segunda-feira, dezembro 05, 2016

À atenção dos Trumps de esquerda

Apesar da ignorância do Trump de esquerda, um sector tradicional ensina os políticos, os académicos e os comentadores económicos, de que há vida e vida boa dentro do euro:
"É o sétimo recorde consecutivo nas vendas da fileira ao exterior
Entre janeiro e setembro, as exportações da indústria portuguesa de calçado somaram 60 milhões de pares e 1685 milhões de euros. Com este crescimento de 3,7% face ao mesmo período de 2015, o sector espera bater este ano o seu sétimo recorde consecutivo nas exportações.
Desde 2009, a fileira registou um crescimento de 55% nas suas exportações e criou 9200 postos de trabalho, empregando, atualmente, mais de 43 mil pessoas."(fonte)

"Nos últimos cinco anos, vendas triplicaram nos Estados Unidos e ascendem a cerca de 70 milhões de euros.
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As exportações de calçado para os mercados extracomunitários aumentaram 111% em cinco anos e representam 14% das vendas do setor para o exterior, destacando-se o triplicar dos números para os Estados Unidos e a “descoberta” da Austrália, segundo a associação."(fonte
Quando se aposta no numerador da equação da produtividade o truque deixa de ser o custo e passa a ser a criação de valor potencial aos olhos dos clientes.

domingo, dezembro 04, 2016

Curiosidade do dia


Para reflexão (parte VI)

Parte V.

Imaginem o impacte disto sem a interferência dos governos "The Blockchain Energy System Is Going To Be Great For Consumers":
"decentralized blockchain system, with its string of trusted nodes all over the world, could align with the decentralized energy system to create something really new. Essentially, the blockchain could complete the job of solar panels in allowing people to sell energy at the price they want and maintain rights to their power whenever they need it.
...
"Blockchain can be used to create a trading platform that is secure, low-cost and fast,"
...
Blockchain networks offer a way for households to leave the main grid and set up independent co-operative microgrids, where people trade power according to need. They also could help incorporate people without solar panels, allowing them to trade with people who do."
Acham mesmo que os poderosos incumbentes não vão fazer nada?

Um Trump de esquerda

O que safa os políticos de serem apanhados e enxovalhados?
É pastorearem povos ignorantes e serem apoiados por jornalistas ignorantes, ou amigos, que nada perguntam, que nada desmascaram.

Ao ler o título "Carvalhas quer dívida externa denominada em "moeda nacional"" pensei logo na velha Albânia de Enver Hoxha.
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Qual seria a linha de acontecimentos mais prováveis se Portugal saísse do euro e unilateralmente decidisse pagar na sua nova moeda, o "excremento"?

O que aconteceria à participação portuguesa no comércio mundial?

O que aconteceria à participação portuguesa nos organismos internacionais?

O que aconteceria ao nível de vida dos portugueses?

Isto é tudo muito interessante mas é olhar para a frente e olhar para a frente é coisas que os fragilistas fazem pouco. Então, olhemos para trás, eis uma mentira completa:
"O euro tem sido "factor da perda de competitividade e desequilíbrio externo", disse Carvalhas, apontando ainda que a moeda única tem sido "um travão a maior expansão nas exportações" e questionando "quantos mais anos serão necessários para se tirarem as devidas conclusões?"."
Agora leiam "Não soube dar resposta?"



Os capachos

Li o artigo "Cofres cheios engordam 41%, o ritmo mais alto desde a troika" e fui ver o nome do autor, Luís Reis Ribeiro.

Mas este mesmo tipo não se insurgia, e bem digo eu, contra a ideia dos cofres cheios de Maria Luís e, agora, usa-a ele próprio?

