sexta-feira, março 01, 2013

Curiosidade do dia

"La crisis publicitaria impacta de lleno en los medios de comunicación. El año pasado la facturación cayó un 15,8% de media (pasó de 5.497  millones de euros a 4.630), aunque afectó con especial virulencia a la prensa, que experimentó un descenso del 20,8%. Por primera vez, el volumen de publicidad que absorben los periódicos (766 millones) se vio en España superado por Internet (880 millones), aunque la web ha dejado de ser un sector en crecimiento, como lo ha sido en los últimos años. En 2012, la inversión en Internet ya no aumenta sino que se ha reducido un 2,1%, según el estudio Info Adex presentado hoy."

Trecho retirado de "Internet supera por primera vez a los diarios en inversión publicitaria"

Mais um batoteiro

Trechos retirados de "Retail: Does showrooming actually work the other way around?"
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"Fire every single customer-facing person on your staff who can't provide amazing service.
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Seriously. Every last one of them. I can find assholes in retail everywhere but Amazon. I loathe going to stores because for the most part, they're filled with apathetic and often entirely ignorant staff.
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So when I find the rare gem of a store which hires only friendly, knowledgable, competent people, I'm very excited. And very loyal. Knowing that I can get help from people who understand the product and how it will connect with my needs is an outstanding incentive to hop in the car and get some face time.
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Without that? Screw it. I can stay in my pajamas and buy with one click.
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You can't be everything to everyone. You know who can? Amazon.
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So don't try to play that game. You're going to lose.
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Instead, specialize in something you understand well and optimize the hell out of the experience for the sort of people who want that category of product.
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So my advice to retailers is, in brief: stop being shitty. Most are. And Amazon is going to rightly clean their clocks in a burning pyre of righteous creative destruction. Good on them.
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The ones who survive will be those whose customer focus, convenience, service and reliability make shopping on Amazon seem stupid by comparison. There are a handful out there. "

Trabalho de casa

Trabalho de casa para os gurus da moeda fraca como mecanismo de competitividade dos países... como se os países exportassem e não as pessoas que trabalham em organizações.
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Por um lado "Reino Unido à beira de uma terceira recessão em quatro anos" e, por outro "Currency moves contextualised":
"And to sterling. Is it a dog right now? Yes. It’s the worst performing major currency in 2013 so far and just about nobody we talk to expects it to pick up any time soon."

O by-pass

Há anos que recomendamos aqui, primeiro o by-pass ao Estado e, depois, o by-pass ao próprio país. Por isso, isto é música para os nossos ouvidos "“Os portugueses fascinam-se com o Estado”" e Miguel Noronha em "O Isurgente" pinta bem o quadro em "Portugal socialista"

... before you understand your customers and their needs

Ontem, ao princípio da noite, durante o meu jogging ouvi Seth Godin e retive a mensagem:
"First, define yourself, then, define your audience"
Agora, encontro este postal de Rags, tão ao nosso jeito "Don’t touch that pricing dial":
"Don’t touch the pricing dial before you understand your customers and their needs."

Acerca de previsões

Recordando o BTW daqui "Outra previsão acertada pelo anónimo da província":

  • "O indicador de confiança dos Consumidores aumentou em janeiro e fevereiro, após atingir o valor mais baixo da série na sequência do movimento descendente observado desde setembro. O indicador de clima económico recuperou ligeiramente nos últimos dois meses, embora não se afastando significativamente do mínimo da série registado em dezembro. Em fevereiro, observou-se um aumento dos indicadores de confiança em todos os setores, Indústria Transformadora, Construção e Obras Públicas, Comércio e Serviços." (Fonte)

quinta-feira, fevereiro 28, 2013

Curiosidade do dia

"Sales of LP records have quadrupled since 2007. It’s a powerful reminder that convenience isn’t the only thing people care about. Music, like video and telecommunications, reached a digital/analog split long ago, and digital won because it’s cheaper, faster, and more convenient. But analog persists, in part because of nostalgia but also because formats like film, print, and vinyl reflect the people and processes that made them, forming an emotional connection that digital can’t match.
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Stop worrying about the contradictions. 2013 will not be the year that analog displaces digital, nor will any other year. But it will be the year when mainstream consumers start to embrace “outdated” technologies along with cutting-edge ones. A brand that can seamlessly straddle the divide makes far more sense to them."

