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sexta-feira, outubro 25, 2013

Como é que o retalho tradicional está a preparar-se para este novo mundo?

Por um lado, o impacte da redução do crédito fácil e barato para as famílias e empresas, recordar estes números de César das Neves e "Crédito às famílias caiu mais de 5,5 mil milhões nos últimos 12 meses" e começamos a pensar nas consequências para o mundo do retalho tal como o conhecemos em Portugal.
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Depois, por outro lado, tomamos consciência da enormidade do número "Comércio eletrónico deverá atingir 73,2 mil milhões em 2017":
""A economia digital tem vindo a aumentar o peso no PIB do país, à semelhança do que tem acontecido em países como Inglaterra ou Alemanha", considerou, em declarações à Lusa, Alexandre Nilo Fonseca, presidente da ACEPI - Associação do Comércio Eletrónico e Publicidade Interativa, no dia em que apresentou o estudo.
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O comércio eletrónico B2C cresceu 52% entre 2009 e 2012, (Moi ici: Não esquecer, num mercado em queda abrupta o comércio electrónico está a crescer, ou seja, o que o retalho tradicional está a sofrer não se deve só à baixa do poder de compra) tendo o volume de negócios ascendido a 2,3 mil milhões de euros no ano passado, com, um peso de 1,5% do peso, que deverá aumentar para 1,7% este ano (2,6 mil milhões de euros).
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Em 2017, o estudo da consultora IDC e da ACEPI aponta para um volume de negócios de quatro mil milhões de euros (2,5% do PIB)."
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Como é que o retalho tradicional está a preparar-se para este novo mundo?
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segunda-feira, abril 15, 2013

Novos modelos de negócio

Mais uma nova versão de modelo de negócio descrita em "What’s Your Shoe Personality?"
"JustFabulous employs a team of celebrity stylists with extensive experience dressing some of the biggest names in the entertainment industry.  Each month, the team selects and presents you with a personalized collection of five shoes that they think you will love based on your style profile.  You can then choose to buy one or more of these shoes for just $39.95 each.
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That’s right—only $39.95 for high quality, high fashion shoes.  They’re able to get this kind of pricing for their clients because they work with a selection of high-end shoe manufacturers on a direct basis.  These are high fashion styles like those sold by top designers for hundreds of dollars at retail--so, the quality is first rate.
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If you don’t like any of the selections they come up with for you that month, you can request more, or just wait until the next month to see new selections.
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Shipping is always free, and any of the shoes you select can be returned for a full credit if you don’t absolutely love them when they arrive."

domingo, março 24, 2013

Coerência

Na passada sexta citei esta história numa empresa que pretende ter um modelo de negócio via internet:
"While working at Hotjobs.com, Marc Cenedella noticed a puzzling gap in the online search world. Jobs boards were full of possibilities great for entry- and mid-level job seekers but didn’t hold much work for executives. Those job seekers looking for higher-paid jobs were frustrated, and many companies and recruiters didn’t post jobs for senior candidates. Cenedella’s small idea was to create a job site focused exclusively on $100k+ jobs. He launched his company, The Ladders, in 2003. To encourage as many companies as possible to post their openings on his site, the original business model offered free job posting for companies and charged a fee to job seekers who wanted access to the site. The Ladders site quickly attracted upscale, out-of-work executives. While small and midsize companies were posting any jobs they had that paid over $100k+ on the site, large corporations weren’t using it. Cenedella was puzzled until one of his sales reps brought back the answer. Corporate human resources people questioned the company’s value: “How good could the site be if it’s free?” Cenedella took this to heart and adjusted his business model. As soon as he started charging companies a fee, the site took off. Today, it’s the number-one site in the world for filling $100k+ jobs."
Trecho retirado de "Breakthrough Branding" de Catherine Kaputa

quarta-feira, fevereiro 06, 2013

O regresso do comércio tradicional

Depois disto "Comércio tradicional - o culpado do homícidio"
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O centro comercial chegou e matou a loja tradicional que não se soube adaptar.
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O comércio online vai chegar e matar o centro comercial.
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Depois, a loja tradicional, adaptada a uma nova realidade, e apostando forte na batota vai regressar.
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Por batota entenda-se:
  • um espaço com gente cheia de paixão pelo que tem na prateleira;
  • um espaço com artigos exclusivos;
  • um espaço com gente que sabe explicar, mostrar, conversar;
  • um espaço onde se aprende; 
  • um espaço onde se co-cria valor;
  • um espaço onde se co-produz;
  • um espaço onde se trocam experiências;
  • um espaço onde a tribo se reúne.

