sábado, março 05, 2016

Aprenda a duvidar dos media (parte XXI)

Parte I, parte IIparte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIIIparte IXparte Xparte XIparte XIIparte XIIIparte XIVparte XVparte XVIparte XVIIparte XVIIIparte XIX e parte XX.
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Espero que esta lista de comentadores, de jornalistas, de políticos, de gurus económicos de bancada, sirva de exemplo para a necessidade de dupla precaução perante o que os media nos despejam sem investigação, sem contraditório, pleno de superficialidade, acerca da evolução económica do país.
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Economia não é Física

E o vector tempo é fundamental. Recordar:

Onde se pode ler:
"Ao contrário da ciência clássica, a economia é uma ciência que depende do tempo, tal como no futebol, o que é verdade hoje amanhã é mentira. O que é verdade numa época fica obsoleto no momento seguinte."



sexta-feira, março 04, 2016

Curiosidade do dia

Este artigo "Protozoa Could Be Controlling Your Brain", pode explicar a actuação de muitos fragilistas que nos desgovernam:
"Some protozoa infect the brain of their host, shaping its behavior in ways most suited to the pathogen, even if it leads to the suicide of the host"
Recordar o paralelismo que faço entre a biologia e a economia.

A grande evolução

A propósito de "Têxtil Nortenha exporta tudo, factura 9,5 milhões e emprega 100 pessoas" saliento:
"A Têxtil Nortenha, que chegou a empregar mais de mil pessoas e a facturar perto de 50 milhões de euros, dobrou o cabo das tormentas do sector e passou a dedicar-se em exclusivo à exportação. Tem 100 trabalhadores e facturou 9,5 milhões de euros no ano passado."
Vamos simplificar e usar mil pessoas para uma facturação de 50 milhões de euros: facturação por trabalhador de 50 000 euros.
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Em 2015 facturação por trabalhador de 95 000 euros.
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Esta foi a grande evolução do têxtil em Portugal na última década.

E a sua empresa, em que campeonato está?

"The reality is that the Internet has done more than create the potential for simple price comparison – it has unshackled shoppers from the tyranny of ‘one size fits all’. Shoppers are free break up their shop and spend their time and money where they get value. The discounter may happily supply those categories that the shopper cares little for, an online specialist perhaps to pick up something unique and interesting, and a high street specialist for a category where expertize and service are desired.
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What is both challenging and exciting about this for the consumer goods and retail businesses is that this won’t be the same for everyone. Over simplifications such as ‘shoppers are driven by price’ are simply not good enough and not true. Shoppers are people, and are far more complex. Price might be all I care about when it comes to buying shampoo, but for coffee I’m a little more discerning, for example. But some of my colleagues would be the exact opposite. The challenge for consumer marketers, shopper marketers and trade marketers is to recognize this. Not to try and be all things to every shopper, however. Rather, to focus on the consumers that are key. To focus on the shoppers that will be key to driving future sales and profit, and to build an understanding of how these target shoppers use different channels for different categories. Generic models and generalizations simply won’t help your brand or store win."
E a sua empresa em que campeonato está?
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Confesso que quando leio estas explicações para uma evolução menos positiva das vendas:


Fico sempre a pensar se não haverá demasiada superficialidade ao culpar o poder de compra.

Trechos retirados de "Changes in Shopper Behavior Driven By More Than Price"

Uma estratégia que merecia ser estudada pelas PME

Se há coisa que acho risível é ver tentativas de usar exemplos de corporações americanas para formar gestores de PME portuguesas.
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A Lego não é uma PME, a LEGO é uma empresa grande. No entanto, tem uma estratégia que merecia ser estudada pelas PME. Este resultado "Lucro vs quota de mercado" deve servir para estimular a pesquisa:

"Sobre a “fórmula Lego”, o Financial Times (FT) dá a receita: pega-se num quilo de plástico que custa menos que um dólar, transforma-se em conjuntos de peças baseadas na saga Star Wars ou Hobbit e apresenta-se depois o produto ao consumidor final, por aproximadamente 75 dólares por quilo."