Trecho retirado de "The 12 Trends That Will Rule Products In 2013"

Pensem em cenários ...

Quando D'Aveni escreve isto sobre a impressão 3D "3-D Printing Will Change the World" percebo mesmo que a parada é muito alta e continua a crescer:
"more goods will be manufactured at or close to their point of purchase or consumption. This might even mean household-level production of some things.
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many goods that have relied on the scale efficiencies of large, centralized plants will be produced locally. Even if the per-unit production cost is higher, it will be more than offset by the elimination of shipping and of buffer inventories. Whereas cars today are made by just a few hundred factories around the world, they might one day be made in every metropolitan area. Parts could be made at dealerships and repair shops, and assembly plants could eliminate the need for supply chain management by making components as needed.
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goods will be infinitely more customized, because altering them won’t require retooling, only tweaking the instructions in the software. Creativity in meeting individuals’ needs will come to the fore, (Moi ici: Recordar os velhos de 24 anos que reclamam que o futuro vai ser mau e é preciso deixar o design para os designers "Tão novos e já tão velhos...") just as quality control did in the age of rolling out sameness. (Moi ici: E a malta da qualidade ao mais alto nível não percebe isto? Recordar "O perigo da cristalização")
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These first-order implications will cause businesses all along the supply, manufacturing, and retailing chains to rethink their strategies and operations. And a second-order implication will have even greater impact. As 3-D printing takes hold, the factors that have made China the workshop of the world will lose much of their force.
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China has grabbed outsourced-manufacturing contracts from every mature economy by pushing the mass-manufacturing model to its limit. It not only aggregates enough demand to create unprecedented efficiencies of scale but also minimizes a key cost: labor.
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Under a model of widely distributed, highly flexible, small-scale manufacturing, these daunting advantages become liabilities."
 Ontem, na viagem de comboio nocturna, ouvia Seth Godin nos meus ouvidos a perguntar:
"Who do you want to become, a linchpin or a cog?"
E veio-me logo à mente esta imagem:

Isto era uma crítica ao sistema de produção do século XX que, então, estava em ascensão.
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As pessoas, porque tinham conhecido outra realidade, percebiam a crítica.
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Hoje, parece que muitos o que querem é voltar ao sistema que sempre conheceram, porque já estava implantado quando nasceram, e não pensam, ou não percebem, ou não querem perceber, que o mundo é isto, este fluir, esta mudança constante.
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Pensem em cenários influenciados por estes factores:
  • design;
  • ciclos rápidos; 
  • diversidade;
  • customização;
  • auto-emprego;
  • artesão moderno;
  • regresso das trocas;
  • proximidade;
  • diferenciação;
  • tribos;
  • papel da escola;
  • e... onde vai o Estado cobrar impostos quando as partes trocam, entre si, bens e serviços que produzem

Detectam dois padrões?

O Paulo Vaz e o LR, recentemente, chamaram a atenção para o fenómeno:

"Entretanto, fonte da Danone em Portugal garantiu à TSF que a produção da fábrica de Castelo Branco não vai ser afetada pela reestruturação que o grupo agroalimentar vai fazer na Europa, mas nos escritórios em Lisboa é certo que haverá despedimentos."
Ontem, sublinhei:

"A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou maior número de despedimentos, com um total de 594 trabalhadores despedidos no âmbito de despedimento colectivos concretizados por 53 empresas."
Hoje, encontro:

"Dos 120 postos de trabalho a criar até 2015 através deste investimento de oito milhões de euros, 40 a 60 estarão a trabalhar até ao final do primeiro semestre.
A Altran passou por "algumas dificuldades" na primeira fase de recrutamento de engenheiros para o centro de serviços "Nearshore", que arrancará em Março no Fundão."
Detectam dois padrões?



