Mostrar mensagens com a etiqueta futurização. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta futurização. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, março 21, 2017

"imagining a preferred future and then stepping backward toward the present"

Trechos que parecem retirados deste blogue:
"We’ve been trained to think of the future as a linear extension of what we know, typically imagining change as a 10 percent improvement (or decline) from what we see around us.
...
Technological, environmental and political changes will likely disrupt your business. How can you prepare for a different, even unimaginable world that will arrive faster than projected?
...
Once you’ve identified your preferred future, you can start to identify key activities and milestones that would help create that future.
.
Backcasting is the act of imagining a preferred future and then stepping backward toward the present, repeatedly probing what has to happen to enable each step.
.
Backcasting is anchored in an aspirational future state rather than being constrained by limitations of the current state. This allows people to create their own richly detailed stories of the future and leads naturally to the discussion: “How can our product/service do that?”"
Trechos retirados de "How Leaders Dream Boldly to Bring New Futures to Life"

Recordar temas como "Começar pelo fim" ou "Mais uma vez e sempre: Começar pelo fim!!!" ou "future-back" approach to strategy" ou "Transformar uma empresa em 3 passos"

domingo, fevereiro 05, 2017

A farmácia do futuro (parte VI)

Parte V, parte IV, parte III, parte II e parte I.

Recordo também o primeiro postal aqui escrito com o marcador "farmácia": "Estava escrito nas estrelas..."(Abril de 2007).

Na mesma tendência, "Farmacêuticos vão ter formação para oferecerem mais serviços":
"Os farmacêuticos vão ter formação para que as farmácias possam oferecer mais serviços aos utentes, como previsto no acordo assinado hoje entre a Associação de Farmácias de Portugal e os ministérios da Saúde e das Finanças.
...
Entre as medidas constam a possibilidade de alargamento da dispensa de medicamentos hospitalares a mais áreas terapêuticas, a assistência farmacêutica permanente ou aconselhamento farmacêutico, serviços de intervenção em saúde pública (como os programas de troca de seringas, vacinação contra a gripe, entre outros)."
Pena que o mesmo racional não se aplique à área da educação.

quinta-feira, novembro 17, 2016

O que vai fazer?

"It seems reasonable to use these intentions as a basis for forecasting the impact on taxes, trade, demand, employment, and mobility of labor.
...
One thing we can say with confidence is that uncertainty will remain high for some time in politics, macroeconomics, and business, at both global and national levels. We can also assume that precise point forecasts are likely to be wrong. Likewise, we know that whatever our historical assumptions have been, many are likely to change as technology advances. And the impacts of policies will be highly specific in nature, degree, and speed for each industry and company.
...
The capabilities of adaptation, shaping the business environment, and ambidexterity (the ability to apply different and potentially conflicting approaches to strategy, as described above, in different parts of the business) are typically under-developed in large established companies and will likely become more important. This is necessarily so, since winning in uncertainty requires more than defensive moves, and every company will need to both run and reinvent the business.
...
Companies need to detect, interpret, and translate patterns in politics and macroeconomics for business implications. We are living in an era where macro effects can easily swamp competitive and operational considerations. For example, the presence or absence of a trade deal or an interest rate cut can potentially have a bigger impact than reducing cost or increasing marketing."
O que é que uma PME pode fazer, deve fazer, para navegar nesta situação?
.
Desenhar cenários, imaginar futuros possíveis, futurizar e preparar estratégias menos vulneráveis.

