segunda-feira, maio 19, 2008

Os impostados que paguem a crise

Se para a Espanha não vai funcionar, "Spain: A stimulus package in the wrong country": "To run an expansionary fiscal policy in Spain today will just push the day of reckoning into the future. "
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"Unfortunately, a stimulus package in Spain risks just to cover up the country's economic problems without solving them"
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"Unit labour costs in Spain (Portugal)have systematically increased faster than in the rest of EMU. Because of this loss in competitiveness, the current account deficit has reached a whopping 10 percent of GDP (compared to a current account deficit of about 6 percent for the US which often is deemed to be "unsustainable")."
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Como será que se pode acreditar que vai funcionar em Portugal? (aqui e aqui)

Pensamento estratégico

Disclaimer:
Não sou agricultor, não trabalho nem conheço o sector.
Não sou apologista da intervenção do estado para privilegiar decisões económicas que deveriam caber aos actores.
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No semanário Expresso do passado sábado encontrei o interessante artigo "No país dos kiwis e dos diospiros", assinado por Vítor Andrade e Filipe Santos Costa, onde se pode ler:
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"Diospiro, figo kiwi, baga de sabugueiro e flores de ar livre são produtos considerados estratégicos para Portugal pelo Ministério da Agricultura. No outro lado da lista dos produtos agrícolas e agro-alimentares tidos como não estratégicos, para fins de financiamento público, estão o arroz, a cevada dística, o leite, o milho, o girassol e outros cereais e oleaginosas, assim como a pecuária extensiva."
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""É uma classificação absurda e aberrante, com base em critérios completamente subjectivos. Não se percebe porque são estes e não outros, a não ser que haja aqui uma preferência do próprio ministro da Agricultura", denuncia João Machado, recém-eleito presidente da Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP)."
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"Questionado pelo Expresso, o Ministério da Agricultura explicou, por escrito, que "as fileiras estratégicas são aquelas que, tendo elevado potencial de desenvolvimento sustentado, associado a factores de mercados (competitividade), climáticos, ambientais e naturais, se encontram num nível de aproveitamento insuficiente face às suas potencialidades."
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"não deve de maneira nenhuma descurar qualquer área da agricultura. Portugal deve produzir de tudo, pois faz sentido ter reservas estratégicas de alimentos e, para os termos, eles têm de ser produzidos".
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Comecemos por este último trecho: O que é a estratégia? Estratégia é escolher, escolher o que fazer e o que não fazer! Os recursos são sempre escassos. Assim, quando se escolhe tudo, diluiu-se de tal forma o efeito de escolha que não se escolhe nada.
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Ter uma estratégia implica sempre escolher umas opções e descartar outras, não há volta a dar.
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Que critérios devemos usar para escolher uma opção em detrimento de outra? O mesmo que Kasparov enunciou aqui:
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"O elemento chave para uma estratégia de sucesso é assegurar que, no ambiente que está criado, somos muito melhores do que o nosso concorrente. Trata-se de forçá-lo a cometer erros."..., é preciso conhecer a nossa natureza e a do nosso adversário. Reconhecer as forças e as fraquezas de cada um. E assegurar que a luta se processa num território no qual as nossas fraquezas são menos importantes, enquanto que as do adversário são flagrantes."
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Será que a agricultura portuguesa pode ser competitiva, pode sobreviver sem estar ligada à máquina de subsídios, quando o terreno de competição é o terreno da produção "à la chinesa": grandes extensões, elevadas taxas de produtividade por hectare, ...
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Um país pequeno, com terrenos que não são dos mais produtivos, com áreas cultivadas pequenas não pode competir no mercado das grandes quantidades. Pode e deve competir no mercado das pequenas quantidades, dos produtos com elevado valor acrescentado, dos produtos beneficiados pelo nosso clima particular.
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Assim: "É uma classificação absurda e aberrante, com base em critérios completamente subjectivos. Não se percebe porque são estes e não outros", parece-me ser uma afirmação incorrecta. É possível encontrar uma lógica por detrás das opções do Ministério da Agricultura, e para mim, que sou um ignorante, a lógica faz todo o sentido, se pensarmos em termos de médio longo prazo e num mercado muito competitivo, temos de escolher uma estratégia de diferenciação e fugir do negócio do preço, o que prejudica sempre os incumbentes.

Vamos ter de o enfrentar, é inevitável

Este artigo "Luces y sombras de la competitividad exterior de España" assinado por Claudia Canals e Enric Fernández ilustra uma Espanha que afinal não está tão bem quanto foi pintada nos últimos anos.
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dias (slideshare) falamos sobre a evolução positiva das exportações portuguesas de calçado, mobiliário e têxteis, neste artigo espanhol encontramos o gráfico 4.2, que mostra que as exportações portuguesas de bens de alta tecnologia já ultrapassam 6% do total das exportações (mais do que em Espanha).
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A minha teoria é que vamos ter de enfrentar o cuco de frente, vai ser inevitável.
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domingo, maio 18, 2008

Relevante

Porque partilho desta sensação da invasão pelo irrelevante, que JPP descreveu no Público de ontem:
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Aqui vai um tema que julgo ser relevante, um tema que está a evoluir debaixo da terra, para já ninguém o vê, para já não existe, mas um dia, qual bambú, vai irromper pelo real e vai ser uma surpresa inevitável (?).

Da revista The Economist: "The euro-area economy - Too good to last"

Implicações de uma proposta de valor...

Identificámos os clientes-alvo!
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Identificámos a proposta de valor a oferecer-lhes!
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Identificámos as prateleiras e as montras onde vamos divulgar os nossos produtos!
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Identificámos os donos dessas prateleiras e a proposta de valor a oferecer-lhes!
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Identificámos a arquitectura, a disciplina interna de criação de valor, a rede intricada de actividades, de compromissos, de trade-offs, que precisamos de desenvolver de forma sistemática, coerente, harmoniosa e natural, para produzir a proposta de valor:
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Esta rede requer algum tipo de parcerias? Quais?

Que capacidades temos de desenvolver para suportar esta rede? Que funções críticas? Que competências? Que equipamentos? Que instalações? Que aplicações?

Que cultura temos de desenvolver internamente para criar uma comunhão de mentes sintonizadas, alinhadas com a rede?

Bem, sendo assim, estamos prontos para desenhar o nosso mapa da estratégia!

sábado, maio 17, 2008

Maaya Sakamoto

Revamping de sistemas ISO 9001

Formação: Revamping de sistemas ISO 9001
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Ou, como aproveitar a revisão da ISO 9001, prevista para o Outono de 2008, para relacionar o sistema de gestão da qualidade com os resultados desejados para o negócio.

Pormenores aqui.
Inscrições e esclarecimentos em formacao@redsigma.pt

Serviço Pergunta - Resposta

Ontem recebi um e-mail onde se colocava a seguinte questão:
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"Será que me pode dizer qual o EMA erro máximo admissivel para uma balança de laboratório?
Como se define esse erro?"
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Cá vai o meu subsídio para uma resposta:
Quando realizamos uma medição de uma mensuranda, de uma variável a medir, temos a certeza de que existe um valor verdadeiro para o resultado.
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No entanto, reconhecemos que nós humanos nunca conheceremos qual é esse verdadeiro valor, só os deuses o podem saber.
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Para obviar esse problema, em vez de cruzarmos os braços, adoptamos uma abordagem engenheiral, vamos arranjar um padrão, algo que sirva de referência e que possa ser usado como sendo o valor verdadeiro. Por exemplo, se estou a trabalhar com uma balança que dá resultados até à segunda casa decimal, se usar um padrão com cinco casas decimais, posso admitir que o padrão é o valor verdadeiro.
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Quando realizamos uma medição temos:
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Resultado da medição = verdadeiro valor ± erro de medição
ou seja,
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Resultado da medição = valor convencionalmente verdadeiro ± erro aleatório
ou seja,
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Resultado da medição = verdadeiro valor + erro sistemático ± erro aleatório
ou seja,
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Resultado da medição = verdadeiro valor + desvio ± incerteza
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tudo grandezas que podem ser calculadas durante uma calibração. Assim, temos que:
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Erro de medição = desvio + incerteza
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Consideremos agora um exemplo: Temos um produto que colocamos no mercado. Esse produto tem uma característica X (a massa, por exemplo) que é prometida aos clientes no âmbito de uma especificação.
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Compre o nosso produto, garantimos que tem uma massa de 20g com uma tolerância de mais ou menos 2g"
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Algo como:
Vamos criar uma grelha para avaliar o efeito da dimensão do erro de medição na nossa apreciação da qualidade do produto quanto ao cumprimento da especificação. Algo como:
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À medida que nos aproximamos dos limites da especificação, aumenta o risco de cometermos erros de apreciação, os chamados erros alfa e beta, aceitar um produto mau como sendo bom, e rejeitar um produto bom como sendo mau.
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Se o erro de medição aumentar de dimensão, aumenta a probabilidade de cometermos esses erros alfa e beta, como mostra a figura que se segue:

Quanto maior o erro de medição, maior o risco de cometer o erro a ou o erro b.
Rejeitar como mau um produto bom, ou aceitar como bom um produto mau.
A probabilidade de cometer um erro alfa ou um erro beta, ou seja o risco de tomar uma decisão errada, é tanto maior quanto maior for a percentagem do intervalo da tolerância “comido” pelo erro de medição.
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Chamando ao intervalo de tolerância 2 x T (por causa do ± T) e ao erro de medição EM podemos calcular o seguinte rácio
Se R = 1; T = EM, o grau de risco na tomada de decisão, na sequência da medição é de 100%.
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Se R = 2; T = 2 x EM, o grau de risco é de 50%
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Se R = 10; T = 10 x EM, o grau de risco é de 10%.
.Ou seja: Só quando o valor medido cai dentro das manchas azuis da figura que se segue, é que há risco de cometer o erro de apreciação alfa ou beta, ou seja um risco de 25%.
Portanto podemos dizer:
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O critério de decisão para estabelecer qual o EM máximo para aceitarmos um instrumento de medida, na sequência de uma calibração, não é um critério metrológico, não é um critério técnico (não estamos a falar de metrologia legal) é um critério político. Qual o risco que aceitamos ter de colocar na nossa apreciação?
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Ele, o risco, vai existir sempre, sempre! Temos é de avaliar a sua dimensão, qual a dimensão a partir da qual a achamos demasiado desconfortável.
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A nossa balança mede a massa de um princípio activo famacêutico para uma receita? Ou mede a quantidade de farinha a colocar num bolo de pastelaria? Qual o risco associado a cada uma das situações?
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A ISO 10012-1, no Guia de aplicação da cláusula 4.3 aconselhava (digo aconselhava pois não tenho à mão a última versão) que o valor de R fosse o mais alto possível, e que a gama deveria andar entre um mínimo de 3 e um máximo de 10 (mais de 10 significa ter um aparelho de medida bom de mais, se calhar caro de mais).
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Será que isto ajuda?

Nunca é tarde para aprender...

... mas ás vezes é demasiado cedo!
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É uma máxima de Mintzberg que aprecio e a que dou cada vez mais valor.
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Este artigo, e sobretudo a figura 2, ajuda a explicar melhor o que está em causa.
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Quando frequentava o 10º ano de escolaridade, na disciplina de Química tive a matéria sobre a "Química Quântica". Não percebi um boi do tema! Marrei e fiz a disciplina com 5 valores.
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Dois anos depois, na disciplina de Química do 12º ano de escolaridade, praticamente todo o primeiro período do ano lectivo foi dedicado à Química Quântica e... UAAUUUUU!!!!!!!!!!!!!!
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Era bonito, era espectacular, era atraente, era...
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Quando tive a matéria no 10º ano não tinha estrutura mental, não tinha passado pela disciplina de Filosofia do 11º ano, ...
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Assim, também acrescentaria este tópico à lista inicial do artigo.

Se os políticos querem gerar um clima de optimismo...

... como podemos confiar neles?
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Onde podemos procurar informação mais realista, mais abrangente, com várias cambiantes.
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Na TSF "Vieira da Silva destaca segunda diminuição consecutiva": "O ministro do Trabalho destacou que, pela segunda vez consecutiva, os dados do INE dão conta de uma descida na taxa de desemprego. Ouvido pela TSF, Vieira da Silva sublinhou que os dados mostram que a economia tem capacidade para criar emprego."
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No Público de hoje:
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"INE revela sinais contraditórios na área do emprego" assinado por João Ramos de Almeida.
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"A taxa de desemprego manteve a sua tendência descendente desde o início de 2007. No primeiro trimestre, situou-se em 7,6 por cento, quando há um ano era de 8,4 por cento. No quarto trimestre de 2007, estava em 7,8 por cento.
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Esta redução deveu-se a dois factores. Por um lado, a uma desistência na procura de trabalho. Das 439.500 pessoas que estavam desempregadas no 4.º trimestre de 2007, 17,2 por cento (75.600) passaram a "inactivas" no 1.º trimestre de 2008. Ou seja, abandonaram o mercado de trabalho, seja porque desistiram de procurar, seja porque as oportunidades de trabalho não eram satisfatórias ou porque se resguardaram no meio familiar. Trata-se de um fenómeno habitual em conjunturas depressivas. O INE assinala que este número foi, aliás, superior aos verificados nos 3.º e 4.º trimestres de 2007. Esse abandono tocou também 62 mil pessoas empregadas. No total, de um trimestre para o outro, verificou-se a saída do mercado de trabalho de aproximadamente 137 mil pessoas (entre desempregados e empregados). Mas, por outro lado, o mercado absorveu desempregados. Cerca de 18,5 por cento dos desempregados no final de 2007 encontraram emprego (81.300 pessoas). Apesar de esse valor ter sido inferior ao verificado nos outros trimestres de 2007, a nota do INE, refere que "as saídas do desemprego (...) foram em termos relativos mais intensas do que as saídas do emprego". Mesmo assim, registou-se que 1,2 por cento dos 5,188 milhões de empregados no 4.º trimestre de 2007 passaram para o desemprego (cerca de 62 mil pessoas). "
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Lembrei-me logo da Suécia

Evolutionary Economics

"In biological evolution, variation is produced by random genetic mutations and the mixing of parental genes. These produce characteristics that are naturally selected by the criteria of survival and reproduction. Out of this process emerge complex and diverse life-forms.
In economic evolution, we generate variation by producing numerous permutations of countless products (and strategies, and technologies). Customers then opt for the products they deem most desirable, "selecting" those with the features they want."
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Trecho retirado de "Evolutionary Economics: Bottom Up Solutions to Business Problems" por Michael Shermer na revista Fast Company.
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A Natureza não vê para a frente, não aceita direitos garantidos.É a vida!
Vai tentando, vai experimentando, retendo o que resulta, descartando o que falha.
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Popper dizia que os humanos inventaram, com o pensamento, com as suas ideias, uma artimanha espectacular. Os humanos não precisam de morrer para experimentar a adaptação ao ambiente, lançam ideias, testam as ideias, e as que estão erradas que morram.
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Para as empresas é a mesma coisa, lançam experiências (estratégias) no ecossistema do mercado e se estivermos atentos, abertos à mudança, e acreditarmos que podemos fazer o futuro, descartamos aquelas que falham, e agarramos e aperfeiçoamos aquelas que resultam, até que, porque o ecossistema muda, começam a "plissar" e têm de ser modificadas novamente, nunca duram eternamente.

Uma ligação para o tema da Evolutionary Economics e um jornal

sexta-feira, maio 16, 2008

Emergência do double-loop learning

Ontem à noite, no Jornal das 21h na SIC-Notícias, durante o diálogo entre Mário Crespo e Saldanha Sanches sobre a situação económica, emergiu algo de muito interessante.
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“Já era altura de se pensar, de alguém se interrogar por que é que há mais de 10 anos consecutivos que crescemos menos que o resto da zona Euro, por que é que durante as fases de expansão crescemos menos, e porque é que nas fases de retracção, somos mais afectados?"
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Quando uma organização coloca este tipo de questão, passa para um outro nível, para um outro patamar, já não considera o sistema em que vive como um dado adquirido, mas sente-se com o poder de mudar o sistema. É nesta altura que pode adquirir um locus de controlo interno
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É nesta altura que as organizações tomam consciência de si, enveredam pelo “double-loop learning”.


Distanciam-se, relativizam o que têm, o ciclo simples da figuram e reflectem sobre o sistema, sobre o planeado: Quem está sovieticamente à espera de respostas claras, precisas, únicas à questão lá de cima, deve primeiro ler o artigo "Strategy as a Wicked Problem".

Se considerarmos que a economia de um país é um sistema biológico complexo, então, temos de nos lembrar que a Natureza nunca sabe o quem a seguir, vai sempre fazendo experiências, aproveitando o que resulta e descartando o que falha. Experimentação, experimentação.

B2C e os donos das prateleiras

Uma vez identificados os segmentos de clientes e os clientes-alvo; uma vez feito o retrato-tipo dos clientes-alvo; e uma vez definida a proposta de valor, há que definir como é que chegamos, com os nossos produtos, aos clientes-alvo?
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A pergunta que deixamos há dias foi:
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"Como acedemos aos clientes-alvo, aos clientes dos segmentos-tipo? Quais os canais de distribuição? Quais são as prateleiras onde mostramos os nossos produtos a cada um dos segmentos?"
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Se o negócio for B2B, as respostas a estas perguntas fazem parte da proposta de valor definida anteriormente.
No entanto, se o negócio for B2C, é preciso continuar a responder a mais perguntas:
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"Quem são os donos dessas prateleiras? Qual a proposta de valor que vamos oferecer aos donos das prateleiras, para que queiram trabalhar com a empresa?"
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Não esquecer o poder da prateleira, de que vale ter o melhor produto do mundo se não se tem acesso a uma montra!
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Bom, nesta caminhada, temos agora de nos virar para a definição de uma disciplina de valor, uma autêntica arquitectura interna que permita a criação sistemática, coerente e natural da proposta de valor.

Gestão de iniciativas estratégicas

Da próxima vez que facilitar o trabalho de equipas que tenham de desenhar, de estabelecer, de implementar e monitorizar iniciativas estratégicas, no âmbito de transformações estratégicas puras e duras, ou no âmbito do desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental, espero ter à mão esta lista de verificação:

Retirada de "Information Systems Project Management: How to Deliver Function and Value in Information Technology Projects " de Jolyon Hallows.

quinta-feira, maio 15, 2008

Comparar as implicações de diferentes propostas de valor (parte II)

Neste postal de ontem, acabámos com a referência à importância do franchising.

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A imagem é preciosa:

"We can learn much about achieving excellence - not only for our customers, but for ourselves - by taking a lesson from franchises. The franchising concept has been wildly successful over the past 40 years.
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The appeal of a franchise is rooted in two promises. First, there's a very clear promise to the customer that's reflected in the brand.
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Second, there's a promise to the business owner (franchisee) of a well-considered and proven business model that delivers on the customer promise. The result is two-fold. It delivers something of excellence to the customer ...
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It also delivers something of excellence to the business owner - a predictable return on investment, established business procedures, employee training, staffing plans, marketing strategies and interested customers.
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The point isn't that all businesses should be franchised; the point is that all businesses would benefit from taking the same holistic approach to excellence that franchises take. Franchised businesses recognize that there are two products - the product or service which the customer buys, and the business which the investor buys."
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Trecho retirado de "Six Disciplines for Excellence" de Gary Harpst.
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Por vezes sinto que às empresas falta alguma capacidade de distanciamento e reflexão sobre si próprias e sobre o seu posicionamento, para começarem a pensar a nível de modelo para o negócio.Sem um modelo, nunca teremos uma abordagem coerente, que possa ser transmitida e explicada.

Relações (2/5)

Vamos então começar a desvendar a nossa proposta de teia de relações:
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1º Episódio: "Aumentarás a produtividade!"

É preferível visualizar a apresentação em modo "full" do slideshare.
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Fontes mencionadas na apresentação:
  • Fonte 1: "Indústria do calçado tem pés para andar " (Ilídia Pinto, DN )
  • Fonte 2: "Exportações de sapatos atingem os 70 milhões de pares e chegam ao nível mais elevado das últimas duas décadas" (José Manuel Rocha, Público)
  • Fonte 3: "Empresas têxteis recuperam da crise e já exportam quase 4 mil milhões" (Sónia Santos Pereira, Diário Económico)
  • Fonte 4: "Exportações de têxteis voltam a crescer mais que as importações" (Abel Coentrão, Público)
  • Fonte 5: "Revolucionei a Inarbel", (Helder Robalo, DN)
  • Fonte 6: "Estratégia é quando a decisão não é óbvia", (entrevista de Kasparov a Pedros Santos Guerreiro e Elisabete de Sá, Jornal de Negócios)
  • Fonte 7:"Mobiliário só tem futuro se apostar nos mercados externos", (Semanário Sol)
  • Fonte 8: "Competing on Price Alone" (Rhonda Abrams, Inc.com)
Não perca o 2º episódio, com o título: "Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe, ou como as estratégias são sempre transitórias (e duram cada vez menos)"
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quarta-feira, maio 14, 2008

Como ultrapassar os "pozinhos" de Peres Metelo

Basta tratar Março-Abril como uma unidade e comparar os homólogos.
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O primeiro gráfico deste postal no "The Big Picture" é eloquente. O peso da gasolina e das mercearias... tudo o resto down, down, down.

Comparar as implicações de diferentes propostas de valor

Considerando o último quadro deste postal, analisemos os segmentos de clientes C e D e as respectivas propostas de valor.
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Neste postal concluímos que a proposta de valor para o segmento D assentava no preço-baixo e que a proposta de valor para o segmento C assentava no serviço à medida dos clientes.
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Um conjunto de questões que ficou desse postal foi:
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Podemos servir ambos os segmentos em simultâneo? O que significa servir ambos os segmentos em simultâneo?Que compromissos são necessários, para servir simultaneamente ambos os segmentos?Até que pontos esses compromissos põem em causa a sustentabilidade da posição competitiva?
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A figura que se segue ilustra os atributos associados à proposta de valor do preço-baixo na óptica dos clientes.


A figura que se segue ilustra os atributos associados à proposta de valor do serviço à medida na óptica dos clientes.Nas figuras anteriores o objectivo era a satisfação dos clientes.
A satisfação não acontece por acaso, resulta do cumprimento dos atributos.
Se agora focarmos a nossa atenção em cada um dos atributos, podemos considerá-los como objectivos e procurar outros atributos (internos, ou de segundo nível, já numa óptica ou numa linguagem de fornecedor) que têm de ser cumpridos para que os objectivos sejam atingidos. As figuras que se seguem ilustram as teias de relações para cada uma das propostas de valor em causa. Escolher oferecer uma proposta de valor, pelo menos num mercado muito competitivo, não é uma opção a fazer de ânimo leve, implica criar um modelo, uma arquitectura interna dedicada. devotada à produção dessa oferta.
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Para a proposta de serviço temos:e para a proposta do preço mais baixo temos:
Se agora compararmos, lado a lado, as implicações de cada uma das propostas de valor, podemos constatar as diferenças, as diferentes formas de encarar o mundo e a realidade, os diferentes desafios que cada uma implica:
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Assim, voltamos ao conjunto inicial de questões:
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Podemos servir ambos os segmentos em simultâneo? O que significa servir ambos os segmentos em simultâneo?
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A última tabela deve dar uma ideia das dificuldades que uma organização pode sentir, quando decide servir em simultâneo os dois segmentos.
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Que compromissos são necessários, para servir simultaneamente ambos os segmentos?
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Não é impossível a uma organização servir ambas as propostas de valor em simultâneo, mas para isso há que montar uma estrutura em duplicado. Para propostas de valor distintas, dedicadas a servir diferentes segmentos de clientes, há que ter em conta que é preciso ter unidades de negócio distintas: linhas de produção distintas (não se pode ser produtor de custo muito baixo às segundas, terças e quartas e ser uma "boutique" de pequenas séries às quintas, sextas e sábados - há que ser coerente); equipas comerciais distintas com formação e incentivos distintos (os produtos associados à proposta de valor do preço-baixo são básicos, são padrão, retiram-se da prateleira, ao comercial basta repor o nível de folhetos nos pontos de venda (em linguagem figurada); os produtos associados à proposta de valor do serviço à medida precisam de uma relação continuada, um conhecimento técnico profundo. Se uma equipa comercial única tiver de servir em simultâneo ambas as propostas, acabará por servir de forma mais dedicada a que lhe der mais incentivos - it is just being human); e como fica a imagem da marca de uma empresa que não se define? (talvez seja de manter e desenvolver marcas distintas para cada proposta de valor).
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Até que pontos esses compromissos põem em causa a sustentabilidade da posição competitiva?
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Porter no seu clássico artigo "What is strategy?"(Harvard Business Review em 1996) (aqui numa versão brasileira) propõe a seguinte reflexão:
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"Mas uma posição estratégica não é sustentável a menos que haja um trade-off com outras posições. Um trade-off ocorre sempre que tivermos de tomar decisões entre atividades que são incompatíveis. Posta de uma maneira simples, um trade-off significa que mais de uma coisa é implica menos de outra."
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"Os trade-off criam a necessidade de se decidir entre alternativas em conflito e de se proteger contra os indecisos e os reposicionadores."
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"Os trade-off surgem por três razões. A primeira são inconsistências na imagem ou reputação. Uma Companhia conhecida por apresentar um tipo de valor pode não ter credibilidade e confundir clientes - ou mesmo solapar sua reputação - se ela apresentar outro tipo de valor ou tenta apresentar duas coisas inconsistentes ao mesmo tempo."
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"Segundo, e mais importante, os trade-off surgem das próprias actividades. Posições diferentes (com suas atividades detalhadas) requerem configurações diferentes de produtos, equipamento diferente, comportamento diferente de empregados, habilidades diferentes e diferentes sistemas de gestão. Muitos trade-off refletem inflexibilidade na maquinaria, nas pessoas ou nos sistemas de gestão.
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"Finalmente, os trade-off surgem dos limites da coordenação e controlo internos. Ao escolher claramente competir de uma maneira e não de outra, a gestão de topo deixa clara as prioridades organizacionais.
Companhias que tentam ser todo o tipo de coisas para todos os clientes, pelo contrário, arriscam confusão nas trincheiras já que os empregados tentarão fazer decisões operacionais no dia a dia sem um referencial inquestionável.
Os trade-off estão implícitos num posicionamento estratégico, permeiam a competição e são essenciais na estratégia. Criam a necessidade de decidir entre alternativas e de restringir, deliberadamente, as ofertas da empresa. Afastam a vacilação e o reposicionamento, pois os concorrentes que se envolverem nessa abordagem prejudicarão a sua estratégia e degradarão o valor das actuais actividades."
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Na mesma linha de pensamento Skinner,na Harvard Business Review de 1 de Maio de 1974, aconselhava concentração, foco, dedicação, opção.
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Na mesma linha de pensamento a experiência do CEO da Electrolux: "we decide we could still make money in both ends if we separated our business models for the two ends of the market. Dividing the sales force is one example of what I mean when I talk about different business models.”"
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Na mesma linha de pensamento, este artigo de David Maister ("Strategy Means Saying "No""), ainda pensei em retirar alguns trechos... mas acabei por seleccionar tantos que desisti, saboreiem e reflictam.
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Amanhã ainda voltaremos a este tema para reflectir sobre o que nos ensina o franchising.

Relações (1/5)

Depois desta pergunta, aqui vai a minha resposta ao estilo folhetim.

Primeiro "the big picture":
Os quatro folhetins que proponho são:
Amanhã espero ter tempo de avançar com o primeiro episódio

terça-feira, maio 13, 2008

E não se passa nada

E não acontece nada...
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Façam o favor de investir um pouco do Vosso tempo a ler as denúncias, ou gritos de revolta ou de desespero daqui. Em especial o texto assinado por FS... e ninguém faz nada? E ninguém actua?
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Faz-me lembrar aqueles periódicos acidentes no Nilo, em que um barco sobrelotado vai ao fundo. Então, só então, é que as autoridades competentes aparecem, para concluir que o barco transportava passageiros ilegalmente, pois não estava licenciado para o efeito.
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Se ao menos o nosso anafado cuco percebesse a mensagem de Porter, sobre o papel da legislação e da fiscalização, para fomentar um cluster competitivo...
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Se um jornal decidisse inscrever um seu jornalista como aluno, durante 1 período lectivo, e viesse depois a publicar as suas conclusões e relatos... perante o escândalo que seria, já imagino o ministro do ensino superior a marcar uma conferência de imprensa à Pilatos...