Quem procura ajuda são os melhores

Esta reflexão de Seth Godin (de 2007), que Tim Kastelle me fez revisitar há dias, é tão interessante:
"Most people in the US can't cook. So you would think that reaching out to the masses with entry-level cooking instruction would be a smart business move.
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In fact, as the Food Network and cookbook publishers have demonstrated over and over again, you're way better off helping the perfect improve. You'll also sell a lot more management consulting to well run companies, high end stereos to people with good stereos and yes, church services to the already well behaved."
Quem procura ajuda são os melhores, que querem melhorar ainda mais.
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Talvez isto também ajude a explicar porque muitas vezes as economias mudam, não porque as empresas mudam, mas porque muitas empresas incapazes de se transformarem morrem. É um problema português?
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Não!
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Basta recordar o exemplo finlandês:
"It is widely believed that restructuring has boosted productivity by displacing low-skilled workers and creating jobs for the high skilled."
Mas, e como isto é profundo:
"In essence, creative destruction means that low productivity plants are displaced by high productivity plants."

quarta-feira, fevereiro 27, 2013

Curiosidade do dia

Esta conversa "Assunção Cristas diz que mar pode aumentar PIB até 4% até 2020" em que uns iluminados, incapazes de apostar o seu dinheiro em investimentos no sector, pretendem que o Estado o faça com dinheiro de nós todos.
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Faz-me lembrar o artigo de hoje de Ricardo Arroja "A falácia da procura":
"Infelizmente, circula por aí a ideia de um grande projecto de reabilitação urbana, investimento financiado pelo Estado, sob o argumento de que é necessário estimular a procura interna, e as empresas de construção em particular. Porém, como diria o célebre economista Henry Hazlitt, autor do clássico "Economia numa única lição", é importante que não se confunda procura com necessidade. E num país como Portugal, que tem milhares de casas novas à venda, não se entende que necessidade prática poderá existir em torno da reabilitação de casas antigas com dinheiro público. Por outras palavras, sendo a oferta manifestamente superior à procura, é altamente improvável que possa aqui existir uma verdadeira necessidade; haverá, quanto muito, uma procura induzida por investimento artificial que apenas agravará o desequilíbrio económico naquele sector em particular. Trata-se, pois, de despesa pública no mau sentido, de mais impostos, de mais dívida pública, ou de mais dos dois, e portanto o oposto do que se deveria pretender."
E esta reflexão de Carlos Novais "Keynes IV":
"Keynes distorceu os economistas clássicos propagando erroneamente a chamada Lei de Say como formulando que esta diria:
“a produção cria a sua própria procura”."

Mongo cada vez mais perto da casa de cada um

"Airbnb for 3D printing, Makexyz links designers to local printer owners"

Tento imaginar o que é que alguém nascido depois disto, 3Doodler,

ser standard, conseguirá fazer, depois de 20 anos de experiência e convívio com a ferramenta na versão XXI!!!

