sábado, fevereiro 12, 2011

Não basta produzir - é preciso criar valor

É um mantra neste blogue. Algo que políticos, sindicalistas e muitos empresários anda não perceberam.
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Num mundo com excesso de oferta e escassez de procura:
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"Today, every company is in the same business: the outcomes business. The great challenge of the twenty-first century isn't deciding which flavor of meaningless, industrial age stuff to produce. It is learning to make stuff that's not meaningless stuff in the first place. It is learning how to make a lasting, tangible difference to well-being because that is the only foundation  for the creation of authentic economic value.
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Constructive capitalists are discovering that twenty-first-century businesses don't produce goods, they produce betters: bundles of products and services that make people, communities, society, the natural world, or future generations economically better by ensuring they achieve positive, tangible outcomes."
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Não basta apostar no corpóreo, é preciso apostar no "algo mais":
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"What's the best way to make the competition irrelevant? It's a question that has obsessed generation after generation of strategists, pundits, and gurus. Is it new business models, new market space, harder hardball, or better knowledge? The answer is: none of the above. It's Brian Fitzpatrick's concise summary of Google's great insight: "Disrupt yourself before someone else comes along and does it."
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Call it the resilience principle: disrupt yourself instead of protecting yourself. If you can, you might just gain the power to evolve thicker value faster - making the competition, still protecting the same old thin value, seem feeble and paltry by comparison.
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A radical institutional innovation - a philosophy. Most companies have a competitive strategy, but few have philosophies. What's the difference? Night and day. Competitive strategies say, "Here's how we'll get people to buy our stuff, no matter what." A philosophy says, "Here's how we'll make stuff people want to buy, no matter what." Compatitive strategy is about war on the competition through war on competition itself: its goal is limiting free and fair exchange by blocking, deterring, and smashing rivals. But when a company has a philosophy, the tables are turned on war. Companies that have philosophies no longer make war on competition.
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Philosophy is concerned with discovering "first principles" - the fundamental laws that explain the world around us. So it is with organizational philosophies; theyare concerned with discovering, articulating, and living  the first principles of value creation. They are fundamental laws that explain how we won't merely prevent others from creating thick value, but instead how we will create, refine, and hone thick value. When an organization specifies how it won't block free and fair exchange, the doors of evolution open, and the result is resilience."
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Trechos retirados de "The New Capitalist Manifesto" de Umair Haque.
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Paulo Vaz, director geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) perdeu tanto tempo nos últimos anos a lutar contra as importações europeias de produtos chineses e paquistaneses e... que não viu a mudança, que não aproveitou a oportunidade. Tão concentrado em defender o passado que foi surpreendido pelo presente. A 10/10/10 escrevi sobre o erro da ATP ao desprezar "Qual é o recurso mais escasso?", a 2 de Janeiro sobre o erro de se agarrar como uma lapa a defender o passado em "Ainda podia ser melhor" e sobre a importância de investigar para perceber os acontecimentos e... fazer batota aproveitando a onda.
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Se estivessem atentos ao presente (tão sensemaking) perceberiam isto, por exemplo "Por categorias, as exportações de produtos têxteis registaram um crescimento de dois dígitos, já que subiram 12,1 por cento. As exportações de produtos acabados (vestuário e artigos para o lar, entre outros) registaram um crescimento de 4,5 por cento.

Assinalável é a evolução das exportações de tecidos especiais e tufados, que cresceram 29 por cento, e das fibras sintéticas ou artificias descontínuas, que aumentaram 23 por cento. Os tecidos impregnados, revestidos ou estratificados e os artigos de uso técnico subiram 18 por cento." e relacionariam com isto "Têxteis do lar portugueses apostam nos “produtos topo de gama” na China"

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Poesia inspiradora

"“None of my books or ideas means anything to me in the long run,” he said. “What are theories? Nothing. The only thing that matters is how you touch people. Have I given anyone insight? That’s what I want to have done. Insight lasts; theories don’t. And even insight decays into small details, which is how it should be. A few details that have meaning in one’s life are important.”"
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Trecho retirado de "Peter Drucker: The Father of Management Theory"

