dar... e a magia aconteceu... 19 no final do 3º período e 19 no exame nacional.
- Antevendo o futuro "Gartner Says the World of Work Will Witness 10 Changes During the Next 10 Years" fica claro "Don’t Hire Experience, Hire Learners"
segunda-feira, agosto 16, 2010
Acerca da nossa mente e do nosso futuro
Aprendiz de feiticeiro precisa-se
Este fim de semana atiraram-me, em jeito de brincadeira, este anúncio: Há milhões de anos, ainda havia dinossauros, o Dow tinha chegado aos 2000 pontos há pouco tempo, foi esta a formação académica que concluí. Depois, no primeiro emprego a sério que tive, trabalhei numa das funções mais excitantes que conheço, como engenheiro de produto. Não como gestor do produto, como engenheiro do produto: estudava as especificações dos clientes; estudava as diferentes matérias-primas; experimentava montes de formulas; comparava n situações... tal permitia-me ter uma base de dados (ainda antes do DBase) de resultados experimentais que alimentavam as receitas a testar para os clientes e, para meu espanto, agir como consultor interno no apoio à engenharia do processo, para fornecer pistas que ajudassem a resolver e a ultrapassar problemas de fabrico.
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Por isso, ao olhar para este anúncio e, ao recordar como era excitante, como era aditivo, como era cool trabalhar no desenvolvimento de novos produtos e, por que comecei a ler o último livro de Seth Godin "Linchpin" (vou encomendar outro, para que a minha filha mais velha o leia, é um must para todos e, em especial, para a nova geração que há-de chegar, mais tarde ou mais cedo ao mercado de trabalho.) fico algo triste com este anúncio... que anúncio mais fatela... eu sei que existe excesso de procura face à raquítica oferta dos tempos que correm... mas quem é que a empresa que está à procura pretende contratar? Quem é que gostariam de ver a preencher a vaga?
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Um quadrado que responde a anúncios quadrados?
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Mas se fazem anúncios quadrados como esperam contratar alguém que ajude a fazer a diferença?
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É claro que não conheço a empresa mas se fosse minha seria para fazer a diferença, por isso precisaria de gente que fizesse a diferença:
Unidade Industrial sediada
na zona de Porto Alto
PROCURA (m/f)
APRENDIZ DE FEITICEIRO
Principais responsabilidades:
-Trazer magia ao nosso laboratório de desenvolvimento de novos
produtos;
- Colaborar com a nossa equipa de galácticos da área fabril;
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Oferta:
- Um trabalho excitante, revolucionário, aditivo;
- Integração em equipa de pioneiros rumo à conquista do universo;
- A possibilidade de fazer a diferença e ajudar outros a fazer a diferença;
- Remuneração compatível com a capacidade de aprendizagem.
Quem define a 'personalidade' da cadeia de valor?
"In any value delivery chain, to the left of an organization may be suppliers, to the right an immediate customer, then their immediate customer, and so on. At the end of the chain resides some last relevant customer; this is the last level in the chain that is important for an organization to understand.
In reality, levels may extend indefinitely but are only relevant if they could influence an organization's Value Delivery System (VDS).
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Entities at each level deliver value to customers at the next level. Each entity in a chain, except consumers, is thus a value delivery system.
At each level there may be many other comparable entities, which are often in competition.
In addition to these levels, there are often entities of importance to an organization that do not buy or sell that organization's product. They are not in line with the main levels in the chain, but they may be crucially important.
Such off-line entities include regulators, legislators, governmental services, various politicians, the local community near a plant, standard setting bodies, various kinds of thought-leaders, suppliers of non-competing products to entities in the chain, consultants, or third-party payers such as insurance companies. Usually these off-line entities are also VDSs in their own right and may be very important to understand.
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For each business, the customer entities at some level in the chain will be the most essential for the organization to understand. The proposition delivered to these customers will determine the business's success, even if the organization is only indirectly involved in its delivery and even if other customers in the same chain are more immediate customers. These most essential customers are primary entities. The more immediate customers between the organization and these primary entities are best understood as supporting entities; in this case, they are intermediaries. Other supporting entities may include suppliers, off-line entities, or customers of the primary entity, for example.
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Entities (organizations or individuals) which are at the most distant level in the chain where these criteria are still met should be considered the primary entity. For, it is the choice of value proposition to these customers that must shape the design of the business.
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Primary entities are furthest from the organization where potentially:
1 they use product the organization makes or contributes to making
2 the organization's profit is significantly impacted by decisions they make
3 the organization could affect the value proposition delivered to them, even if only indirectly through others in the chain.
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When a chain is long and complex, with entities between an organization and the consumer playing important roles, the inability to see the key significance of the consumer is not surprising. Sometimes this inability reflects not the chain's subtlety but simply an organization's greater comfort with immediate customers. It's certainly easier to deal only with immediate customers, which are frequently more like the organization, itself. That is, these customers understand the organization's products, technologies, and processes. They, unlike the consumer, talk the organization's lingo. Consumers, by contrast, can even seem a bit exotic from the insulated perspective of an industrial-business organization."
