quinta-feira, abril 11, 2013
Fazer o "recall" de um esquema Ponzi?
Esta notícia "Fabricantes japonesas recolhem 3,4 milhões de automóveis por airbag com defeito" fez-me recuar ao programa "Negócios da semana" de ontem à noite e à conversa civilizada que os intervenientes tiveram sobre a Segurança Social.
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É impossível fazer o "recall" de um esquema Ponzi... pode-se dourar a pílula mas algures vai estoirar.
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É impossível fazer o "recall" de um esquema Ponzi... pode-se dourar a pílula mas algures vai estoirar.
Mongo em Portugal
"Rosa Pomar. O manual da detective das lãs"
"Rosa Pomar está vinculada às malhas e ao tricot não só pelo projecto desenvolvido para o livro mas também porque é proprietária da loja Retrosaria, ao seu alcance no Chiado de Lisboa, ou através do site retrosaria.rosapomar.com. Ri-se quando diz que a loja é uma maneira de financiar o trabalho que faz, o de pesquisa. Mesmo que assim seja, Retrosaria e trabalho de pesquisa são partes do mesmo todo. Rosa explica: “Tenho conseguido criar e ter à venda na loja fios para fazer malha fiados à mão numa aldeia de Trás-os-Montes, ou numa aldeia do Baixo Minho, fios que são feitos de lã de raças portuguesas, feitos em Portugal da origem ao fim. Por outro lado, o facto de dar workshops na loja também me permite fazer a ponte entre a pesquisa que faço e o público completamente urbano.”
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Há um facto que surpreende Rosa, entre o público que povoa os workshops da Retrosaria: “Hoje em dia é mais fácil encontrar pessoas a quererem fazer meias em Lisboa que em Trás-os-Montes. As pessoas que estão nas aldeias e ainda conservam este saber que adquiriram de forma tradicional não têm muito a quem ensinar.” As explicações são ainda especulações, talvez um mix, como diria Rosa, entre revivalismo, a moda do regresso às origens e a valorização do património. Seja como for, este fenómeno está desenquadrado da sua origem, diz-nos Rosa. “Isto ainda não chegou às aldeias, e espero que chegue antes de essas pessoas morrerem, porque depois já não há ninguém para ensinar.”"
Mindset positivo e locus de controlo no interior
Uma notícia interessante, se não for apenas para sacar mais uns milhões em apoios e subsídios, "Indústria de processamento de tomate planeia centro de excelência de I&D no País":
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Quando um país pequeno como Portugal chega a esta situação:
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Subindo na escala de valor, encontrando novas aplicações para o tomate, ou aumentando a produtividade dos terrenos, ou seja, inovando:
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Quando um país pequeno como Portugal chega a esta situação:
"Portugal está hoje com uma produção de 1,2 milhões de toneladas (números finais da campanha de 2012), registando nos últimos anos "aumento de produtividade de 2% e 3% da cultura" de tomate. Os dados da AIT apontam para a venda para o exterior de quase 95% daprodução (que lhe confere a classificação de quarto maior exportador de tomate transformado, a seguir à China, EUA e Itália), gerando um volume de negócios anual de 250 milhões de euros."Se calhar, a indústria já não tem muito a crescer em quantidade, em toneladas, por falta de terra. Então, como é que se pode crescer nessas circunstâncias?
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Subindo na escala de valor, encontrando novas aplicações para o tomate, ou aumentando a produtividade dos terrenos, ou seja, inovando:
""A estratégia" passa então por fazermos aquilo que os outros não querem fazer", a saber, "formalizar um sistema de Investigação e Desenvolvimento" (I&D) que reúna "agricultores, produtores e universidades" para "criar algum 'expertise' em Portugal". "É espantoso como conseguimos ultrapassar as dificuldades" encontradas na cultura e na indústria, afirma, "quando, do ponto de vista humano Portugal não tem uma grande escola para o sector-'. A indústria, em que hoje quatro empresas controlam 90% da produção, acaba por "ir buscar gente muito nova e treiná-la dentro das própria companhias". Também neste aspecto, "era melhor não ter tanta dependência", neste caso, da "escola de Itália", onde o sector está enraizado também no currículo académico.Esta linguagem faz-me logo recordar o mindset positivo de Carol Dweck e um locus de controlo no interior.
