sábado, maio 18, 2013

Acerca do desemprego em Portugal (parte II)

Parte I.
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Evolução do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego entre Janeiro de 2011 e Abril de 2013:

Evolução homóloga do desemprego e evolução mensal do desemprego entre Janeiro de 2011 e Abril de 2013:

A figura que se segue tira um retrato da evolução homóloga do desemprego em Abril de 2013 e mostra onde está a ser criado emprego líquido (barras negativas):

Olhem para o perfil de criação/destruição de emprego... como é que Caldeira Cabral pode esperar ver uma resposta linear?
"Passando para a atividade económica de origem do desemprego, de entre os 634 501 desempregados que, no final do mês em análise, se encontravam inscritos como candidatos a novo emprego, nos Centros de Emprego do Continente, 62,0% tinham trabalhado em atividades do sector dos “serviços”, com maior relevância para as “atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” e o “comércio por grosso e a retalho”; 33,8% eram provenientes do sector da “indústria”, em particular da “construção”; e 3,2% vieram do sector “agrícola”."

sexta-feira, maio 17, 2013

Curiosidade do dia

"The whole purpose of education is to produce university professors who live in their heads, their bodies are only there to transport their heads to meetings. The current education system educates creativity out of us. We need to educate children holistically. Children have extraordinary capacities for innovation and creativity. And, just as Picasso argued that we are all born artists, social philosopher Richard Sennett says we are all born craftsmen and craftswomen.
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The true struggle is to hang on to that creativity as we grow up. The world is engulfed in a revolution, which requires us to think deeply how we prepare our children for the future."

Trecho retirado de "End of the line for mass produced education?"

"In many instances, addition can subtract"

"take a more recent study. This one asked participants to imagine they wanted to learn German. Then the researchers divided people into two groups. One group had to choose between a $575 online German-language course and a $449 German-language software package. The other group had to choose between that same $575 online course and the $449 software package plus a German dictionary. Forty-nine percent of people in the first group picked the software package over the online course. But only 36 percent of the second group made that selection—despite its being a better deal. “Adding an inexpensive item to a product offering can lead to a decline in consumers’ willingness to pay,” the researchers concluded. In many instances, addition can subtract. This is why curation is so important, especially in a world saturated with options and alternatives. Framing people’s options in a way that restricts their choices can help them see those choices more clearly instead of overwhelming them. What Mies van der Rohe said of designing buildings is equally true of moving those who inhabit them: Less is more."
"To Sell Is Human: The Surprising Truth About Moving Others" de Daniel Pink

A culpa é da mini-saia

Depois de Aveiro no primeiro trimestre ter crescido cerca de 20%, "Porto de Leixões bate recorde de movimento":
"O Porto de Leixões alcançou em abril um novo máximo histórico mensal no movimento de mercadorias, com mais de 1,7 milhões de toneladas movimentadas, mais 30% do que no mesmo mês de 2012.
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Até abril, as exportações por Leixões registaram um aumento de quase 13% face a igual período de 2012, com uma movimentação de cerca de 1,9 milhões de toneladas de mercadorias.
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Este crescimento resulta sobretudo das exportações para a Argélia (mais 150%), Marrocos (mais 61%), EUA (mais 45%), Reino Unido (mais 44%) (Moi ici: Lembram-se da treta?) e França (mais 39%), enquanto entre as mercadorias exportadas se destacam os produtos refinados diversos (mais 38%), o ferro e aço (mais 15%), os produtos aromáticos (mais 12%), as bebidas (mais 21%), o papel e cartão (mais 8,5%), as máquinas e aparelhos (mais 12%) e os produtos químicos (mais 163%)."