Basta pesquisar e recuar a Março de 2015 para encontrar do mesmo autor ""Cofres cheios" da ministra têm mais de 17 mil milhões de euros". Reparem como em 2015 cofres cheios estavam entre aspas. Reparem agora sobre o que se escrevia em 2015:
"O nível de numerário e depósitos do setor público nunca foi, de facto, tão alto, segundo dados do Banco de Portugal. O problema é que tem de se pagar juros por estes recursos.
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Mas este dinheiro é dívida. Não é um excedente gerado pelo bom desempenho orçamental deste governo, mas antes pelas sucessivas idas aos mercados para contrair mais empréstimos."
Basta ler este artigo de 2015 para deixar de perceber o título de 2016 e a narrativa nele incluída

"globalization is evolving, not dying"

A propósito de "Is Globalization Dead? A Different View of the Data Says No".

Costumo dizer que já passamos o pico da globalização. Talvez devesse dizer que estamos a assistir a uma mudança de paradigma da globalização. Daí:
"Some economists point to the growing cross-border internet sales as evidence globalization is evolving, not dying.
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the global economy is still integrating at a steady pace
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Absent some truly cataclysmic shock—something akin to a world war or a depression—the best bet is that globalization will march on.”
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digital globalization now exerts a larger impact on growth than merchandise goods"
Já quanto à justificação para a redução dos números do comércio, não posso concordar com:
"A substantial portion of the slippage is a decline in commodity prices over the last several years. Although the dollar-value of crude oil traded across the globe plummeted with the price per barrel, the number of barrels traded increased. Along with falling prices of iron ore, wheat and other commodities, “these price adjustments make trade look anemic, but they tell us nothing about the health of globalization,”"
A evolução do Baltic Dry Index e a falência de empresas de carga marítima são um sinal de que algo está a acontecer. E esse algo é que estamos a assistir ao encolhimento da China como fábrica do mundo.

sábado, dezembro 03, 2016

Curiosidade do dia

"Foi na sexta-feira passada, poucos terão reparado. Numa das muitas entrevistas que deu a propósito do primeiro aniversário do seu Governo, António Costa repisou a ideia de que todos os problemas do Sistema financeiro são culpa do anterior Governo, e concretizou: “Por sua responsabilidade, destruiu um banco como o Banco Espírito Santo”.
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Escusam de esfregar os olhos para ver que aquilo que leram foi mesmo o que António Costa disse: não só foi, como não o desmentiu nem corrigiu (e recomendo que leiam o Fact Check que o Observador realizou logo nesse dia). Ou seja, num daqueles momentos raros em que deixou escapar o que realmente lhe vai no fundo do coração, o primeiro-ministro disse-nos que a destruição do BES não foi obra de Ricardo Salgado e da restante liderança do Grupo Espírito Santo, não decorreu de actos de gestão não apenas inconscientes como provavelmente criminosos e que estão por isso a ser alvo de investigação judicial. Não, nada disso: para António Costa foi Passos Coelho que destrui o BES. Como? Não explica. Mas o que sabemos é que Passos Coelho apenas teve uma intervenção decisiva nesse processo: momento em que disse não a Ricardo Salgado quando este lhe pediu para pressionar a Caixa Geral de Depósitos a fazer um empréstimo de milhares de milhões ao GES – um empréstimo como aquele que levou para o fundo a Portugal Telecom.
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Já o escrevi preto no branco e volto a repeti-lo: se Passos Coelho tivesse feito tudo mal nos seus quatro anos de governação, aquele “não” ao antigo “dono disto tudo” teria sido suficiente para eu lhe estar agradecido. [Moi ici: Já o escrevi várias vezes]"

Trechos retirados de "A Caixa e o Costa (mais o coitado do Ricardo Salgado)"

Considerar também "Golpe do regime na Caixa Geral de Depósitos"


É por isto que gosto de Mongo

É por isto que gosto de Mongo!
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Por exemplo:
"“Most independent businesses are run by people – not by boards, not by stockholders, not by algorithms. And so you get a different kind of care and quality in their product because their work is a reflection of themselves. Instead of focusing on the next market they’re expanding into or the next round of funding they’re raising, they’re focusing on the details and being the best they can be.”
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“Independent business bring originality and variety in a world that’s becoming increasingly homogenized.”
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“Independent businesses are where innovation happens – it’s where things move forward.”
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“Independent businesses create and offer choice.”
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“Independent businesses feel like home.”
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“Independent businesses are where most interesting concepts and new ideas are generated.”
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“They’re the ones that are actually of, and not just in, a community.”
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“They’re authentic, they’re original, and they care.”
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“It’s where genuine, not-watered-down creativity lives.”
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“It’s important to support people who put their heart, soul, and last dollar into something they believe in.”
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“From an independent business you will receive the fruit of their passion. They share with you a little piece of their dream.”"