Trechos retirados de "The World Just Got More Uncertain and Your Strategy Needs to Adjust"

sexta-feira, dezembro 11, 2015

Pretotyping


Esta corda ninja já me acompanha há alguns anos.
Serve de metáfora para o viajar até ao futuro para ver como é, e regressar ao presente para que o futuro seja a causa do presente.
.
Recordar:

Isto a propósito deste texto que me recomendaram, obrigado, "How Business Planning and Reporting Can Kill Innovation", com o exemplo da Amazon:
"There are very simple and easy ways to reintroduce the creative capacity in our organisations. One is to skip the report altogether and start backwards. Literally.
A company who do it well are Amazon.
After an idea is generated they start by writing a press release as if the product or service is ready for launch. They bring it to life.
It’s mocked up with pictures of the product and quotes from (imaginary) customers about how life changing it has been. It’s passed around internally at the company, so that they can get feedback on the product, and to solicit any questions.
After getting an initial response (did it create a buzz?) and people adding their own ideas (building ideas — never destroying) it’s passed to a product development team to work it up."


BTW, em tempos li e ficou-me retido "What is pretotyping?":


"Simply put, pretotyping is the art and science of faking it before making it. Where it refers to an innovative product or service.
...
A pretotype is a partially mocked-up of the intended product or service that can be built in minutes, hours or days instead of weeks, months or years. The art and science of pretotyping is aimed to help innovators:
  • Decide what features can – and should – be mocked-up (or dramatically simplified).
  • Use mock-ups to test and collect feedback and usage data systematically.
  • Analyze usage data to determine their next step."

quinta-feira, dezembro 10, 2015

A sua empresa futuriza?

A propósito de "Sweden: where even unions love free trade":
"The Swedish Trade Union Confederation, agrees.
.
“We think that close cooperation and fewer barriers to trade and investment from both sides is good for Swedish workers and for the Swedish economy,” she explains. “Sweden is a small export-dependent country, and we would suffer from more protectionism.”"
Recordo:

O que está a fazer para minimizar os riscos e aproveitar/criar/construir as oportunidades da sua empresa? Depois, vai culpar quem?
.
Ainda hoje apanhei:
BTW, por cá, tantos defensores do modelo sueco do lado do proteccionismo.

quinta-feira, novembro 26, 2015

AS PME não vivem numa redoma

A propósito de "Um conto de duas cidades":
"Decorridos 10 dias após os devastadores ataques terroristas, Paris debate-se com a necessidade de regressar à normalidade, num momento em que os efeitos nefastos se fazem já sentir no sector de retalho da capital francesa. E em Bruxelas, sob alerta máximo, os retalhistas já vivem sob ameaça uma quadra natalícia que deveria destilar paz.
...
Apesar do conselho das entidades governamentais, que incentivou os parisienses a regressarem à sua rotina de compras no fim-de-semana, os centros comerciais, lojas e grandes armazéns da capital permaneceram a meio-gás, num período do ano habitualmente marcado por elevada afluência.
.
Simultaneamente, nos centros das cidades francesas, as lojas de vestuário testemunharam uma diminuição da afluência em loja de 20% a 30% desde os ataques de 13 de novembro,"
França é um mercado grande para o calçado português, por exemplo.
.
Imaginem que ocorre um ataque terrorista num centro comercial em França...
.
Qual será o impacte nas vendas dos retalhistas?
.
Qual será a consequência para as PME exportadoras?
.
Como é que a sua empresa avalia este risco? Os clientes dos seus clientes compram nos grandes espaços comerciais ou no retalho tradicional? A acontecer qual será a reacção dos consumidores?
.
Relaciona isto com as cláusulas 4.1 e 4.2 da ISO 9001:2015? Contexto, partes interessadas...
.
Há aqui material suficiente para incorporar e modificar este modelo:
Não esquecer "A vantagem de quem desenha cenários"

quinta-feira, outubro 15, 2015

Para reflexão


Excelente regra:
"A rule-of-thumb I give managers is that if your sustainability performance indicators only improve when customers use your product less often, it means you’re in trouble. Cigarette and alcohol companies, for example, now report the number of kids that don’t smoke or drink thanks to their public campaigns. Junk food purveyors improve their sustainability performance by shrinking the serving size. Sustainable paper products perform better the less virgin pulp they contain. And so on. A business model that meets ever-higher standards of sustainability only when customers reduce consumption of the product is by definition unsustainable."
Trecho retirado de "The Changing Business Climate Is Causing Product Die-Offs"