Blocos heterogéneos vs blocos homogéneos

Muitas vezes oiço elementos da tríade falarem dos sectores económicos como blocos homogéneos:
Essa não é a nossa versão. 
A nossa experiência, o nosso contacto com as empresas, aponta para uma outra versão, cada sector económico é uma realidade altamente heterogénea. 
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Entretanto, descubro este artigo de 2009 "Analyzing Firm Performance Heterogeneity: The relative Effect of Business Definition" e percebo, embora ache tão estranho, como é que a tríade tem um modelo mental de acordo com a versão do bloco homogéneo.
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Se as publicações científicas ainda andam a discutir a hipótese heterogénea... claro que os membros da tríade foram formatados e enformados, durante a sua formação, no modelo da homogeneidade:
"The results indicate that firm effects explain most of the variance in four performance variables but that the impact of business definition on performance could be underestimated. It turns out, according to our findings, that business membership (and thus differences in business definition) explains about 8 percent of the variance in performance between firms within the examined industry.
Consequently, managers should carefully monitor and examine the business domain they are in as it directly related with the firm’s level of performance.
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Our analysis of the business definition-performance link indicates that business definition choices do have performance implications but that the relative impact of industry, firm and business domain effects on performance has received scant empirical study and is still unclear.
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This study is, however, the first study to further analyze the performance heterogeneity within an industry by considering the effect of business membership and thus the effect of business domain choices. Indeed, there may be more than one business domain within an industry: different product offerings (the supply side) can be combined with different market segments (the demand side) with a different geographical reach.
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One of the major discussions in strategy concerns the determinants of firm performance. Academics from various backgrounds have focused on explaining firm performance and on identifying the sources of inter-firm performance differences. Researchers in the industrial-organization tradition, for example, have argued that industry structure is a central determinant of firm performance and contend that the structural features of an industry effect the competitive position of all business units in that specific industry. However, the inability of the industrial-organization tradition to provide a rigorous explanation for intra-industry heterogeneity in performance has stimulated strategy researchers to focus on the firm itself. As a result, firms were no longer viewed as identical “black boxes” in a given market structure but as dynamic collections of specific capabilities influenced by differing organizational structures and specific strategic decisions.

One of these vital strategic decisions, assumed to impact organizational performance, is the (implicit or explicit) selected business definition. Especially in the case of small and medium sized enterprises (SME’s) an adequate business definition seems to be of vital importance as the traditional explanation for their success is that SME’s choose their battles carefully.

The study results indicate that the examined industry consists of two distinct business domains whereby business domain membership explains about 8% of the variance in performance. The findings should urge managers to carefully (re)consider where (in terms of businesses) they are competing within the industry. Managers should pay (more) attention on business definition dimensions as business definition choices have operational consequences that affect the performance bottom-line."

Mongo e a IoT

Há anos trabalhei com uma empresa que produzia... produzia?
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Vomitava!
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Vomitava, durante dias e noites seguidas, durante semanas consecutivas, a partir de polímero reciclado numa máquina de injecção, cabides que depois vendia a um preço tão baixo que eu duvidava que não perdesse dinheiro.
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Agora, via a Internet of Things (IoT), descubro esta evolução:


E, aqui, vislumbro um pouco da revolução que aí vem, fruto das acções de makers a agirem bottom-up.
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Um mundo de possibilidades, para subir na escala de valor, para desenvolver serviços com as lojas e para as lojas, para criar oportunidades de interacção e costumização que co-criam valor e incorporam saber.

terça-feira, fevereiro 26, 2013

Curiosidade do dia

Ponzi e Madoff era amadores à beira disto:
"Italians born in 1970, who are about 43 now, will pay 50% more in taxes as a percentage of their lifetime income than those born in 1952, according to research from the Bank of Italy and the University of Verona. The research also found they will receive half the pension benefits that Italy's 60-somethings are getting or are poised to get."
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Trecho retirado de "'Lost Generation' Feels Italy's Fiscal Squeeze"

Este comentário é interessante:
"Its simple generations theft and greed. The older generation took it to heart that in the long run they are dead so why not enjoy the present to the max. The west's generational greed and narcissism and elimination of religious moral imperatives that the left eliminated from the public's consciousness has led to this development. Lets call a spade a spade and admit that the present generation out of greed and selfishness looted their children's and grand-children's future. One of the reasons that there are so few children in Europe. The present child bearing generation is aware of the theft and cannot afford to raise children under the knowledge of the crushing tax burden being shouldered by them. The public and the politicians have fleeced one generation that can not vote for the privileges of the generation that can. The post war generation has destroyed western society."

