terça-feira, outubro 28, 2014
Outro exemplo positivo
Em vez de copiar os modelos do litoral, perguntar o que é que se fazia, o que é que se vendia há 100 anos nas terras do interior?
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Quem aposta em autenticidade e tradição tem aí uma boa resposta, para começar a equacionar um novo modelo.
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Mais um exemplo do agro-alimentar e, "Cogumelos são setor em expansão em Vila Pouca de Aguiar"
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Quem aposta em autenticidade e tradição tem aí uma boa resposta, para começar a equacionar um novo modelo.
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Mais um exemplo do agro-alimentar e, "Cogumelos são setor em expansão em Vila Pouca de Aguiar"
douram a realidade "engenheirando" resultados
É tão fácil entrar em choque no Twitter, basta escrever que o propósito de uma empresa não é o de ganhar dinheiro, para logo algumas pessoas virem defender o oposto.
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Atenção, as empresas precisam de ganhar dinheiro, se não ganharem dinheiro são um sorvedouro que empobrece a sociedade. Contudo, ganhar dinheiro é uma consequência, não o objectivo. O objectivo é seduzir, satisfazer e fidelizar clientes, sem isso uma empresa não tem razão de existir, se seduzir, satisfizer e fidelizar clientes, como recompensa pode ganhar dinheiro.
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Muitas empresas, basta pensar no caso português da PT e recordar "Para mim, um simples anónimo engenheiro da província", elegem como principal objectivo o ganhar dinheiro. Steve Denning em "IBM's Potemkin Prosperity" descreve muito bem o suicídio da IBM, recordar "Acerca do curto-prazismo", por causa da crença no ganhar dinheiro para os accionistas como o propósito das empresas.
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Muitos políticos fazem o mesmo, douram a realidade "engenheirando" resultados nos indicadores.
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Atenção, as empresas precisam de ganhar dinheiro, se não ganharem dinheiro são um sorvedouro que empobrece a sociedade. Contudo, ganhar dinheiro é uma consequência, não o objectivo. O objectivo é seduzir, satisfazer e fidelizar clientes, sem isso uma empresa não tem razão de existir, se seduzir, satisfizer e fidelizar clientes, como recompensa pode ganhar dinheiro.
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Muitas empresas, basta pensar no caso português da PT e recordar "Para mim, um simples anónimo engenheiro da província", elegem como principal objectivo o ganhar dinheiro. Steve Denning em "IBM's Potemkin Prosperity" descreve muito bem o suicídio da IBM, recordar "Acerca do curto-prazismo", por causa da crença no ganhar dinheiro para os accionistas como o propósito das empresas.
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Muitos políticos fazem o mesmo, douram a realidade "engenheirando" resultados nos indicadores.
transitar da era da chapa mais minutos para Mongo
Li este artigo "The Internet of Things Will Change Your Company, Not Just Your Products" ontem de manhã, enquanto fazia horas para entrar numa empresa.
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Depois, de tarde, ao ser ultrapassado por uma carrinha de uma empresa de Vale de Cambra, que conheci numa outra vida, que faz reservatórios metálicos, voltei mentalmente ao artigo:
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Depois, de tarde, ao ser ultrapassado por uma carrinha de uma empresa de Vale de Cambra, que conheci numa outra vida, que faz reservatórios metálicos, voltei mentalmente ao artigo:
"The resulting GlowCap offering provides continuous, real-time communication to users and caregivers via a wireless connection. Changes in light and sound indicate when it’s time to take medication. Weight sensors in the pill cylinders indicate when the medication has been removed. Accounts can be set so that text notifications or a phone call are sent if a dose is missed. By pushing a button on the device, an individual can easily order a refill from his or her pharmacy. Weekly e-mails with detailed reports can also be set up, creating a comprehensive system of medication management."E pensei nas "loucuras", no bom sentido, que se podem incorporar num "bom velho reservatório", para transitar da era da chapa mais minutos para a era da chapa mais minutos, mais sensores, mais apps, mais ... mais Mongo.
Para reflexão
"More information ought to be useful, but only if companies can interpret it. And workers are already overloaded: 62% of them say that the quality of what they do is hampered because they cannot make sense of the data they already have, according to Capgemini, a consultancy. This will only get worse: the data deluge is expected to grow more than 40 times by 2020."Trecho retirado de "Too much buzz"
segunda-feira, outubro 27, 2014
Curiosidade do dia
Outono, são folhas caídas.