segunda-feira, outubro 12, 2015

Acerca da incerteza

"How much uncertainty does your industry face? Ask yourself the following questions:
  • Have new technologies or startups started to threaten my company or my industry?
  • Over the past five years have new competitors entered the market and captured 10% share by targeting our customers with a different value proposition than what we offer? 
  • Over the past five years have we begun to see customer preferences change, resulting in a different mix of products and services being demanded? 
  • Have you recently started offering (or are planning to offer) a product or service that has never been offered before?
If you answered “yes” to the first two questions, you’re likely sitting in a business with high technological uncertainty; if “yes” to the last two questions, you’re probably dealing with high demand uncertainty."
Trecho retirado de "The Industries Plagued by the Most Uncertainty"

domingo, setembro 27, 2015

Transformar uma empresa em 3 passos

Gosto de começar um projecto relacionado com a estratégia de uma empresa pelo fim. Ou seja, depois de seleccionada a vantagem competitiva, depois de seleccionados os clientes-alvo, depois de desenhado o ecossistema da procura que vai ser trabalhado, peço à equipa que faça uma viagem ao futuro (1).
.
Já no futuro, peço que apreciem, que gozem, que visualizem o sucesso da empresa.
 - O que estão a ver?
Acrescento, não se preocupem com mais nada, não perguntem como foi, não perguntem quanto custou, simplesmente visualizem e saboreiem esse futuro desejado.
.
Depois, acabo com o sonho e desperto os participantes para a dura realidade. Estamos aqui e agora, não no futuro desejado.
.
Há um provérbio japonês que diz que diz:
"Visão sem acção não é mais que fantasia,
acção sem visão é apenas um pesadelo"
Fomos ao futuro desejado, estivemos lá, vimos como era e experimentámos como era/será bom. E, agora, voltamos ao presente... muito menos brilhante, muito menos atraente, com mais problemas e tomamos consciência que não fizemos nada, que não agimos.
"three approaches when considering how to reach a desired outcome. The first is indulging: a mental state achieved by creating a vivid picture of what the future looks like when you have achieved your goal. Most of us tend to go to this place of fantasy quite readily; it is a quite seductive place to be. But it’s easy to get stuck in fantasy, partly because our brains find it hard to distinguish the fiction from the reality. The fantasy gives us some of the psychological rewards of having done the thing itself, and so our motivation to act is reduced."
Nesta altura, peço à equipa que faça um novo exercício mental. Estão no hoje, estão na realidade actual, conseguem ver o que corre mal, conseguem ver o que não está bem ... (continuo já a seguir com o exercício)
"The second approach is called dwelling, which consists of creating an equally powerful and fully realized picture of all that could go wrong along the journey. If you’re naturally inclined to pessimism, this can be a seductive place, too, because  it tells you that there is really no point in the whole exercise. It can be very difficult to get out of the dwelling ditch and on to the road to change. This is where the victim resides."
Onde existe uma vítima, onde existe alguém com o sentimento de que é uma vítima, há um manancial tremendo para a explorar no pior sentido da palavra (durante as campanhas eleitorais é tão fácil perceber a competição entre políticos e jornalistas para ver quem é mais reconhecido como o salvador da vítima contra os vilões de turno)
.
(continuemos com o exercício) Estiveram no futuro, viram como funcionava. Agora estão no presente e vêem como funciona. Lancem uma corda-ninja entre os dois instantes, presente e futuro desejado, e façam comparações. Detectem as diferenças, listem o que contrasta.
"The third, more effective approach is the active contrasting of indulging and dwelling: going back and forth between the two, tying together the promise of future rewards with the constraints and threats of today. The cognitive dissonance this sets up for people turns out to be the most effective driver of change. Because we can’t easily live with that tension, it stimulates us to do what’s necessary to move us toward resolution. It was striking how most of the people we interviewed were living in this place of mental contrasting, between the possibilities of success and the constant negotiation of difficulties that could spell setback or even disaster.
...
A visceral understanding of what it will mean to fulfill our ambition without shrinking from the challenges in the constraints is the best form of preparation for what’s to come."
 Este contraste entre o presente e o futuro permite identificar as acções elementares, as actividades concretas que transformarão a realidade actual no futuro desejado (2).