Trechos retirados de "43 Reasons You Should Support Small And Independent Businesses"

Acerca da economia das experiências

Este exemplo da economia das experiências "Design Your Own Pop-Up Hotel and Sleep Literally Anywhere in the World" faz-me recordar uma noite acampado à beira Douro no Vesúvio.

Talvez existam leis e regulamentos que impeçam uma versão tuga deste modelo de negócio mas locais não faltam: no Douro, no Gerês, em Montesinho, no Alto Sabor, no Águeda e podiam ser conjugados com este modelo de negócio.

Imaginem o que será dormir numa praia no trecho do Douro acima de Miranda do Douro? Já o fiz, à hora mágica do lusco fusco ouvir os mochos galegos, com sorte um bufo real, assistir ao voo pausado da cegonha preta, aos últimos protestos das gralhas de bico vermelho, ao voo do noitibó, ... depois o grupo coral dos "Ranidae".

Lembram-se do que Theodore Levitt  escreveu na HBR em 1960 sobre os gestores de caminhos de ferro? Pode ser dito o mesmo hoje sobre os da hotelaria.

Converse sobre isto

O desempenho continua "Tupperware com crescimento superior a 10% em 2015":
"A Tupperware Ibéria anunciou hoje um crescimento superior a 10% no volume de negócios em Portugal em 2015, pelo quinto ano consecutivo, tendo destacado que a Tupperware Portugal é "uma das empresas que mais cresceu nestes anos de crise".
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A Tupperware possui uma fábrica em Montalvo, Constância, que emprega 400 trabalhadores e foi fundada há 37 anos."
37 anos! Façam comigo as contas, 2016-37 dá 1979.

Quantas multinacionais por essa altura, e mesmo depois, instalaram unidades fabris em Portugal e, por volta do ano 2000 fecharam-nas?

A Tupperware tem os preços mais baixos? Não!

E acham que eles classificam isso como um ponto fraco da empresa?

Como é que acham que @s distribuidor@s Tupperware respondem às críticas sobre o preço no final das demonstrações?

Lembram-se do ano mais negro do tempo da troika? 2013.

O que aconteceu em 2013? "Outro exemplo, outra lição":
"o aumento das vendas da Tupperware em Portugal, que registou um crescimento de vendas de 19% no ano passado face a 2012.
O bom resultado foi emulado no início deste ano com um aumento de 21% nas vendas face ao mês de Janeiro de 2013, anunciou a empresa esta quinta-feira."
E a sua empresa?

Também parte já derrotada? Também acha que não ter o preço mais baixo do mercado é um ponto fraco?

Exemplos como a Tupperware deviam ser mais conversados nas PME. São uma ilustração clara de que existe um potencial à espera de ser accionado por produtos superiores e/ou por um modelo de negócio adequado e, que o choradinho do preço por parte dos comerciais não devia ser permitidos (recordo um tempo em que fui director da qualidade e desenvolvimentos numa empresa e institui uma multa de 10$00. Sempre que algum elemento da minha equipa dizia mal de um cliente: multa! Quantas empresas ganhariam com multas a comerciais e outros sempre que falassem do preço como argumento de venda, quando a estratégia não passa por aí)

BTW, as multinacionais que saíram de cá quando a China abriu ... não tiveram necessidade de desenvolver esta arte que a Tupperware domina, a de não se basear no preço mais baixo. Agora que a China está a ficar cara, andam a tentar o Camboja, o Laos, o banhista gordo vai dar-lhes um murro valente.

BTW II, Ò minha amiga, depois da conversa telefónica de ontem ... por que é que poucos dizem: vamos copiar a Tupperware no nosso sector?

