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sábado, abril 09, 2011
Um canário
O canário vai à frente.
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"A STCP, que voltou a fechar o ano em falência técnica, admite que durante este ano terá de reestruturar o serviço nas linhas menos rentáveis e com menor procura. Também o serviço dos eléctrico será reformulado. Redução do efectivo também será para manter."
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É esta racionalidade que tem faltado ao nosso país.
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E mais, a STCP devia definir quem são os utentes que serve em primeiro lugar. Estratégia é fazer escolhas, e por vezes as escolhas são difíceis. Ás vezes nem é fazer as escolhas certas, pois elas não existem. Na impossibilidade de ir a todas há que escolher o que se faz e o que não se faz.
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É a ausência destas escolhas que tem faltado ao nosso país.
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Querer servir toda a gente é muito bonito, mas não é possível.
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Quem são os utentes que a STCP serve em primeiro lugar?
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Ou seja: que linhas; que horários; que frequências; que...
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Quantas linhas existem só por causa da pressão de autarcas?
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Trecho retirado de "STCP em falência técnica admite reformular mais linhas"
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"A STCP, que voltou a fechar o ano em falência técnica, admite que durante este ano terá de reestruturar o serviço nas linhas menos rentáveis e com menor procura. Também o serviço dos eléctrico será reformulado. Redução do efectivo também será para manter."
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É esta racionalidade que tem faltado ao nosso país.
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E mais, a STCP devia definir quem são os utentes que serve em primeiro lugar. Estratégia é fazer escolhas, e por vezes as escolhas são difíceis. Ás vezes nem é fazer as escolhas certas, pois elas não existem. Na impossibilidade de ir a todas há que escolher o que se faz e o que não se faz.
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É a ausência destas escolhas que tem faltado ao nosso país.
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Querer servir toda a gente é muito bonito, mas não é possível.
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Quem são os utentes que a STCP serve em primeiro lugar?
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Ou seja: que linhas; que horários; que frequências; que...
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Quantas linhas existem só por causa da pressão de autarcas?
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Trecho retirado de "STCP em falência técnica admite reformular mais linhas"
sexta-feira, agosto 13, 2010
Fazem algum sentido estes mapas da estratégia? (parte III)
Parte II e parte I.
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Concentremos agora a nossa atenção na perspectiva dos processos do primeiro mapa da estratégia apresentado na parte I desta série:
Depois de uma organização identificar (ver Parte II) os atributos que criarão a experiência de satisfação dos clientes-alvo, o passo seguinte passa por eleger os objectivos estratégicos a perseguir, no âmbito da perspectiva dos processos, por que contribuirão decisivamente para esse resultado.
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A figura acima ilustra algo que acontece com frequência com a realização de um brainstorming. Imaginem (especulo) que o STCP tinha recorrido a um brainstorming para identificar os objectivos estratégicos a incluir na perspectiva dos processos.
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A minha experiência diz-me que na sequência de um desses brainstormings ficamos não com objectivos estratégicos mas com quatro tipos de entidades:
- objectivos estratégicos genuínos, por exemplo: Prestar um serviço de qualidade;
- indicadores, por exemplo: Viagens perdidas, ou Taxa de rotação de stocks;
- acções a desenvolver no âmbito de futuras iniciativas estratégicas: Trocar viaturas; ou Melhorar sistema de bilhética;
- temas a incluir em formação profissional, por exemplo: Condução defensiva
Será que "Aumentar os corredores de BUS" ou "Reduzir o estacionamento ilegal" ou "Melhorar a energia" são, de per si, intrinsecamente, objectivos estratégicos a atingir? Não serão antes acções a desenvolver, no âmbito de iniciativas estratégicas, para atingir uma finalidade real e relevante para as partes interessadas, que o STCP seja conhecido e reconhecido pela prestação de um serviço de qualidade?
Caixas na figura acima representam acções a desenvolver.
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Acordemos então que um dos objectivos estratégicos na perspectiva dos processos é o de "Prestar um serviço de qualidade".