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Estes trechos magníficos e profundos de Michael Lanning no seu livro "Delivering Profitable Value" combinam bem com estas palavras de Peter Ueberroth:
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"Baseball has powerful owners and a powerful union and they have self-interests. [But] who the heck is paying the bill? It's the fan. The owners or the union might say TV is paying the bill, and there are advertisers selling products via TV, but the fan is the ultimate payer. Unless you respond to the fan, your economic model is going to crumble."
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Trecho retirado de "A Business Champion"
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É fundamental perceber qual a entidade no circuito de procura que define a 'personalidade' da cadeia de valor.
domingo, agosto 15, 2010
Como é que uma universidade privada pode competir com uma universidade pública?
Como é que uma escola privada pode competir com a escola pública?
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Como é que uma PME portuguesa pode competir com as fábricas chinesas ou indianas?
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Para muitos macro-economistas, para quem o preço é igual ao custo mais uma %, a situação não tem saída.
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Por que falta um ingrediente que não tem nada a ver com o custo...
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O valor!!!
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O valor adquirido por quem faz a escolha.
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Como é que as televisões de sinal aberto competem entre si?
Agarrem-me senão eu mato-me!!! (parte X)
Esta é uma saga clássica neste blogue (parte VIII e parte IX).
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A experiência é o produto... cada vez mais:
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"They've been a huge hit with shoppers looking for a value treat and they've surprised tasters with their quality. So how are the big brands squaring up to supermarket Champagnes, asks Emma Eversham
When six professional tasters blind-tasted a range of Champagnes for the December 2006 Which? Magazine, no-one would have predicted the effect the results would have on sales of one in particular.
Sainsbury's Taste the Difference Premier Cru 2000 beat big-name brands - including best-seller Moët & Chandon - to the top of the list and customers couldn't get to the wine aisle quickly enough.
Sales rocketed by 3,000 per cent and demand was so great that by Christmas Sainsbury's had sold half its stock for the year ahead."
When six professional tasters blind-tasted a range of Champagnes for the December 2006 Which? Magazine, no-one would have predicted the effect the results would have on sales of one in particular.
Sainsbury's Taste the Difference Premier Cru 2000 beat big-name brands - including best-seller Moët & Chandon - to the top of the list and customers couldn't get to the wine aisle quickly enough.
Sales rocketed by 3,000 per cent and demand was so great that by Christmas Sainsbury's had sold half its stock for the year ahead."
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As grandes marcas ("It is interesting that many top Champagne houses are producing Champagne for supermarkets and other retailers to sell under their own name.") entram no jogo da distribuição. A distribuição é como uma cobra pitão, vai preparar o seu aperto mortal...
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É claro que é atraente (e aditivo) vender quantidade via a grande distribuição, ainda que com o seu, deles, nome, ... como é que escreveu Seth Godin acerca das pequenas mudanças e do seu poder?
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Só que isto reforça o valor percebido nas marcas das private labels e, por consequência, reduz o poder das marcas próprias. Daqui a uns anos vão juntar-se, medrosas, sob uma qualquer Centromarca e invectivar a grande distribuição.
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Trecho retirado de "Own-labels have all guns blazing in bubbly wars".
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"The first age of private label was as a simple, budget purchase for hard-up consumers. In 1919 ..."
"The second age of private label was a move upmarket. Marks & Spencer began to sell its own products under the St Michael brand in 1928. Named after the founder of the company Michael Marks, the brand came to stand for quality and value to three generations of British shoppers and demonstrated the potential of private labels to provide more than simply a budget offering."
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"The third age began in 1992 with the launch of Sainsbury's Novon washing detergent. Rather than representing a cheap, budget equivalent closely aligned to the store master brand, Novon was a standalone product. Thanks to in-store promotions, Novon quickly doubled Sainsbury's share of the detergent category and proved that private labels could stand on their own merits."
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"The fourth age marked a period when private labels became brazen in their attempts to replicate and replace manufacturer brands. In 1996"
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"The fifth age of private label was a move beyond parity and replication toward superiority. Following the successful example of Canadian supermarket Loblaws, Tesco launched a line of super-premium private-label products under the Finest sub-brand. They often retailed for more than the manufacturer equivalents and were of higher quality.
The sixth age has seen a shift away from basic store brands toward a brand architecture of private labels. The big supermarkets have moved from a simple house structure to use private-label sub-brands to offer distinct organic, budget, healthy and premium lines - a multifaceted offering that surrounds manufacturer brands on all sides.
