domingo, novembro 23, 2014
Curiosidade do dia
Estes dias de chuva miúda e de humidade são bons para ver anfíbios.
Este tritão da figura, apanhei-o a atravessar uma estrada alcatroada. A primeira reacção foi de alegria por ver um adulto vivo e de boa saúde, a segunda foi a de não reprimir um sorriso, estes bichos são tão desajeitados a caminhar num terreno plano.
Este tritão da figura, apanhei-o a atravessar uma estrada alcatroada. A primeira reacção foi de alegria por ver um adulto vivo e de boa saúde, a segunda foi a de não reprimir um sorriso, estes bichos são tão desajeitados a caminhar num terreno plano.
Acerca da estratégia
"engaging in strategic planning isn’t the same as having a strategy (in fact, an organization can have a well-written strategic plan, but no real strategy). Strategy is much more about choices than it is a plan."Estratégia é o caminho que nos leva do hoje para o futuro desejado. Contudo, estratégia é também e, primeiro, escolher qual é o futuro desejável possível, tendo em conta o nosso ADN e o contexto e constrangimentos enfrentados.
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Trecho retirado de "Why Managers Don’t Understand Strategy, Part 1: The Tyranny of the Strategic Plan"
E quem puder dar esse acompanhamento superior (parte I)
Um leitor deste blogue, o Ricardo Proença, apontou-me para este texto "Portugal é paraíso para designers de moda internacionais".
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Antes da análise de um texto tão rico, proponho reflectir sobre uma conversa que tive esta semana numa fábrica.
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Em tempos escrevi sobre esta relação:
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Assim, um aumento de 5 euros na fábrica é o mesmo que falar de um produto na prateleira da loja que custa mais cerca de 45 euros:
O produto que é fabricado e vendido por 45 euros mais, precisa de um tempo de produção superior, precisa de um acabamento superior, precisa de um cuidado, de uma atenção e de um mimo superior.
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E quem puder dar esse acompanhamento superior tem uma vantagem competitiva.
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E volto ao tema da produtividade. O eficientismo vê o aumento da produtividade como fruto do aumento do ritmo produtivo, produz-se cada vez mais quantidade em menos tempo.
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A nossa proposta para o aumento da produtividade, na maioria das PME, passa pelo caminho oposto. Menos anorexia na passadeira de corrida e, mais tempo para produzir algo que tem um valor potencial muito superior.
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E vamos ligar isto ao texto que o Ricardo Proença enviou.
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Continua.
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Antes da análise de um texto tão rico, proponho reflectir sobre uma conversa que tive esta semana numa fábrica.
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Em tempos escrevi sobre esta relação:
"Um par de sapatos sai de uma fábrica no Brasil a custar 10€ (fase da extracção de valor).Na fábrica falaram-me sobre a necessidade de subir em 5 euros o preço do produto que fabricam em regime de private label. Subir o preço médio em 5 euros não significa aumentar o preço para os produtos que fabricam para os clientes actuais. Significa procurar, migrar para outro segmento de clientes e fabricar outro tipo de produtos.
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O mesmo par de sapatos é vendido pela marca às lojas a 30€ (fase da captura de valor).
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O mesmo par de sapatos é vendido ao consumidor na loja a 90€ (fase da originação de valor)."
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Assim, um aumento de 5 euros na fábrica é o mesmo que falar de um produto na prateleira da loja que custa mais cerca de 45 euros:
O produto que é fabricado e vendido por 45 euros mais, precisa de um tempo de produção superior, precisa de um acabamento superior, precisa de um cuidado, de uma atenção e de um mimo superior.
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E quem puder dar esse acompanhamento superior tem uma vantagem competitiva.
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E volto ao tema da produtividade. O eficientismo vê o aumento da produtividade como fruto do aumento do ritmo produtivo, produz-se cada vez mais quantidade em menos tempo.
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A nossa proposta para o aumento da produtividade, na maioria das PME, passa pelo caminho oposto. Menos anorexia na passadeira de corrida e, mais tempo para produzir algo que tem um valor potencial muito superior.