domingo, fevereiro 03, 2013

Preço, não é para quem quer

"Most people just look at a company's margins and judge the quality of the business model based on that, but the cash flow characteristics of the business can make one company a far more valuable company than another with the exact same operating margin. Amazon could have had a margin of zero and still made money.
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At Amazon we were ruthlessly focused on squeezing efficiency out of every part of the business, especially the variable ones that affected every purchase.
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You can choose to leverage that strength in two ways. One is you match your competitor on pricing and just earn higher margins. But the other, the way Amazon has always tended to favor, is to lower prices, to thin the oxygen for your competitors.
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If you have bigger lungs than your competitor, all things being equal, force them to compete in a contest where oxygen is the crucial limiter. If your opponent can't swim, you make them compete in water. If they dislike the cold, set the contest in the winter, on a tundra. You can romanticize all of this by quoting Sun Tzu, but it's just common sense.
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Another advantage to low margin models is increased customer loyalty. Most of the products Amazon sells are commodity items. It's not like buying one brand of car versus another, where you a variety of subjective judgements affect the consumer's choice. The Avengers Blu-ray disc you buy from Amazon is the same one you'll find at Wal-Mart or Best Buy. In that world, the lowest price tends to win. (Moi ici: Voltar ao parágrafo anterior, se não se pode competir pelo preço, competir pela subjectividade, pela exclusividade, pela experiência) In the early years, Amazon routinely lowered either product pricing or shipping pricing. Very few companies lower their prices permanently as time goes by except on depreciating goods, like computers whose value decreases as newer, faster models hit the market.
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If you're the low-cost leader, customers will forgive a lot of sins. That margin of error, like the competitive moat, buys you peace of mind."
Recordar a sequência final de "Preços baixos".

Trechos retirados de "Amazon, Apple, and the beauty of low margins — Remains of the Day"

BTW:
"Given Amazon is still scaling aggressively, I anticipate this cost advantage to increase overtime. Looking at the latest four years of financial data in Google Finance, Amazon’s revenues are growing at a 25.85% CAGR. This contrasts with 8.54% for Costco and 2.54% for Wal-Mart."
Trecho retirado de "Amazon is Pursuing a Cost Advantage, Not Low Margins"

sábado, fevereiro 02, 2013

Será que abordaram o tema?

A propósito de "Marcas próprias valem um terço das vendas nos hipers", pelos vistos, esta semana houve uma conferência sobre o "Papel do Comércio Moderno na Retoma Económica" promovido pela EuroCommerce e pela Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED).
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Será que abordaram este tema "Andreessen predicts the death of traditional retail. Yes: Absolute death". Acho a afirmação demasiado radical e baseada na sobrevalorização do factor preço, o que joga a favor do e-comércio. E sendo o preço a vantagem competitiva dos "hipers"... Ooops!
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A mensagem de Andreessen é uma chamada de atenção para os que estão no retalho físico, valorizem aquilo que Andreessen não menciona, não vê, ou não quer ver, porque tem investimentos no software:

  • a batota da relação, da interacção; da experiência total em loja;
  • a exclusividade da oferta;
  • a tribo que se pode formar em torno da loja;
  • a customização;
  • a co-produção;
  • e não esquecer "Consumers will pay more to touch":
"it suggests that your local bookstore—where you can reach out and ruffle a paperback’s pages—may have more staying power than e-commerce experts might think."