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BTW, pareceu-me ver nos céus de Estarreja, pelas 17h30, um andorinhão no seu voo "maluco". Estamos quase em Novembro... nunca tinha visto um tão tarde!!!
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BTW, pareceu-me ver nos céus de Estarreja, pelas 17h30, um andorinhão no seu voo "maluco". Estamos quase em Novembro... nunca tinha visto um tão tarde!!!
"more about emotion and not just a number"
Por que é que as joalharias escondem o preços das suas peças?
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Os seus comerciais apostam naquele "makes the decision to buy more about emotion and not just a number"?
Trecho retirado de "Why Jewelry Stores Hide The Price Tags"
"Customers can get spooked by high prices. "They'll go, 'Oh, this is crazy,' and they'll just walk right out," she said.Aplicação para a sua empresa?
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Without a price tag, customers have to ask before they bolt. The store gets a chance to explain the story behind the earrings or necklace. That makes the decision to buy more about emotion and not just a number,"
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Os seus comerciais apostam naquele "makes the decision to buy more about emotion and not just a number"?
Trecho retirado de "Why Jewelry Stores Hide The Price Tags"
"Don’t waste a penny trying to “educate” or “convince” them"
Grande mensagem de Tom Asacker sobre a reacção da McDonalds a resultados muito maus:
"Are people losing their appetite for your brand?Vale a pena ler o texto todo em "Is your brand misunderstood?"
Don’t waste a penny trying to “educate” or “convince” them.
It won’t change a thing.
Instead, give them a novel and valuable experience.
One that aligns with their beliefs and desires.
Then sit back and watch in astonishment.
As they educate and convince themselves."
Acerca da co-criação
"every business is a system, immerged in a relational context looking for viable competitive profiles viability through interaction with other actors.Trechos retirados de Suvi Nenonen e Kaj Storbacka, (2010),"Business model design: conceptualizing networked value co-creation", International Journal of Quality and Service Sciences, Vol. 2 Iss: 1 pp. 43 - 59
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markets are spaces where firms deploy and integrate operant and operand resources to co-create value – instead of being places where demand and supply meet and reach equilibrium as neo-classical economics suggests.
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A common thread in these research schools is the notion of value co-creation: the locus of value creation is no longer perceived to reside within firm boundaries but value is considered to be co-created among various actors within the networked market."
Acerca das alterações que transformarão as indústrias como as conhecemos
Há dias, no artigo de Porter citado em "É meter código nisso, vai bater à porta da sua empresa" li e fixei:
"The changing nature of products is also disrupting value chains, forcing companies to rethink and retool nearly everything they do internally.Entretanto, recentemente, ao ler o Plano Estratégico do Cluster do Calçado 2014-2020, fixei:
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These new types of products alter industry structure and the nature of competition, exposing companies to new competitive opportunities and threats. They are reshaping industry boundaries and creating entirely new industries. In many companies, smart, connected products will force the fundamental question, “What business am I in?”"
"uma subida do preço do couro estimulará a exploração de matérias-primas e tecnologias inovadoras.Ontem, li "Meet The Woman Who's Using 3D Printing To Make Your Shoes Cool And Comfortable":
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Volatilidade do preço da matéria-prima e eventual aparecimento de alternativas com melhores performances e menor custo."
"Meet Kegan Schouwenburg, the 29-year-old CEO and Co-founder of SOLS, the company that’s bringing 3D printing to footwear and creating dynamic foot beds engineered to change the way the world walks. Kegan says, “We’re doing this because our feet hurt. Because ‘orthotic’ shouldn’t be a dirty word. Because generic insoles just aren’t cutting it. Because people everywhere should be empowered to walk further, run faster, jump higher, dance longer.”"E ainda na semana passada visitei uma fábrica de palmilhas...
domingo, outubro 26, 2014
Mais um exemplo positivo
Olha ele, o empreendedor lisboeta deste postal, "Creepy (part IV)", o projecto sempre levantou voo "Skypro. Sapatos para andar com os pés bem assentes... no céu".
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Mais um exemplo da aposta num nicho com um produto técnico.
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Interessante aquela parte final:
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Mais um exemplo da aposta num nicho com um produto técnico.