Agricultura com futuro e com pessoas

A mensagem deste blogue, para a agricultura e não só passa sempre por:
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Aproveitar o clima, essa vantagem preciosa a nível de custos, de tempo e de sabores.
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Produzir o que tem mais valor acrescentado, não apostar nas produções extensivas que competem pela quantidade, variedade, variedade, variedade.
"Especialistas universitários apontam o recurso à agricultura protegida para a produção intensiva de frutas, legumes e flores como a solução para “potenciar a rentabilidade económica” e atrair jovens para o sector.
As Universidades e os Politécnicos do Norte propõem a alteração do paradigma actual de agricultura extensiva para um centrado na agricultura em estufa, devido ao "tipo e dimensão da propriedade agrícola e à interligação do urbano com o rural” nesta região."
O que peço é que tenham cuidado com este tipo de linguagem:
"os especialistas universitários apontaram como primeira solução para dinamizar o sector o recurso à agricultura protegida"
Pode ser confundida com receita única.
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Ontem, ouvi na rádio, durante o jogging, uma entrevista do treinador Fernando Santos. A certa altura perguntam-lhe se era mais partidário de uma escola A, para formar novos jogadores de futebol, ou se era mais partidário de uma escola B.
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A resposta foi sublime e, como sei da religiosidade de Fernando Santos, associei-a logo ao pensamento da Igreja Católica: a pessoa primeiro, uma formação adequada a cada pessoa em particular.
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Cada empreendedor é que tem de tomar a sua decisão, procure informação sobre as várias alternativas e decida, tendo em conta o meio exterior e tendo em conta aquilo que quer para o seu negócio e vida.
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Trecho retirado de "Estufas são aposta para rentabilizar agricultura no Norte"

Custos e competitividade

“Não pensem que é pelos baixos salários que se garante a competitividade da economia”.
Não podia estar mais de acordo como é fácil de perceber, pesquisando o assunto neste blogue.
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O que eu não consigo vislumbrar é a coerência entre esta afirmação e o pedido insistente para o abaixamento da cotação do euro, para aumentar a competitividade da economia.
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BTW, para muitas empresas que vivem do mercado interno, nos próximos anos, sem baixos salários não têm hipótese de sobreviver.
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Citação retirada de "“Não pensem que é pelos baixos salários que se garante a competitividade da economia”, diz Cavaco"

Exportações com inovação

Tenho comentado com várias pessoas das minhas relações o desempenho do sector da cortiça e, sobretudo, do grupo Amorim. E, depois de ler "Exportações de cortiça voltam a aumentar" tudo se confirma.
"A Amorim, a maior produtora de cortiça nacional, encerrou 2012 com um recorde de 511 milhões de euros em vendas, relatando um aumento de 22,9% face ao ano anterior. Em termos absolutos, o EBITDA da empresa registou um crescimento de 13,8%, ascendendo a 82,5 milhões de euros.
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João Rui Ferreira, presidente da Associação Portuguesa da Cortiçar (Apcor) refere que “o aumento das exportações demonstra, por um lado, a preferência dos mercados pelos produtos de cortiça e, por outro lado, é o resultado da estratégia da indústria da cortiça, levada a cabo nos últimos anos. A inovação e o reforço dos índices de qualidade dos produtos aliados a uma clara aposta na comunicação e em novos mercados são alguns dos exemplos do trabalho em curso que nos conforta e inspira para um futuro mais promissor”.
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A Amorim, por sua vez, refere que o seu sucesso se deve tanto ao aumento da eficiência operacional como à diversificação das suas actividades e ao incremento do negócio extra europeu."
 Pessoalmente, não gosto de muitas práticas que a Amorim segue com os seus fornecedores; contudo, tenho de reconhecer que têm feito um trabalho notável na área da inovação, no desenvolvimento de novas aplicações para a cortiça.
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Cada vez mais empresas exportadoras usam a inovação para fazerem a diferença.