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Acordemos então que um dos objectivos estratégicos na perspectiva dos processos é o de "Prestar um serviço de qualidade".
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Que atributos podemos equacionar para caracterizar a prestação de um serviço de qualidade? Por exemplo:
Com base nesta figura podemos equacionar uma sequência de indicadores que podem ser relevantes para ajudar a medir o desempenho relativamente à qualidade do serviço prestado pelo transporte público:
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Transportes seguros
dos motoristas?
- · Nº de clientes acidentados por x km percorridos, ou por x clientes transportados
- · Nº de veículos sinistrados por x km percorridos, ou por x clientes transportados
- · Nº de ocorrências com intervenção policial por x km percorridos, ou por x clientes transportados
- · Clientes-km por Motoristas-hora
- · Clientes-km por Clientes
- · Clientes-km por veículo-km
- · Nº de clientes por x Km percorridos
- · Nº de clientes por veículo
- · Nº de clientes por veículo-hora
- · Item a incluir no Inquérito de Satisfação dos Clientes
- · Item a incluir no Inquérito de Satisfação dos Clientes
- · Nº de reclamações recebidas por x km percorridos, ou por x clientes transportados
- · % de chegadas a tempo
- · % de transferências
- · ???
- · Velocidade comercial
- · Item a incluir no Inquérito de Satisfação dos Clientes
- · Taxa de cumprimento do horário
- · Viagens perdidas
dos motoristas?
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quinta-feira, agosto 12, 2010
Fazem algum sentido estes mapas da estratégia? (parte II)
Continuado daqui.
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Quem são as partes interessadas no funcionamento, na eficiência e eficácia dos STCP?
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Não conheço ao pormenor o caso dos STCP, julgo que no Porto e Lisboa, ao contrário dos outros transportes colectivos ao nível autárquico do país o Governo tem uma função directa de injecção financeira e não sei que mais.
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Admitamos para simplificar que estamos a lidar com os transportes colectivos de uma cidade como Viseu, Coimbra ou Guarda (se é que os têm).
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Quem são as partes interessadas (externas, por amor de Deus não metam os trabalhadores nesta fase, senão ainda acabamos com uma empresa virada para servir os seus trabalhadores, concentrada no seu umbigo. Isso é importante mas não tem nada a ver com a missão da organização, com o seu propósito.) no funcionamento do Serviço de Transporte Colectivo (STC):
Julgo que podemos começar por estas duas, a Câmara Municipal que paga o serviço e os clientes que o utilizam (os clientes, os utilizadores não suportam a totalidade do custo).
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Porque é que uma Câmara Municipal ficará satisfeita com o funcionamento dos seus STC?
Por que não apresentar esta proposta aos serviços da Câmara e, rever com eles cada um dos atributos, para os validar e/ou corrigir, e/ou substituir.
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O que poderá levar os utilizadores a tornarem-se fãs do STC?
Por que não identificar e caracterizar utilizadores frequentes, utilizadores fidelizados e procurar validar, corrigir, substituir estas hipóteses.
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Não podemos, e aqui é que a porca torce o rabo numa empresa pública, querer servir todos e ir a todos... esticaremos de tal forma os nossos recursos que perderemos dinheiro e não satisfaremos ninguém.
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Voltando ao mapa da estratégia, para a perspectiva clientes, podemos ter algo bem diferente do representado nas figuras daqui:
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Continua
quarta-feira, agosto 11, 2010
Fazem algum sentido estes mapas da estratégia?
Encontrei estes mapas da estratégia neste artigo "O Sector Público do Transporte Colectivo de Passageiros: ama Aplicação do Balanced Scorecard"
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Fazem algum sentido?
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Quem são as partes interessadas envolvidas?
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Por exemplo: a que propósito um objectivo estratégico "Maior Produtividade" na perspectiva clientes? E um de "Maior receita" na mesma perspectiva?
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Continua.
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