Num cenário em que, reconhece, "algumas universidades [portuguesas] têm sofrido muito nos últimos dois anos por falta de verbas", Martin Stilwell defende que a indústria está determinada no seu investimento em excelência de I&D no país: 'Todos reconhecemos que temos de o fazer, já avançámos muito, agora só falta definir o modelo a adoptar - o que vamos fazer, quando, como e onde"."
Low-end and high-end consumers
"Instead of producing a one-size-fits all offer and hoping for mass market take-up, smart competitors are instead going to focus on tailoring what they do to the needs of the different segments. To win, you need to dig deeply into the specific behaviors that motivate customer groups.Trechos retirados de "How companies can win both the low-end and high-end consumer"
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At the low end, is price really all that motivates a buyer? If that’s what you think, you’re highly unlikely to develop a winning strategy.
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Smart retailers like dollar stores are winning by figuring this out. One strategy they use might be called the “good things in small packages” approach. If shoppers don’t have the money, you can’t expect them to buy the large, economy size. If the small, wasteful size is all they can manage, that’s all they will buy. (Moi ici: Nunca, entraram numa dessas lojas que nos dizem que têm os preços mais baixos e, por uma questão de conveniência, procuraram uma embalagem unitária e só encontraram packs familiares, mas para famílias numerosas?)
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At the high end, the challenges are different. The first problem is that it is increasingly difficult to promote the lure of exclusivity. Not only are products for the high end remarkably similar to those which the low end can aspire to, but there are so many other high-end customers that the offers are commoditized. High-end customers, too, are driven in their shopping habits by behaviors, but because they have more resources to act on their choices, it can be bewildering to try to navigate through them. Scholars have found, for instance, that more choices often mean less choosing.
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For the high end, three complements to the usual offers of “new and improved” can make a difference. The first is to add a component of virtue to the consumption experience.
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The second is to add an experiential element that differentiates an offer...
The third approach is to recognize that at the high end, consumers are drowning in choices and to give them an easy path through the confusion.
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The point about the hourglass is that customers are not defined solely by their economic circumstances."
quarta-feira, abril 10, 2013
O culto da racionalidade
"Economists live in the same world as everyone else. They have friends who buy overpriced time-shares and brothers-in-law who just don’t think. Adam Smith devoted many words to human foibles and their inevitable influence on markets. Psychology was in the lexicon of economics until the Second World War. Then things started to change.
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Under the influence of people like Samuelson and Milton Friedman, the field became progressively more mathematical. Much as dogs grow to resemble their owners, the new economics took on the features of the people now building it. Economists embodied a math-smart, self-controlled stereotype and built theories describing people exactly like themselves.
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Part of the Chicago doctrine was that Savage-Friedman-type rationality was a prerequisite for survival in the cold, hard business world. Those failing to toe the Chicago line “would get taken advantage of in the markets. They wouldn’t go on to govern companies and be successful leaders,” Camerer said. “These rationality principles were like commandments. You’re either good or evil—and evil people get punished.”
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It was nonetheless an open secret that economic theories did not predict human behavior especially well. There was more than one way of waving that aside. Economic models typically assume two things: that people are perfectly reasonable, and also that they are perfectly well informed. Some economists adopted the position that the inhabitants of their models were ignorant, not stupid. Much of the 1970s was spent working out the ramifications of this hopeful (?) prospect."
Trechos retirados de "Priceless The Myth of Fair Value (and How to Take Advantage of It)" de William Poundstone.