Há dias, o Jornal de Negócios publicou o artigo "À conquista dos mercados mais exigentes" uma conjunto de empresas que perceberam que não podiam competir no mercado do preço, que não podiam produzir commodities. Por isso, apostaram em trabalhar para clientes exigentes:
"Exportam brinquedos para o Reino Unido, componentes de calçado para Itália ou assessórios de moda em pele de cortiça para a Alemanha. São pequenas e médias empresas portuguesas e não receiam a concorrência dos mercados europeus mais sofisticados.
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A aposta na exportação para mercados mais sofisticados é também uma realidade para a Atlanta Itália, Alemanha ou os países nórdicos estão desde há vários anos na rota desta empresa do distrito do Porto (Moi ici: Na Lixa) que se dedica ao fabrico de componentes para calçado.
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Aqui, ganham peso as apostas na investigação e em novos produtos, mas, também, o cumprimento rigoroso dos prazos contratualizados com os clientes, diz Joana Cunha.
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A presença nos mercados do Norte da Europa ou dos Estados Unidos da América é a consequência directa da estratégia gizada para a Silvex. O investimento na investigação de novos materiais e produtos foi fulcral, evidencia Hernâni Magalhães, administrador desta empresa. "Em 2009, apostámos no desenvolvimento de produtos à base de polímeros biodegradáveis, sabendo que o seu destino seriam mercados diferentes do português, nomeadamente, Norte da Europa, Escandinávia, Alemanha e Inglaterra", explica ao Negócios.
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A "invenção" de uma película aderente biodegradável , um produto que despertou interesse nos mais diversos mercados, fez com que chegassem aos mercados europeus e norte-americano. E não só. "Há interesse de outros países, como, por exemplo, a Austrália,"
Quanto mais exigente for o mercado para o qual uma empresa trabalha, mais oportunidades há de a concorrência não ser pelo preço.

Parte III - O cliente é que é o Luke

Parte I e parte II.

Muitas empresas, talvez a maioria, não perceberam o papel que desempenham:
E falam do seu produto, ou do seu serviço, como se fossem o herói, como se fossem o Luke. Por isso, falam de si, e de si e ainda de si.
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Enganam-se rotundamente, o cliente é que é o Luke... daí a vantagem do pensamento da service-dominat logic:
"a thorough understanding of customers’ everyday practices ‘‘has to be the starting-point (Moi ici: A finalidade do cliente não é comprar algo ao fornecedor, o cliente compra algo ao fornecedor como um instrumento, como um artifício para atingir algo na sua vida, um objectivo, um trabalho (JTBD), uma experiência) for developing a customer-centric offering based on a service logic.’’ The more that firms are aware of their customers’ resource integration goals, preferences, requirements, desired experiences, usage situations, and experience environments, the better value propositions and outcomes can be cocreated. As value is a subjectively perceived phenomenon and individually determined, it is considered phenomenological and context-dependent in S-D logic. Accordingly, customers must be examined at the individual level (Moi ici: A nossa velha metáfora da miudagem - aqui e aqui) in addition to the aggregate level. The need to move away from mass and segment-based marketing toward individuals and an ‘‘experience of one’’ has been highlighted with respect to business practice."
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Trecho retirado de "Linking Service-Dominant Logic and Strategic Business Practice: A Conceptual Model of a Service-Dominant Orientation"

segunda-feira, fevereiro 25, 2013

Curiosidade do dia

"China destruye empleo por primera vez en treinta años. El gigante asiático perdió en 2012 un total de 3,45 millones de puestos de trabajo como consecuencia de la transformación industrial del país, según datos de la oficina china de estadística (NBS, en sus siglas en inglés), que publica el diario local Global Times."
Quase ao nível desta galinha com dentes...

Trecho retirado de "China destruye empleo por primera vez en tres décadas por la transformación industrial del país"