sexta-feira, dezembro 28, 2012

Venda online - alguns dados

Ainda a propósito de "Qual deve ser o papel de uma associação patronal?" uns factos interessantes sobre o avanço da realidade da venda online:
"Dragging Fashion Wholesalers Into the Digital Age"
"Last year U.S. shoppers spent $141 billion on clothing in brick-and-mortar stores and more than $17 billion online, according to market research firm NPD Group." (Moi ici: Estamos a falar de cerca de 11%, mais de um décimo do comércio já está online... agora pensem nos indicadores tradicionais, seguidos ao longo de décadas e que transmitem um sinal de queda, quando afinal o consumo até existe, está é a passar para outros canais)
E relacionado com o outro postal de hoje "Atento às peças novas para um puzzle em constante evolução":
"The traditional way of doing business via trade shows and showrooms isn’t going away soon
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JOOR’s founder, Mona Bijoor, a 35-year-old former buyer for Chanel, Elie Tahari, and Cynthia Rowley, acknowledges her business is “not a replacement channel but a complementary channel.” A buyer may interact with a designer on her site and then visit their trade show booth or showroom, or vice versa, and that translates into an online order, she explains. And remote retailers who lack travel budgets and use it can find new brands." (Moi ici. E o papel de uma associação patronal não deve passar por estudar e divulgar estas experiências?
Ainda sobre o tema do comércio online este capítulo cheio de números sobre o tema, em especial o papel das compras online no B2B "Online vs. Offline Competition" de Than Lieber e Chad Syverson.
"Looking again at 2008, e-commerce accounted for 39 percent of sales in manufacturing and 21 percent in wholesale trade, but only 3.6 percent in retail and 2.1 percent in services. If we make a simple but broadly accurate classification of deeming manufacturing and wholesale sales as business-to-business (B2B), and retail and services as business-to-consumer (B2C), online sales are considerably more salient in relative terms in B2B sales than in B2C markets. Because total B2B and B2C sales (thus classified) are roughly equal in size, the vast majority of online sales, 92 percent, are B2B related.
That said, B2C e-commerce is growing faster: it rose by 174 percent in nominal terms between 2002 and 2008, compared to the 118 percent growth seen in B2B sectors."
O ponto "3. How Is the Online Channel Different from the Offline Channel?" sistematiza as diferenças:

  • "3.1. Asymmetric Information
  • 3.2. Delay between Purchase and Consumption
  • 3.3. Reduced Consumer Search Costs
  • 3.4. Lower Distribution Costs
  • 3.5. The Geography of Markets
  • 3.6. Tax Treatment"
Ver também as tabelas 1 e 4.
  •  

Qual deve ser o papel de uma associação patronal?

A propósito de "Saldos: Confederação do Comércio estima que crise seja de liquidação para fecho".
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Não quero pôr em causa a veracidade da mensagem, gostava sim de uma reflexão sobre qual deve ser o papel de uma associação patronal durante um período de crise.
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Penso que a realidade já ensinou a associação têxtil nacional (ATP), quando se diz mal de um sector, está-se a transmitir a mensagem de que os melhores não devem procurar ou aceitar emprego nesse sector.
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Sim, 2012 foi um ano terrível para o comércio, traduzido em falências e desemprego. Contudo, fará sentido um discurso que apela à defesa do passado, apesar desse passado não ser sustentável? Não fará mais sentido um discurso de construção de um futuro possível?
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Não fará mais sentido um discurso de alento e de promoção da procura da transformação e renovação?
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Ainda ontem à noite ouvi um pouco do programa "A Quadratura do Círculo", bastou-me ouvir Lobo Xavier uns 2 minutos antes de desligar a televisão e dedicar-me aos Sudokus. Ao ouvi-lo lembrei-me logo de uma das melhores leituras de 2012 "Deep Survival" de Laurence Gonzales...
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É como se a nossa economia fosse um conjunto de pessoas que viajava de avião. O avião despenhou-se e, agora, as pessoas encontram-se numa floresta tropical cheia de perigos e riscos. Há uns que querem aventurar-se e procurar a salvação atravessando a floresta, há outros que querem permanecer junto ao avião esperando que ele volte novamente a levantar vôo, há outros que gritam por ajuda e esperam um milagre. O que aprendi com Gonzales, e chocou com o que ouvi de Lobo Xavier, é que os que decidem aventurar-se e procurar a salvação, enfrentando o desconhecido, ao fazerem essa viagem, acabam por se transformarem a eles próprios e o mais interessante é que quando chegam à "civilização", ou quando são encontrados, já não estão perdidos, já se encontraram, já se adaptaram a uma nova realidade.
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Não estamos a falar só da crise que baixa o poder de compra, estamos a falar também da invasão crescente das vendas online, da emergência de modelos de negócio assentes na partilha e aluguer, da crescente ascensão da 2ª mão como uma alternativa interessante. É um mundo novo que precisa de um discurso novo.
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Qual a razão de ser de uma associação patronal?
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Ainda esta semana uma PME que esteve quase a quinar e que deu a volta, agradeceram-me a confiança que tive neles e o alento que lhes dei. Depois, perguntaram-me se eu tinha mesmo acreditado neles ou tinha representado.
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Creio que a pergunta sobre o que eu pensava sobre as suas possibilidades é irrelevante. Sem optimismo não há empreendedorismo, não se arrisca, não se levanta da cama e não se sai de casa para tentar pela enésima vez.
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E não há nada melhor do que ganhar autonomia e deixar de se sentir perdido.