(1)

(2)
Trechos retirados de livro "A Beautiful Constraint".
.
Se chegaram até aqui posso revelar o meu segredo, foi o ter percebido o quão poderosa era esta ferramenta do "mental contrasting" para desenhar iniciativas estratégicas muito mais inteligentes que me levou a escrever o livro sobre o BSC.
.
E voltando a poesia de 2009:
""Simplemente te has de plantar (literalmente) en el futuro deseado y dar una serie de pasos, no para llegar a él un día, sino como si ya estuvieses allí (o casi allí ahora mismo). La clave está en la visualización, la anticipación del futuro con todos los sentidos posibles y con toda la intensidad de la que seas capaz: “La visión es el qué, la imagen del futuro que queremos crear”. La tarea, por tanto, consiste en eliminar todos los obstáculos que quedan en el camino con el fin de llegar allí plenamente. Quiero recordarte que la mayoría de obstáculos serán auto-impuestos, consecuencia de tus propias limitaciones mentales. He de decirte que la Proalimentación es desequilibrante, porque te saca de tu zona de comodidad, te acerca al borde del caos, pero eso mismo es desafiante, retadora y porque saca lo mejor de ti mismo es muy gratificante, pues como dijo un sabio: “el equilibrio no es la finalidad ni la meta de los sistemas abiertos. Para mantenerse viable, un sistema abierto necesita hallarse en constante estado de desequilibrio”."

sexta-feira, agosto 21, 2015

Curiosidade do dia

A Grande Ressaca!
.
A venda ao desbarato das commodities em "Goodbye to all that":
"The real curse for producers is over-supply in almost all raw materials. Yet they continue to act as if they are blithely unaware of it. Capital is still pouring into holes in the ground, creating a hangover that may last at least a decade. Jeff Currie of Goldman Sachs, a bank, says past cycles suggest it can take up to 15 years to work through the over-investment. “The world has just flip-flopped,” he says."
Como não recordar a força da inércia em "O poder, o momentum da inércia"

quarta-feira, junho 24, 2015

Para reflexão


"Yet the future is about more than just technology. Health and economic trends, population growth and climate change, just to name a few, will also create massive challenges—and massive opportunities. The time to prepare for the future is always the present.
...
Most executives are busy people. We embed ourselves into the networks of our companies and industries. So, not surprisingly, the issues we spend the most time thinking about are focused on the present - customer demands, competitive moves, supply chain snafus and the like.
.
Yet Dr. Canton urges managers to take a broader view. How do they see their business in 20 years?
...
Yet look 20 years ahead and the concerns are quite different.
...
A big part of his job is not only getting his clients to see that these issues exist, but to prepare them to take effective action.
...
So to become truly future ready, trendwatching and analysis are necessary, but not sufficient. Leaders today need to act.
...
you need shape your future before someone else does. Those that lack the courage to predict and shape their future may become victims of an unwelcome destiny.”
E na sua empresa, quem pensa no futuro?
.
Trechos retirados de "To Prepare For The Future You Need To Shape It—Or Someone Else Will"

terça-feira, março 24, 2015

A propósito de cofres cheios e pedidos de resgate

A propósito de cofres cheios e pedidos de resgate, "Believing things that are not true":
"we should expect unlikely events to occur. The fact that people don't understand this has much more serious consequences when we consider such objectively unlikely events as oil spills and nuclear accidents. More generally, if you don't expect unlikely events to occur, you end up attaching too much significance to them."

