domingo, setembro 07, 2014

Curiosidade do dia

As primeiras uvas "amaricanas" do ano:

Quanta da estagnação que a macroeconomia detecta...

Um título, com uma associação esquisita, "How Fujifilm Came to the Ebola Fight", despertou-me a curiosidade para a leitura.
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O lead confirma e acicata ainda mais a curiosidade:
"Last Tuesday, Fujifilm announced the release of the X30, the latest in a line of high-end digital cameras, ... The Japanese company enjoyed a boost in its stock during the week, though the new camera might not have been the reason for the jump. The product release immediately followed another announcement, this one by the Japanese government, regarding an anti-influenza drug developed by Toyama Chemical, an obscure pharmaceutical company that Fujifilm had quietly acquired five years ago. Japan said that Fujifilm was offering up the drug, Favipiravir, as a potential stopgap in the fight against an outbreak of Ebola that has, according to the World Health Organization, killed nineteen hundred people in West Africa, and that Médecins Sans Frontières just called for a global military and civilian response to stop."
A Fujifilm no sector farmacêutico, porquê?
"The reason a company known for developing film began developing pharmaceuticals is simple: that’s where the money is. Unlike its former rival Kodak, which filed for chapter-eleven bankruptcy in 2012, Fujifilm was nimble in reshaping its business to suit the age of the digital camera, allowing it to weather a decade, the aughts, in which its film business went from producing two-thirds of the company’s profits to virtually none of them."
E a minha mente começa logo a derivar para os que se queixam da falta de procura como a razão de todos os males económicos do mundo.
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Comecei logo a pensar numa outra opção que a Fujifilm poderia ter seguido, a de pedir ao governo que a apoiasse, criando procura artificial de filmes... por exemplo, impedindo o uso de máquinas fotográficas digitais.
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Depois, lembrei-me desta imagem de 1991:
E deste texto. O texto até pode ser usado no debate sobre a deflação... pelo preço de um smartphone hoje, compramos algo que nos presta os mesmos serviços que todos os artigos da imagem e que hoje custariam mais de 5000 dólares.
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E as fábricas que produziam todos estes items? Conseguiram mudar de vida?
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Quanta da estagnação que a macroeconomia detecta resulta do que a dança da paisagem competitiva enrugada provoca:
  • falência de modelos de negócios?
  • obsolescência acelerada de produtos?
  • deslocalização prolongada?

"Nós fazemos as contas ao contrário"