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E vamos ligar isto ao texto que o Ricardo Proença enviou.
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Continua.
O monstro é imparável
Agora que anda por aí mais um choradinho dos "construtores de mundos perfeitos": é preciso uniformizar a fiscalidade das empresas em todo o espaço da UE.
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Alguns até defendem, em simultâneo, a existência de fiscalidade mais baixa para as empresas que se estabelecerem no interior... e não percebem a relação.
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Entretanto, o monstro cá do burgo continua na sua voracidade imparável.
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Segundo o relatório "Paying Taxes 2015" da consultora PwC a média para a UE e EFTA é:
Nós por cá, país da periferia, país com poucos habitantes e baixo poder de compra, temos:
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Alguns até defendem, em simultâneo, a existência de fiscalidade mais baixa para as empresas que se estabelecerem no interior... e não percebem a relação.
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Entretanto, o monstro cá do burgo continua na sua voracidade imparável.
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Segundo o relatório "Paying Taxes 2015" da consultora PwC a média para a UE e EFTA é:
Nós por cá, país da periferia, país com poucos habitantes e baixo poder de compra, temos:
- "Empresas reservam 42,2% da atividade para pagar impostos"
- "Empresas portuguesas gastam 275 horas por ano [Moi ici: Quase mais 60%] a tratar de impostos e têm uma taxa de tributação total que ascende a 42,4%." (aqui)
Conclusão, se uniformizarem a fiscalidade para as empresas na UE, a fiscalidade para as pessoas em Portugal ainda teria de crescer muito mais para compensar o alimento para o monstro, já que é inconstitucional reduzir a despesa do estadinho.
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No primeiro texto, encontro:
"O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal considera o valor elevado, tendo em conta a rentabilidade das empresas."Este senhor, 9 em cada 10 vezes que aparece nos jornais é para pedir apoios, subsídios e benesses. A outra vez é para protestar contra a fiscalidade. Duh! De onde é que ele pensa que o dinheiro que ele pediu, para as outras nove, vem? Um verdadeiro jogador amador de bilhar.
sábado, novembro 22, 2014
Curiosidade do dia
Primeiro ao longe, durante a caminhada da manhã, pareciam-me... mas eram tão grandes para ser:
Resolvi aproximar-me... pelo caminho sobre a terra fofa ainda tive oportunidade de ver pegadas do que me pareceu um javali, mas devo estar enganado. Quando cheguei, para meu espanto confirmei o que era:
Três conjuntos de cogumelos gigantes. Nunca vi nada assim.
Para terem uma ideia da dimensão dos cogumelos, na figura seguinte pode-se comparar a dimensão da minha sapatilha tamanho 42 com aquele conjunto de 4 cogumelos da figura acima:
Três conjuntos de cogumelos gigantes. Nunca vi nada assim.
Para terem uma ideia da dimensão dos cogumelos, na figura seguinte pode-se comparar a dimensão da minha sapatilha tamanho 42 com aquele conjunto de 4 cogumelos da figura acima:
A fórmula para um mundo perfeito
"Then the economists, many on the left but some on the right, in quick succession 1880 to the present - at the same time that trade-tested betterment was driving real wages up and up and up - commenced worrying about, to name a few of the grounds for pessimisms they discerned concerning ”capitalism”: greed, alienation, racial impurity, workers’ lack of bargaining strength, women working, workers’ bad taste in consumption, immigration of lesser breeds, monopoly, unemployment, business cycles, increasing returns, externalities, under-consumption, monopolistic competition, separation of ownership from control, lack of planning, post-War stagnation, investment spillovers, unbalanced growth, dual labor markets, capital insufficiency, peasant irrationality, capital-market imperfections, public choice, missing markets, informational asymmetry, third-world exploitation, advertising, regulatory capture, free riding, low-level traps, middle-level traps, path dependency, lack of competitiveness, consumerism, consumption externalities, irrationality, hyperbolic discounting, too big to fail, environmental degradation, underpaying of care, overpayment of CEOs, slower growth, and more.
