sábado, março 16, 2013

Imprimir roupa em casa?

Interessante

Estes apoios apenas adiam o corte epistemológico

Isto "CEO da Renault defende medidas de estímulo à economia e incentivo ao abate de veículos" quando o li ontem à noite fez-me sorrir.
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Até parece que a indústria francesa de fabrico de automóveis é como a de fabrico de armas nos Estados Unidos e a da construção civil e obras públicas, precisam da ajuda do Estado por tudo e por nada.
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Será que ele é funcionário da indústria alemã de fabrico de automóveis?
"In France, auto sales fell by 13.9 percent in 2012 to 1.899 million.
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The drop was compounded by the end of government-funded buying schemes that had boosted sales between 2009 and early 2011.
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The worst hit companies were Peugeot Citroen, where sales shrank by 17.5 percent, and Renault, down by 22 percent.
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Foreign builders saw an overall drop of 6.7 percent, but deliveries by German luxury car companies Audi, BMW and Mercedes-Benz actually grew, while those by the South Korean group Hyundai-Kia literally took off."
A Renault e a Peugeot Citroen foram salvas pelo governo francês em 2009, a Peugeot Citroen voltou a ter de ser salva pelo governo francês em Outubro passado. Estes apoios apenas adiam o corte epistemológico que é necessário fazer.

Trecho retirado de "French car sales hit 15-year low"

Por onde começar, ou recomeçar

Mais uma vez Seth Godin tão ao jeito deste blogue "Choose your customers first":
"It seems obvious, doesn't it? Each cohort of customers has a particular worldview, a set of problems, a small possible set of solutions available. Each cohort has a price they're willing to pay, a story they're willing to hear, a period of time they're willing to invest.
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And yet...
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And yet too often, we pick the product or service first, deciding that it's perfect and then rushing to market, sure that the audience will sort itself out. Too often, though, we end up with nothing."
 Contudo, quanto mais pequeno for o projecto de empreendimento, julgo que antes de fazer a escolha dos clientes-alvo se deve pesar o que está em sintonia com a história, com a tradição dos empreendedores. Como ouvi o mesmo Seth dizer:
"First, define yourself, then, define your audience"

sexta-feira, março 15, 2013

Curiosidade do dia

"O ensino em Portugal estimula ou coarcta a possibilidade de os jovens serem empreendedores?
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Destrói tudo o que pode ser activismo. No secundário não há professores que nos ajudem em projectos fora dos currículos e percam uma hora por semana connosco"
Li isto e lembrei-me logo de:

BTW, o meu filho mais novo, se fosse cumprido o horário do 9º ano, tinha aulas todas as manhãs e também na tarde de quinta. Contudo, foi obrigado no início do ano lectivo a assinar um documento a pedir aulas de apoio. Resultado, tem aulas de manhã e de tarde todos os dias, excepto à sexta, graças ao facto de ter uma colega da religião mórmon que não pode ter aulas à sexta de tarde no Inverno assim que o sol se puser.
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Acham que isto é produtivo? Acham que isto é útil para um miúdo de 15 anos?
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Trecho retirado de "O miúdo "que bateu Zuckerberg" vem a Lisboa" no Jornal de Negócios de hoje