Semper fragilista

"A mensagem que vem de Bruxelas é muito clara (Moi ici; O que será que qualifica "Bruxelas" para qualificar a sua mensagem? Conhece o terreno? Sente os stressors e recolhe a informação?)
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Portugal tem que apostar nesta rota (Moi ici; Como se Portugal fosse um agente... felizmente são centenas de milhares de agentes)
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o objectivo das novas redes de inovação e competitividade implica uma mobilização das competências nacionais para uma nova agenda. (Moi ici; O Grande Planeador inventou uma tradução actual para o já ridicularizado "Plano Quinquenal")
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A política pública tem de ser clara (Moi ici; Cada vez me convenço mais da vantagem da opção contrária - by-pass ao Estado)
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Definição clara dos "Pólos de Competitividade" em que actuar (terão que ser poucos e com impacto claro na economia); (Moi ici; O Grande Planeador tem sempre informação mais do que suficiente para saber, melhor do que quem anda no terreno, do que quem tem as suas "manias", paixões e idiossincrasias, do que quem desenvolve relações com clientes e fornecedores, o que é melhor, o que vai ter futuro, o que... fragislista, semper fragilista) selecção, segundo critérios de racionalidade estratégica, (Moi ici; Eheheh, um Grande Planeador iludido com a racionalidade estratégica... qualquer dia até decidem quem é que procria com quem - a bem do futuro da espécie) das zonas territoriais onde se vai actuar e efectiva mobilização de "redes activas" de comercialização das competências existentes para captação de "IDE de Inovação"

Trechos retirados de "As novas redes"

Isto fez-me recordar esta entrevista ""Houve durante muito tempo excesso de dinheiro fácil" para as empresas":
"o país teria melhores empreendedores sem distribuição de fundos comunitários "por toda e qualquer start-up que lhes bata à porta".
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o país está a tornar-se mais difícil para start-ups e pequenos empresários.
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Portugal teria melhores empreendedores se tivéssemos a possibilidade de ter um sistema de capital de risco mais exigente, sem os fundos comunitários a distribuir dinheiro às migalhas por toda e qualquer start-up que lhes bata à porta.
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Em Portugal, há sempre um programa que dá 50 mil euros a cada um. Depois aparece outro programa que dá mais 100 mil euros. Portugal tem sido o país da migalha. E a migalha tem permitido a proliferação de empresas sem qualquer espécie de viabilidade. Algumas até tinham alguma viabilidade no início, mas, como o dinheiro apareceu de forma fácil, não sentiram aquela pressão de uma capital de risco internacional em cima deles todo o tempo.
Contacto com muitos responsáveis por políticas públicas que sempre me disseram que o capital de risco é para perder dinheiro. Já tive responsáveis pelo QREN a dizerem-me que o capital de risco era para perder dinheiro. Isto choca-me! Se o capital de risco não ganhar dinheiro, a economia não progride. Se não é para ganhar dinheiro, é para deitar fundos comunitários à rua."

A caminho de Mongo


"As the sheer variety of these examples suggests, 3-D printing is already having a demonstrable effect on the economy. Traditionally, it has been most useful in creating prototypes. But as GE and others are showing, printers will increasingly be able to produce critical parts and final products. In 2012, 28.3 percent of the $2.2 billion global 3-D printing market was tied to the production of parts for final products rather than prototypes, according to the Wohlers Report 2013. That shift could have profound implications for the economy and for public policy."
"The cost, time and skill necessary for 3-D printing a complicated object is roughly the same as for a simple one made of the same amount of material. As a result, inventors will be freed to dream up products in shapes and material combinations never attempted before, unburdened by the design logic of traditional manufacturing. They’ve already made progress integrating electronics into 3-D printed goods; down the line, they’ll be able to embed sensors, smart technology and artificial intelligence.
Finally, as personal printers get better and cheaper, they’re reducing the expense and risk for individual inventors to become manufacturers. The cost of customization is almost eliminated, because the printers don’t require retooling to make new shapes, and entrepreneurs don’t need to sell big batches of identical items; they can print to order. For a small business, a 3-D printer can eliminate excess production and the need for warehousing, and diminish the costs of distribution. Enthusiasts like to imagine a future in which a 3-D printer in every home will produce all you need, customized and on demand. A more likely scenario is that people will use a print shop to produce designs they’ve purchased from entrepreneurs or created themselves."

"Affordable printers are lowering the cost of entry into manufacturing in the same way that e-commerce lowered the barriers to the sale of goods and services, according to Gartner Inc., a Stamford, Conn., firm that follows technology trends."