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One can line up the later items in the list, and some of the earlier ones revived à la Piketty or Krugman, with particular Nobel Memorial Prizes in Economic Science. I will not name here the men (all men, in sharp contrast to the method of Elinor Ostrom, Nobel 2009), but can reveal their formula: first, discover or rediscover a necessary condition for perfect competition or a perfect world (in Piketty’s case, for example, a more perfect equality of income). Then assert without evidence (here Piketty does a great deal better than the usual practice) but with suitable mathematical ornamentation (thus Jean Tirole, Nobel 2014) that the condition might be imperfectly realized or the world might not develop in a perfect way. Then conclude with a flourish (here however Piketty falls in with the usual low scientific standard) that “capitalism” is doomed unless experts intervene with a sweet use of the monopoly of violence in government to implement anti-trust against malefactors of great wealth or subsidies to diminishing-returns industries or foreign aid to perfectly honest governments or money for obviously infant industries or the nudging of sadly childlike consumers or, Piketty says, a tax on inequality-causing capital worldwide.
A feature of this odd history of fault-finding and the proposed statist corrections, is that seldom does the economic thinker feel it necessary to offer evidence that his (mostly “his”) proposed state intervention will work as it is supposed to, and almost never does he feel it necessary to offer evidence that the imperfectly attained necessary condition for perfection before intervention is large enough to have reduced much the performance of the economy in aggregate.
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The economists didn’t say how to attain the knowledge to do it, or how much their non-quantitative advice would actually help an imperfect government to get closer to the perfect society."
Trecho retirado de "Measured, Unmeasured, Mismeasured, and Unjustified Pessimism: A Review Essay of Thomas Piketty’s Capital in the Twentieth Century" de Deirdre Nansen McCloskey.
Shift happens! (parte IV)
Parte I, parte II e parte III.
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Em "Business Strategy - Managing Uncertainty, Opportunity, and Enterprise" de J.-C. Spender encontro esta figura:
A figura lista 4 paradigmas acerca de como se aborda a estratégia. A abordagem escolhida pelos autores do texto do Público, referido na parte I desta série, e tão disseminada na nossa sociedade, é o paradigma A.
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Segundo o paradigma A, o foco é a empresa e a realidade é objectiva.
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O paradigma B evolui um pouco:
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Quanto ao paradigma C:
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Em "Business Strategy - Managing Uncertainty, Opportunity, and Enterprise" de J.-C. Spender encontro esta figura:
A figura lista 4 paradigmas acerca de como se aborda a estratégia. A abordagem escolhida pelos autores do texto do Público, referido na parte I desta série, e tão disseminada na nossa sociedade, é o paradigma A.
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Segundo o paradigma A, o foco é a empresa e a realidade é objectiva.
"The Paradigm A implication is that the strategist must construct a logical theory of how to achieve the goal chosen—and articulate it into a plan. It assumes reasonable people will follow along willy-nilly because of what has been scientifically proven.Por isso, ouve-se, tantas e tantas vezes a afirmação, para mim "infantil":
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Ultimately a well-constructed plan is a theory about how selected resources and their relationships must lead to the goal sought. The emphasis is on completeness and logicality and there is no distinction between theory/plan and strategy."
"É preciso que o governo defina uma estratégia para o país!"Como se a realidade fosse objectiva e igual para todos...
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O paradigma B evolui um pouco:
"Paradigm B is more realistic because it seems to bring “real people” back in.A mudança do paradigma A para o paradigma B é pressionada pela falta de conhecimento objectivo completo. A realidade é tramada! O que é verdade hoje, amanhã é mentira! O que tomamos por Juno, afinal não passava de uma nuvem. As lacunas no conhecimento têm de ser preenchidas pelo julgamento do estratega com base na sua experiência. Assim, em vez do plano perfeito, aspira-se ao plano tão bom quanto possível.
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presumes flexible and imaginative people are needed to provide creative inputs—for understanding is invariably incomplete and may not be rigorously logical. But it does not identify them or make them central to the analysis. OK, we discover our data is incorrect and our predictions do not turn out as expected. Likewise we are often ignorant of some of the necessary facts about the entities and their relationships until after we have acted. We get surprised. Then we muddle through.