Pensar à frente

A propósito de "Amazon Business Has Painted a Bullseye on the Industrial Supply Market":
"There is a litany of reasons why Amazon Business should keep industrial supply executives awake at night. Originally, Amazon Business targeted small and medium-sized companies, but it was met with unexpected enthusiasm by its large customers.
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Ryan, bullish, believes his 5,000-strong sales force is key to Grainger's success. Amazon won't be able to replicate that advantage anytime soon, he suggests. However, while the service offerings Grainger supplies with product orders set it apart, there's little to stop Amazon Business from developing these services alongside its product business. Or, they could simply run their margins thin enough to draw off Grainger's customers, who would only return to Grainger for the consultations they offer on energy efficiency, workplace safety, and the like.[Moi ici: Pensei logo na Dow e Xiameter mas aqui estamos no campeonato do retalho, não do fabrico]
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Just as with food distribution, Amazon can bring transformative disruption to an industry that has not significantly innovated in more than a generation. In the process, it would turn many established firms into commoditized merchants relying on Amazon for order fulfillment.
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No matter the value-add provided with a purchase, a screw is a screw and a drill press is a drill press. As long as the product quality doesn't suffer, industrial supply customers will gladly click a different button if it means cost reduction and convenience.
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The right play for an incumbent is not to double down through acquisitions or increasing its salesforce. Instead, incumbents should be looking to go on the offensive by creating an industry-wide marketplace in which competitors participate and become subordinate players to the platform owner. Anyone looking to adopt this strategy should start with the small potatoes and scoop them up into the network and farm loyalty from their customers. Once the demand scales up, bigger players on both sides will be drawn to the network, granting it sought-after critical mass and market power."

sexta-feira, dezembro 02, 2016

Curiosidade do dia


"e o resto é conversa da treta"

Há muitos anos, fiz parte do núcleo fundador da Quercus. Era um grupo de amantes da Natureza que não vivia dela e num tempo em que não havia subsídios, ou seja o ambiente não era um negócio. O líder desse grupo era um ex-militante da FEC-ml, cheio de pasta e que costumava nadar nu nas lagoas do Gerês, nu não, mantinha um boné na cabeça enquanto suspirava:

- O mundo é magnífico, pena é haver capitalistas!

Essa personagem costumava defender que os incêndios era patrocinados pelos bombeiros, tal como os ladrões eram patrocinados pelos polícias, tudo para justificar mais pessoal, mais equipamentos, mais atenção mediática. E estávamos na primeira metade dos anos 80 do século passado.
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Costumo lembrar-me desses tempos quando leio notícias em que psicólogos declaram que o país está repleto de jovens a precisar de apoio psicológico ou de filhos que precisavam de ser retirados aos pais. É preciso arranjar apoio para o ecossistema dos psicólogos et al.
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Lembrei-me agora de tudo isto por causa deste artigo "Precisamos de estratégia". Sobretudo depois de neste mesmo contexto se terem apresentados os resultados referidos em "Foi a esta recuperação que assisti e...". Gente a precisar de tachos e panelas.
"Quando falamos de Região Norte falamos de uma média, que neste caso é a média de 86 municípios. As regiões do interior perderam população e têm de ter tratamentos discriminatórios pela positiva. Mas tem de ser escolhido onde esses tratamentos devem vigorar. Provavelmente, eles não devem tanto ser virados paras questões que têm a ver com a dinâmica do investimento empresarial, mas devem ter a ver com outras dinâmicas de investimento que é preciso promover para conseguir o verdadeiro ovo de Colombo, que é um casamento virtuoso entre a competitividade e a coesão."
Este trecho sublinhado é espectacular! Também deve estar contra os EBITDA, essa ferramenta do capitalismo.

Sem investimento empresarial com EBITDA interessantes não há emprego sustentável e o resto é conversa da treta.