quarta-feira, dezembro 26, 2012

O futuro a entranhar-se



Aquela afirmação "…it’s difficult to print an object in more than one or two materials…". Parte do baixo impacte das impressoras 3D hoje em dia é explicado por isto. E, por isto mesmo é que a surpresa vai ser grande para muitos no futuro. E, por isto mesmo é que o impacte disruptor no futuro vai ser muito forte. Por causa desta dificuldade ou falha da tecnologia actual, a impressão 3D vai começar por nichos e não vai afectar o mainstrean, que a vai olhar com distância. Depois, a tecnologia há-de sucessivamente ir melhorando e resolvendo as suas lacunas até que ...

A quantidade de artigos que vão aparecendo sobre o fabrico e a comercialização de coisas via Internet.

sexta-feira, dezembro 21, 2012

Macedónia - online versus loja física


"a desire of many people to shop differently — in pleasant family-friendly contexts that enable low-key, face-to-face interactions with merchants. A parallel trend is the rise of the food truck movement. In research we conducted earlier this year on the future of commerce, we found that people gravitate towards these kinds of "pop-up" vendor experiences because of the more personal qualities they provide — getting to know the vendor, suggestions for making the most of a purchase, or even just a certain quirkiness. In other words, these are fundamentally more human retail experiences."
 Uma espécie de polarização do mercado: o online sem interacção humana e o retalho físico mas com uma aposta na experiência. Não creio que o futuro do retalho físico passe por isto:
"Para o responsável, “os salários baixos são uma inevitabilidade”, afiançando que o problema é dos portugueses porque ainda não se convenceram que este é o País que temos e que têm de trabalhar com os salários que há”."
Não tenho a veleidade de obrigar quem quer que seja a seguir um caminho alternativo, acredito sim, que as lojas não vão conseguir sobreviver no embate com o online se forem para uma guerra frontal com as mesmas armas.
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O retalho físico vai ter de apostar em gente preparada para co-desenvolver experiências com os clientes.
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BTW, não acredito na imposição homogénea de salários mínimos para todos os sectores, esquecendo que a realidade das empresas é muito heterogénea, por isso, vejo com interesse esta postura autónoma "Metalúrgicos e Metalomecânicos sobem salário mínimo para 500 euros".