Um campeão escondido
"Empresa portuguesa exporta autoclismos para mais de 50 países":
"Mora em Aveiro o segundo maior produtor europeu de autoclismos e componentes para autoclismos, que registou um volume de negócios de 43,3 milhões de euros em 2012, ligeiramente abaixo dos 44 milhões facturados no ano anterior.Já há cerca de 2 anos me falaram desta empresa, a Oliveira & Irmão, como um autêntico campeão escondido.
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Segundo a informação disponibilizada pela OLI, fundada em 1954, a actividade exportadora ultrapassou os 80% da produção anual de 154 milhões de unidades, que já chegam a mais de 50 países dos cinco continentes.
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Com perto de 350 trabalhadores, a OLI assume-se como uma das empresas nacionais com mais patentes registadas na Europa. Em 2012 foram apresentados mais sete novos pedidos. No seu portfolio tem o sistema de dupla descarga de autoclismo, que anunciou há quase duas décadas e que hoje é uma inovação “presente em todo o mundo”.
Escrito nas estrelas
Desde 2005 ou 2006 que andamos aqui a dizer isto, recordo "O regresso dos clientes"
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Entretanto, o mainstream andava preocupado com os custos, com o proteccionismo, com as deslocalizações... em vez de se concentrar em abraçar o futuro, continuava a defender um passado que já não era sustentável.
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Agora, em 2013 temos:
Trechos retirados de "Viragem no sourcing – Parte 1"
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Entretanto, o mainstream andava preocupado com os custos, com o proteccionismo, com as deslocalizações... em vez de se concentrar em abraçar o futuro, continuava a defender um passado que já não era sustentável.
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Agora, em 2013 temos:
"O sourcing de vestuário chegou finalmente a um ponto crítico de viragem. Em vez de continuar a perseguir os custos mais baixos à volta do mundo, o foco da indústria está agora na colaboração entre retalhistas e os seus fornecedores e na criação de uma cadeia de valor integrada.
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«Estamos a mover-nos do preço para o valor, das encomendas grandes para o just-in-time, de longos prazos de entrega para rapidez e flexibilidade»
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«O desenvolvimento do produto está focado na inovação em vez de na execução do pack tecnológico, o cumprimento está a evoluir para eficiência energética e sustentabilidade, a standardização está a tornar-se agora customização e a eficiência da fábrica tem a ver com produção limpa»
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O impacto é que as relações entre cliente e fornecedor estão a mover-se de um modelo transacional «para a evolução de um conceito de cadeia de aprovisionamento e esta ideia de trabalhar de forma mais colaborativa com os nossos fornecedores. A partir daí começamos a ver a emergência de uma cadeia de valor e uma cadeia de valor envolve uma relação muito mais integrada com a base de fornecedores. Outro conceito que está a evoluir é a ideia de um ecossistema da cadeia de aprovisionamento, onde temos uma completa interdependência entre retalhistas e produtores»
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«estamos no final de uma era do sourcing». E explicou que «o método anterior era simplesmente baixar o FOB todos os anos. Muitos profissionais nesta indústria nunca operaram num ambiente inflacionário».
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Sublinhou, contudo, que com a inflação a parecer ter vindo para ficar, as necessidades da cadeia de aprovisionamento do vestuário são cada vez mais sofisticadas, com amostras virtuais, produção integrada e múltiplos fornecedores, transparência, sistemas de encomendas integrados e alianças no fornecimento.
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«Já não pode ser uma relação transacional de fornecimento, com o primeiro nível e a marca e o segundo nível a fazer algo diferente e outros fornecedores a trabalharem de forma diferente. Temos de estar à volta da mesma mesa, durante o processo de planeamento, toda a gente a discutir questões como produção em diferentes mercados, cadeia de aprovisionamento, fornecimento de matérias-primas, para conseguir tanto eficiência como rapidez»"
Trechos retirados de "Viragem no sourcing – Parte 1"
terça-feira, abril 09, 2013
Curiosidade do dia
"China se convierte en 2012 en el quinto mercado mundial del lujo y roza los 18.000 millones"
"En China el lujo gusta. El país se convirtió en 2012 en el quinto mercado mundial de los productos premium, con una cuota de mercado del 6%. Según datos de Euromonitor, el mercado chino del lujo tiene un valor de 17.937,50 millones de dólares (13.801,40 millones de euros).China oportunidade ou ameaça?