"“Temos uma fábrica antiga, disfuncional, com máquinas velhas, num mercado megacompetitivo dominado por multinacionais, como a Caran d’Ache, a Staedtler, ou a Faber-Castell, cujo produto final é mais barato do que o preço que nós pagamos por madeira."
Durante a primeira década do século XXI trabalhei em muitos projectos com este cenário. Empresas incapazes de competir de igual para igual com os Golias do vómito industrial. Alternativa? Mudar de mercado, escolher nichos de valor acrescentado, fugir para o terreno onde Golias não quer ou não pode estar.
"Se à fábrica, que “devia ter sido arrasada”, e às máquinas antigas “de suposta baixa produtividade e que afinal são altamente versáteis”, se juntarem residências de artistas em zonas do complexo fabril e o “conhecimento que existe aqui há um século”, de trabalhadores com décadas de experiência — “como se faz um lápis ou uma mina? Quais as matérias-primas e os comportamentos dessas matérias?”, diz Vieira — “se cruzarmos esses conhecimentos com tudo aquilo que é conhecimento artístico e turismo industrial”, a Viarco percebeu que podia criar produtos que ainda não existiam, fazer diferente das multinacionais, e, assim, acrescentar valor."
O trecho que se segue é tão familiar... quase diria que foi retirado deste blogue, a incapacidade dos crentes na folha de Excel, verdadeiros Muggles, Muggles mesmo,  de vislumbrar a magia do valor dos intangíveis:
"“Isto é um delírio”, diz José Vieira. “Quando falamos com doutores que querem números e vivem números e vomitam números, isto [a Viarco] faz-lhes muita confusão: do ponto de vista de negócio faz sentido, do ponto de vista das regras do mercado não faz sentido nenhum. Isto ‘tem de’ ser altamente produtivo: mas se isto for altamente produtivo, deixa de ser altamente versátil. Se pensar apenas numa lógica da rentabilidade, há muitos projectos que vão morrer à nascença. A pergunta é sempre: quantos vão vender? Eles estão habituados a fazer contas: isto vai custar tanto a produzir. Nós fazemos as contas ao contrário: desenvolvemos uma ideia, produzimos um protótipo, pegamos no produto e chamamos os artistas para o experimentar. Acham que vale a pena? Quando pagavam por isto? Depois do IVA, do preço do retalhista, do distribuidor que vai querer 40 ou 50%, quanto fica para a empresa?[Moi ici: O trecho que se segue é simplesmente deliciosoE as margens passam de ser aquela coisa manhosa, pequenita, de corta-unhas, para coisas muito mais interessantes: porque é aí que entra o lápis como ferramenta, entra o design, entra a relação do artista com o produto e entram as questões emotivas. São coisas que não podemos contabilizar — quanto custa produzir isto com esta margem de lucro — porque são coisas que não podemos meter numa folha de Excel.”  
Trechos retirados de "O segredo de um negócio de família é ser cem por cento profissional"
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O título foi tão mal escolhido... eu realçaria a paixão, a capacidade para ver para além da folha de cálculo, a agilidade. Falar em profissionais remete-me para agentes com a mentalidade de Spock... prisioneiros das folhas de cálculo, muito cumpridores das regras, mesmo quando o barco está a ir ao fundo continuam a tocar a música.

Produtividade socialista

"In 1999, when Chávez took office, PDVSA had 51,000 employees and produced 63 barrels of crude a day per employee. Fifteen years later, PDVSA had 140,000 employees, and produced 20 barrels of crude a day per employee, according to an Aug. 14 report by the France Press news agency."


Trecho retirado de "Venezuela Set To Import Oil"

sábado, setembro 06, 2014

Curiosidade do dia

"Don’t draw up your task list in the morning – do it the evening before, when you will have a more distant perspective.
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Hyperbolic discounting poses some obvious and well-understood problems for those of us going on a diet or saving for a pension.
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One possibility is to schedule tasks ahead of time in the calendar. The big presentation, the Japanese revision, the washing-up, all of it gets a diary slot. There’s promise in this approach. It still requires willpower but putting long-term priorities firmly in the calendar helps deal with the hyperbolic discounting problem."
Trechos retirados de "Here today, gone tomorrow"

"On Experiences as Economic Offerings" (parte II)

Parte I.
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Mais um trecho acerca da batota, do desenho deliberado da experiência que queremos que os clientes vivenciem:
"Experience offerings arrange for particular items and activities to be
displayed and unfolded at given times and in a given order. The content needs to be staged and structured to have direction and to make the most of the time and the activities that take place. Events should not unfold at random, but rather in a structured manner as to optimize the experience. Experiential value – although it can occasionally be created by random, or by the subject’s purely internal efforts, should in a commercial context rather be a well thought out endeavor: A deliberate effort by an organization to optimize stimuli – objects, activities, facilities – to provide an experience for a consumer. Someone needs to have thought through and asked, “what is a good way to do this?” What makes this content and activity fun and interesting? It involves the “what content to present?” and “how to present it?” questions. The principles of dramaturgy may be used to structure stimuli, content and activities to optimize the coming about of a worthwhile experience.
A dramatic structure can be used to intensify and enrich an experience offering. It can give direction and order to events taking place, by constructing them into a meaningful sequence.
It can be used as a way of giving a good introduction – to build in suspense and dramatic turns into an activity as it plays out, to give characters and roles to play for employees and guests, to arrange for conflict, challenges to overcome and clear goals to reach. Done skillfully this can very well build a strong frame and backbone for the offering, developing a suitable rhythm and escalation to increase the offering’s overall value."