Last week saw early evidence of the next step for private labels: category leadership. Asda has launched tea bags made from nylon mesh under its premium Extra Special label. These tea bags cost about four times the price of traditional paper ones. What's important here is that there was nothing like it being sold in Asda by a big-name brand. Until now, for all their advancement, private labels have been second movers: undercutting and improving on big-brand offerings, but always following. Now, however, supermarkets are using store data, category knowledge and strong supplier relationships to begin to lead the market.
The real golden era of private labels is only just beginning and manufacturers are glimpsing the true challenge that awaits them. Brand managers will have to compete against private labels that are cheaper, more premium, more profitable, better merchandised, more trusted and easier to market - and face the prospect of trying to enter categories created, and now led, by private labels."
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"The fifth age of private label was a move beyond parity and replication toward superiority. Following the successful example of Canadian supermarket Loblaws, Tesco launched a line of super-premium private-label products under the Finest sub-brand. They often retailed for more than the manufacturer equivalents and were of higher quality.
The sixth age has seen a shift away from basic store brands toward a brand architecture of private labels. The big supermarkets have moved from a simple house structure to use private-label sub-brands to offer distinct organic, budget, healthy and premium lines - a multifaceted offering that surrounds manufacturer brands on all sides.
Last week saw early evidence of the next step for private labels: category leadership. Asda has launched tea bags made from nylon mesh under its premium Extra Special label. These tea bags cost about four times the price of traditional paper ones. What's important here is that there was nothing like it being sold in Asda by a big-name brand. Until now, for all their advancement, private labels have been second movers: undercutting and improving on big-brand offerings, but always following. Now, however, supermarkets are using store data, category knowledge and strong supplier relationships to begin to lead the market.
The real golden era of private labels is only just beginning and manufacturers are glimpsing the true challenge that awaits them. Brand managers will have to compete against private labels that are cheaper, more premium, more profitable, better merchandised, more trusted and easier to market - and face the prospect of trying to enter categories created, and now led, by private labels."
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Trechos retirados de "Mark Ritson on branding: Private label is ready to take you on"
Bottom-up, bottom-up, bottom-up
"So we can’t count on the Intels or Microsofts to create employment: we need the entrepreneurs. And there is an important lesson here for the states and cities that offer huge incentives to companies like Dell, Google, and Intel to locate their operations there. The regions should, instead, be focusing on creating more startups, not providing life support to technology behemoths." (Moi ici: A lógica dos PINs é mais uma falácia)
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"Google and Microsoft have always prided themselves for hiring the cream of the crop of software developers. It is ridiculously hard to get a job at either company. But when technology’s top guns join these companies, they seem to make a smaller impact than those that don’t get hired. So would these companies be better served by releasing their most brilliant developers into the wild and arming them with seed financing to start companies? (They could negotiate partial ownership and right of first refusal on acquisition.) We would certainly get more innovation this way.
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Simply put, if we are serious about lifting the economy out of its rut, we need to focus all of our energy on helping entrepreneurs. Provide them with the incentives (tax breaks and seed financing); education; and infrastructure. And gear public policy—like patent-protection laws—toward the startups. Let’s not bet on the companies that are too big to fail or too clumsy to innovate."
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"Google and Microsoft have always prided themselves for hiring the cream of the crop of software developers. It is ridiculously hard to get a job at either company. But when technology’s top guns join these companies, they seem to make a smaller impact than those that don’t get hired. So would these companies be better served by releasing their most brilliant developers into the wild and arming them with seed financing to start companies? (They could negotiate partial ownership and right of first refusal on acquisition.) We would certainly get more innovation this way.
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Simply put, if we are serious about lifting the economy out of its rut, we need to focus all of our energy on helping entrepreneurs. Provide them with the incentives (tax breaks and seed financing); education; and infrastructure. And gear public policy—like patent-protection laws—toward the startups. Let’s not bet on the companies that are too big to fail or too clumsy to innovate."
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Trechos de "Startups Or Behemoths: Which Are We Going To Bet On?"
"Yes, You Can Change The Future, But Only By Changing The Present" (parte II)
Parte I.
"Leadership as the Enabler of Strategizing and Organizing" de Ian Colville e Anthony Murphy, publicado na revista "Long Range Planning" em 2006 (pp. 667-677).
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Depois de ter escrito o texto da parte I, ontem à tarde, descobri uma série de textos sobre a futurização e a capacidade de perceber para onde vai o mundo.
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Primeiro quero recordar um trecho que povoa a minha mente fresco e actual como quando o li em 2007 e que transcrevi para este postal:
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Este postal "Strategy Starts With Identifying Changes" de onde recolhi:
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"The purpose of crafting strategy is not to create a detailed plan for where the company is headed 5-10 years into the future: in today’s fast moving environment, it is impossible to predict that far into the future. The objective of strategy work should be focused around learning by shaping strategy moment by moment, day by day as companies learn from their customers and their competitive environment.
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What’s needed is real-time vision, where the strategy cycle starts when someone sees something that others haven’t noticed and quickly translates that insight into action."