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Interessante aquela parte final:
"do mais surpreendente que aconteceu nos últimos anos foi o facto de as vendas na loja online representarem já 15% da faturação da Skypro, correspondente a 150 mil euros de vendas online; mais ainda: as vendas dispararam a partir do momento em que o preço dos sapatos aumentou dos 89,90 para os 110 euros. [Moi ici: Um aumento de 22% no preço. Parece-me que chegou a fixar a mensagem daquele gráfico de Rosiello] "Há muitas empresas portuguesas que ainda não olharam para o seu negócio de forma séria. Fazemos coisas muito boas, mas, como somos portugueses, olhamos sempre para o que fazemos como tendo pouco valor. [Moi ici: Boa, outra mensagem que ficou. Recordar "Para acabar com o deixar dinheiro em cima da mesa - parte IIa"] Um alemão faz exatamente o mesmo, só que os óculos dele valorizam o produto de tal maneira que, quando um alemão vai vender, vende com muito mais valor do que nós vendemos.""
Acerca do endividamento bancário para começar um negócio
Mark Cuban é o "shark" que mais aprecio no Shark Tank. Ao ler este título "Is Mark Cuban Correct in Saying Only Morons Start a Business on a Loan?" pensei logo no vício nacional, também induzido pela fiscalidade que temos.
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No caso de uma stratup, em que não há ainda modelo de negócio testado e escalável ainda mais verdade a afirmação.
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No caso de uma stratup, em que não há ainda modelo de negócio testado e escalável ainda mais verdade a afirmação.
Assim, todos ganham, desde que percebam qual o seu espaço
Ontem em "Vive e Deixa Viver" sublinhámos a opinião de um independente acerca da actuação do gigante do seu sector:
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Outros, quererão algo mais familiar, mais personalizado e sentir-se-ão perdidos em:
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Assim, todos ganham, desde que percebam qual o seu espaço
Trechos retirados de "Sonae procura pequenos clubes para transformar em ginásios Solinca"
"Michael Horn, who founded Craft Coffee, isn't afraid to give credit to Starbucks. "They have a really great read on the market," he says, and when they start throwing around capital into changing the market, "that's a really great thing" for everyone. It proves there's demand for good coffee and "it's a clear recognition the market is changing," he adds.Julgo que um independente inteligente poderá dizer o mesmo do que se está a passar no fitness em Portugal:
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"Our play is definitely different [from Starbucks]--it's kind of like Pandora for coffee.""
"Aumentar o número de ginásios em Portugal é a terceira e última fase de um plano de reestruturação que os Solinca estão a desenvolver desde 2013. Nesse ano, depois de um 2012 "muito difícil", a marca redefiniu o modelo de negócio baixando os preços. "Não somos low cost e não cortámos serviços, apenas retirámos algumas gorduras", disse Bernardo Novo.Claro que um independente que aposta no preço como a sua vantagem competitiva não vê isto como bom para o seu negócio. Já um independente, como no exemplo do café, que aposte num mercado mais selecto, mais exigente, verá este esforço da Solinca como uma espécie de trabalho de angariação, de recrutamento de futuros clientes. Por cada 100 novos praticantes de fitness, alguns, poucos, quererão, mais tarde ou mais cedo, evoluir para um patamar onde aquilo que eram "gorduras" na Solinca serão uma necessidade e terão de mudar de ginásio.
Em consequência, no ano passado angariaram 20 mil novos sócios, aumentaram a faturação 8%, para 900 mil euros, e o EBITDA passou de 1,2 milhões de euros negativos para 500 mil euros positivos. Já no primeiro semestre ganharam mais 12 mil sócios e, face ao homólogo, cresceram 10% na faturação e registaram um EBTIDA de 900 milhões."
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Outros, quererão algo mais familiar, mais personalizado e sentir-se-ão perdidos em:
"Foi precisamente para fazer face ao crescente número de sócios que a marca iniciou obras de melhoria e expansão de alguns dos clubesOutros quererão interacção e desafios pessoais co-criados e, não estarão interessados em máquinas e mais máquinas.
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Estas obras trouxeram novas máquinas, novos e maiores estúdios"
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Assim, todos ganham, desde que percebam qual o seu espaço
Trechos retirados de "Sonae procura pequenos clubes para transformar em ginásios Solinca"
Passar do B2B para o B2C
A propósito de "Indústria: Móveis de metal tomam forma em fábrica de Gaia", esta semana que passou estive numa empresa, dum sector completamente diferente, que vai passar pela mesma dificuldade:
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Têm marca?
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Têm marketing?
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Como vão interagir com o consumidor final?
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Em que prateleiras vão expor?