Trecho retirado de "On Experiences as Economic Offerings" de Susanne H. G. Poulsson. 

Eficiência vs inovação (parte II)

Recordando "Eficiência vs inovação", e bem na linha do que aqui escrevemos ao longo dos anos sobre a incompatibilidade da eficiência pura e dura com a inovação e a customização, este texto "How to learn when you’re playing at scale", aliás o tema será objecto de tratamento em peça futura da série "Acerca do caminho para Mongo":
"I believe we are seeing a shift away from traditional scalable efficiency as the predominant rationale for business. [Moi ici: É bom encontrar boa companhia quando a viagem é longa e tem muita gente que nos tenta demover] Technological advances have, in many cases, reduced the need for scale, and they are driving rapid and accelerating change; only organizations that are constantly learning will be able to keep up.  Yet, the scalable efficiency model as it has traditionally been pursued - granular demand forecasting, rigid processes, and standardization to ensure predictability and minimize variances - is not only increasingly difficult; it is fundamentally incompatible with learning. Learning requires experimentation, and organizations that learn how to experiment faster will have an advantage."

"coisas boas que estão a acontecer de forma anónima"

Porque não percebi a frase:
"Entre 2004 e 2012, Portugal perdeu 43% do emprego industrial no setor da joalharia. Em contrapartida, a produção de relojoaria aumentou o emprego em 176% e o volume de negócios em 233%."
Fui à procura da fonte. Encontrei-a neste estudo "Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria no Contexto Nacional e Internacional".
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É impressionante descobrir as coisas boas que estão a acontecer de forma anónima:
"as atividades ligadas à fabricação de relojoaria afirmam-se claramente como emergentes, registando um crescimento absolutamente extraordinário em anos recentes. Com efeito, entre 2004 e 2012, o volume de negócios na indústria de produção de relógios e suas partes observou um crescimento de 233%, ao passo que o VAB trilhou um aumento de 324% e o emprego de 176%
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Esta interessante dinâmica na fabricação de relojoaria em Portugal decorre, em grande medida, de investimento direto estrangeiro feito em Portugal por multinacionais de origem suíça, francesa e alemã especializadas na produção de relógios ou suas partes, do aumento do nível de atividade de empresas existentes
a produzir peças em subcontratação e a trabalhar em processos de assemblagem de caixas de relógio e, ainda, de fenómenos recentes de empreendedorismo."
Em 2008, 20% da produção de joalharia era exportada. Hoje, essa percentagem chega aos 60%.
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O meu erro lá em cima, é que eu lia isto:
"Entre 2004 e 2012, Portugal perdeu 43% do emprego industrial no setor da joalharia. Em contrapartida, a produção de relojoaria joalharia aumentou o emprego em 176% e o volume de negócios em 233%."

sexta-feira, setembro 05, 2014

Curiosidade do dia

Humidade e calor.

A felicidade é sempre uma medida relativa (parte II)

"A taxa de suicídio em Portugal baixou 7% entre 2000 e 2012, encontrando-se atualmente dentro da média europeia, segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde divulgado esta quinta-feira.
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Aliás, em Portugal, a morte por suicídio em pessoas em idade ativa, até aos 64 anos, não cresceu nem acompanhou o ritmo da subida do desemprego, lembra Ricardo Gusmão.
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O investigador do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto admite que a crise não teve o impacto esperado no aumento do suicídio nos anos subsequentes, colocando a hipótese de em Portugal e Espanha haver um suporte social informal que "protege" as pessoas dos efeitos da crise."
Recordar "A felicidade é sempre uma medida relativa"

"prefiro a brutal honestidade da recessão"

Diz o vice-primeiro ministro:
"Eu prefiro crescer a estagnar e prefiro crescer a estar em recessão"
Eu, não sou tão taxativo. Por exemplo, prefiro recessão a défice. Por exemplo, prefiro a brutal honestidade da recessão, que obriga os actores a repensarem-se, a um crescimento empolado, artificial e sustentado em torrefacção de riqueza impostada aos contribuintes, actuais ou futuros.
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BTW, recordo um tweet de Nassim Taleb de Agosto passado:
"Economists fail to get w/ GDP growth that anything that grows without an "S" curve (slowing down phase) blows up."
 