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E este outro "Resilience and the incredible power of slow change" de onde recolhi:
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"Cultural shifts create long terms evolutionary changes. Cultural shifts, changes in habits, technologies that slowly obsolete a product or a system are the ones that change our lives. Watch for shifts in systems and processes and expectations. That's what makes change, not big events.
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Don't worry about what happened yesterday (or five minutes ago). Focus on what happened ten years ago and think about what you can do that will make a huge impact in six months. The breaking news mindset isn't just annoying, it may be distracting you from what really matters. As the world gets faster, it turns out that the glacial changes of years and decades are become more important, not less."
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Don't worry about what happened yesterday (or five minutes ago). Focus on what happened ten years ago and think about what you can do that will make a huge impact in six months. The breaking news mindset isn't just annoying, it may be distracting you from what really matters. As the world gets faster, it turns out that the glacial changes of years and decades are become more important, not less."
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A futurização não se destina a acertar, querer acertar é ser arrogante, é querer ser habitante do Olimpo, é não perceber que o mais importante não é a certeza mas a acção e o que daí advém, como descreve este poético trecho:
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"strategic plans function a lot like maps in which the crucial factor is not the map (or strategy) but the fact that you have something which will get you started on a path to the future. Once people begin to act (enactment), they generate tangible outcomes (cues) in some context (social) and that helps them discover (retrospect) what is occurring (ongoing), what needs to be explained (plausibility) and what should be done next (identity enhancement).""Leadership as the Enabler of Strategizing and Organizing" de Ian Colville e Anthony Murphy, publicado na revista "Long Range Planning" em 2006 (pp. 667-677).
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São as pequenas mudanças que ocorrem no dia a dia, que passam despercebidas, que estão a mudar o mundo de forma acelerada, bottom-up!
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Outra reflexão sobre esta mudança em curso, suportada nos anónimos deste mundo, passa pela entrevista daqui "Which Part of Your Business Model is Creating Value?" Bottom-up, bottom-up, sempre bottom-up.
sábado, agosto 14, 2010
Para reflectir
E aplicar as ideias deste postal de Seth Godin "Foundation elements for modern businesses" às nossas PMEs? Eu sei que ele não escreve para esse público-alvo mas...
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Por exemplo:
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"2.Don't sell a product that can be purchased cheaper at Amazon. (Moi ici: ou no Continente, ou na loja dos chineses no caso do preço. Ou na China ou na Índia no caso do custo)
5.Treat different customers differently. (Moi ici: Fundamental introduzir a noção de clientes-avo, de proposta de valor, de stuck-in-the-middle)
6.Generate joy, don't just satisfy a need for a commodity. (Moi ici: Apostar nas ideias, no intangível, produzir é o mais fácil)
7.Rely on unique individuals, not an easily copyable system. (Moi ici: Apostar nas pessoas... tão difícil)
8.Plan on remarkable experiences, not remarkable ads. (Moi ici: A experiência é o produto... )
11.The asset of the future is the embrace of a tribe, not a cheaper widget. (Moi ici: Não querer ir a todos, escolher, optar)
12.Match expenses to cash flow--don't run out of money, because it's no longer 1999. (Moi ici: Ser espartano sem ser salazarento, perceber que há lugar para a eficiência mas também para a eficácia e, que a segunda é mais importante que a primeira)
14.Tell a story, erect a mythology, walk the walk. (Moi ici: Apostar no intangível, desenvolver uma marca, fundar uma religião)
5.Treat different customers differently. (Moi ici: Fundamental introduzir a noção de clientes-avo, de proposta de valor, de stuck-in-the-middle)
6.Generate joy, don't just satisfy a need for a commodity. (Moi ici: Apostar nas ideias, no intangível, produzir é o mais fácil)
7.Rely on unique individuals, not an easily copyable system. (Moi ici: Apostar nas pessoas... tão difícil)
8.Plan on remarkable experiences, not remarkable ads. (Moi ici: A experiência é o produto... )
11.The asset of the future is the embrace of a tribe, not a cheaper widget. (Moi ici: Não querer ir a todos, escolher, optar)
12.Match expenses to cash flow--don't run out of money, because it's no longer 1999. (Moi ici: Ser espartano sem ser salazarento, perceber que há lugar para a eficiência mas também para a eficácia e, que a segunda é mais importante que a primeira)
14.Tell a story, erect a mythology, walk the walk. (Moi ici: Apostar no intangível, desenvolver uma marca, fundar uma religião)
15.Plan on obsolescence (of your products, not your customers)." (Moi ici: Pensar sempre no depois de amanhã "Why Waiting Until A New Business Model Is Proven Doesn't Work")
"Yes, You Can Change The Future, But Only By Changing The Present"
Quantos de nós, pessoas e organizações, aspiram a um futuro diferente do presente?