A reacção a Mongo

Mongo, ao entranhar-se na nossa vida quotidiana, vai levantar reacções defensivas e ataques dos incumbentes que vivem do status-quo actual, do Estado que vive de impostar a actividade económica do século XX e dos funcionários que vivem da regulação da economia à la século XX.
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O que será mais eficaz e eficiente em termos de regulação, os sistemas de pontuação e crítica das partes intervenientes, ou os sistemas regulamentares tradicionais? De certeza que não há uma resposta universal, válida para todos os sectores.
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O tema da revista "The Economist" desta semana foi sobre os novos modelos de negócio que borbulham, à boleia da internet e das redes sociais, baseados na partilha e no aluguer. O artigo "All eyes on the sharing economy" ilustra bem as movimentações dos Estados, que não querem perder impostos; dos reguladores, que não querem perder protagonismo, e dos incumbentes que ora reagem e tentam a proibição pura e simples, ora tentam saltar para o comboio em andamento.
"Occasional renting is cheaper than buying something outright or renting from a traditional provider such as a hotel or car-rental firm. The internet makes it cheaper and easier than ever to aggregate supply and demand.
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People are looking to buy services discretely when they need them, instead of owning an asset,” says Jeff Miller, the boss of Wheelz, a peer-to-peer car-rental service that operates in California.
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As they become more numerous and more popular, however, sharing services have started to run up against snags. There are questions around insurance and legal liability. Some services are falling foul of industry-specific regulations.
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By far the most prominent sharing services are those based around accommodation and cars. The best-known example is Airbnb, based in San Francisco, which has helped 4m people find places to stay since it was founded in 2008 - 2.5m of them during 2012 alone. (Moi ici: A crescer a este ritmo, muitos incumbentes no negócio do alojamento vão ter um problema. E como estas transferências de consumo não são apanhadas pelos indicadores tradicionais, sintomas exagerados de recessão serão comunicados) People can list anything from a spare bed to an entire mansion on the site, setting rental rates and specifying house rules (such as no smoking or pets). Anyone looking for somewhere to stay in a particular city can enter their dates and browse matching offers from Airbnb’s 300,000 listings in 192 countries; Airbnb takes a cut of 9-15% of the rental fee."

As forças que nos afastam do século XX (parte I)

"When Henry Ford began producing the Model T, most people viewed it as simply a new, inexpensive car - but his innovation would transform so much more. By proving the superiority of mass production, which coincidentally was able to cut the price of an automobile by 6o percent, he inspired a major shift in business. Soon, industry after industry changed from collections of small workshops into a few huge factories.
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Starting with Ford, the basis of competition shifted from craft to economies of scale, from talent to asset intensification. That has remained largely unchanged to this day. The existing paradigm, what Kuhn would call the normal science phase, gives established companies certain tangible, sustainable sources of advantage. In addition to superior economy of scale, they have exclusive access to critical sources of supply. We have lived with this formula for decades, with managers and strategy experts tweaking our understanding of this paradigm but not altering it in any significant way. But several forces are pushing us beyond the Ford paradigm."
Trecho retirado de "Outthink the competition" de Kaihan Krippendorff

Cuidado com o que escreve, não culpe a caneta

As empresas grandes que operam em Portugal, como por exemplo a IKEA (a nível fabril), apostam na produção massificada em que o custo baixo é fundamental.
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Nesse âmbito, uma ferramenta como o 6-sigma é fundamental para reduzir desperdícios e, promover as melhorias incrementais que se devem suceder na sequência de um processo de lançamento da produção em escala crescente.
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Recordando que não existem boas-práticas universais, cuidado; não com a caneta, mas com o que se escreve com ela. As PMEs, que apostam sobretudo na rapidez, na flexibilidade, na criatividade, nas pequenas séries, são iludidas quando adoptam as ferramentas que se ajustam à produção massificada... se calhar mais um exemplo do uso incorrecto da assimetria da informação.
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Mesmo uma empresa grande como a 3M não percebeu isso e está a pagar esse erro "Six Sigma 'killed' innovation in 3M":
"Rigid process a significant roadblockThe lack of freedom, or too strict a process, is also a significant roadblock, such as the Six Sigma process.
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Six Sigma was popularized in the late 1990's and introduced into 3M by former CEO James McNerney, a former GE executive. It involves a set of process tools designed to eliminate production defects and wastage, and raise efficiency. (Moi ici: Sempre a doença da escola de gestão americana, a concentração doentia no eficientismo, mesmo quando ele não é relevante para a estratégia)
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"The Six Sigma process killed innovation at 3M," said Nicholson. "Initially what would happen in 3M with Six Sigma people, they would say they need a five-year business plan for [a new idea]. Come on, we don't know yet because we don't know how it works, we don't know how many customers [will take it up], we haven't taken it out to the customer yet."
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However, the 3M ambassador pointed out he had nothing against the Six Sigma, but felt it was not ideal for the creative process. "I met the guy who in fact put Six Sigma together and I said to him, 'What about innovation? Because at 3M right now we are having problems--we're being asked about Six Sigma and trying to utilize it in the creative stage'. He said it was never designed for that, it was designed for manufacturing when starting to scale up a product," said Nicholson."