Não é bem o que eu esperava

Acerca de Mongo e do que costumamos escrever aqui no blogue sobre a evolução dos independentes e free-agents, a informação deste artigo "Breaking Down the Freelance Economy":
"This doesn’t really support the claims we’ve been hearing for almost two decades now that the U.S. is becoming a nation of free agents, freelancers, or supertemps. It doesn’t entirely contradict them either, though."

O cliente não tem sempre razão

Algo que pregamos aqui no blogue há anos:
"Don’t be afraid to cut ties with customers or clients who repeatedly make unrealistic demands or who consistently cause stress or friction. Rather than continually sacrificing your time, dignity and emotional health, focus your efforts on actively pursuing new customers or clients who respect your time and boundaries.
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Look at the bigger picture when dealing with consistently unreasonable customers or clients. Look at what’s really important, and ask yourself if repeatedly attempting to please an unpleaseable customer is really the best business decision." 
Trecho retirado de "No, The Customer Is Not Always Right"

"Survivors don’t expect or even hope to be rescued" (parte II)

Parte I.
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Acerca dos que usam a terminologia da década perdida:
"I came to Japan in February, for the first time in a number of years, to visit a country I enjoy but also to find out about those “lost years”—ten, and now twenty.
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What lost? Why lost? Where Are These Lost Years? If, as a returning visitor to Japan, you expect to see some evident manifestation of these lost years, you may be surprised. During two weeks in Tokyo, Kamakura, Kyoto, and the Oki Islands, what I saw was a clean, stable, wealthy country. The cars are recent, the stores are lovely, the restaurants remain wonderful, the people are as pleasant and accommodating as ever. Most strikingly, coming from what North America has become, everything works in Japan - everything I encountered just works marvellously well. No evident lost years here."
Trecho retirado de "The Lost Years? Or Finding Japan?"

Oh, wait!!!

Primeiro, a catástrofe:
""Detetámos que o que está a acontecer na economia portuguesa é um fenómeno de deflação, que se sente essencialmente ao nível dos produtos alimentares e que tem levado a uma estabilização do crescimento do volume de vendas e negócios" das empresas, disse a responsável em declarações à agência Lusa a propósito da apresentação do barómetro de vendas da APED relativo ao primeiro semestre."
Depois:
"A economia portuguesa dá mostras de sinais positivos depois de vários anos em crise. De acordo com o barómetro de vendas realizado pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, nos primeiros seis meses do ano os consumidores lusos estiveram mais ativos.
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Neste âmbito, verificou-se um aumento nas vendas de 0,4%, face ao mesmo período do ano anterior, sendo que, em termos de valores estes cresceram dos 8,438 mil milhões registados em 2013, para os 8,475 mil milhões de euros, em 2014.
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"É a confirmação de que o consumo cresceu em Portugal. Ainda que ligeiro, é importante evidenciar este consumo." 