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Quantos é que são consequentes e começam a mudar, já hoje, os comportamentos quotidianos que moldaram e geraram o presente que queremos ultrapassar?
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Se o presente é diferente do futuro não faremos a mudança à custa de magia, não tropeçaremos no futuro desejado, assim, sem mais nem menos. Temos de agir, temos de agarrar o futuro com as próprias mãos e criá-lo.
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1º passo - decidir que é preciso mudar!
2º passo - desenhar o ponto de chegada, descrever e caracterizar o futuro desejado!
3º passo - comparar e identificar as diferenças entre o presente e o futuro desejado!
4º passo - para cada diferença, listar as acções a desenvolver e os comportamentos a modificar para iniciar a transição do presente para o futuro desejado!
5º passo - monitorizar a transição e tomar decisões
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Leio, graças ao amigo Eduardo, "Portugal 2025 - Que funções no espaço europeu?" (É um tipo de cenarização diferente da que faço com empresas, neste tipo de cenarização o autor assume que pode influenciar o futuro do meio envolvente. Quando trabalho com empresas assumo que as empresas são cascas de noz no meio do oceano e os cenários são a forma de identificar potenciais correntes e marés que podem surgir, parto das forças vivas que moldam o espaço, o meio envolvente e da sua racionalização nasce o cenário) e interrogo-me: Quais os cortes a fazer no presente para chegar a um cenário tipo Flórida ou Flandres?
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Meia dúzia de acções, ainda que bem intencionadas, ao nível dos PIN, nunca terão tracção suficiente para melhorar a vida dos portugueses como um todo. Como escreveu Matt Ridley o futuro, promovido pela internet e pela explosão de relações sexuais entre ideias (li algures ontem que hoje em 2 dias, gera-se tanta informação como desde o alvor da humanidade até 2003... acho que consigo recuperar a fonte... cá está) é bottom-up, não top-down.
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Que mudanças têm de ser feitas nas nossas leis para facilitar, para não atrapalhar, a criação pelo bottom-up de uma Flórida ou Flandres? 3 anos depois ainda me recordo:
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"Mike Bloomberg is the Mayor of New York. His job is not to be a public speaker or even to spread his ideas. His job is to make New York work--to get people to come, to visit, to start businesses, to go to school. To make the city appealing and functional.
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It's hard to be a mayor. You don't get to be in charge, really. You can help set the table, and then get out of the way and let the village/city function the best you can."
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It's hard to be a mayor. You don't get to be in charge, really. You can help set the table, and then get out of the way and let the village/city function the best you can."
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sexta-feira, agosto 13, 2010
Vantagens de morar fora das grandes cidades
Macedónia
- Dia 4 de Agosto, subi da Barragem de Salamonde até à Portela do Homem, houve dois tópicos que me surpreenderam pela negativa e que na altura ventilei no twitter: a quantidade de acácias mimosas que tinham tomado conta do parque e a quantidade de beatas na borda da estrada entre a Portela do Homem e o Rio Homem. Daí que, apesar do que ardeu no Gerês "Fogo poupa “jóias” da Peneda-Gerês e Estrela mas já atingiu valores naturais"
- Olha se a moda pega por cá "Adesivos engraçados advertem sobre deslizes do jornalismo"
- "It's time to shift from price, price, price to brand, brand, brand." Gostava que fosse mais fácil de promover essa mudança, o problema é a migração de valor que ocorreu e a quantidade de poder de compra desaparecido ... "What Has the Recession Done to Consumers -- and Us?" After all "Economists React: Consumer Can’t Drive Recovery"
- "Sean Ellis on Driving Sustainable Growth at Normal vs. Network Effect Startups" esta malta das startups deixou-me a pensar com esta definição de Minimum Viable Product (MVP) ("A product with the fewest number of features needed to achieve a specific objective, and users are willing to "pay" in some form of a scarge resource")... ainda vamos ter de a aplicar a uma série de serviços públicos aquando da Grande Contracção que há-de acontecer no Estado, por exemplo, ao nível dos serviços de transportes colectivos.
- Uma novidade que apreciei foi esta "Malaysia Introduces New Islamic Alternate Currency -- GOLD1"
- "Underpromise, overdeliver. It works."
- Hoje descobri uma citação de um tal Ashleigh Brilliant que diz: "Yes, You Can Change The Future, But Only By Changing The Present". E como é que se promove a mudança do presente? Reconhecendo que o presente, se extrapolado para o futuro, não nos levará ao destino desejado. Reconhecendo que a situação actual não é a melhor e que podemos fazer melhor... pois... como é que pensa Vieira da Siva? "Acha que o papel de um Governo é equacionar o que de negativo pode acontecer no futuro?". Daí:
- "Ministro da Economia afirma que crescimento foi "superior a todas as expetativas""
- "Sócrates e o PIB: "Confirma a recuperação da nossa economia""
- "Portugal trava no segundo trimestre, PIB avança 0,2%"
- "Análise: meta de crescimento para 2010 fica mais difícil de atingir" vs "Economistas consideram que abrandamento do crescimento não compromete meta do Governo"
- "Primeiro-ministro saúda "boas notícias" divulgadas em Portugal e na Europa"
- "Retoma europeia ganha força, economia acelera 1%"
- Mão amiga devia fazer chegar aos spin doctors do Governo este artigo "How to Craft a Narrative to Instill Optimism"
Fazem algum sentido estes mapas da estratégia? (parte III)
Parte II e parte I.