O peso dos salários

Nunca me esqueço deste gráfico, ainda esta semana o apresentei a um grupo de empresários.
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Eu sei que prometi não mais escrever sobre Daniel Amaral aqui no blogue mas como ele hoje escreve sobre o referido gráfico, cá vai "O peso dos salários".
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Ainda há minutos no twitter Umair Haque escreveu o que falta a Daniel Amaral e Daniel Bessa:
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"Love: a dirty four-letter word in the corridors of power of industrial age institutions. But it's the right end of humanity. See the point?"
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Onde é que um economista aprende sobre relações amorosas com clientes, produtos e serviços? Só no terreno, pondo as mãos na massa, longe dos gabinetes, das redacções, dos corredores e carpetes do poder e próximo dos clientes, queimando as pestanas a resolver problemas e apaixonando-se por desafios.
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Ao mesmo grupo de empresários, todos do calçado, entreguei o artigo de Sérgio Figueiredo sobre a previsão de Daniel Bessa e disse-lhes:
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"Sempre que ouvirem um economista, um consultor, um ministro, botar faladura sobre o que devem ou não deve fazer, lembrem-se sempre deste texto"

Acerca da produtividade

"Produtividade Portugal é tema de conferência":
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"Produtividade Portugal" e "Portugal é pouco competitivo?" são os temas da conferência que se realizará no próximo dia 17 na Exponor. O encontro decorre das 8h30 às 13 horas, marcando o arranque em 2011 do Programa Produtividade Portugal da AEP. O objectivo é catalisar processos de modernização das empresas."
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Estas conferências devem servir para que quem as organiza tenha uns apoios e uns subsídios. Quais são os resultados práticos? Quais as consequências para a micro-economia?
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"AEP: Empresas estão curiosas sobre "kit para produtividade"" Mais um kit, mais algo que terá merecido apoios e subsídios. Alguém viu algum destes kits?
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"Produtividade: AEP lança kit para ajudar empresas a aumentar a competitividade":
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""A ideia é criar uma página no site da AEP para que as empresas possam fazer 'downloads' das actualizações do kit que forem sendo feitas. Pode estar aqui a génese de um fórum alargado para a discussão do tema da produtividade", sublinhou.

O CD inclui ainda "exemplos de boas práticas" de aumento da produtividade nas diversas áreas, por parte de empresas e instituições como a Microsoft, APDL, EDP e Apcer, referiu o administrador."
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Viram esse kit?
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Nunca me esqueço deste outro "kit" sobre a produtividade (Manual PRONACI sobre Produtividade da AEP)

Socialismo

"O preço do leite"
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"A distribuição tem uma estratégia: destruir a Lactogal. Percebe-se porquê: a Lactogal tem peso negocial, não se deixa vergar aos "diktats" da distribuição organizada, cujo único objectivo é optimizar o resultado do seu negócio.
Qual a solução para ultrapassar este confronto, que a curto prazo vai prejudicar todas as partes? É preciso que Governo, produtores de leite e distribuição se sentem à mesa das negociações para equilibrarem as margens comerciais entre os produtos nacionais e os importados.
Este entendimento é, cada vez mais, urgente, quando o País e os consumidores estão confrontados com uma crise alimentar e com a escalada dos preços dos alimentos."
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Por que têm de meter o governo no que devia ser uma negociação?
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Estou mesmo a imaginar: é preciso aumentar o preço do leite para salvar os consumidores da escalada de preços!
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A mesma postura que a Centromarca segue, em vez de estudar o ponto de vista da distribuição e procurar cativá-la, como a Renova fez com a distribuição em França, atacar.
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De que vale ladrar para o dono da prateleira?
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Leite é o produto genérico por natureza, como demonstram tantos estudos europeus e americanos. Enquanto venderem leite, venderão um produto de preço e terão de viver com essa realidade.
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Em vez de ladrar, apostem na diferenciação da marca, apostem em produtos de maior valor acrescentado, apelem ao nacionalismo do consumidor... mas morder a mão de quem é dono da prateleira, quando este pode ir buscá-lo importado a um preço competitivo... não é grande ideia.
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Quantas vacas tem a exploração-tipo em Portugal? 18
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Quantas vacas tem a exploração-tipo em França e na Alemanha?
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Quantas vacas tem a exploração-tipo na Roménia? 1,5
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No negócio do preço o que conta é a escala, ponto.