O sucesso desta nova vida da Lego surge depois da empresa perder a protecção das patentes, depois dos genéricos invadirem o mercado.
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Como é que a sua PME pode aproveitar este caso para se iniciar na via da co-criação de valor, na via da subjectividade do valor, na via do pricing baseado no valor? 

Aprenda a duvidar dos media (parte XX)

Parte I, parte IIparte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIIIparte IXparte Xparte XIparte XIIparte XIIIparte XIVparte XVparte XVIparte XVIIparte XVIII e parte XIX.


Entretanto a evolução do PIB:

quinta-feira, março 03, 2016

Lucro vs quotade mercado

Impressionante!
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A Lego, depois de perder as patentes, depois de uma experiência de quase-morte, quando resolveu deixar de olhar para a eficiência, de olhar para o denominador ... descobriu que o valor não resulta de uma folha de cálculo mas é um sentimento.
"Denmark’s Lego A/S reported a 31% increase in full-year net profit on strong revenue growth,
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The closely held toy maker said net profit came to 9.2 billion Danish kroner in 2015 ($1.34 billion), compared with 7.0 billion kroner in 2014. Revenue jumped 25% to 35.8 billion kroner, while operating profit grew 26% to 12.2 billion kroner.
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Mattel's 2015 revenue fell 5% from the previous year, and the company posted a 26% decline in its net profit to $369.4 million."
Parece uma trajectória à la Apple.

Trechos retirados de "Lego Profit Rises 31% but Mattel Remains King of Toy Market"

Clientes a despedir


"Some customers simply aren't worth the effort and then take time and energy from customers who deserve and will appreciate your attention,"

Ver "9 Clients You Should Fire Immediately"

Começar a brincar

Há dias visitei empresa do sector dos plásticos e no final perguntei pela "impressora 3D".
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Estranharam a pergunta.
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- Desenvolvem e produzem peças plásticas, apostam na inovação. Têm de ter uma impressora 3D!
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Não, Ainda é uma tecnologia recente, em fase de desenvolvimento.
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Sim, é verdade mas eu, no vosso lugar, aproveitaria esta fase para "brincar", para testar limites, para testar integração com a produção normal.
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Foi disto que me lembrei assim que li "3-D Printing Promises to Change Manufacturing":
"“We give you the strength of metal for the cost of plastics,”
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The printer costs $5,000 and is being used by at least one automotive manufacturer to make parts for the machines that make cars
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“Our long-term goal is to replace injection molding,”"
É claro que as impressoras 3D de hoje não vão acabar já amanhâ com a injecção, o ponto aqui é entrar e começar a brincar.

Um templo de experiências

Quando li este título "Um terço dos postos de trabalho no retalho no Reino Unido pode desaparecer até 2025" pensei logo neste outro "Why Trends Are For Suckers".
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O mais provável é que muitos empregos no retalho desapareçam por causa do triunfo do comércio online. No entanto, acredito que a maioria das perdas será da responsabilidade dos muggles que só pensam na eficiência e esquecem que a loja física pode ser um templo de experiências.
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O problema é que a experiência não é um atributo extra que se compra, é o resultado de uma interacção.

Aprenda a duvidar dos media (parte XIX)

Parte I, parte IIparte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIIIparte IXparte Xparte XIparte XIIparte XIIIparte XIVparte XVparte XVIparte XVII e parte XVIII.
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Confrontar com "Economia portuguesa cresceu 0,9% em 2014"

quarta-feira, março 02, 2016

Curiosidade do dia

"António Nogueira Leite reafirmou os objectivos do Fórum Oceano, que quer dinamizar a indústria do mar em Portugal, tendo apontado "a legislação excessiva" como um dos principais constrangimentos para o crescimento da economia do mar."
Trecho retirado de "Nogueira Leite: "França é um exemplo" para a indústria do mar portuguesa"

É meter código nisso e mudar de modelo de negócio

Recordar "É mesmo meter código nisso".
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Com este artigo "Amazon and Brita team up for Wi-Fi water pitchers" um exemplo de como a introdução de código num produto clássico pode levar à mudança do modelo de negócio. Em vez de vender o produto, passar a vender o serviço... subscrição com venda desencadeada pelo código do próprio aparelho?