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Concentremos agora a nossa atenção na perspectiva dos processos do primeiro mapa da estratégia apresentado na parte I desta série:
Depois de uma organização identificar (ver Parte II) os atributos que criarão a experiência de satisfação dos clientes-alvo, o passo seguinte passa por eleger os objectivos estratégicos a perseguir, no âmbito da perspectiva dos processos, por que contribuirão decisivamente para esse resultado.
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A figura acima ilustra algo que acontece com frequência com a realização de um brainstorming. Imaginem (especulo) que o STCP tinha recorrido a um brainstorming para identificar os objectivos estratégicos a incluir na perspectiva dos processos.
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A minha experiência diz-me que na sequência de um desses brainstormings ficamos não com objectivos estratégicos mas com quatro tipos de entidades:
- objectivos estratégicos genuínos, por exemplo: Prestar um serviço de qualidade;
- indicadores, por exemplo: Viagens perdidas, ou Taxa de rotação de stocks;
- acções a desenvolver no âmbito de futuras iniciativas estratégicas: Trocar viaturas; ou Melhorar sistema de bilhética;
- temas a incluir em formação profissional, por exemplo: Condução defensiva
Será que "Aumentar os corredores de BUS" ou "Reduzir o estacionamento ilegal" ou "Melhorar a energia" são, de per si, intrinsecamente, objectivos estratégicos a atingir? Não serão antes acções a desenvolver, no âmbito de iniciativas estratégicas, para atingir uma finalidade real e relevante para as partes interessadas, que o STCP seja conhecido e reconhecido pela prestação de um serviço de qualidade?
Caixas na figura acima representam acções a desenvolver.
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Acordemos então que um dos objectivos estratégicos na perspectiva dos processos é o de "Prestar um serviço de qualidade".
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Acordemos então que um dos objectivos estratégicos na perspectiva dos processos é o de "Prestar um serviço de qualidade".
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Que atributos podemos equacionar para caracterizar a prestação de um serviço de qualidade? Por exemplo:
Com base nesta figura podemos equacionar uma sequência de indicadores que podem ser relevantes para ajudar a medir o desempenho relativamente à qualidade do serviço prestado pelo transporte público:
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Transportes seguros
dos motoristas?
- · Nº de clientes acidentados por x km percorridos, ou por x clientes transportados
- · Nº de veículos sinistrados por x km percorridos, ou por x clientes transportados
- · Nº de ocorrências com intervenção policial por x km percorridos, ou por x clientes transportados
- · Clientes-km por Motoristas-hora
- · Clientes-km por Clientes
- · Clientes-km por veículo-km
- · Nº de clientes por x Km percorridos
- · Nº de clientes por veículo
- · Nº de clientes por veículo-hora
- · Item a incluir no Inquérito de Satisfação dos Clientes
- · Item a incluir no Inquérito de Satisfação dos Clientes
- · Nº de reclamações recebidas por x km percorridos, ou por x clientes transportados
- · % de chegadas a tempo
- · % de transferências
- · ???
- · Velocidade comercial
- · Item a incluir no Inquérito de Satisfação dos Clientes
- · Taxa de cumprimento do horário
- · Viagens perdidas
dos motoristas?
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Margins feed on ideas
Um texto para reflectir sobre o papel das ideias como criador e impulsionador da margem:
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"Products make the leap from pedestrian to premium when their creators think of them as ideas.
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Margins feed on ideas.
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our concept of luxury has evolved. Luxury has become more about personal pleasure and self-expression and less about status.
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Luxury goods are no longer a sign of status; they're the mark of connoisseurship.
...
But we haven't completely left behind the status era, because connoisseurship only works when you are recognized as a connoisseur. What fun would it be to wear the world's nicest watch or jeans, and have no one recognize it? A connoisseur lives to be recognized by fellow aficionados. Kindred spirits can only recognize each other, though, if the product allows some "signal" that insiders can notice, such as the subtle back-pockets of ultra-premium jeans that can only be decoded by other connoisseurs. (Moi ici: Trabalhar para 'tribos' no sentido que Seth Godin lhes deu? Explosão de nichos ou a mongolização do planeta que, afinal de contas, não é mesmo plano. É o triunfo da cauda longa?)
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When does an outrageous price for a product become acceptable and even desirable? When the item transforms us from consumers to connoisseurs."