"Currently in the business world we are witnessing something like the epic collision of two galaxies — a rapid convergence of two very unlike systems that will cause the elements of both to realign. It's all thanks to the Internet of Things.
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If you are not familiar with the term, the Internet of Things refers to a dramatic development in the internet's function: the fact that, even more than among people, it now enables communication among physical objects."


 

quinta-feira, maio 16, 2013

Curiosidade do dia

Interessante este embate.
"Professors across the U.S. are criticizing a rush to offer free online college courses, challenging a movement designed to spread knowledge and reduce higher-education costs. (Moi ici: Portanto, admitem que não conseguem competir e fazer a diferença face a curso online? O mesmo erro dos jornais e do retalho clássico)
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Amherst College faculty voted last month against joining an initiative led by Harvard University and Massachusetts Institute of Technology. The provost at American University issued a moratorium in January on such massive open online courses, or MOOCs. At San Jose State University, the philosophy department refused to use a free Web course from a Harvard professor.
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As college costs soar, professors are concerned that MOOCs may primarily become a way for universities to reduce expenses. Even at Harvard, some faculty members said at a meeting last week that the movement could damage higher education by leading institutions to cut face-to-face instruction.
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Christensen, a Harvard business school professor, has predicted that in 15 years, half of all universities will be out of business because higher education, with its skyrocketing costs, is ripe for technological upheaval.
At the same time, professors are raising legitimate objections because MOOCs -- focusing on lectures by star professors -- aren’t really a revolutionary form of teaching, Horn said. More interactive approaches may end up being more effective." (Moi ici: E quantos é que estão disponíveis para isso?)



Trecho retirado de "Harvard-for-Free Meets Resistance as Professors See Threat"

BTW "The future is here"

"future-back" approach to strategy"

Começar pelo fim é uma receita que sigo há muito tempo

Gosto de usar a metáfora da corda ninja, para a lançar até ao futuro desejado para "Fazer uma excursão até ao Futuro Imaginado" e, depois, usá-la para voltar ao presente e mudar a realidade actual para a converter na realidade do futuro desejado. É a grande diferença entre empurrar para a frente, para o desconhecido, para um futuro e, puxar a partir do futuro desejado. Podemos estar no presente fisicamente e ser puxados por nós próprios no futuro desejado... recordar Ortega y Gasset.
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Por isso, gostei desta reflexão:
"Organizations should have their moonshots. They're a keystone of what we call a "future-back" approach to strategy, which unlike the "present forward" nature of most strategic-planning processes, doesn't operate under the assumption that tomorrow will be pretty much like today, and the day after pretty much more of the same. In stable times, present-forward approaches help optimize resource allocation. But in turbulent times, these approaches can lead companies to miss critical market inflection points.
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At the heart of the future-back process is a consensus view of your company's desired future state.This isn't scenario planning, where you consider a range of possibilities. This is putting a stake in the ground — specifying what you want your core business to look like, what adjacent markets you want to edge into, and the moonshots you'll try for.
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A good moonshot has three ingredients. First, it inspires.
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Second, it is credible.
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Finally, it is imaginative. It isn't an obvious extrapolation of what's happening today ... but something that offers a meaningful break from the past.

Trechos retirados de "What a Good Moonshot Is Really For"

Condenados pelos limites que nós próprios criamos para nós mesmos

Já há algum tempo que não lia um texto de Seth Godin que me agradasse tanto, "Appropriate cheating in the nine-dot problem".
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Um texto que pode ser relacionado com o que aqui vamos escrevendo há anos e anos sobre a "batota" (ver marcador). Um texto que pode ser relacionado com o recente ""Não veja televisão. Não veja as notícias! São um veneno!""
"Then he ends your frustration and points out you've been tricked by your own limits, because, of course, there's nothing in the rules that says you can't
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The thing is, this isn't the end. This is the beginning of the cheating,
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People who have been online for awhile have seen this happen over and over, and yet hesitate to do it with their own problem. Not because it can't be done, but because it's not in the instructions. And the things we fear to initiate are always not in the instructions."
 Agrilhoados, algemados, presos, amedrontados, enterrados, paralisados, condenados pelos limites que nós próprios criamos para nós mesmos, ou aceitamos que uns "gurus" estabeleçam para nós próprios.
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Quando a paisagem competitiva muda muito é preciso voltar a ser "criança" e ignorar as instruções, para fazer o reset ao modelo mental... good old Gonzales:

Treta!