Primeiro Trecho retirado de "APED "Está a acontecer na economia um fenómeno de deflação""
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Segundo trecho retirado de "APED Portugueses consumiram mais nos primeiros seis meses do ano"

quinta-feira, setembro 04, 2014

Curiosidade do dia

Esta manhã, cheguei mais cedo a S. João da Madeira para, antes de uma reunião numa empresa na zona industrial, dar uma caminhada pelo parque ali ao lado. Foi então, que apanhei isto:

Estratégia é também, o que é que não vamos fazer

A propósito de "Ert Têxtil aposta na inovação para o sector automóvel", algumas notas.
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Preocupação em subir na cadeia de valor:
""Estamos muito cá em baixo na cadeia de fornecimento. Queremos chegar às marcas, ter um diálogo muito próximo com elas, e, portanto, temos que arranjar forma de lhes mostrar algo verdadeiramente inovador."
Aposta no "é meter código nisso":
"De introduzir um conteúdo tecnológico, por exemplo, através da integração de sistemas electrónicos flexíveis nos materiais "." 
Eventual problema:
"A indústria automóvel representa 85% da facturação ... A estratégia passa também por crescer noutras áreas. Aliás, a Ert começou pelo calçado quando foi criada, em 1992, por João Brandão. "Estamos a apostar em áreas distintas. Trabalhamos com os têxteis-lar, produtos de utilidade doméstica, confecção, vestuário, calçado, arquitectura, desporto e puericultura. Estas áreas representam cerca de 15% do negócio, mas temos novos projectos." 
Estratégia não é só o que é que vamos fazer.
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Estratégia é também, o que é que não vamos fazer.

Quintas-feiras e quando não há independência e liberdade (parte III)

Parte I e parte II.

Mas nem tudo está perdido, sintomas que dão esperança através de Mongo:
"In the popular resort town of Cannes, Fromagerie Céneri is one of only two cheesemongers left. The owner, Hervé Céneri, stocks 98% raw milk cheese. “Here in Cannes, I have spotted a trend back towards proper cheese. I believe there is a growing recognition that our heritage is in grave danger and people are now coming back. Our great tradition, despite a concerted attempt to destroy it, is still out there. When people like Sébastien Paire, with his 100 sheep in the hills above Nice, continue to make fabulous cheese, there is always hope.”"
A tecnologia, desde que os Quintas-feiras, objectivamente ao serviço dos lobbyes, não interfiram, pode salvar a tradição. Ver "How the Internet Saved Handmade Goods":
"Some old technologies, after being rendered obsolete by better and cheaper alternatives (indeed even after whole industries based on them have been decimated), manage to “re-emerge” to the point that they sustain healthy businesses.
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Consider the re-emergence of artisanal goods.  No doubt you are aware of the explosion of the market – some call it a movement – in handcrafted products.
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Who are these makers if not the revivers of dying or, in some cases, long extinct technologies? Yet it’s thanks to new digital tools such as Etsy, an Internet marketplace selling hand-made goods from around the world; and Kickstarter, the “crowdfunding” site that mediates donation-based funding for a range of products and services, that these artisans can now find and serve their tiny, global markets of customers.  These are segments that would have been impossible for individual artisans to organize in a cost-effective way before the rise of the Internet and electronic communication tools that cut out expensive middlemen and asset-heavy enterprises.
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The point is not that most consumers will ever care enough to choose soap that is made with goat’s milk, or lard, or without any animal product. On the contrary, the point is that it isn’t necessary for most consumers to do so. With handmade soap selling for $4-6 a bar, while mass-produced soap retails for about $1, sellers can do fine with small, loyal customer bases."


Reflexões estratégicas

"Strategic conversations are not just a typical meeting with a fancy name, they are intentionally designed for exploration and discovery of new possibilities, not just updates on existing projects.
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Below are a few examples to draw on for designing strategic conversations for your team.
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1. Act like your competition.
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2. Make a clear distinction between the present state and future options.
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When it comes to our long-term benefit, we’re often better served to take a deep breath and force ourselves to separate the here and now from a longer view of success. Where do we want to be three years from now? Even one year from now? Can everyone on the team describe a concrete picture of what success looks like? And do we have the understanding of what it might take to get from here to there?
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3. Turn the meeting into a game or simulation.
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War-gaming, role-playing, and scavenger hunts can also effectively amp up the heat when you need to make some big choices."

Trechos retirados de "Strategic Conversations: How Toyota Solves Big Problems"