sexta-feira, dezembro 14, 2012

Acerca de Mongo

Assistimos ao entrar na moda, ao ficar " in" o "usado", o em "2ª mão".
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Também esta evolução contribui para a entrada em jogo dos artesãos modernos potenciados pela internet e pela paixão colocada nas suas produções:

segunda-feira, dezembro 10, 2012

A evolução do retalho físico

De "In the experience economy, retailers are selling much more than goods" retiro:
"For a storefront to survive, just selling things isn’t going to cut it anymore.
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Sure, people still buy stuff, but many of them do so online. Internet sales on Black Friday, for example, topped $1 billion for the first time and are expected to rise 17 percent this holiday season. So if consumers are going to shop in person, they want the experience to be a memorable one.
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Retailers know this, so they are selling experiences in addition to goods. Cooking classes at Sur La Table, rock-climbing walls at REIand golf-swing simulators at Dick’s Sporting Goods are all part of this experience economy — gimmicks to get consumers into stores. And even if shoppers go home empty-handed and buy online, more stores are charging for their special attractions in an attempt to make up for the fact that serving bowls and stationery aren’t flying off the shelves.
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Now that the experience economy is here to stay, retailers are competing not just through their goods but through the shopping experiences they offer."
Ontem, ao final da tarde, durante o meu jogging ouvi Ken Robinson em "Out of Our Minds":
"At the end of the nineteenth century a virtual earthquake disrupted the visual arts. For centuries, painters and sculptors had recorded the likeness of people, places and events. It was one of their main roles, and sources of income. The invention of photography broke their monopoly. It provided a quick, cheap and faithful method of visual record. The new technology caused agonies of debate; some centered on the Royal Academy in London, analyzing the status of this new technology. Some artists worried that photography would be the death of painting. Others argued that this was unlikely since a photograph could never be a work of art. Within the context of established ways of thinking, the question was, “Could a photograph be a work of art?” In fact, photography was challenging the establishment with a more profound question about the nature of art. It was breaking the mould in which established ideas of art had been formed.
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As photography evolved in the 20th century into an art form in its own right, it came to be seen not so much as a threat to the visual arts, as a form of liberation. Freed from the confines of figurative and representational work, painters explored new possibilities: from the expression of personal feelings to extending the limits of visual form through abstract and conceptual art."
Podemos relacionar as duas passagens...
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As lojas físicas, para sobreviverem, vão ter de se transformar, vão ter de se libertar do esquema mental em que estão enformadas há muitos anos e equacionar novos modelos de negócio.

segunda-feira, novembro 26, 2012

Disrupção, disrupção, disrupção

Comecei o último Sábado com a leitura destes dois artigos:

E fiquei com a palavra disrupção na mente, mal sabia o que vinha a seguir.
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"can Best Buy make it? In other words, how can Best Buy, or any other bricks-and-mortar consumer electronics retailer, successfully compete with Amazon, whose goal, says CEO Jeff Bezos, "is to work hard and charge less"? If you sell devices near break-even,
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Many observers point out that Best Buy is, in effect, a showroom for Amazon. People can examine a product, ask questions of the salesperson and, without even leaving the store, whip out their cell phones and find lower prices for the same product. It will be delivered the next day and in many cases they will not pay sale taxes. That is an offer that is almost impossible for Best Buy to beat, especially given the higher expense structure of a bricks-and-mortar retailer.
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One path Best Buy already selected is to provide service. The Geek Squad installs complex electronics in your home and repairs or modifies computer and home entertainment systems. They have become so complex that this is a high-demand consumer service with which online retailers cannot compete.
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Another possible path to success is to charge for consumer advice. I understand that this is a somewhat radical suggestion, but it is worth trying.
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Best Buy says it is investing in a more knowledgeable and professional sales force. Why not try an experiment: tell customers the fee for sales assistance in selecting the right product is, say, $25, but that fee will be applied to the purchase price if they buy from the store."
E a palavra disrupção voltou a entranhar-se na minha mente. (BTW, já esta manhã encontro "Norte-americanos batem recorde de compras online na "black friday"")
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O mundo, os consumidores, tudo muda, por isso, também as empresas têm de se reinventar.
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Depois, li "Where You'll Buy Pants in the Future":
"I am the type of person legacy retailers should be vying to protect; the shopper dying for the in-store experience. For shoppers like me, a new ecosystem would need to emerge for me to switch to the disruptive platform — providing legacy retailers an opportunity to get ahead of the curve. Unfortunately for the bricks and mortar retailers that have failed to act, it appears online retailers are now investing in building that ecosystem.
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All I needed to de-stress my buying experience was a showroom partner — much in the same way that Best Buy has effectively become the showroom partner for Amazon's consumer electronics business."
E percebi como as marcas on-line, mais novas, menos presas ao passado, estão a agir mais depressa para expandir a sua base inicial de clientes, a fase seguinte da expansão disruptiva.
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Depois, segui para a leitura de "Surviving Disruption"... escrevo aqui no blogue, muitas e muitas vezes, que as empresas têm de fazer batota e "carregar" naquilo onde conseguem fazer a diferença, para a salientar, para a tornar mais visível, para a tornar mais valiosa. Pois bem:
"Identifying what jobs people need done and how they could be done more easily, conveniently, or affordably is what enables a disrupter to imagine how to improve its product to appeal to more and more of your customers. If you can determine how effective or ineffective the disrupter is likely to be at doing the jobs you currently do, you can identify the most vulnerable segments of your core businessand your most sustainable advantages. When a disruptive business offers a significant advantage and no disadvantages in doing the same job you do, disruption will be swift and complete (think online music versus CDs). But when the advantages of a disrupter’s extendable core are ill suited to doing that job and its disadvantages are considerable, disruption will be slower and incomplete."