Ontem, no Público em "Só as exportações nos podem salvar mas não o conseguem fazer sozinhas" li:
"O euro valorizado: os bancos centrais das outras grandes potências económicas estão a apostar em politicas fortemente expansionistas, o que faz com que o Banco Central Europeu sinta, mesmo descendo as taxas de juro para próximo de zero, dificuldades em evitar uma apreciação do euro face a divisas como o dólar, a libra ou o iene. Isto torna a tarefa de crescimento das exportações portuguesas - principalmente quando as melhores hipóteses estão fora da zona curo - ainda mais complicada. No passado. - Portugal conseguiu os melhores desempenhos nas exportações nos momentos em que a sua divisa se desvalorizou. Nessa altura, a divisa não era o euro. era o escudo."
E pensei:
"TRETA!!!" 
As exportações portuguesas, com o euro, cresceram 0,3% no primeiro trimestre de 2013 face ao período homólogo de 2012. Comparando as exportações intra e extra-UE temos:

"Em março de 2013 as exportações (para a UE) diminuíram 6,1% face ao mês homólogo de 2012,
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Em março de 2013 as exportações para os Países Terceiros (extra-UE) aumentaram 6,0% face a março de 2012,"

E depois pensei... como terão evoluído as exportações inglesas no mesmo período? Caíram 2,1%!!!
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E depois pensei... como terão evoluído as exportações japonesas no mesmo período? Caíram 1,2%!!!
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Onde está a vantagem da desvalorização cambial?
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É tão arcaico pensar na desvalorização cambial como arma competitiva simples, depois do aparecimento  das "fábricas do mundo" na Ásia...

quarta-feira, maio 15, 2013

Curiosidade do dia

Este final de tarde, foi um consolo apanhar esta cena durante o jogging:

Gente com "skin in the game", indiferente a estes comportamentos.

Um exemplo da actuação de David

Um exemplo:
"“We found a void,” Stoffers says. “So we did our research on why bikes are so expensive, and we found it was because of the gears. Adding eight or 30 gears to a bike is costly.”
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The solution: fixed-gear, single-speed bikes, or “fixies,” which have been trendy among city riders for almost a decade. Instead of having a complex multisprocket gear shifter mounted on the back wheel, fixies are rigged like most children’s bikes, with one gear. Sure, single-gear bikes require a little more mustard to propel up hills, but they’re cheaper, more reliable and, if kids and urban hipsters are any indication, more fun than their multigear counterparts." (Moi ici: Existem clientes "overserved" que podem formar um segmento importante?)
"That’s why the Pure Fix boys set out to design the ultimate, budget-friendly fixie. Adding college friend Zach Schau and his computer-whiz brother Jordan to the posse, they mocked up designs for their dream rig, and Stoffers, whose family has import-export experience, worked on finding an overseas manufacturer to make it a reality" (Moi ici: Produto simplificado, mas especial num atributo específico muito valorizado. Depois, não é preciso produzir. Há sempre alguém capaz de produzir. O importante é a concepção e o canal de comunicação com os consumidores - o importante é ser dono da prateleira)
"They hired Andy Abowitz, a former senior executive at Priceline.com, (Moi ici: Importante o recurso a quem tenha capacidade de gestão) as president and began selling their bikes nationwide, using their own distribution system, which kept costs remarkably low. “Usually with bicycles there’s a distribution chain, with large companies purchasing from manufacturers and selling to distributors,” Schau explains. “By acting as our own distributor and supplier, we’re able to have an affordable product right off the bat.”" (Moi ici: Este é o tempo de testar novos modelos de negócio, de testar novos canais de distribuição, de tirar partido dos portugueses espalhados pela Europa como facilitadores para chegar a prateleiras na UE)
"he guys cite their small stature and super-lean operation as prime advantages. “Because we’re smaller, we’re able to innovate faster. We can switch our manufacturing process and come out with something new almost immediately,” Schau says, pointing to recent innovations like frames for kids and a fixed-gear “trick” bike." (Moi ici: Seguir a via de David, apostar no que proporciona rapidez, flexibilidade, vantagem)
Trechos retirados de "How a Group of Friends Made a Dent in the $6 Billion Bike Industry"

Não creio que seja uma resposta linear imediata.