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Aunque el gasto en productos de gama alta en el exterior de los ciudadanos chinos sea considerable, el mercado interior continúa teniendo un volumen importante y seguirá incrementando tanto su valor como su facturación en los próximos años.
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En los últimos cinco años, el volumen de ventas de productos de lujo ha triplicado su valor en el país y las previsiones apuntan a que lo duplicará de nuevo hasta 2017."
Faz todo o sentido este pensamento
Ainda no Domingo ironizei, nesta "Curiosidade do dia", que os quase 23% de jovens norte-americanos com menos de 25 anos que estão desempregados são vítimas da moeda forte do seu país, o euro.
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Como os Estados Unidos não têm o euro como moeda e, apesar disso, também exibem elevados níveis de desemprego jovem, independentemente dos dólares atrás de dólares que continuam a ser atirados para estimular a sua economia, talvez a origem do fenómeno não seja a moeda mas algo comum a ambos os blocos económicos.
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Em Novembro passado escrevi aqui "Sobre a paranóia da eficiência e do eficientismo" com base num artigo de Clayton Christensen publicado num jornal.
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Hoje, descubro uma interessante reflexão provocada pelo mesmo artigo e que relaciona aquilo que o mainstream valoriza, na monitorização do desempenho, com os níveis de desemprego. Para mim, faz todo o sentido esta via de pensamento "The Present Jobless Innovation Era We Face" (muito bom mesmo!!!).
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Um exemplo, entre tantos outros aqui, "As employers push efficiency, the daily grind wears down workers":
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Só a aposta na subida na escala de valor, no numerador da equação da produtividade, permite aspirar a um mundo com empregos.
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Como os Estados Unidos não têm o euro como moeda e, apesar disso, também exibem elevados níveis de desemprego jovem, independentemente dos dólares atrás de dólares que continuam a ser atirados para estimular a sua economia, talvez a origem do fenómeno não seja a moeda mas algo comum a ambos os blocos económicos.
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Em Novembro passado escrevi aqui "Sobre a paranóia da eficiência e do eficientismo" com base num artigo de Clayton Christensen publicado num jornal.
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Hoje, descubro uma interessante reflexão provocada pelo mesmo artigo e que relaciona aquilo que o mainstream valoriza, na monitorização do desempenho, com os níveis de desemprego. Para mim, faz todo o sentido esta via de pensamento "The Present Jobless Innovation Era We Face" (muito bom mesmo!!!).
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Um exemplo, entre tantos outros aqui, "As employers push efficiency, the daily grind wears down workers":
"“If you're a highly skilled employee with highly marketable talents, they're going to pay dearly for you. But if you're a relatively fungible person, with nothing that separates you from anybody else, the risks and costs have been shifted to you at a dramatic rate,” said Rita Gunther McGrath, a management professor at Columbia University's business school."E a pressão começa sobre as empresas: se elas produzem algo de distintivo com vantagem, OK, podem jogar no campeonato da eficácia; caso contrário, estão no campeonato da eficiência e são pressionadas e pressionadas e pressionadas... e têm de aliviar a pressão passando-a para alguém, ou automatizam ou ...
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Só a aposta na subida na escala de valor, no numerador da equação da produtividade, permite aspirar a um mundo com empregos.
Subir na escala de valor!
Sempre a aparecerem em notícias sobre novas propostas inovadoras... depois de "Exportações com inovação", mais um exemplo da abertura da Amorim à inovação e à experimentação com "A moda da cortiça já não é só rolhas".