"choice is contingent"

"The notions of both rationality and limited processing capacity are consistent with the rowing belief among decision researchers that preferences for options of any complexity or novelty are often constructed, not merely revealed, in making a decision. People often do not have well defined preferences; instead, they may construct them on the spot when needed, such as when they must make a choice. Thus, consumer preference formation may be more like architecture, building some defensible set of values, rather than like archaeology, uncovering values that are already there.
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The idea of constructive preferences denies that individuals simply refer to a master list of preferences in memory when making a choice and also asserts that preferences are not necessarily generated by applying some invariant algorithm such as a weighted adding model. Rather than one invariant approach to solving choice problems, consumers appear to utilize a wide variety of approaches, often developed on the spot. Consumers may also develop problem representations on the spot by structuring or restruchuing the available information. One important property of this constructive viewpoint is that preferences will often be highly context dependent. In addition. because decision approaches are developed on the fly, processing will be highly sensitive to the local problem structure. This implies that processing approaches may change as consumers learn more about problem structure during the course of making a decision.
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Why are preferences constructive? One reason individuals may construct preferences is that they lack the cognitive resources to generate well-defined preferences for many situations. A second important reason is that consumers often bring multiple goals to a given decision problem. Preferences are not always constructed; people do have firm and stable preferences for some objects.
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choice is contingent"
Trechos retirados de "Constructive Consumer Choice Processes" de James R. Bettman, Mary Frances Luce, e John W. Payne, publicado por Journal of Consumer Research, Vol. 25, No. 3 (December 1998), pp. 187-217

JTBD e estratégia

Um interessante artigo de Ulwick, "The Jobs-to-be-Done Growth Strategy Matrix” by Anthony Ulwick"
"The growth strategies introduced in this framework are defined as follows:
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Differentiated strategy. A company pursues a differentiated strategy when it discovers and targets a population of underserved consumers with a new product or service offering that gets a job (or multiple jobs) done significantly better, but at a significantly higher price.
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Dominant strategy. A company pursues a dominant strategy when it targets all consumers in a market with a new product or service offering that gets a job done significantly better and for significantly less money.
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Disruptive strategy. A company pursues a disruptive strategy when it discovers and targets a population of overserved customers or nonconsumers with a new product or service offering that enables them to get a job done more cheaply, but not as well as competing solutions.
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Discrete strategy. A company pursues a discrete strategy when it targets a population of “restricted” customers with a product that gets the job done worse, yet costs more. This strategy can work in situations where customers are legally, physically, emotionally, or otherwise restricted in how they can get a job done.
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Sustaining strategy. A company pursues a sustaining strategy when it introduces a new product or service offering that gets the job done only slightly better and/or slightly cheaper."

Como o tempo me veio dar razão

Como o tempo me veio dar razão.

Em Dezembro de 2006 escrevi "Assegurar a competência no desempenho de uma função" para em Janeiro de 2016 escrever "BSC vs ISO 9001 (parte VII)". Recordar também de Janeiro de 2009 "Parte III - Relacionar processos e pessoas" e Novembro de 2008 com "Exemplo de balanced scorecard (parte VII)".

Seguindo a minha abordagem fica claro porque, tantas e tantas vezes, afirmo que a formação mais importante que as empresas devem considerar é a formação interna:
"Um operário, qualquer operário, mais tarde, ou mais cedo acaba a fazer tarefas repetitivas. Desde que haja formação interna tudo se faz!"
Já pensaram bem para que serve a cláusula 7.1.6 da ISO 9001:2015?

Por isso, logo sublinhei:
"At the heart of the transformation [Moi ici: É preciso ter cuidado com o que se entende por esta transformação. Esta aposta na formação, na competência e na polivalência seria louvável mas pouco contribuiria para o sucesso da empresa se esta não tivesse enveredado por desenvolver produtos novos com maior potencial valor acrescentado. Ver links deste postal] at Marlin is “the matrix,” a color-coded chart that hangs on the bulletin board just off the noisy factory floor. There’s a column for each of the company’s 32 employees (engineers, machine operators, office workers) and 125 rows listing all of the various tasks involved in operating the business (things like generating a cost estimate, performing a stress analysis, operating a fork lift, programming a laser). In each cell is a number from 0-4, signifying the proficiency each employee has achieved in that skill. The higher your total score, the higher your pay. And it’s all there for everyone to see." 
E ilustro com:

Como é que o sistema de gestão (da qualidade) da sua empresa trata a formação interna? Ainda está ao nível da treta para auditor ver?