Ontem no JdN em "Exportações, emprego e emigração" sublinhei:
"Na última década a economia portuguesa sofreu uma série de choques externos que acentuaram os seus desequilíbrios. O alargamento e a maior abertura da UE à China colocaram em cheque a nossa especialização tradicional, comprometendo o crescimento económico. A maior crise desde 1929 deu uma facada adicional. O fraco crescimento que daqui resultou, em paralelo com o acesso a crédito barato, estiveram na origem do desequilíbrio externo e do desequilíbrio orçamental.
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Os dados de Março também revelaram que as exportações, que deviam estar a aumentar, estão a cair. (Moi ici: O que está a cair são as exportações de viaturas, não por falta de competitividade do sector em Portugal mas por falta de procura no mercado europeu)
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O principal problema que o país enfrenta neste momento não é a instabilidade dentro do Governo, nem a lentidão a que se está a processar a consolidação, é o facto de as medidas socialmente muito duras que estão a ser impostas não estarem a gerar o ajustamento da economia no sentido necessário. Portugal precisa de investir mais, produzir mais e exportar mais. E nada disto está a acontecer."
O último parágrafo fez-me voltar aos tempos de escola e ao meu Stephanopolous sobre Dinâmica de Sistemas.
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E quem é que disse que a economia sustentável que tem de ser criada e desenvolvida tem um comportamento linear?
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Se o governo torrasse mais uns milhões a "assar sardinhas com fósforos", apoiando a economia insustentável, a resposta seria muito mais rápida porque seria mais próximo da linearidade. Seria apoiar o uso insustentável de recursos já existentes. Recursos que estavam imobilizados e prontos para utilização.
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A economia sustentável que tem de ser criada e desenvolvida não aparece do pé para a mão, para além de depender muito da procura externa, os recursos não existem prontos para serem utilizados.
"Stressors are information"
Primeiro a "dor" vai ter de gerar informação.
Depois, a informação vai gerar acção.
Só a acção vai gerar hipóteses de mobilização de recursos.
Dessas hipóteses, algumas vão descobrir um retorno positivo e vão desenvolver-se, outras vão ter um retorno negativo inicial. Em resposta a esse retorno negativo inicial, algumas vão "pivotar" em busca de melhor ajuste com o mercado e outras vão morrer.
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Não creio que seja uma resposta linear imediata.

“Ready or not, here I come!”

À atenção das associações empresariais.
“Market transitions wait for no one.” Not for your customers. Not for your partners. Not for your competitors. And not for you. When the time comes, that sets the time. And just like when you were a kid playing hide and seek, there’s a voice that comes out of nowhere calling, “Ready or not, here I come!”
À atenção dos empresários.
"But step back and take stock. The world is more powerful than you. The market is more powerful than you. Your customers are more powerful than you. And the sum of all your partners and competitors—the ecosystem—is more powerful than you. And just to put the cap on it, nobody really cares about you except you."
À atenção de quem olha para as empresas como vacas leiteiras sempre à mão para impostar.
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Trecho retirado de "Escape Velocity - Free Your Company’s Future from the Pull of the Past" de Geoffrey A. Moore.