sábado, março 14, 2015

Cenarizar, para não ficar com as calças na mão

Moro em Estarreja.
.
Em Estarreja, para fazer compras diárias para a casa podemos optar por:

  • Minipreço;
  • Lidl;
  • Pingo Doce;
  • Intermarché;
  • Supermercado Couto.
Só no Supermercado Couto é que os sacos plásticos não eram cobrados. 
.
Há muito que adoptei a prática de ter sempre um saco azul do IKEA no carro, para usar nas compras.
.
Portanto, para quem está no sector dos sacos plásticos, se tivesse pensado em cenários acerca do futuro, teria sempre de equacionar como muito forte o que o governo precipitou com a legislação que entrou em vigor há cerca de um mês. Por isso, apesar de não gostar de Moreira da Silva, apesar de detestar que os governos se metam nas relações que decido ter com os meus fornecedores, não posso deixar de pensar que estas empresas andaram a brincar com o fogo, "Fabricantes de sacos plásticos admitem reduzir pessoal".
.
Estava escrito nas estrelas que, mais tarde ou mais cedo, induzido por legislação ou pelos actores económicos que ainda o não praticavam, isto ia acontecer.
.
É fundamental, apesar da azáfama do quotidiano, pelo menos uma vez por ano, parar e pensar. Pensar no que é a paisagem competitiva onde se opera, pensar em cenários hipotéticos, pensar em como se preparar para eles.
.
Como escrevi em 2009:
"Uma PME não pode lutar contra o "causal background", mas pode, ao analisá-lo, aperceber-se de que existem ..."
Ou "Se não se pode mudar o mundo, há que perceber para onde ele vai, para tirar partido"

domingo, dezembro 07, 2014

Silently, they orbit the Sun, waiting


E volto a "But it won't be soon enough for me" num misto de melancolia, de resignação, de inveja mas também de esperança... afinal seremos aqueles que tornaram possível, aos Newtons do futuro, chegar mais longe.
.
A propósito de "Why Orion's launch is the best news for humanity in a long time" e de:
"Herman Melville, in Moby Dick, spoke for wanderers in all epochs and meridians: "I am tormented with an everlasting itch for things remote. I love to sail forbidden seas..."
.
Maybe it's a little early. Maybe the time is not quite yet. But those other worlds— promising untold opportunities—beckon.
.
Silently, they orbit the Sun, waiting."
E já imagino as televisões no local de partida dando o prime-time às famílias:
"«Ó filho, a quem eu tinha
Só pera refrigério e doce emparo
Desta cansada já velhice minha,
Que em choro acabará, penoso e amaro
Porque me deixas, mísera e mesquinha?
Porque de mi te vás, ó filho caro,
A fazer o funéreo enterramento
Onde sejas de pexes mantimento?»"
Ou ao BE da altura:
"- «Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
Cüa aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!"

domingo, setembro 14, 2014

Desenhar cenários

Ao ler "Scenarios: A Hero’s Journey across Turbulent Systems":
"From simple causal loops, participant discussion builds more complex system maps, portraying (in this case) three distinct dynamic systems creating different potential outcomes for the global business environment over the next ten or so years."
Não pude deixar de fazer a ligação com a técnica que utilizo "assistia do seu acampamento, amedrontado, acobardado, aos desafios arrogantes do gigante Golias e..."
.
Recordar:


quinta-feira, agosto 28, 2014

Para reflexão

Combinando:
E, já agora, pensando na demografia europeia que virá:
É natural que os periféricos sejam enganados para pagar a peso de ouro a oportunidade de localizarem a produção de produtos no final do ciclo de vida... remember Gaulois?