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Subir na escala de valor!
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BTW
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Subir na escala de valor!
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BTW
Comparações enganadoras (parte IV)
Parte I e parte II e parte III.
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Esqueçamos então a fungibilidade das várias modalidades de calçado e analisemos a evolução dos preços de 2010 para 2011, para cada categoria:
Cuidado, da próxima vez que se disser que Portugal pratica preços mais altos que Espanha, recordar estes números e a fungibilidade.
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Esqueçamos então a fungibilidade das várias modalidades de calçado e analisemos a evolução dos preços de 2010 para 2011, para cada categoria:
Confesso que não esperava chegar a esta conclusão, os preços do calçado de couro português são os que mais crescem, apesar de se deixar tanto dinheiro em cima da mesa, a indústria portuguesa de calçado consegue ser a que mais aumenta os seus preços em todas as categorias onde está presente.
.Cuidado, da próxima vez que se disser que Portugal pratica preços mais altos que Espanha, recordar estes números e a fungibilidade.
segunda-feira, abril 08, 2013
Curiosidade do dia
"Os serviços de “streaming” geraram 1,2 mil milhões de dólares (923 milhões de euros) em “royalties” e taxas de licenciamento, em 2012, depois de no ano anterior terem conseguido 700 milhões de dólares, segundo o Financial Times. Este segmento registou o mais rápido crescimento de receitas de toda a indústria musical.Uma autêntica revolução nos modelos de negócio.
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No total, serviços como o iTunes, loja digital da Apple, o Spotify ou a rede social Youtube contribuíram em 20% para os 5,8 mil milhões de dólares gerados através de receitas digitais, que incluem os "downloads", em 2012. Em 2011, este segmento representou 13% das receitas digitais que somaram 5,4 mil milhões de euros."
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Trecho retirado de "Serviços de "streaming" de música online são os que crescem mais rápido na indústria musical"
Terão aprendido com Paulo Campos et al?
"Its always hard to tell but on balance I think the Chinese government is aware of this, yet is willing to lose money on its capital investments in order to provide jobs for people moving to the city."Trecho retirado de "China, Destroyer-of-Worlds"
The big, fat middle is decaying
"When I began my career as a retail marketer in the early 1990s, pricing just about any product or service was a cinch as long as you followed one simple formula. The "good, better, best" pricing convention that most retail marketers had used for the last 6o years was a surefire model for pricing just about anything from TVs to tennis rackets. Anywhere you shopped, you would have likely seen this simple three-tier pricing model in action. It was ironclad! "Good" was the entry-level line in a category. It was engineered, as one might guess, to be just good enough so as to be passable from a quality standpoint, but not so good as to deliver outstanding performance.Em sintonia com os relatos sobre a polarização dos mercados.
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There are a few reasons why this model worked so well. First of all, three choices are manageable from an analytical perspective—a choice of three doesn't confuse our brains the way more choices would. Second, the system allays two of the shopper's greatest fears: spending too little and getting crap, or spending too much and getting ripped off. But there's another overarching reason why good, better, best worked. Most customers felt that they belonged to the middle. They felt that their lifestyles, their economic states and therefore their product needs were no better or worse than average. The average choice was the most popular choice because most people ate, played, stayed, wore, drove, and wanted to be in the middle. The middle was what they aspired to. The middle was where they lived! (Moi ici: O Normalistão era o oposto de Mongo, ou seja o Estranhistão)
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The hard truth is that the big, fat middle is decaying - and has been for more than 30 years. More people are leaving the middle class each year than are joining it. A small percentage of the wealthy are accounting for greater and greater proportions of consumer outlays, and the rest of us are barely matching that small, elite percentage's spending power. In this landscape, being "good" just won't cut it anymore. My parents were satisfied to settle for average - today's consumer will not. So if you're still shooting for the middle, I'm afraid you'll miss every time, because the middle, as we knew it, is gone for good."