Acerca do benchmarking

Excelente artigo a chamar a atenção para as limitações do benchmarking "Why Experimenting Beats Benchmarking"

Pergunta ingénua do dia (parte VII)

Continuado daqui.
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"Exportações da indústria têxtil cresceram 6,4 por cento"
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"De acordo com a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), a indústria nacional está a exportar com maior valor acrescentado. Segundo dados do Eurostat, mesmo nos produtos tradicionalmente considerados mais “básicos”, como, por exemplo, a t-shirt de algodão, houve um crescimento superior a 40 por cento no preço médio por quilo exportado."
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Algo que julgo estar em sintonia com o que tenho escrito nesta série.

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Os ratos abandonam o navio - Ainda há um mês dormiam juntos

""É com grande emoção que acompanho o que está a ocorrer no Egipto. Lembra-me quando o meu país conheceu a transição para a democracia, pôs fim a uma ditadura com quase 50 anos", disse, em Madrid.

"Também estive nas ruas nesses dias. E por isso identifico-me muito com os jovens nas ruas do Egipto que pedem a democracia", afirmou."
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Até me vêm lágrimas aos olhos com esta comparação emocionada "Barroso recorda 25 de Abril e acompanha "com emoção" acontecimentos no Cairo"

Associação de ideias

"Juros de Portugal são "insustentáveis" e representam um "custo insuportável""
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"Greece insolvency is the only outcome, if private investors do not take a cut of 30% on their investment."
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"Bruegel Think Tank Says Greece Should Restructure Debt Now, Claims Country Is Insolvent And Further Lending Is Not Viable Strategy"

Lembram-se da freira da Gripe A?

Há anos circulou um vídeo no YouTube onde uma religiosa espanhola, que numa vida anterior tinha feito um doutoramento e trabalhado em investigação de medicamentos, explicava a pouca-vergonha da Gripe A.
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Nesse vídeo alertava para a publicação de leis que obrigariam a internar quem não aceitasse submeter-se a vacinas e outros tratamentos.
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Parece que o socialista Marques Guedes que milita no PSD lançou essa lei para discussão na assembleia.
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Ouvimos e achamos bem, um doente com tuberculose super resistente que não cumpre o tratamento devia ser isolado... Só que depois de amanhã, já não será a tuberculose, poderá ser uma doença imaginária criada pelo estado.

As lapas ou os colas - cucos

"Exportações de vinho aumentaram 17% em 2010"
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"PS escolhe “crescimento das exportações” para abrir debate quinzenal com Sócrates"
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Impressionante o esforço que nos últimos anos o governo tem feito para dificultar a vida às PMEs exportadoras, agora, qual cuco-bombeiro-pirómano, chega para ficar na fotografia e arrebatar a taça que pertence a outros... então, a Aerosoles? E a Qimonda? E a Nanium? E o choque quesado-tecnológico? E a exportação de betão?

I see socialists everywhere

"PS exige combustíveis "low cost" nas zonas fronteiriças"
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"Anarec diz que há 350 postos de combustível ameaçados"
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Ou os bombeiros pirómanos...
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Ou a farmacêutica que estimula o aparecimento das epidemias para as quais já tem o antídoto para venda.
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Ou ...

O que é Economia para um jornal?

Quem serão os clientes-alvo do Jornal de Notícias?
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A quem é que o jornal se quer dirigir?
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Por que é que essas pessoas adquiririam esse jornal?
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Ontem ouvi na rádio que o Jornal de Notícias tem uma versão ipad... será que quem tem um ipad procura um jornal que na net tem os assuntos que se seguem na sua página de Economia?