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Trechos retirados de "The Inevitability Of $300 Socks"
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Margins feed on ideas.
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our concept of luxury has evolved. Luxury has become more about personal pleasure and self-expression and less about status.
...
Luxury goods are no longer a sign of status; they're the mark of connoisseurship.
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But we haven't completely left behind the status era, because connoisseurship only works when you are recognized as a connoisseur. What fun would it be to wear the world's nicest watch or jeans, and have no one recognize it? A connoisseur lives to be recognized by fellow aficionados. Kindred spirits can only recognize each other, though, if the product allows some "signal" that insiders can notice, such as the subtle back-pockets of ultra-premium jeans that can only be decoded by other connoisseurs. (Moi ici: Trabalhar para 'tribos' no sentido que Seth Godin lhes deu? Explosão de nichos ou a mongolização do planeta que, afinal de contas, não é mesmo plano. É o triunfo da cauda longa?)
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When does an outrageous price for a product become acceptable and even desirable? When the item transforms us from consumers to connoisseurs."
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Trechos retirados de "The Inevitability Of $300 Socks"
quinta-feira, agosto 12, 2010
Macedónia
- Há sempre oportunidades à espera de serem achadas "Do You Have the Postrecession Blues?". Por exemplo esta "Why Not Make it Easier for Customers?" relacionada com este artigo "Empresários dos Açores defendem flexibilização de horários para relançar emprego"
- Uma lista que me trouxe algumas reflexões novas sobre o arranque dos projectos "Tips for Getting Started Right on a New Project"
- Simpatizo com a posição eslovaca, pelo menos têm a grande coragem de contrariarem a onda da maioria sozinhos "Brussels rebukes Slovakia over Greek u-turn"
- Na sequência do postal de hoje "Acerca da execução estratégica" dois textos de Bob Sutton que fazem Bingo!!! "True Leaders Are Also Managers" e "Why Leadership Can Be a Dangerous Idea"
- Qualquer um de nós, se quiser e se tiver acesso às fontes certas, pode melhorar o seu desempenho, até Bill Gates "The visual transformation of Bill Gates the presenter". Garr Reynolds tem-me ajudado tanto a melhorar as minhas apresentações...
- Uma reflexão interessante sobre o papel dos manuais de apoio ao uso de produtos e serviços pelos clientes "The Evolution Of User Manuals". Ainda recentemente tive a experiência em primeira-mão de recorrer ao YouTube para ver o que os hieróglifos da Quechua não me conseguiam mostrar.
- Basta ouvir os relatos do meu filho mais novo, que passou para o 7º ano de escolaridade, para perceber que a política enunciada pela ministra já está em aplicação. Alunos com 5 e 6 negativas... por magia passam. Alunos com quase tantas presenças quanto faltas... por magia passam. Alunos que faltavam às provas especiais de recuperação ... por magia passam. A propósito de "O percurso alternativo"
- Ainda vai dar que falar "Duas cidades da Catalunha criam zonas para vender contrafacção "
Um exemplo de como lidar com os prescritores
"Las Vegas hotel mogul Steve Wynn knows whom to impress to generate positive word of mouth. The creator of the Mirage, Bellagio, and the Wynn Las Vegas hotels said it's not the high rollers or political fat-cats. His most important audience is Las Vegas taxi drivers. (Moi ici: Não pagam, não recebem, não frequentam o serviço, fornecem informação e influenciam os utilizadores)
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"Visitors to Las Vegas will ask a cab driver about a place, and believe everything he says," Wynn told attendees at THE Conference on Marketing. "I have never built a hotel without having special bathrooms and vending machines set up for cab drivers." He also invites their families to special events at his hotel. "We need word of mouth. It's the most powerful force in marketing.""
"Visitors to Las Vegas will ask a cab driver about a place, and believe everything he says," Wynn told attendees at THE Conference on Marketing. "I have never built a hotel without having special bathrooms and vending machines set up for cab drivers." He also invites their families to special events at his hotel. "We need word of mouth. It's the most powerful force in marketing.""
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Trecho retirado de Elizabeth Glagowski, “Wynn, Home Depot Talk Trust, Employees, and Enablement,” 1to1 Weekly (April 2, 2007): p. 3.
Fazem algum sentido estes mapas da estratégia? (parte II)
Continuado daqui.
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Quem são as partes interessadas no funcionamento, na eficiência e eficácia dos STCP?
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Não conheço ao pormenor o caso dos STCP, julgo que no Porto e Lisboa, ao contrário dos outros transportes colectivos ao nível autárquico do país o Governo tem uma função directa de injecção financeira e não sei que mais.
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Admitamos para simplificar que estamos a lidar com os transportes colectivos de uma cidade como Viseu, Coimbra ou Guarda (se é que os têm).