Calçar os sapatos do cliente

"Too many salespeople confine themselves to an established budget. Think return-on-investment, make it a financial decision and not a product decision. That’s how the CEO or CFO view their decision. If you have a profit angle, they want to hear it. If you have a product story, they will defer to others.
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There is a good chance that a fat, dumb and happy incumbent is not paying attention to the economics of their customer’s business. What is happening with their topline growth? What are the trends? What are the keys to their growth strategies? Are they growing their business profitably? Are they efficient and growing operating margins at desired levels? How would your total solution drive revenue growth so critical to executive management? The more you know about these issues, the stronger your message will be as you gain the attention of the economic decision makers. If you answer these questions, you will positon yourself as a salesperson there to solve problems, someone who is focused on profitability.
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Of course, you need to understand how your “total solution” will impact profitability."
Efeitos de 2ª ordem.

Trechos retirados de "Selling Against a Strong Incumbent? Change the Game"

Aprenda a duvidar dos media (parte XVIII)

Parte I, parte IIparte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIIIparte IXparte Xparte XIparte XIIparte XIIIparte XIVparte XVparte XVI e parte XVII.

Assim se percebia que Nicolau Santos não percebia a transformação que tinha ocorrido no calçado e estava a ocorrer no têxtil, vestuário, mobiliário, ...
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O fim das grandes séries, das margens de cêntimos, da china da Europa.
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BTW

Favor tirar as palas

Este trecho retirado de "Confessions of the Pricing Man: How Price Affects Everything" de Hermann Simon devia fazer muita gente parar para pensar:
"Special discounts and price promotions - two standard forms of price cuts - are an everyday occurrence in retail , but they seem to occur with increasing frequency and depth. In recent years, promotions accounted for 50 % of beer sales in one of the world’s largest beer markets. Just two years later, some 70% of all beer  sales at the retail level came on special offer, with discounts as high as 50 %. Whether driven by opportunity or perceived necessity, this is clear evidence that managers think that aggressive prices help their business. But is this really true?"
Entretanto, assistimos ao crescimento da cerveja artesanal, mais cara:

Faz logo pensar nesta figura:
A maioria concentra-se na massa dos overserved e esquece-se do potencial de margem que existe nos underserved. 
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Claro, não podem é ser servidos da mesma forma e pela mesma estrutura.

terça-feira, março 01, 2016

Curiosidade do dia

Em Gestão fala-se muito da missão, do propósito de uma empresa. Para que é que ele existe, qual a sua razão de ser.
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Hoje percebi que no ISCTE têm já uma resposta, independente das empresas e dos seus líderes e mercados: as empresas existem para pagar impostos; existem para suportar o Estado.
"o impacto positivo das exportações sobre as finanças públicas é muito baixo. O Estado ganha mais quando os produtos das empresas são vendidos internamente, por meio de impostos sobre o consumo, do que quando são vendidos no exterior. Logo, a opção por privilegiar a correcção da dívida externa põe em causa a prossecução dos outros dois objectivos: crescimento do emprego e finanças públicas."
Portanto, o ISCTE é uma escola que molda futuros profissionais neste modelo mental.
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Percebo melhor agora estes sinais errados "Costa pede às empresas para não esquecerem mercado interno"
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Estes académicos, encerrados na sua torre de marfim e em fórmulas económicas criadas para explicar o Normalistão, não percebem que no Estranhistão o mundo é outro. E continuam a acreditar que agora, tal como nos anos 80 do século passado, as empresas praticam preços mais baixos na exportação do que no mercado interno... tão desfasados da realidade.