A subida das importações

A propósito da dúvida de ontem em "Consumo interno, importações e dúvida - ajudem-me por favor!" decidi investigar em pormenor o que tem acontecido às importações em Portugal.
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Os resultados são interessantes e fogem do que estava à espera.
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Resolvi comparar o conteúdo das importações entre 2010, o último ano pré-troika, e 2012, usando os números dos boletins mensais de economia (2010 e 2012). Como ainda não foram publicados os dados completos relativos a 2012, comparei os períodos de Janeiro-a-Novembro de 2010 com Janeiro-a-Novembro de 2012.
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Primeira surpresa: as importações de bens em 2012 superaram as de 2010 (no referido período):

  • 51 937 milhões de euros em Janeiro-Novembro de 2012;
  • 51 613 milhões de euros em Janeiro-Novembro de 2010.
E importamos as mesmas coisas? Não

Onde estão as diferenças positivas e negativas?

 Olhando para a frente, o que pode acontecer às importações em 2013?
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Dado que os empréstimos às famílias estão em queda, se calhar, a evolução das compras de "Produtos Acabados Diversos" e de "Material de Transporte" manterá a mesma tendência.
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Dado que os empréstimos às empresas estão a subir, se calhar, a evolução das compras de "Máquinas" deve inverter.
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E as importações de "Agro-alimentares", talvez baixem.
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Vamos ver.

quinta-feira, março 14, 2013

Curiosidade do dia

"Ser ministro hoje, em particular o ministro das Finanças e outros, é um acto de coragem (...) os ministros têm poucos meios ao seu alcance para resolver os problemas"
Afirmação de Bagão Felix no Destak de ontem na rubrica "Tirada do dia".
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A situação a que chegamos também resultou desta maneira de pensar. Pensar que os ministros existem para resolver os nossos problemas... apetece escrever que os ministros existem para criar problemas. E quando um pequeno problema existe, um ministro intervém para o ajudar a resolver e, no acto, acaba por criar um outro problema ainda maior e assim por diante em crescimento exponencial. Como escreve César das Neves, já que o elefante não desaparece ao menos que fique quieto e não deite abaixo as porcelanas na loja.

Um herói

"Um homem de 47 anos deu a vida pela filha, de quatro anos, quarta-feira à noite nos Açores. O homem morreu soterrado pelo deslizamento de terras em Faial da Terra, mas salvou a menina ao abraçá-la, protegendo-a da derrocada de lama e pedras, que matou três pessoas, incluindo dois irmãos órfãos."
A minha vénia, o meu respeito e as minhas orações para este pai.

Trecho retirado de "Homem morreu soterrado nos Açores a proteger a filha com um abraço"

Alguns dos nossos campeões escondidos

Ontem no comboio lia mais umas páginas de "Outthink the Competition" de Kaihan Krippendorff quando encontrei este trecho:
"I was conducting a workshop with Hermann Simon, known as an advocate for what he calls hidden champions - companies (mostly German) that you have never heard of but that dominate a global niche like making glass for museum cases. He was proud to say that about half of Tata's components are manufactured by German companies."
Li outra vez "like making glass for museum cases"... e pensei na Qimonda!
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O que é que para um político é mais sexy, dá mais exposição mediática e votos?
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Qual a abordagem que cria mais riqueza?
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Por isso é que estes campeões escondidos "Penas, tubarão e outras exportações" são uma realidade que merece o nosso apreço, até porque "Os macacos não voam"

Consumo interno, importações e dúvida - ajudem-me por favor!