quinta-feira, agosto 14, 2014

Acerca do estabelecimento de objectivos

Um interessante e útil artigo "You’re More Likely to Pursue Your Goals After a Birthday or the First of the Month", onde se refere "The Fresh Start Effect: Temporal Landmarks Motivate Aspirational Behavior", onde se pode ler:
"Understanding when people are most motivated to pursue their aspirations is important for a number of reasons. Aspirational behaviors are activities that help people achieve their wishes and personal goals.
...
Temporal landmarks, or distinct events that “stand in marked contrast to the seemingly unending stream of trivial and ordinary occurrences that happen to us every day”, have been shown to structure our memories and experiences. One type of temporal landmarkincludes reference points on socially constructed and shared timetables. Examples include the beginning of an academic semester, secular and religious holidays, and time dividers on the yearly calendar. Another type of temporal landmark includes personally relevant life events that demarcate our personal histories, such as developmental milestones, life transitions, first experiences, and occasions of recurrent significance. These temporal landmarks not only influence the manner in which people recall memories, experiences, and time durations retrospectively but are also used to organize current activities and future plans and to designate the boundaries of temporal periods.
...
temporal landmarks open new mental accounts. We propose that when temporal landmarks open new mental accounts, the beginning of a new period stands in contrast to more typical days in our lives.
...
We argue that by relegating previous imperfections to a past self and generating a sense that the current self is superior, temporal landmarks can alter people’s decisions.
...
In addition to psychologically separating people from their past imperfections, temporal landmarks may motivate people to pursue their aspirations by altering the manner in which they process information and form preferences. Specifically, by creating discontinuities in our perceptions of time, experiences, and activities, temporal landmarks may promote taking a broader view of decisions. ... interruptions to decision making (e.g., switching to a new background task while pondering a focal decision) change information processing. Specifically, interruptions move people from a bottom-up, contextually rich mode of thinking focused on concrete data to a higher level, top-down mode guided by preexisting goal and knowledge structures. Temporal landmarks may serve as one type of disruption to decision making and thus direct attention to high-level, goal-relevant information."

quarta-feira, junho 18, 2014

Por isto é que March defende a ambidestralidade das empresas.

E volto ao postal acerca da eventual bolha nos mirtilhos.
.
Ontem à noite, numa breve troca de tweets acerca do tema e, sobretudo, acerca da reacção do presidente da cooperativa, fiquei encravado numa reflexão.
.
Pelo calendário da reacção:
"lembrou que a Holanda vai deixar de comprar o fruto a Portugal na próxima semana"
Parece que só agora acordaram para o que vai acontecer para a semana...
.
Entretanto, após alguma investigação, fico perante duas posições. Esta:
"Em declarações à TSF, o presidente da Mirtilusa explicou que o aumento de produção de 70 para cem toneladas pode colocar em causa alguns dos projetos de financiamento que alguns produtores se candidataram.
«Se não conseguirmos exceder [Moi ici: Presumo que seja "escoar"] o stock esta semana o mais provável é interromper a apanha do fruto. Só que isso vai ser o caos, porque vai toda a gente refletir em relação à produção de mirtilos», explicou José Carlos Sousa."
E esta outra, daqui:
"No final deste ano, as plantações de mirtilos em Portugal irão atingir os mil hectares. Segundo várias previsões, o crescente aumento do número de plantações que atualmente se verifica levará a que a produção deste pequeno fruto venha a atingir as quatro mil toneladas anuais em 2018, a maioria destinadas à exportação para países da União Europeia."
Entretanto, em 2010 escrevia-se:
"A produção actual, que ronda as 120 toneladas anuais, [Moi ici: Há aqui qualquer incoerência entre a produção de 2010 e a referida lá em cima. Acredito que a lá de cima seja a prevista para recolher só esta semana] deverá atingir as 419 toneladas em 2014, prevê a AGIM - Associação para a Gestão, Inovação e Modernização do Centro Urbano de Sever do Vouga, instituição criada pelo município para, entre outras tarefas, apoiar o desenvolvimento e a promoção do mirtilo enquanto recurso do concelho."
Sem querer ser mal educado, ao ler isto:
"segundo dados do Ministério da Agricultura, o setor da produção e comercialização do mirtilo já é responsável por mais de 36 milhões de euros de exportações e, segundo algumas previsões, poderá ultrapassar a barreira dos 50 milhões de euros dentro de cinco anos, podendo chegando chegar aos 215 milhões de euros em 2023." 
Recordo-me deste título "Why Trends Are For Suckers":
"It feels good to be trendy.  You can be sure that you’ll have a lot of company.  And that’s exactly the problem.  It’s easy to go wrong when everybody around you thinks it’s right.
...
All trends fail at some point because they sow the seeds of their own demise."
 Aquela previsão do Ministério da Agricultura faz-me lembrar aqueles esquemas das paisagens competitivas enrugadas e a exploração & exploração de March.
.
Em 2010 estávamos aqui:
Em 2013 tínhamos feito esta evolução:

Depois, quando equacionávamos um novo t3 ainda mais alto... a paisagem mudou:
Por isto é que as estratégias nunca são eternas...
.
Por isto é que March defende a ambidestralidade das empresas. Têm de, ao mesmo tempo, fazer a "exploitation" do negócio actual e, nunca confiando no amanhã como um prolongamento assegurado do hoje, fazer a "exploration", procurar as actividades que hão-de dar vida e continuidade ao negócio no futuro.
.
Mas isto implica pensar que o pior pode acontecer, é um produto tremendo da inteligência humana, sermos capazes de, além do polegar oponível, apostarmos numa ideia ao mesmo que a pomos em causa com a sua ideia oposta. Ou seja, implica pensar estrategicamente... recordar a casca de noz no meio do oceano, não o podemos mudar, mas podemos tentar perceber para onde pode ir:

Um conselho para os produtores de mirtilho. Agora, estão a chegar ao primeiro degrau desta escada:

Têm uma commodity.
.
Já têm marca? Já têm marketing? Já vendem mais do que o fruto simples?

terça-feira, março 11, 2014

Acerca do futuro desejado


"to reach your goals first write them down, and then determine different possible ways of achieving them. Then, close your eyes and imagine yourself following those paths. Imagination “warms up” the action brain and “jump starts” your brain.
...
to improve your confidence, one especially helpful type of imagery that you can use is called motivational-general mastery (M-GM), which involves keeping an eye on your goal, while imagining coming from behind. M-GM stands in contrast to the static imagery of imagining having your goal in hand, as in holding up a trophy. Actually coming from behind to reach your goals appears to be a more powerful way to increase your confidence. To do this, clearly define your benchmarks, and then denote where you are and when and how you anticipate reaching and even exceeding them. Literally sketch this out on paper first so that you can use this script to create your mental image.
.
The next question people often ask is: How can I imagine exceeding my benchmarks when I have no idea of how I will actually do it?
...
Not knowing “how” doesn’t actually matter, since the brain will figure this out once you let it know where you want to go.
...
Brain science teaches us that a picture is worth a 1000 words because it serves as an attentional guide, motivator and map to the brain to help you navigate your way to come from behind to reach or exceed your goals. Now that you know how to translate vision into reality, what’s stopping you?"
Depois de ler isto, sobre um tema que me fascina, não pude deixar de procurar e reler:



Trecho retirado de "To Reach Your Goals, Make a Mental Movie"

quinta-feira, fevereiro 06, 2014

Acerca da estratégia

Interessante, não sabia que esta constatação empírica "A biologia é um manancial de lições sobre a economia" e aqui repetida "É preciso estar sempre alerta", era conhecida e citada:
"David Packard once famously quipped, “More companies die from overeating than starvation.”"
Cuidado com tudo ser prioridade.

Trecho retirado daqui.