quarta-feira, outubro 03, 2012

Mais um exemplo da recalibração

A par do efeito da recessão económica neste parâmetro "Quebra do retalho português é a maior da Zona Euro", não esquecer o impacte desta outra realidade "Lojas online disparam 150% em apenas dois anos".
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Um exemplo concreto de que um futuro após retoma económica não será igual ao passado. Estamos perante um corte com o passado a vários níveis.
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Como é que a sua empresa vai abordar esta realidade?
"Portugal é «o elo fraco da União europeia nesta matéria: a sua saúde profissional vai continuar a enfraquecer enquanto a Internet não for considerada como um parceiro económico essencial».
Mais dois terços (67%) das páginas eletrónicas em Portugal não são atualizadas há mais de um ano"

sexta-feira, agosto 31, 2012

Escrito nas estrelas

Lembram-se deste feeling "Este futuro está escrito nas estrelas"?
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Interessante este número:
"El sector moda ha hecho que el transporte internacional operado por DHL desde el mercado español se incremente más de un 35%. La empresa de logística ha explicado que este aumento se debe, en concreto, al potente crecimiento de las compras online por parte del consumidor final."
Trecho retirado de "La moda dispara un 35% el transporte internacional de DHL desde el mercado español"

Quem não faz batota tem de fazer face a esta vaga, que parece imparável, a migração do retalho físico para o retalho online.

quinta-feira, agosto 30, 2012

Sem batota e sem consultores de compra só sobra o preço

Em Maio de 2008, comecei a usar o marcador "batota", os primeiros dois postais foram:

Na altura o tema foi aplicado à experiência de compra em loja: o funcionário da loja, o produto, a arrumação; o ambiente.
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Ao longo dos anos tenho abordado aqui o tema, recordar o que sublinhei de Ko Floor, recordar um outro marcador: "consultores de compra".
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Hoje, encontrei um texto que ajuda a mostrar como as lojas Apple fazem batota, como elas preparam os seus consultores de compra:
Lembrem-se das lojas que mandam os seus funcionários, recém-contratados, sem experiência, sem argumentação, sem conhecimento da empresa, dos produtos e serviços, para a linha da frente, para o contacto com os clientes...
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Como podem querer fazer a diferença? Como podem querer sobreviver ao on-line? Como podem querer praticar preços superiores? Reparem:
Querem milagres?