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Quem são as partes interessadas (externas, por amor de Deus não metam os trabalhadores nesta fase, senão ainda acabamos com uma empresa virada para servir os seus trabalhadores, concentrada no seu umbigo. Isso é importante mas não tem nada a ver com a missão da organização, com o seu propósito.) no funcionamento do Serviço de Transporte Colectivo (STC):
Julgo que podemos começar por estas duas, a Câmara Municipal que paga o serviço e os clientes que o utilizam (os clientes, os utilizadores não suportam a totalidade do custo).
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Porque é que uma Câmara Municipal ficará satisfeita com o funcionamento dos seus STC?
Por que não apresentar esta proposta aos serviços da Câmara e, rever com eles cada um dos atributos, para os validar e/ou corrigir, e/ou substituir.
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O que poderá levar os utilizadores a tornarem-se fãs do STC?
Por que não identificar e caracterizar utilizadores frequentes, utilizadores fidelizados e procurar validar, corrigir, substituir estas hipóteses.
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Não podemos, e aqui é que a porca torce o rabo numa empresa pública, querer servir todos e ir a todos... esticaremos de tal forma os nossos recursos que perderemos dinheiro e não satisfaremos ninguém.
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Voltando ao mapa da estratégia, para a perspectiva clientes, podemos ter algo bem diferente do representado nas figuras daqui:
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Continua
Acerca da execução estratégica
Há actividade mais sexy na gestão do que formular uma estratégia?
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Hrebiniak em "Making Strategy Work" escreveu qualquer coisa como "Formular a estratégia é para os iluminados... implementá-la é com os grunhos"
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Ao formular uma estratégia há um conjunto de opções 'livres' que são feitas - não são bem livres porque dependem da história da organização e das suas competências - ao nível mais elevado da organização e que dizem respeito aos resultados pretendidos:
- qual é o circuito de procura?
- quem são os clientes-alvo?
- quem são os distribuidores-alvo?
- quem são os prescritores-alvo?
- qual a proposta de valor a oferecer a cada um deles?
Feitas estas escolhas, surge uma catadupa de outras escolhas subordinadas a estas:
- Quais as infraestruturas adequadas ao circuito de procura?
- Quais as parcerias adequadas ao circuito de procura?
- Qual a cultura adequada ao circuito de procura?
- Quais os processos críticos, que têm de ser eficazes, tendo em conta o circuito de procura?
- Quais os processos de contexto, que têm de ser eficientes, tendo em conta o circuito de procura?
- Que competências temos de ter?
Estas três últimas escolhas são diferentes da escolha de infraestruturas. Nas infraestruturas, desde que haja dinheiro, compra-se e aplica-se. Com os processos, temos uma actividade continuada, que tem de ser mantida e aperfeiçoada.
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Podemos dizer que as pessoas que operam ao nível dos processos no dia a dia, os tais grunhos de que fala Hrebiniak, também eles vão fazer escolhas no âmbito do seu posto de trabalho.
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Se essas escolhas quotidianas não estiverem alinhadas com as escolhas iniciais, não haverá consistência, não haverá ressonância, não haverá sintonia, não haverá sinergia.
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"When Your Team Reverts to the Old Strategy" aborda o tema dos motivos que podem estar por detrás de uma falta de alinhamento entre as escolhas da gestão de topo e as escolhas quotidianas dos intervenientes nos processos:
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"The best way to prevent your team from reverting is to avoid the tendency to get your most senior people in a room to dictate what the rest of the company will do. Instead, include as many people as possible in deciding on the strategy, especially those who will be affected by the change. Martin advises asking the question upfront: who will we need to behave differently? Then, make sure that those people have a say in the direction you'll pursue"
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"A frequent reason that teams revert back to an old strategy is they don't feel the urgency to change. Everyone in the organization needs to see the opportunity, not be told that there is one. If your team is stalled, engage them. ... "Tradition is an unbelievably powerful force," says Kotter. They need to not only see the urgency of the need for a new strategy but also feel accountable for it. "It all starts with enough people believing that there is a new opportunity and that they have a responsibility to pursue it," says Kotter."
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Outro artigo na mesma linha é o publicado no número de Julho-Agosto da revista Harvard Business Review com o título "The Execution Trap" de Roger Martin, de onde extraí:
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"Everyone from the top of the organization all the way down to the very bottom makes choices under constraints and uncertainty. Each time a frontline employee responds to a customer request, he is making a choice about how to represent the corporation - a choice directly related to the fundamental value proposition the company is offering.
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So if we can't draw a line in the organization above which strategy happens and bellow which execution does, what is the use of the distinction between strategy and execution, between formulation and implementation?
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The answer is none at all. It is a pointless distinction that in no way helps the organization.
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we should conceive of the corporation as a white-water river in which choices cascade from the top to the bottom. Each set of rapids is a point in the corporation where choices could be made, with each upstream choice affecting the choice immediately downstream.
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Part of being a boss is helping subordinates make their choices when they need it."
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