Realmente, os temas retratam uma visão socialista da economia ... que raio de jornalismo é este?
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É por isto que o Magno pugna?
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Graças a Deus que existe a net e permite perceber o conteúdo de um jornal, como escreveu Kumar "A melhor forma de matar um mau produto é fazer-lhe muita publicidade"

Um dia em Tikrit

Ontem passei o dia em viagem por Tikrit:
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Azeitonas por apanhar em Vila Velha de Rodão... em Fevereiro!!!

 Já descansa...
 Sempre que vejo uma casa em ruínas, penso sempre no tempo em que aquela casa foi ocupada, teve vida, nas pessoas que nela viveram, nas pessoas que ao final do dia, sentadas na soleira da porta, olharam o céu, comentaram a vida, sonharam, descansaram, contaram anedotas...

Pergunta ingénua do dia (parte VI)

Continuado daqui.
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Basta rever as fontes que tenho citado nesta série para perceber que algo está a mudar, que faz todo o sentido estudar o fenómeno em curso para "fazer batota" e aproveitar as correntes e marés como "passageiro clandestino"
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E o que fazem as associações empresariais?
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"Exportações: Indústria de moldes reclama mais diplomacia económica para divulgar capacidade nacional" estes textos são tão deprimentes... em vez de agarrarem o seu futuro com as suas próprias mãos, em vez de enfrentarem o touro olhos nos olhos, em vez de terem o locus de controlo no interior... refugiam-se no papá-estado, escondem-se atrás do estado, têm o locus de controlo no exterior... preferem lidar com um mafioso que lhes cobra a pretensa protecção, que não funciona, a um preço de agiota.
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Em vez de uma associação que apoie a reflexão interna das empresas, que aposte na caracterização dos clientes-alvo, na definição do posicionamento, na formulação de uma proposta de valor, temos associações que preferem pedir ao papá-estado-mafioso que faça o trabalho que compete ao sector. Basta lembrar aquela afirmação de Sócrates em 2005 "Espanha! Espanha! Espanha!"
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Outro exemplo de quem está a viver à custa do papá-estado e que, por isso, está sobredimensionado:
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"Patrões desapontados com o Governo por adiantar pouco sobre reabilitação urbana"
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Razão tem Helena Garrido "Mais Estado, em Vila da Feira":
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"O Congresso das Exportações que ontem decorreu em Santa Maria da Feira foi recheado de declarações que ilustram bem o estado de condicionamento industrial em que o País vive e a irracionalidade a que chegou a actividade económica e financeira. Quando muitos querem menos Estado, em Santa Maria da Feira pediu-se mais Estado.

O Estado promete ajudas, os bancos querem fundos especiais para financiar as pequenas e médias empresas e as empresas querem dinheiro mas também regimes de excepção para os seus projectos.
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Os outros, os empreendedores, aqueles que tentam ser aquilo que todos pedem e criticam não existir, aqueles que querem começar a construir um pequeno negócio, têm de cumprir a via sacra das mil e uma regras em departamentos, institutos e direcções-gerais várias.

Quando num Congresso das Exportações aquilo que soa mais alto é o pedido de mais dinheiro e protecção do Estado, ficamos tristemente esclarecidos sobre a vitalidade e independência das empresas que, em Portugal, têm voz no espaço público. É por isso, também, que não há novas gerações de grandes empresários.

Hoje temos barreiras para iniciar um negócio construídas com múltiplas e irracionais regras, regrinhas e regulamentos que criam dificuldades para venderem facilidades nas suas mais diversas formas. O tão criticado condicionamento industrial do Estado Novo não faria melhor."
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Como escreveram Valikangas e Hamel, a hierarquia é boa a gerir a aplicação de recursos, a hierarquia é má a alocar recursos. O estado, com as suas regras, regrinhas, normas e ... cada vez mais dificulta o acesso de quem quer empreender aos clientes no mercado.
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Continua.

Pergunta ingénua do dia (parte V)

Continuado daqui.
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Mais umas peças para o puzzle que a CIP devia estar a montar.
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"What's Next When Offshoring Isn't so Cheap?"
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"Over the last decade, offshore manufacturing seemed like a no-brainer. Cheap, plentiful labor was readily available in developing countries like China, India, Mexico, and Eastern Europe. Falling trade barriers, inexpensive energy, and low transport charges further strengthened the case for making products overseas. In this golden period, even an ill-conceived, poorly executed strategy could deliver big savings.
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But suddenly, the case for outsourcing isn’t so clear. Recent headlines trumpet the skyrocketing wages at Foxconn and Honda factories in China. These and other factors like quality concerns, the weakening U.S. dollar, rising fuel costs, and the risks inherent in longer supply chains have many companies rethinking their sourcing strategies.
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Is it time to retrench?"
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E também "Global Sourcing in the Postdownturn Era" onde se pode ler:
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"companies are rethinking their LCC-based sourcing strategies because of other challenges as well, such as quality concerns, product recalls, growing labor costs, volatile commodity prices, and the inherent risks of longer supply chains. Recent headlines seem to suggest a shifting landscape and a migration back to “near shore” countries such as Mexico for the United States and Eastern Europe for the European Union."
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Continua.

Valor versus custo

"Twenty-first-century capitalism must organize the better saving and accumulation of every kind of productive resource for tomorrow. Its precepts and commandements must begin with minimizing economic harm and end with maximizing the creation of authentic economic value.
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The first axiom is about minimization: through the act of exchange, an organization cannot, by action or inaction, allow people, communities, society, the natural world, or future generations to economic harm.
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Conversely, the second axiom is about maximization: the fundamental challenge facing countries, companies, and economies in the twenty-first century is creating more value of higher quality, not just low-quality value in greater quantity. Think of it as reconceiving value creation: not merely creating larger amounts of thin, inconsequential value, but learning to create value of greater worth." (Moi ici: Não se consegue isto à custa do enfoque nos custos... concentração na criação de valor.)
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Trecho retirado de "The New Capitalist Manifest" de Umair Haque.

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Ide, ide (parte II)

Ide, ide (parte I).
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Exportai, exportai... trocai os vossos produtos por dinheiro.
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Quando regressardes com as vossas bolsas a tilintar cheias de moedas, nós teremos o prazer de vos aliviar desse peso.
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"Governo pede determinação nas exportações, empresas apoios".

O saque normando

Os normandos são demais... borram a pintura e os saxões que paguem.
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"Regadio de Alqueva dará sempre prejuízo"
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"Prioridades nas despesas em infra-estruturas"
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"Twentieth-century capitalism's cornerstones shift costs to and borrow benefits from people, communities, society, the natural world, or future generations. Both cost shifting and benefit borrowing are forms of economic harm that are unfair, nonconsensual, and often irreversible." Trecho retirado de "The New Capitalist Manifesto" de Umair Haque.

Pergunta ingénua do dia (parte IV)

Continuado daqui.
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Mais um artigo a chamar a atenção para a revolução sorrateira, silenciosa, que está a mudar as cadeias logísticas e pode permitir uma certa re-industrialização do Ocidente.
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"Outcome-Driven Supply Chains" de Steven A. Melnyk, Edward W. Davis, Robert E. Spekman e Joseph Sandor:
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"WHEN PROPERLY DESIGNED and operated, the traditional supply chain has offered customers three primary benefits — reduced cost, faster delivery and improved quality. But managers are increasingly recognizing that these advantages, while necessary, are not always sufficient in the modern business world. A new paradigm is emerging of a more sophisticated supply chain — one that also serves as a vehicle for developing and sustaining competitive advantage under a variety of performance objectives.
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In academic terms, we could say that while the old supply chain was strategically decoupled and price driven, the new supply chain is strategically coupled and value driven. More simply put, the supply chain should be designed and managed to deliver specific outcomes. ... We believe that supply chains should provide one or more of six basic outcomes: “cost,” responsiveness, security, sustainability, resilience and innovation."
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O artigo chama a atenção para o facto das cadeias de fornecimento tradicionais, com a ênfase na conformidade, prazo e custo já não serem suficientes para fazer a diferença.
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Por exemplo, a cadeia de fornecimento de um produto na fase madura não deve necessariamente ser a mesma para o mesmo produto na fase inicial de lançamento.
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A CIP não podia pôr os seus associados a reflectir sobre como aproveitar, sobre como apostar nesta revolução?