Trechos retirados de "The Retail Revival: Reimagining Business for the New Age of Consumerism" de Doug Stephens.
Comparações enganadoras (parte III)
Parte I e parte II.
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O calçado é todo igual?
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Se consultarmos o "World Footwear - 2012 Yearbook" (excelente publicação da APICCAPS) podemos considerar 5 categorias de calçado:
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O calçado é todo igual?
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Se consultarmos o "World Footwear - 2012 Yearbook" (excelente publicação da APICCAPS) podemos considerar 5 categorias de calçado:
- waterproof;
- rubber & plastic;
- leather;
- textile;
- other.
Estas diferentes categorias podem ser comparadas com as diferentes modalidades desportivas referidas nas partes I e II desta série.
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E qual é o nível de preços (de golos) em cada categoria?
Se um país tiver uma indústria de calçado muito competitiva e rentável baseada na produção de calçado da categoria "textile" praticará sempre preços mais baixos que os de um outro país que tenha uma indústria de calçado pouco competitiva e pouco rentável baseada na produção de calçado da categoria "leather".
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A panorâmica global é:
Estão a ver o que a fungibilidade permite esconder?
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Continua.
Se um país tiver uma indústria de calçado muito competitiva e rentável baseada na produção de calçado da categoria "textile" praticará sempre preços mais baixos que os de um outro país que tenha uma indústria de calçado pouco competitiva e pouco rentável baseada na produção de calçado da categoria "leather".
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A panorâmica global é:
Estão a ver o que a fungibilidade permite esconder?
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Continua.
domingo, abril 07, 2013
Curiosidade do dia
"Number of the Week: Youth Unemployment at 22.9%?"
Será que a culpa é toda do euro?
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Oh, wait... mas eles têm outra moeda...
"22.9%: The unemployment rate for Americans under age 25, adjusting for the decline in the labor force since the start of the recession.
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Perhaps no group has been hit harder by the recession and grinding recovery than the young. The official unemployment rate for those under age 25 is 16.2%, more than double the rate for the population as a whole. In percentage terms, unemployment has fallen far more slowly for young people than for the wider population."
Será que a culpa é toda do euro?
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Oh, wait... mas eles têm outra moeda...
we can make ourselves miserable seeing only what we think we are supposed to see
"What confuses the brain delights the brain. What confounds the brain enlivens the brain. What mixes up categories energizes the brain. Or to sum it all up, as we have seen, what surprises the brain is what allows for learning. Incongruity, disruption, and disorientation may well turn out to be the most inspiring, creative, and productive forces one can add to the workplace.
...
“surprise is an adaptive strategy for the brain, indicating a gap in our knowledge of the world. Things are surprising only if we failed to predict them. Surprise gives us an opportunity to improve our brain’s predictive system.”
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Whatever you see means there is something you do not see. (Moi ici: Lembro-me logo do truque para fugir da atracção para o abismo dos feedback-loops daqui) And then you are startled or distracted, lost or simply out for an adventure, and you see something else. If you are lucky, everything changes, in a good way. But the key factor here is that “everything changes” has more to do with the way you see than with what exists.
...Trechos retirados de "Now you see it : how the brain science of attention will transform the way we live, work and learn" de Cathy N. Davidson.
IF I WERE TO DISTILL one simple lesson from all the science and all the stories in this book, it would be that with the right practice and the right tools, we can begin to see what we’ve been missing. With the right tools and the right people to share them with, we have new options. From infancy on, we are learning what to pay attention to, what to value, what is important, what counts. Whether on the largest level of our institutions or the most immediate level of concentrating on the task before us, whether in the classroom or at work or in our sense of ourselves as human beings, what we value and what we pay attention to can blind us to everything else we could be seeing. The fact that we don’t see it doesn’t mean it’s not there. Why is this important? Because sometimes we can make ourselves miserable seeing only what we think we are supposed to see." (Moi ici: aplicável a isto)
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