quarta-feira, agosto 22, 2012

Novos tempos requerem novas estratégias, não adianta repetir o que ficou gasto

Já por várias vezes escrevemos aqui no blogue sobre a situação da Best Buy, sobre o "showrooming effect", sobre as vendas online e o massacre do retalho físico. Por isso, percebo a crítica neste artigo "Hope Isn’t A Strategy". Faz sentido repensar a estratégia em vez de tentar, mais uma vez, fazer bem aquilo que ficou obsoleto com a evolução da realidade.
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A recordação da história da renovação da indústria de relógios suíça por Nicolas Hayek "The Time Is Right for Swatch" devia fazer pensar... em vez de entrar numa espiral de cortes, pensar em fazer diferente.
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Os tempos que vivemos são um sintoma de uma mudança de época para muitos negócios. A minha opinião é: novos tempos requerem novas estratégias, não adianta repetir o que ficou gasto.
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Estes tempos de mudança brusca são terríveis para os incumbentes que não se renovam. E, Portugal, é um país de incumbentes, tão habituados à protecção (ler "O Paraíso das Damas") que nem se apercebem quando é que a protecção deixa de ser ineficaz e se transforma num veneno perigoso e mortal.
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Por exemplo, isto "Escolas privadas registam este ano quebra de 3,6% nos alunos e um aumento das propinas em atraso" vai gerar uma espiral de cortes em muitas escolas privadas. E será que as escolas privadas podem competir com os "chineses" das escolas públicas? (Atenção, não pretendo ser ofensivo, pretendo apenas usar uma terminologia com que as pessoas estão familiarizadas e que é usada para classificar um produto muito mais barato). Não faria mais sentido uma reflexão estratégica sobre o futuro, sobre os clientes-alvo, sobre os nichos, sobre a missão? Considerar "Em tempo de crise valerá a pena apostar no ensino privado?" e "To Survive, a Catholic School Retools for a Wealthier Market".
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Em quase todos os sectores exige-se mais do que nunca um repensar do que se faz

quinta-feira, julho 19, 2012

Há sempre uma alternativa

Outro tema já clássico neste blogue, como é que as lojas físicas podem fazer frente ao avanço do online?
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Qual tem sido a recomendação?
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Exclusividade e... experiência!!!
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Saborear um pouco da batota da experiência em "Malls’ New Pitch: Come for the Experience":
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"While a Scottsdale shopper can buy clothes on the Web, “she can’t go out to lunch with her girlfriends and have a glass of wine and a salad online,” said Michael P. Glimcher, chairman and chief executive. “She can’t get her hair done online. She can’t go and make pottery or soap or a cake online.”
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Just about every mall owner in America is looking for ways to compete with the Internet. R. J. Milligan, a real estate analyst for Raymond James, said that developers were slowly adding more service-oriented elements to malls — for instance, dividing a closed Sears anchor store into multiple cafes.
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But Glimcher is pushing the envelope even further than the standard model of restaurants and expanded food courts, he said, with tenants like Make Meaning (a membership store where people make crafts, cakes and other things) and Drybar (a salon with no scissors, just stylists with blow-dryers).
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They can also take advantage of in-person-only opportunities at standard retailers, like the so-called booty cam at Industrie Denim, a jeans store, that lets women study their rear view. A Restoration Hardware scheduled to open soon will offer fresh flowers and cups of tea for sale.
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“We want to be a place that people go to frequently, more than one time a week,” said Mr. Glimcher, so the emphasis is on classes and other hands-on experiences.
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Scottsdale Quarter opened in 2009 without a bang. Consumers were pulling back on spending and real estate was troubled. Only a handful of the stores were leased.
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Glimcher soon realized that traditional retailing would not work by itself, and leasing agents began collecting intelligence on game-changing candidates.
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At its Polaris Fashion Place in Columbus, Ohio, for instance, it recently replaced a Gap with an Apple store. At River Valley Mall in Ohio, it replaced a Dollar Tree with Ulta Beauty, a test-it-and-buy-it cosmetics store.
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At a New Jersey outlet mall, Jersey Gardens in Elizabeth, it ousted a Benetton and brought in a Lego store, which offers Lego-construction classes.

“It’s retail Darwinism,” Mr. Glimcher said.

Rick J. Caruso, the chief executive of Caruso Affiliated, developer of The Grove, an outdoor mall in Los Angeles, said the shift had shoppers rethinking what a mall could be."
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Dá para pensar... há sempre uma alternativa que tem de ser desenvolvida quando o mundo muda.

terça-feira, junho 12, 2012

O crescimento das lojas virtuais

Quando os números das vendas no retalho são publicados, não esquecer a parcela da queda que é explicada pela transferência para as lojas virtuais: