sexta-feira, fevereiro 10, 2017

"don't put their money where their mouth is"

Lembram-se da Spirit Airlines?

A companhia área norte americana mais odiada pelos passageiros e, ao mesmo tempo, a companhia aérea que mais cresce.

Então, não se vão escandalizar com:
"Most label-conscious consumers aren't really diehard activists. This is part of what social scientists call the  "ethical consumption gap": People who claim sustainability is important to their purchase decisions often don't put their money where their mouth is. Controversies like the 2014 revelation that The Body Shop's products are sold in duty free shops in mainland China, where, by law, they can be randomly subjected to animal testing, don't hurt nearly as much as one might think.
.
The "consumption gap" theory suggests that Roddick's stringency and Schwartz's return to her heritage is holding the brand back where other "natural" cosmetics producers are doing fine. L'Occitane, a "natural" personal care product company, operates unashamedly in China. Animal rights groups accuse it of testing its products on animals, and l'Occitane vehemently denies it, claiming that it's working from the inside to change Chinese regulations. It's been growing faster than The Body Shop."
Como não recordar o doutor:
Como não reforçar o aviso de Alan Klement e do JTBD ou não recordar Dan Ariely sobre a ineficácia das mensagens sobre a auto-protecção contra o HIV quando se está excitado.
"The results show that sexual arousal had a strong impact on all three areas of judgment and decision making, demonstrating the importance of situational forces on preferences, as well as subjects' inability to predict these influences on their own behavior. "
Recordar "Many companies fall into the trap of asking consumers" ou "Para reflexão"

Trecho retirado de "The Body Shop Got Ethical Consumption Wrong"

Exportações: Olhando para os números à minha maneira

A propósito de "Exportações de bens têm o pior ano desde 2009, com crescimento de 0,9%" e de "Exportações saem da estagnação?" tenho uma visão bem diferente:

Olhando para os números brutos: em 2016 exportaram-se mais 464 milhões de euros do que em 2015.

Olhando para os números à minha maneira, como se perderam 672 milhões de euros em combustíveis e lubrificantes, 162 milhões de euros em automóveis e 138 milhões de euros em química orgânica, numa aproximação podemos dizer que as exportações das PME cresceram cerca de 3,6% (+ 1436 milhões de euros)

Para os so-called jornais económicos as exportações correram mal em 2016. Recordo de "Acerca das exportações (parte II)":
"Cortiça com recorde histórico de exportações quer chegar aos mil milhões de euros em 2017;
Exportações da cerâmica disparam em seis anos e 2016 pode trazer recorde;
Vai ser mais um ano recorde para as exportações de calçado;
Vai ser mais um ano recorde para as exportações têxteis;
Vai ser mais um ano recorde para as exportações de máquinas (crescimento de dois dígitos mais de 12,3%);
Vai ser mais um ano recorde para as exportações de mobiliário;
Vai ser um ano recorde para as exportações da agro-indústria (só o leite e lactícinios não sobem);
Vai ser um ano recorde ... estão a ver o filme"
Mas não chega, aqui encontro:
"A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) destaca que os números revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmam dinamismo do sector farmacêutico que triplicou, em dez anos, o valor das exportações que já superam 900 milhões."

quinta-feira, fevereiro 09, 2017

Curiosidade do dia

Leio isto "Barragens no Tâmega: Autarca quer que Iberdrola mantenha "empenho" na criação de emprego local" e não posso deixar de sorrir cinicamente com a crendice evidenciada.

Recordar esta outra curiosidade do dia e o assar sardinhas com o lume dos fósforos.

Os que não tiveram capacidade de sair do território nacional foi quem nos salvou

"An important paper, “The China Shock”, published by economists David Autor, David Dorn and Gordon Hanson, showed convincingly that US manufacturing sectors that have been particularly exposed to competition from China have been hurt deeply and lastingly. Just like Harfordia’s childcare sector, they’ve been wiped out. That’s not a surprise to an economist. What is a surprise is that, many years after the initial shock, people hadn’t managed to retrain or relocate and find good new jobs. The US economy, more flexible than most, is less flexible than we’d thought.
.
One can’t help wondering how easy it will be for the UK economy to replace deeply established patterns of inter-EU trade with something more global. Such changes can be wrenching."
Há muito que exponho aqui no blogue algo que serve de explicação simples para esta falta de flexibilidade da economia dos EUA.
.
Lembram-se do que dizia Daniel Bessa em 2005 acerca do futuro do calçado?
"Só não é ainda uma catástrofe, porque vai ficar pior: o sector do calçado, ex-libris da nossa indústria tradicional, um caso exemplar de modernização, caminha silenciosamente para a morte.
...
Do exaustivo trabalho realizado por Daniel Bessa ao sector do calçado nacional não é possível tirar duas conclusões. As empresas que não tiverem a capacidade de sair do território nacional estão condenadas."
O ponto é aquele "As empresas que não tiverem a capacidade de sair do território nacional estão condenadas"

As empresas americanas perante o choque chinês, tiveram capital para seguir o conselho de Daniel Bessa. Não mudaram nem de estratégia nem de posicionamento, para isso deslocalizaram-se para a China.

As empresas portuguesas não tinham capital para se deslocalizarem. Assim, muitas morreram, outras encolheram, e alguns dos desempregados criaram novas empresas baseadas em novos modelos de negócio e/ou novas propostas de valor. Alguns anos de fuçar, de bater contra a parede, de tentativa e erro geraram algumas hipóteses bem sucedidas, depois o spillover fez o resto.

Exagerando, podemos dizer que nos EUA não ficou capital e/ou know-how para fazer o mesmo que foi feito em Portugal.

Recordo do início do livro “How we compete” de Suzanne Berger and the MIT Industrial Performance Center, publicado em Janeiro de 2006, a estória de uma empresa têxtil americana que nos anos 70 e 80 ganhava prémios. Depois, a procura começou a baixar. A gestão acreditou que a culpa era do custo/preço. Por isso, deslocalizaram-se para a Mongólia. Berger relatava que tinha encontrado um dos elementos da equipa de gestão num aeroporto e que da conversa tinha percebido que a empresa se encontrava em adiantado estado de decomposição. Segundo ela, o problema não tinha passado elo custo/preço mas pelo não acompanhamento das tendências da procura.

Trecho inicial retirado de "Remind me what was so great about trade?" e BTW, não percam a ironia de Tim Harford.

BTW2, num lado conspirativo, já aqui defendi que a celeuma que se vive agora nos EUA por causa da globalização, tem tudo a ver com o fim da vantagem de produzir na China, que estava na mão dos grandes grupos económicos. Finda essa vantagem, esses grupos precisam de protecção para regressar a uma produção nos Estados Unidos sem serem massacrados pelas empresas europeias.

"Business can be in control of the choice to self-disrupt its own system before someone else does it for them"

"The move in focus should be defined as this: move from an industry focus (large industry agglomerations) into small user-centric models. Pieces of the market are breaking away from the historically vertical structure of industries. As we move to a more horizontal marketplace, ownership resources pale into insignificance compared to direct access to users. Whatever industry a business is in, it can be sure that someone is working hard now to fracture it with their new connection method. What we can be sure of is that the new technology and environment will make the disruption inevitable. Business can be in control of the choice to self-disrupt its own system before someone else does it for them."

Trecho retirado de "The Great Fragmentation : why the future of business is small" de Steve Sammartino

As posições anteriores limitam as posições futuras

"Essentially, a strategy at a particular time t + 1 is a function of the strategy process at a prior time t. It is recursive because the strategy at a later time is a function of the strategy which has been executed at an earlier time, and it is nondeterministic because organizational decisions made at time t (i.e. the time of the exercise of choice) determine the scope of choices at a future time and result in path dependencies (Note: a path dependency is the fact that organizational phenomena once begun are limited by and determined by prior phenomena that shape thinking and decisions that commit resources, both human and financial. There is the presence of further inertia from organizational histories, scripts, and routines that make it difficult to change).
.
However, the external environment (i.e. consisting of economic, financial, legal, social, cultural, and political forces) is also the source of a complex of exogenous effects that are interacting with both individual and collective levels of the firm’s strategy."

Recordar "O paradoxo da estratégia (parte II: As posições anteriores limitam as posições futuras)"

Por isto, devemos ser humildes e cuidadosos quando falamos das opções estratégicas da gente com skin-in-the-game. Podemos ter ideias genuinamente válidas e relevantes mas que nunca serão implementáveis por um empresário com outra história de vida e experiência. Por isto, o uso de "ouso lamentar".

Trecho retirado de "Strategic Leadership for Turbulent Times" de Mark Kriger e Yuriy Zhovtobryukh

Voltar a 1996


"“Os países nórdicos já foram grandes mercados para Portugal há uns 30 anos atrás, numa lógica de subcontratação. Perdemos relevância, porque a lógica das marcas começou a privilegiar o preço em relação à qualidade, levando-os para o Extremo Oriente. Mas há sinais de que estão a voltar, pois hoje o Oriente já não é o El Dorado de ontem.”
.
O custo de transporte e a qualidade, assim como a capacidade de fazer pequenas coleções rapidamente e entregas em tempo útil tem sido uma vantagem a favor de Portugal. E a situação de instabilidade política e de insegurança vivida em mercados como a Turquia e Norte de África obrigam as marcas a regressar a países mais seguros."
"A Armani é uma das marcas internacionais que já começou a desviar para Portugal uma parte do fornecimento de tecidos e também da confecção dos artigos que tinha na Turquia. Cliente de longa data da TMG Textiles, a famosa casa de moda italiana deixou de pedir apenas "poucos volumes para áreas específicas" e está a procurar em Famalicão "uma extensão em termos de abastecimento"," 
Esta notícia ressoa tanto comigo ...

Recuo a 1997/98 e a 2/3 empresas têxteis com que trabalhava a ISO 9001 e que sofreram choques terríveis com a "fuga" dos clientes de "private label" dinamarqueses e suecos para a ... Turquia. Nenhuma dessas empresas durou mais de 2 anos após essa perda. Uma teve de encolher e transformar-se numa empresa de design e quase sem produção própria.

BTW, aquela  "e está a procurar em Famalicão "uma extensão em termos de abastecimento"," vem na linha do fenómeno do reshoring, já não é só o regresso por causa da rapidez e da flexibilidade... agora é também por causa do preço.

BTW2, enquanto na segunda metade da década de 90 as empresas sofriam este assédio turco, os nossos deputados entretinham-se a ajudar os turcos. Recordar Agosto de 2009 e "Acham isto normal? Ou a inconsistência estratégica! Ou jogar bilhador como um amador!"



Primeiro trecho retirado de "Têxteis portugueses a caminho do recorde absoluto"

Segundo trecho retirado de "Tecidos portugueses "desviam" encomendas da Turquia"

quarta-feira, fevereiro 08, 2017

Curiosidade do dia

Este artigo "Reino Unido: 250 mil funcionários públicos podem ser substituídos por robôs" veio dar mais ruído ao silêncio em torno dos automóveis autónomos vs veículos de transportes públicos autónomos.

Para quando o phasing-out de humanos ao volante de comboios, autocarros e metros?

E na sua empresa?

"Customer value is always relative, and what your competitors do is the primary point of comparison for the relative judgments you make. Pick the wrong competitors, forget one, get them wrong, or make the judgment on a flimsy or outdated basis, and you won't have an opportunity to correct yourself later in the process. Success with VBP starts here.
.
What is your sandbox and your direct competition? Your sales teams may think you compete against the low-cost players, while your marketing teams may tell the world that your company is all about premium brands and premium products. This all-too-common situation creates confusion around alignment. It will manifest itself in further confusion when you negotiate with customers. You choose your competitors based on your strategy. If you are highly differentiated, you don't compete against low-cost players. You compete against the other differentiated ones. And vice versa. This is important to establish up front. And that is why you should create value maps and communicate them internally!"
E na sua empresa, é claro para todos quem privilegiam?

Trecho retirado de "Dollarizing Differentiation Value: A Practical Guide for the Quantification and the Capture of Customer Value" de Stephan M. Liozu.

"the rebound in the paid-for model"

Recordar o que aqui se tem escrito acerca do futuro do jornalismo:
"There are solid indications that more people are willing to pay for news. This is reason for prudent optimism when contemplating the future — but a clarification is required before going further: this applies to genuine value-added/original news produced by newsrooms, not to ersatz, largely recycled, superficial commodity information. [Moi ici: Recordar a comoditização via Lusa, por exemplo] Big difference. The former is inherently expensive and difficult to streamline. The latter is cheap to produce at scale and some players in this category will continue to thrive in distributed content ecosystems, mostly on video.[Moi ici: Paulo, your point]
...
This should be a cause for celebration. But it order to consolidate this shift, news organizations— especially legacy ones — need to undergo substantial transformation in the way they treat their clients.
...
All of the above makes me believe — to my utmost regret — that traditional publishers might not take advantage of the rebound in the paid-for model."
Trechos retirados de "Quality news shifts to a paid-for model. And that’s good thing. But…"

Sintomas

Outro sintoma do reshoring em curso.

Há muitos anos, 1989(?), visitei as instalações novinhas da United Technologies Automotive UTA) em Valongo. Depois, a UTA transformou-se em Lear Corporation e em Portugal chegou a ter várias fábricas (pelo menos Valongo e uma outra no Alto Minho). Depois, como muitas outras multinacionais, a Lear Corporation saiu de Portugal porque era já um país muito caro.
.
Agora, fazendo recordar o "Turn, turn, turn" a Lear Corporation compra o negócio dos assentos automóveis da Antolin "Antolín confirma la venta de su división de asientos a la norteamericana Lear" e regressa a Portugal:
"Lear Corporation ha confirmado esta mañana la compra de toda la división de asientos del Grupo Antolín por un importe aproximado de 286 millones de euros (libre de deuda), como adelantó FARO el pasado sábado en exclusiva. La operación, que se cerrará este semestre y necesita el ok de las autoridades de competencia, afecta a las plantas de Vigo, Porriño, Valença y Mangualde, esta última aún en construcción. En total, la transacción incluye 12 plantas (la mayoría en Europa), dos centros tecnológicos y 2.273 trabajadores."
Recordar os recentes "Sintomas" e "Reshoring".

A China é tão, tão grande que foi um tsunami violento que limpou o low cost transaccionável no Ocidente. Agora essa onda está a recuar e a recuar e a recuar.

E a provocar o nascimento de um mundo novo com cenas destas cada vez mais comuns.

Monopólios locais

Ontem a leitura de um texto chamou-me a atenção para o uso do termo "monopólios locais" por Warren Buffet. Desconfiado do significado fiz uma pesquisa na internet e confirmei que está em sintonia com o nosso mote:
Promotor da concorrência imperfeita, dos monopólios informais e das rendas anormais
Em "A Warren Buffett Insight: Buy Monopoly-Like Situations" encontrei:
"It's far better to buy a wonderful company at a fair price than a fair company at a wonderful price
.
As it were, these wonderful companies can be seen as a kind of monopolies.
...
Investing in a monopoly is thus a very attractive thing for an investor. Monopolies necessarily tend to make for wonderful businesses. Businesses which are highly protected from competition. Businesses which exhibit pricing power. Businesses whose prices are decoupled from their costs, [Moi ici: Como não pensar logo no exemplo alemão ou das PME portuguesas] and thus their margins can be as large as the market will bear. Businesses which gain from technological advancements instead of having to pass on those gains to their customers through cost arbitrage.
...
[Moi ici: Recordar o que escrevemos sobre a beleza dos monopólios informais radicarem na mente dos clientes, em "Monopólios, eu gosto muito deles", "Quem é que ainda liga ao "princípio da eficiência económica"?" ou "Discriminação do preço"] For instance, broadly defined soft drinks are far from a monopoly: there are literally hundreds of different brands viying for the consumers' attention. Yet, when you sit in a bar and you ask for a Coke, you won't consider a Pepsi unless there's no Coke. You won't mind if there's RC Cola at half the price. You won't even want to know the price. Coca-Cola  thus has a monopoly in selling you those Cokes.
.
I would thus go further and expand what a monopoly can include powerful brands. Powerful brands can create monopolies because only Apple can sell you an Apple product. If you want a Coke, you can only get it from Coca-Cola."

terça-feira, fevereiro 07, 2017

Curiosidade do dia

"Sr Ministro, Sr Ministro, Sr Ministro, Sr Ministro, Sr Ministro, Sr Ministro, hoje o Governo não trabalha?"

Outro teste do tempo!!!

"A indústria têxtil e de vestuário (ITV) Dá como certo o resultado acima de cinco mil milhões de euros nas exportações em 2016, um crescimento homólogo a rondar os 5%
...
A confirmar-se, o sector, com seis mil empresas e que emprega perto de134 mil pessoas - equivale a 20% do emprego da indústria transformadora - antecipa o "cenário de ouro" para as exportações que o Plano Estratégico para o "Cluster Têxtil e Moda 2020", divulgado em Setembro de 2014, previa  para o final da década. E volta assim ao pico das vendas ao exterior, registado em 2001 (preços correntes), agora com quase metade das empresas e dos trabalhadores."  
Recordo Acerca de uma previsão (Dezembro de 2014).

Apetece dizer um palavrão!

O anónimo da província consegue acertar quando os gurus e técnicos com acesso aos números e pagos ... falham em toda a linha!



Recomendo a leitura prévia de Evolução do desemprego, o que os Baptistas da Silva não lhe dizem... nem o governo (parte VIII) (Maio de 2015). Agora, ao estilo dos artigos científicos: sugestão de pesquisa para quem tem acesso aos números.

Dizer que o sector tem agora quase metade das empresas que tinha em 2001 é, se calhar, dar uma ideia enganadora do que aconteceu. O sector não perdeu metade das empresas. O sector perdeu muito mais. O que vemos ao longo dos anos é o somatório das empresas novas menos as encerradas menos as insolventes. O que gostava de ver era um índice de turbulência do sector ao longo dos anos: somar as novas empresas mais as encerradas e mais as falidas excluindo as que se mantiveram. Penso que esse índice daria uma ideia mais clara da transformação que o sector teve de sofrer.

BTW, querem ver outra guerra ganha por este anónimo?

"Sobre as perspectivas para 2017 ... antevê um ano cheio de incertezas que podem baralhar as contas.
.
Vaz aponta "às medidas proteccionistas" de Trump"
As ideias proteccionistas de Trump têm uma consequência positiva, acabam com as veleidades proteccionistas de tantos na última década. Recordar:


Trechos retirados de "Têxtil faz aposta tripla para exportações em 2017" (JdN)

Uma novela sobre Mongo (parte XXI)

Ontem, na parte XX, escrevi sobre:
"Let’s take the connected toilet, which will have myriad sensors with the quality output of a diagnostic laboratory and could analyse all human refuse. It will tell someone they’re about to get sick before they show any symptoms
...
That’s one reason why IBM is working on “lab on a chip” technology. “The breakthrough here,” IBM’s Gil told me, “is that we can separate particles at a nanolevel, which will allow us to discriminate between chemicals in the body at an very high level of accuracy at a very low level of cost. That will enable us to diagnose disease even before there are any symptoms.”"
Entretanto, ao final do dia, encontrei "Criado um laboratório de diagnóstico do tamanho de um chip":
"Investigadores norte-americanos criaram um chip electrónico que pode ser usado como um laboratório de diagnóstico em miniatura pelo preço de apenas um cêntimo, usando uma impressora de jacto de tinta vulgar.
...
O “laboratório num chip” pode permitir diagnósticos médicos mais rápidos e mais baratos, beneficiando sobretudo países em desenvolvimento, onde poderão ser descobertos precocemente casos de cancro, malária, tuberculose ou VIH, cuja mortalidade é superior do que em países desenvolvidos."
Impressionante a velocidade a que as coisas acontecem

Boas notícias e uma explicação contrária



Embora esteja de acordo com as medidas económicas tomadas pelo anterior governo não acredito que elas tenham muito a ver com este desempenho positivo do sector transaccionável:



Recordo sempre o que escrevi sentado numa esplanada em Valpaços em Maio de 2011:
"Se me vendem a redução da TSU para tornar as empresas que exportam mais competitivas não engulo. Tirando o caso das commodities, associadas a grandes empresas, o preço não é o order-winner das nossas exportadoras."
BTW, apesar do sucesso da competitividade portuguesa depois da adesão ao euro,  já não somos um país low cost:



Imagens retiradas de "Economic Survey of Portugal 2017"