O Jornal de Negócios de ontem traz uma coluna intitulada "Melhoria da procura interna ameaça saldo externo" onde se pode ler:
"Os números apontam para um abrandamento da queda das entradas em Portugal e parece estar relacionado com uma melhoria no consumo interno e no investimento, já visível no final de 2012." (Moi ici: BTW, depois falam da espiral recessiva)
Lembrei-me logo do que tinha lido no dia anterior nos comentários à inflação de 0% em Fevereiro passado:
"A recente tendência da inflação constitui mais um sinal da debilidade da procura interna, pois a taxa de inflação subjacente, excluindo os preços mais voláteis dos bens alimentares e energia, está em terreno negativo desde Janeiro (-0.5% em Fevereiro)."
Entretanto, pouco depois de ler isto, lia no Oje o artigo "Crédito às famílias cai 5576 milhões" algo que no dia anterior já tinha sido noticiado com "Crédito às famílias caiu mais de 5,5 mil milhões nos últimos 12 meses"... recordei logo os números que aprendi esta semana com o último livro de João César das Neves e que foram objecto desta "Curiosidade do dia".
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Escrevo tudo isto por causa de uma dúvida, o que é que vai ditar, em primeiro lugar, o recomeço do aumento das importações se Portugal continuar a seguir o modelo que tem seguido com a troika?
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O consumo ou as importações industriais?
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Esta figura, retirada do relatório "Estatísticas do Comércio Internacional Janeiro 2013" do INE, não me sai da cabeça:
Conjugando tudo isto, interrogo-me:
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Não é mais fácil as importações de combustíveis minerais para serem transformados e, de químicos para serem transformados, estarem a dar os sinais que o jornalista do Jornal de Negócios interpreta como sendo um retorno das importações via consumo?
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BTW, longe de mim pertencer ao clube dos que acham que consumir é pecado, pelo menos consumir sem ser base em endividamento.
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BTW2, leio o que se segue e não percebo o que é que o jornalista quer dizer. Reparem, o mesmo jornalista que escreveu que 100 mil empregos perdidos no sector transaccionável são mais do que 230 mil empregos perdidos no sector não-transaccionável (recordar isto) é o mesmo que escreve isto:
"Apesar do optimismo em torno dos resultados das exportações portuguesas, grande parte do ajustamento externo não está a ser feito vendendo mais, mas sim comprando menos."
Resolvi comparar o ano 2012 com o último ano pré-troika:

  • importações de bens em 2010 = 57 053 milhões de euros
  • importações de bens em 2012 = 56 120 milhões de euros
As importações caíram 1,6%, caíram 933 milhões de euros.
  • exportações de bens em 2010 = 36 762 milhões de euros
  • exportações de bens em 2012 = 45 359 milhões de euros
As exportações cresceram 23,4%, cresceram 8 579 milhões de euros.

Qual é a parte do racional do jornalista que eu, anónimo da província, não consigo acompanhar?

Mongo pode ser muito mais do que a customização que estamos a pensar

Isto está tão longe dos tempos em que, como atleta de pista federado (do FCP) no início dos anos oitenta do século passado, tinha de requisitar os sapatos de pitões à sexta-feira, para competir ao fim de semana. Ou seja, de um tempo em que um par de sapatos era partilhado entre vários atletas, para um tempo em que cada atleta tem um par construído à sua medida e à medida de uma estratégia em particular:
"Athletes are measured on a sensitive track to gauge the direction their foot travels whether its forward or back, left or right, and how it moves; 100 sensors are placed on an insert inside the shoe to measure pressure at different points; and a motion capture system — like the ones used for video games and movies — adds stride and broader movement into the equation. Based on the biomechanical data, custom spike plates, the part of the shoe that actually connects with the ground, are created.
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“The technology is early and our implementation is still really in a very early phase, but you can envision as the technology improves and capacity increases — and cost comes down — the audience who will benefit from customisation will just grow and grow and grow. This will get down eventually to the casual athlete.”"
Trecho inicial retirado de "With 3-D Printing, New Balance Running Customisation in New Direction"

E sapatos de corrida, não à medida de um atleta, mas desenhados para a estratégia que um atleta vai executar numa certa corrida?
"The possibilities for easy customization are nearly endless. Previously, a custom spike plate required an expensive injection molding process, but with the 3-D printers, the speed of production is much faster and the cost is slashed. Because it’s so much easier, runners can choose different designs based on their strategy for a particular race. “If you’re going to rely on a strong finishing kick, that means having lots of traction for running up on your toes at the end,” says Petrecca."
Trecho final retirado de "Pro Track Athletes Get a Grip With 3-D Printed Equipment"

Um mundo de possibilidades aberto por Mongo, "interaction rules"!!!


quarta-feira, março 13, 2013

Curiosidade do dia

Fazia a pé o trajecto do Terreiro do Paço até ao edifício azul e branco de Lesboa (Santa Apolónia), ali por alturas do Quiosque do Jardim do Tabaco, oiço o Hino da Alegria tocado pelos sinos de uma igreja...
- Hino de Alegria tocado às 18h09 durante a Quaresma!?!? Só pode significar que temos papa!