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Algumas destas perguntas instintivas começam a ter resposta:
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BTW, qual o papel daquela espécie de modelo das 5 forças de Porter que aparece no artigo? Faz algum sentido, para uma empresa que já exporta 40% da sua produção, considerar que os seus concorrentes são:
"Até agora, a empresa trabalha com agentes, distribuidores e decoradores um modelo comum na indústria do mobiliário. Mas o objectivo da Larforma é chegar directamente ao consumidor final num futuro próximo."Deixar de trabalhar para agentes, distribuidores e decoradores é diferente, muito diferente, de chegar directamente ao consumidor final.
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Têm marca?
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Têm marketing?
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Como vão interagir com o consumidor final?
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Em que prateleiras vão expor?
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Algumas destas perguntas instintivas começam a ter resposta:
""Neste momento só trabalhamos para clientes profissionais e queremos fazer chegar a nossa evolução ao cliente final. E por isso criamos uma marca, a 'Porto Work', que está agora a ser lançada com produtos totalmente artesanais", realça o empresário. Vai ser com esta marca que irá vender o mobiliário "de metal".Para muitas empresas é uma transição difícil.
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"Tratando-se de um produto muito original, requer uma comunicação original", disse Manuel Ferreira, que pretende redecorar espaços públicos para mostrar os seus produtos aos clientes."
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BTW, qual o papel daquela espécie de modelo das 5 forças de Porter que aparece no artigo? Faz algum sentido, para uma empresa que já exporta 40% da sua produção, considerar que os seus concorrentes são:
"O fabrico de mobiliário é a ocupação principal de muitas empresas nacionais, concentradas sobretudo no Norte do Pais. Oscilam entre pequenas oficinas e fábricas de grande dimensão."
sábado, outubro 25, 2014
"Vive e Deixa Viver"
E voltamos ao delicioso papel da estratégia, da diferenciação, da escolha, da selecção, da co-construção de um nicho e entrarmos no mundo do "Vive e Deixa Viver" (by-pass à concorrência):
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Trecho retirado de "How Indie Coffee Brands Are Taking on Starbucks' Be-Everywhere Strategy"
ADENDA: Obrigado pela dica Paulo
"Michael Horn, who founded Craft Coffee, isn't afraid to give credit to Starbucks. "They have a really great read on the market," he says, and when they start throwing around capital into changing the market, "that's a really great thing" for everyone. It proves there's demand for good coffee and "it's a clear recognition the market is changing," he adds.Vários exemplos de como os independentes continuam a crescer ao mesmo tempo que a Starbucks também cresce.
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"Our play is definitely different [from Starbucks]--it's kind of like Pandora for coffee.""
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Trecho retirado de "How Indie Coffee Brands Are Taking on Starbucks' Be-Everywhere Strategy"
ADENDA: Obrigado pela dica Paulo
Mongo não é um mundo gigantes-friendly!
Quando dimensão e "espírito americano" se conjugam e Mongo, onde as pessoas não gostam de ser tratadas como plankton, entranha-se?
Trechos retirados de "Clouds Darken for America’s Blue-Chip Stocks"
Ver também, na mesma onda:
"But underlying it all is a sense of malaise for companies whose once powerful formulas for success left them too big to switch tack quickly when market conditions changed.
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“That’s what makes you successful. That also essentially locks you into the current paradigm,” Prof. Gupta says. “You become big, but you become trapped.”
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today’s blue chips face difficult challenges, such as globalization, rapid technological change and complex operations. Some have run out of new global locations in which to sell their consumer products. [Moi ici: Tipicamente americano, de dependente da escala do eficientismo] “They are too big to succeed right now,” Mr. Finkelstein says. “Size is an advantage until it becomes a disadvantage.”"
Trechos retirados de "Clouds Darken for America’s Blue-Chip Stocks"
Ver também, na mesma onda:
"Corporate giants are spinning off business lines and breaking themselves up at a near-record pace, as size increasingly looks like a negative to investors concerned about fierce global competition and slower growth.
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Big had long been a synonym for better in corporate America—for CEOs expanding their companies and for investors looking for insulation from sudden changes in markets. But these days the sun isn’t shining on empire builders. Investors are pressing companies to part ways with slower-growing businesses and focus their efforts on more-promising operations"
- "P&G to Shed More Than Half Its Brands" (recordar a série: "Porque não somos plankton!"
Mongo não é um mundo gigantes-friendly!
sexta-feira, outubro 24, 2014
Curiosidade do dia
Esta é para Medina Carreira, arauto do proteccionismo, "Embaixador chinês diz que China pode importar mais calçado português".