Promoção da concorrência imperfeita


Ideias que ajudam a crescer.

terça-feira, maio 14, 2013

Curiosidade do dia

"We have this culture of financialization. People think they need to make money with their savings rather with their own business. So you end up with dentists who are more traders than dentists. A dentist should drill teeth and use whatever he does in the stock market for entertainment.
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People should have three sources of variation in their income. The first one is their own business that they understand rather well. Focus on that. The second one is their savings. Make sure you preserve them. The third portion is the speculative portion: Whatever you are willing to lose, you can invest in whatever you want."
Trecho retirado de "Taleb: Government Deficits Could Be the Next 'Black Swan'"

Periferias

"Portugal será sempre um país periférico na produção de carros"

E será que um dia a produção de carros será ela própria periférica?

Teremos já passado o "peak car consumption" na Europa?

"You have to play what’s in front of you"

Uma excelente metáfora "Management vs Tonga"
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Primeiro, recordar que este blogue é mantido por um fan do balanced scorecard. Alguém que acredita no poder que a monitorização de indicadores alinhados com uma estratégia, pode dar a uma empresa.
"Now, in certain contexts, exclusively quantitative measurements are powerful decision aids, but we fall into trouble when we extend the context inappropriately, yet still maintain our absolute belief in the power of quantitative measurement.
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Fast forward to a tour of the Antipodes commencing with an opening game in Tonga. The 80 minute game was terminated after half an hour as we ran out of substitute players. We were just as fast, just as motivated as they were but we were also lighter by an average of 15 kg per player. The picture at the top says it all.
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We did not adjust. We had statistics on our side; we just had to try harder - and ultimately we failed. We had stuck to our plan because we were confident that measurements were tied to the cause and effect of success, and we refused to play what was in front us.
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Now, I often no longer provide the intellectual argument. Intellectual stimulation provokes thought, emotional stimulation provokes action.
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Sometimes you need to let the management team play the Tongans.
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In my experience running this exercise, it reveals to senior management the real power of narrative research, (Moi ici: Daí a importância do mapa da estratégia) and then prompts further discussion on the potential danger of making a measure a goal, and how measurement and flexibility should always be in harness. You have to play what’s in front of you."



"below everything else"

"10 Things Every Customer Wants"
"Why does a customer buy from one vendor rather than another? According to research recently conducted by The Rain Group (detailed report here), customers tend to buy from sellers who are superlative at the following tasks:"
Em décimo e último lugar temos:
"10. Provide Value That's Superior to Other Options
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And here, finally, at the No. 10 spot (below everything else) comes the price and how that price compares to similar offerings. Unless you can prove that buying from you is the right business decision for the customer, the customer can and should buy elsewhere."
Os "bean counters" da tríade não percebem isto.
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E você?
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E a sua empresa?

"Não veja televisão. Não veja as notícias! São um veneno!"

"The economy isn’t as important as you think it is. (Moi ici: A ideia da retoma, ou da recessão - "Não acredito em marés..."; "A retoma da economia" e "À espera da retoma")
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1. In any economy, some businesses will thrive while others suffer.
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Just because your traditional market is struggling doesn’t mean there aren’t other markets for you to serve. Whether you’re selling business to business or business to retail, there are buyers who are flourishing. Identify those buyers, market to them, and you, too, will flourish.
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2. People will pay extra for what they really want regardless of the economy.
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some buyers will forego eating out to be able to afford their dream trip. Others will postpone the trip to be able to eat out. Buyers will make adjustments in their spending habits, but they will spend, and handsomely, for the things they really value.
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3. Buyers’ natural styles don’t change just because the economy does.
Value buyers will always be value buyers, just as price buyers will always be price buyers. Price buyers will be looking for the best deal they can get even when they’re rolling in money. Value buyers, on the other hand, will forego some purchases during difficult times rather than sacrifice the things they value."
Na semana passada comecei um projecto numa empresa. Um dos empresários começou a falar da crise e do Gaspar, está tudo minado, não há saída... quando acabamos a sessão, baseada na análise de uma tabela SWOT, tinham-se identificadoe 2 ou 3 oportunidades que se podiam conjugar com pontos fortes. Tempo de arregaçar as mangas!
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O meu conselho foi logo:
"Não veja televisão. Não veja as notícias! São um veneno!"

Trechos retirados de "Pricing for Profit - How to Command Higher Prices for Your Products and Services" de Dale Furtwengler