Pricing man (parte XI)

"Success Factors for an Ultra-low Price StrategyIt is still unclear whether companies can sustainably generate adequate profits with ultra-low price strategies. Nonetheless, the success factors for such a strategy are quite clear:
1. Think “simple yet robust”: A company must strip down a product to the bare essentials, but without making it too primitive or rendering it dysfunctional.
2. Develop locally: The company must develop the product in emerging markets; that is the only way to guarantee that it meets the customer  requirements in the ultra-low price segment.
3. Lock in lowest cost production: This requires the right design and the ability to manufacture in the lowest wage locations which still ensure adequate productivity.
4. Apply new marketing and sales approaches: These will also require keeping costs as low as possible, even if that means forgoing traditional channels and approaches.
5. “Easy to use, easy to fix”: These two aspects are of paramount importance, because customers may lack the background to understand complicated  functionality and service providers may lack the resources to make anything but the most basic repairs or adjustments.
6. Provide consistent quality: Sustained success is only possible if the quality of ultra-low price products is not only adequate, but above all consistent.
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The key challenge in the ultra-low price segment is to find an acceptable level of value to customer which will attract enough buyers and still keep costs at extremely low levels."

Trechos retirados de "Confessions of the Pricing Man: How Price Affects Everything" de Hermann Simon.

O bezerro dourado da eficiência e os seus efeitos

sobre o denominador versus o numerador, sobre a eficácia versus a eficiência e o eficientismo:
"What is wrong with the economies of the West—and with economics? It depends on whether we are talking about the good or the just.
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In the classical models I have been describing, no one is trying to think up something new (except perhaps new profitable investments) and no one is attempting to create it. There is no conception of human agency, only responses to wages, interest rates, and wealth. The economy is mechanical, robotic. The crops may be growing, but there is no personal growth.
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Such classical models are basic to today’s standard economics. This economics, despite its sophistication in some respects, makes no room for economies in which people are imagining new products and using their creativity to build them. What is most fundamentally “wrong with economics” is that it takes such an economy to be the norm—to be “as good as it gets.” The cost is that elements of the Western economies are becoming products of this basically classical economics, which has little place for creativity and imagination.
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Since around 1970, or earlier in some cases, most of the continental Western European economies have come to resemble more completely the mechanical model of standard economics. Most companies are highly efficient.
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How might Western nations gain—or regain—widespread prospering and flourishing? Taking concrete actions will not help much without fresh thinking: people must first grasp that standard economics is not a guide to flourishing—it is a tool only for efficiency.
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We will all have to turn from the classical fixation on wealth accumulation and efficiency to a modern economics that places imagination and creativity at the center of economic life."
Trechos retirados de "What Is Wrong with the West’s Economies?"

De que falamos quando falamos em transformação?


De que falamos quando falamos em transformação?
"When executives say transformation what do they really mean? Often, the word confuses three fundamentally different categories of effort.
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The first is operational, or doing what you are currently doing, better, faster, or cheaper.
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The next category of usage focuses on the operational model. Also called core transformation, this involves doing what you are currently doing in a fundamentally different way.
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The final usage, and the one that has the most promise and peril, is strategic. This is transformation with a capital “T” because it involves changing the very essence of a company.
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Defining what leaders mean when they drop the word transformation matters, because these different classes of efforts need to be measured and managed in vastly different ways.
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Not all of these efforts are of equal impact. Focusing on “today better” operational efforts does nothing more than create parity with the best executors of yesterday’s model. It is a recipe for short-term survival, not long-term sustainability. Leaders instead should be thinking about how to blend together operational model and strategic transformation to execute what Innosight calls a dual transformation. “Transformation A” strengthens today by reinventing the core operating model. “Transformation B” creates tomorrow’s core business." 
Trechos retirados de "What Do You Really Mean by Business “Transformation”?"