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Mas mais do que importar "mais calçado português" é o tipo de calçado que importa, recordar "A oportunidade chinesa" e sobretudo "Outro campeonato, uma verdadeira curiosidade do dia"
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Mas mais do que importar "mais calçado português" é o tipo de calçado que importa, recordar "A oportunidade chinesa" e sobretudo "Outro campeonato, uma verdadeira curiosidade do dia"
"Há uma forma rápida de aumentar a produtividade de uma costureira!"
"A Fapomed é uma conversão de uma empresa tradicional de têxteis. Esta empresa, que fazia parte de um conglomerado de empresas da confeção clássica, em meados dos anos 80 converteu-se numa empresa de fabrico de batas cirúrgicas."Por curiosidade, fui à procura do site:
"Era uma vez uma fábrica de blusas de senhora em Felgueiras.Também gostei desta "cumplicidade", cheirou-me a "interacção":
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A Administração da firma tinha em vista mudar o seu objecto social considerada a qualidade dos meios humanos, das tecnologias e das instalações disponíveis. [Moi ici: Fico curiosidade de saber se foi uma mudança proactiva ou um reagir à adversidade. Seria muito interessante descobrir ter resultado de uma actuação proactiva]
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Em 1986 uma empresa multinacional, líder na produção e distribuição de artigos de health care e de dispositivos médicos decidiu visitar a fábrica. Apercebendo-se da boa organização patente, estabeleceu com a fábrica uma joint-venture que veio a revelar-se exemplar. A intenção era a de produzir batas cirúrgicas em“não-tecido” apenas.
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Hoje ainda existe o mesmo edifício, mas as instalações foram radicalmente transformadas para se conformar com as “Boas Práticas de Manufactura” da FDA e directivas aplicáveis no âmbito europeu. O processo de fabrico e os produtos conformam-se inteiramente com a Directiva 93/42 da CE."
"A empresa é hoje reconhecidamente um importante player no mercado europeu de dispositivos médicos de uso único e tem vindo a desenvolver políticas de criação de valor, através de intervenções nos domínios da Investigação e Desenvolvimento, Qualidade e Gestão da Produção e de crescente cumplicidade com alguns clientes estratégicos."E para os que vivem no país parado dos media:
"Temos este ano um crescimento interessante, na casa dos dois dígitos."Interessante esta conversão de uma empresa tradicional para o técnico. Faz-me recordar isto:
" Há uma forma rápida de aumentar a produtividade de uma costureira! Basta despedi-la de uma fábrica subcontratada por uma marca para costurar T-shirts e, adimiti-la numa outra fábrica, na mesma rua, que tem marca própria e fabrica T-shirts para vender com essa marca"Trecho inicial e final retirado de "Fapomed. Um negócio muito saudável"
Para reflexão
Tendo em conta a realidade portuguesa:
"De acordo com dados do Gabinete de Estratégia e Estudos (GEE) do Ministério da Economia, relativos a abril de 2013, conclui-se que 11,7% do total de trabalhadores por conta de outrem, a tempo completo, recebiam o salário mínimo. Comparado com 2012, em que a proporção era de 12,7%, o valor desceu." (fonte)
"Enfim, o salário mínimo nacional, em termos absolutos, é mesmo uma lástima - que não restem dúvidas quanto a isso. Porém, em termos relativos, representando 58% do salário mediano praticado em Portugal, encontra-se acima da média da OCDE (onde o valor correspondente é de 48%). O problema está pois na remuneração mediana, e não na mínima. Mais: o problema está na reduzida produtividade do trabalho em Portugal, onde cada hora de trabalho resulta numa produtividade média de apenas 17 euros por hora (dados do Eurostat). Na União Europeia o valor correspondente é 32 euros, e na zona euro de 37 euros por hora. Evidenciamos, portanto, uma produtividade que é metade daquela que se observa no resto da Europa, e que resulta exclusivamente do nosso padrão de especialização no comércio internacional." (fonte)
"Qual é o impacto do aumento do salário mínimo sobre o emprego, o nível dos salários e a desigualdade salarial em Portugal? De 2002 a 2006, o salário mínimo, descontado da infl ação, permaneceu estável, mas até ao final da década registou fortes aumentos.Reflectir sobre "In China, 10% Boost to Minimum Wage Cuts Jobs By 1%, Paper Says":
Em consequência, a desigualdade salarial aumentou na aba inferior da distribuição dos salários até 2006 e diminuiu fortemente no período mais recente. Contudo, os aumentos do salário mínimo diminuíram a probabilidade de emprego entre dois anos consecutivos para os trabalhadores com salário compreendido entre os salários mínimos dos dois anos. Esta elasticidade é semelhante à obtida para os Estados Unidos, um país com um salário mínimo baixo face ao salário médio e menor do que a obtida para a França, um país com um salário mínimo alto." (fonte)
"A 10% increase in China’s minimum wage cuts employment by 1%, according to a new International Monetary Fund research paper." (fonte)
Exportações e emprego, ou pessoas e estatística
Recordar "Consequências do crescimento dos sectores tradicionais" e este texto também.