O exemplo do mobiliário

Recordar o exemplo do mobiliário:

"Mesmo caindo 28%, Portugal importou ainda 450 milhões de euros no ano passado. Substitui-los por produto nacional pode ajudar a salvar os mais aflitos. (Moi ici: Duvido, a importação é de produtos muito baratos com os quais a produção não pode competir) O ajustamento e redimensionamento em curso serviu também para reposicionar o sector: formatado para o fabrico em série, visa agora segmentos de valor superior.(Moi ici: A recomendação feita neste blogue há muitos, muitos anos) "A evolução na última década foi do clássico para o contemporâneo", acrescentou o director executivo. Qualidade, design e inovação - que somam aos preços mais competitivos que os franceses ou italianos - são as armas para lutar com os concorrentes directos. 
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"As mais bem sucedidas foram as que alteraram o posicionamento de mercado: de fabricantes passaram a alfaiates", concluiu Vieira." [director da APIMA] (Moi ici: Nem de propósito, desta semana "E o futuro é dos alfaiates e das modistas literal e figurativamente")

Qual é o estilo que melhor se ajusta a Mongo?

Esta imagem
retirada daqui, via Steve Denning, é muito interessante.
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Qual é o estilo que melhor se ajusta a Mongo?

Alugar, partilhar em vez de possuir, outra vez

Mais um exemplo de um modelo de negócio assente no aluguer:
"Rent the Runway, a website that rents out high-end clothing and accessories to consumers for a few days at a time,"
Quando contar esta à minha mulher ela vai recordar algumas conversas sobre este modelo de negócio...
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Interessante, também, a evolução:

  • de um website, para espaços físicos;
  • do aluguer de roupa e acessórios, para um "“experiential marketing engine” that exposes its customers to new designers and products."
Acerca da evolução de um website para os espaços físicos lembrei-me de um trecho de "Thinking, Fast and Slow", de Daniel Kahneman, sobre o erro de Bernoulli.
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Quem está no retalho físico não consegue aproveitar as vantagens do retalho físico. Quem está no retalho online, cada vez mais complementa-o com o retalho físico, com vantagem.

Cuidado com os modelos mentais quando as regras do jogo foram alteradas

Uma reflexão muito adequada aos tempos que vivemos:
"many organizations carry a heavy burden, and for far too long. The result — obsolete policies and practices, outdated assumptions and mind-sets, and underperforming products and services. This organizational memory creates biases that get embedded in planning processes, performance evaluation systems, organizational structures and human resource policies. This becomes a big burden when non-linear shifts occur."
Por isso é que um suíço pode ter sucesso a produzir azeite, livre de modelos mentais de um outro tempo.
Por isso, é que só agora a agricultura, com novos protagonistas, se está a adequar à "nova" realidade, com cerca de 30 anos, das fronteiras abertas.
Por isso, é que a mudança de uma empresa, quando o mundo à sua volta muda, não se dá de imediato.
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Trecho retirado de "When Organizational Memory Stands in the Way"

terça-feira, março 12, 2013

Oportunidades de negócio

Só oportunidades de negócio à espera de serem abraçadas por quem não pensa em produção em massa mas em nichos de valor acrescentado.
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Mais uma "Resíduos de pesticidas em comida para bebé em Portugal acima do permitido" e outra ainda:
"Portugal foi também um dos países em que foram encontradas maçãs com resíduos de pesticidas acima do legislado."

Curiosidade do dia

Talvez a minha amostra, afinal, tenha alguma representatividade.
"No mês de janeiro 2013 as exportações aumentaram 5,6% relativamente a janeiro de 2012, devido à evolução positiva registada tanto no mercado Intra-UE como no mercado Extra-UE
...
(No comércio intra-UE) "Em janeiro 2013 as exportações aumentaram 3,3% face ao mês homólogo de 2012,
...
Em janeiro 2013 as exportações para os Países Terceiros aumentaram 12,0% face ao mês homólogo de 2012"
Trechos retirados de "Estatísticas do Comércio Internacional - Janeiro 2013"