Podemos ajudar?

Trecho retirado de "Marlin Steel’s smart matrix for job and wage growth"

quinta-feira, dezembro 01, 2016

Curiosidade do dia

Por um lado, "The Scary Truth About Corporate Survival":
"It’s one of those stats that’s constantly thrown around at conferences: 80% of the companies that existed before 1980 are no longer around—and another 17% probably won’t be here in five years."
A longevidade das empresas grandes está a diminuir.

Por outro lado, "Small Businesses Are Living Longer—But Also Staying Smaller"
"Small businesses are surviving longer than they have in decades. That may not be entirely good news.
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A new report from the Ewing Marion Kauffman Foundation, a Kansas City, Mo., nonprofit, tracks the number, survival and density of small businesses (those with fewer than 50 employees) across the U.S. While small companies are making it past their fifth year at a near-record rate, business ownership and firm growth remain historically low, possible reflections of declining dynamism across the U.S. economy."

"What is an Experience Strategy?"

"An experience strategy is that collection of activities that an organization chooses to undertake to deliver a series of (positive, exceptional) interactions which, when taken together, constitute an (product or service) offering that is superior in some meaningful, hard-to-replicate way; that is unique, distinct & distinguishable from that available from a competitor.
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Delivering on an experience requires the coordinated effort of many parts of an organization. Whilst the experience vision or theme provides the guiding light for those efforts, the experience strategy takes that vision and articulates the specific areas of focus around which the organization will strive to differentiate itself in the market by crafting that experience in a particular way."
Trechos retirados de "What is an Experience Strategy?"

Acerca da paixão

Uma conversa com um empresário, esta semana, fez-me recordar um postal de 2014: "Great businesses, in the final analysis, are built by passion".

A sua empresa foi visitada por um empresário do mesmo sector mas a operar num país da Europa Central. Enquanto essa empresa estrangeira trabalha para o sector automóvel e tem 7 a 8 vezes mais trabalhadores, a empresa portuguesa trabalha noutra área do mercado que não o automóvel. Às tantas o empresário estrangeiro comentou para o português:
- Quando falas do que fazes falas com uma paixão!
Conheci este empresário português em 2012 e logo lhe disse a frase que tinha aprendido dois anos antes num tweet de Osterwalder:
"a paixão numa empresa é inversamente proporcional à sua dimensão"
Olha! Consegui recuperá-lo:


A tríade, os muggles, só confiam nas folhas de excel e nos custos e preços para decidir acerca do potencial de uma empresa.
"We usually think of strategy as a rational, analytic activity, with teams of MBA’s poring over spreadsheets.  We often forget that strategy has to have a purpose and that purpose is almost always personal and emotive.
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And that matters.  It determines what you can and can’t do.
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Great businesses, in the final analysis, are built by passion."
O empresário que serve a indústria automóvel lida com uma estratégia de preço, pensa em eficiência, em regras, em planeamento.

O empresário português pensa em rapidez, pensa em flexibilidade, pensa em tecnologias alternativas para fazer o que faz ainda mais rápido e com ainda menos defeitos.

"top source of sustainable competitive advantage"

"As soon as a smart product or business idea becomes popular, the urge to copy it and commoditize it is the strongest force economics can unleash. Jeff Bezos summed this up when he said “Your margin is my opportunity.”
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The key to business and investing success isn’t finding an advantage. It’s having a sustainable advantage. Something that others either can’t or aren’t willing to copy once your idea is exposed and patents expire.
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Finding something others can’t do is nearly impossible.
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That leaves doing something others aren’t willing to do as the top source of sustainable competitive advantage.
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Here are five big ones.
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The ability to learn faster than your competition...
The ability to empathize with customers more than your competition...
The ability to communicate more effectively than your competition...
The willingness to fail more than your competition...
The willingness to wait longer than your competition"[Moi ici: E volto à Purdue e à paciência estratégica]

Trechos retirados de "Sustainable Sources of Competitive Advantage"