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Para um tipo que teve um blogue chamado "balanced scorecard" é claro que a estatística é importante. No entanto, há a estatística e há as pessoas!
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Trecho 1:
Quantos trabalhadores têm as 10 maiores empresas exportadoras? Se fossem todas do tamanho da Autoeuropa estaríamos a falar de 30 mil trabalhadores. Recordar:
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Por isso, valorizo muito mais cada euro vendido pelas pequenas empresas, movimentam muito mais emprego.
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Qual será o grupo mais antifrágil?
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Trecho 1 retirado de "Grandes empresas são responsáveis por quase metade das exportações nacionais"
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Trecho 2 retirado de "Cinco empresas são responsáveis por um quinto das exportações portuguesas"
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Para um tipo que teve um blogue chamado "balanced scorecard" é claro que a estatística é importante. No entanto, há a estatística e há as pessoas!
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Trecho 1:
"As empresas com menos de 10 trabalhadores assumem um peso de 61% entre as companhias portuguesas que vendem bens ao estrangeiro, mas o volume de negócios que conseguem não chega aos 10% do total facturado. As unidades com mais de 250 trabalhadores, apenas 1,1% do total, ficam para si com 42,5% do valor exportado, conclui um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)."Trecho 2:
"A concentração do mercado exportador é ainda mais visível quando se verifica que as cinco maiores empresas exportadoras representam 19,3% das vendas a outros países. As 10 maiores são responsáveis por 24,4% e as 500 maiores por 71,4%."Agora, vamos conjugar os trechos 1 e 2 na figura (retirada do documento do INE)
Quantos trabalhadores têm as 10 maiores empresas exportadoras? Se fossem todas do tamanho da Autoeuropa estaríamos a falar de 30 mil trabalhadores. Recordar:
"Entretanto, sorrateiramente, segundo os números do IEFP, os anónimos, entre ofertas de emprego e colocações, só em Abril deste ano tinham disponibilizado quase 30 000 empregos.."Quantos trabalhadores têm aquelas 61% das empresas com menos de 10 empregos?
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Por isso, valorizo muito mais cada euro vendido pelas pequenas empresas, movimentam muito mais emprego.
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Qual será o grupo mais antifrágil?
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Trecho 1 retirado de "Grandes empresas são responsáveis por quase metade das exportações nacionais"
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Trecho 2 retirado de "Cinco empresas são responsáveis por um quinto das exportações portuguesas"
Tudo matéria-prima para construir novos ecossistemas
O Miguel Pires há dias, num comentário, chamou-me a atenção para estas ligações:
Tudo sintomas de Mongo a entranhar-se a um ritmo exponencial (primeiro lentamente e, depois, explosivamente).
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Já agora, acrescento "3D opportunity for end-use products":
- "Other Machine" [Esta ligação tocou-me em particular. Em 1993, estive a um palmo de ter enveredado por criar uma empresa para fabricar pequenos lotes de circuitos impressos à medida. Cheguei a "namorar" uma linha laboratorial da PT Inovação parada em Aveiro, que então estava à venda]
- "Carvey: The 3D carving machine for the maker in all of us"
- "Tempo automation"
Tudo sintomas de Mongo a entranhar-se a um ritmo exponencial (primeiro lentamente e, depois, explosivamente).
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Já agora, acrescento "3D opportunity for end-use products":
"The overall market size for the AM industry was estimated to be $3.1 billion in 2013 on annualized growth of 35 percent over sales of $2.3 billion in 2012.Tudo matéria-prima para construir novos ecossistemas.
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Capital versus scale: Considerations of minimum efficient scale shape the supply chain. AM has the potential to reduce the capital required to reach minimum efficient scale for production, thus lowering the entry barriers to manufacturing for a given location.
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Capital versus scope: Economies of scope influence how and what products can be made. The flexibility of AM facilitates an increase in the variety of products a unit of capital can produce, reducing the costs associated with production changeovers and customization as well as the overall amount of capital required.[Moi ici: Tudo a transpirar Mongo]
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Increased customization: AM also enhances manufacturers’ ability to create individually customized products."
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