Os ecossistemas da procura a mudarem

"El tándem compañía de moda e influencer gana peso. Las campañas con prescriptores de tendencias en la Red fueron utilizadas por el 65% de las empresas de moda, según un estudio elaborado por la consultora de márketing Launchmetrics. Las acciones con individuos muy seguidos en redes sociales también funcionaron para elevar la visibilidad de las empresas implicadas en el 84% de los casos.
...
Instagram es la red social de referencia en la industria. El 97% de todas las interacciones ocurridas durante la Semana de la Moda de Nueva York en otoño se produjeron en esta plataforma. Una de cada tres compañías lanzó sus campañas con influencers a través de Instagram. Facebook es la segunda red favorita para mostrar acciones con celebridades de Internet para un 17% de los encuestados, seguida muy de cerca por los blogs y Youtube, los preferidos para un 15% y 14% del sector. Sólo un 10% de los consultados señaló a Snapchat como su red social predilecta para este tipo de actividades."
Quando falamos de ecossistemas da procura e do papel crescente dos influenciadores é disto que falamos.

Trechos retirados de "La moda se rinde ante los ‘influencers’: el 65% de las empresas hicieron colaboraciones en 2016"

segunda-feira, fevereiro 06, 2017

Curiosidade do dia

Em "Marine Le Pen apresenta 144 medidas para “dar voz ao povo”" descubram uma medida que este "PCP defende que agenda de esquerda para uma década depende do PS" não apoiaria.

Não, não vale considerar as relacionadas com a imigração. Com o PCP no poder as leis seriam antes para evitar a emigração. Ninguém quer emigrar para a Venezuela pois não?

Mesmo agora os refugiados que para cá vêm não conseguem ficar cá muito tempo e fogem logo que podem.

Acerca do padrão americano

Recordar:

E agora números mais recentes em "What Are The Real Small Business Survival Rates?":
"The latest data from the Small Business Administration (SBA) states that nearly 66 percent of small businesses will survive their first two years. That means only about one third of total businesses will actually fail in these first two crucial years, the main cause being a lack of experience. When the data is extrapolated four years out, the number of surviving businesses has been consistently near the 55 to 60 percent mark. This same data shows a five year survival rate that has historically hovered around the 50 percent mark, a far cry from the 80 to 90 percent failure rate so commonly claimed.
...
Rather than 9 out of 10 businesses failing, as is commonly stated, the data shows us that approximately 50 percent will actually survive through their first five years. But even this information is open to interpretation, depending on what you define as a “failure.” As anybody who investigates this information further can see, there's a large difference between the approximately 33 percent of businesses that failed financially (or were shut down through legal action) and the nearly 17 percent those that were closed voluntarily. The SBA data combines these statistics, misleading one into believing that the failure rates are actually much higher than they are."

Uma novela sobre Mongo (parte XX)


Acerca da Internet das coisas:
"Connecting things matters because seemingly separate worlds start to collide. Disruptions caused by the technology revolution start to overlap and interact in ways we may not imagine. Connected ‘stuff’ has an impact on where we live and work, our shopping, retail distribution, media feeds, pricing algorithms, and on product distribution and manufacturing in a non-linear way.
...
Previously irrelevant industries and data points become a new core focus of an industry.
.
Let’s take the connected toilet, which will have myriad sensors with the quality output of a diagnostic laboratory and could analyse all human refuse. It will tell someone they’re about to get sick before they show any symptoms and it will have a DNA digital signature of each household member to warn of potentially life-threatening illnesses. A connected toilet could do this without people having to change a single life habit. It would just do it. Who wouldn’t want to get an early detection of cancer? All of a sudden toilet manufacturing becomes an important business alliance for the medical industry."
Agora, conjuguemos estes trechos retirados de "The Great Fragmentation : why the future of business is small" de Steve Sammartino, com "Over The Next 5 Years, IBM Sees Atoms Fusing With Bits To Create New Insights":
"One of the most important challenges our economy faces today is rising healthcare costs.
...
Better and cheaper laboratory testing may be part of the answer.
...
That’s one reason why IBM is working on “lab on a chip” technology. “The breakthrough here,” IBM’s Gil told me, “is that we can separate particles at a nanolevel, which will allow us to discriminate between chemicals in the body at an very high level of accuracy at a very low level of cost. That will enable us to diagnose disease even before there are any symptoms.”
.
Another benefit is that since data coming from labs on a chip will be digital, it will be easy to integrate with wearable technology, allowing medical professionals to monitor patients in real time, rather than only when they are able to come to the doctor’s office or lab."
Mongo já cá está. Preparem-se para ouvir a Antral dos médicos e dos laboratórios