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Paradigm B does not hang on rigorous plans; just plans that are as-good-as-practicably-possible. It allows gaps, to be addressed later by competent and imaginative people. Many things will not be taken into consideration and the hope is that it will all work out well in the end. It is muddling through. Successful business people are those who make “good calls” in such situations, successfully judging which facts to take into account and which to ignore, and who guess well when there are no facts to be found."
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Quanto ao paradigma C:
"Paradigm C moves away from the scientific methods as normally defined. It does not assume our socioeconomic world is comprised of objective facts about things and logical causal relations between them. Rather the strategist’s universe consists of ideas that lead people to do things, especially to produce and consume.E chegamos ao paradigma D:
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In Paradigm C the strategy’s core is a production/consumption idea, the entrepreneur’s idea.
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In Paradigm C tangible things, especially “resources,” matter strategically because they “carry” or “fasten” our expectations and desires.
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Paradigms C and B both spin on strategic judgment. But in Paradigm C the judgment needed is not about what is missing from what is known or knowable about a real situation
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Judgment is no longer subordinated to the logical plan. Rather the reverse. The strategy hinges on what people might be persuaded to think, how their expectations might be changed, and so induced to behave in a new way imagined by the entrepreneur."
"This is like Paradigm C in that it presumes the strategist’s world is made up of malleable people with changeable expectations rather than an unchangeable reality. But it goes beyond Paradigm C towards the logical limit that embraces the changeability of the entrepreneur her/himself in addition to the changeability of her/his world. Paradigms A, B, and C presume a stable entrepreneur with a chosen goal. In Paradigm A this goal drives the plan; in Paradigm B the plan + some judgments. In Paradigm C it is translated into an apparatus to persuade some other people to behave in a way that subordinates them to the entrepreneur’s goal."O que o paradigma A não prevê, não contempla é a surpresa, seja ela positiva ou negativa.
"Strategic work precipitates activity that goes beyond the possibilities theorized. Seeking surprise is part of the way we are, our restlessness and desire to inquire into and change (improve) the human condition. We are strategic animals and strive to learn more."
e, catorze meses depois de Setembro de 2013
Evolução do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego entre Janeiro de 2011 e Outubro de 2014:
Basicamente regressamos ao nível de Dezembro de 2011.
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A evolução homóloga do desemprego e a evolução mensal de desemprego entre Janeiro de 2011 e Outubro de 2014:
Basicamente regressamos ao nível de Dezembro de 2011.
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A evolução homóloga do desemprego e a evolução mensal de desemprego entre Janeiro de 2011 e Outubro de 2014:
sexta-feira, novembro 21, 2014
Conhecer o seu nicho e perceber o seu contexto
Na série "Shift happens!" salientamos a necessidade da experimentação. Por isso, foi com agrado que encontramos este pragmatismo:
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Trecho retirado de "Urban Outfitters, las claves de un concepto de retail global que huye del ‘mass market’"
"Urban Outfitters adapta el producto que vende en cada tienda al público de la ciudad o del área. En Barcelona, sin embargo, la compañía ha introducido el mismo mix de oferta que en otras ciudades del mundo por la cercanía a la campaña navideña, ya que el grupo no quería retrasar más la apertura.E, recordando os rouxinóis de Robert MacArthur:
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“En cuatro semanas sabremos qué se vende y qué no y podremos hacer cambios”, admite el directivo. “También tenemos que aprender a vender con este clima: conocemos el norte de Europa, pero no el sur”, sostiene."
"Los precios de Urban Outfitters son sensiblemente superiores a los de la gran distribución, que domina el negocio de la moda en España, con cadenas como Zara o Mango. “No podemos competir con la gran distribución, no tenemos sus economías de escala –afirma Briars-; en Reino Unido también existen empresas de gran distribución, como Primark o New Look, pero no competimos con ellos”.Conhecer o seu nicho e perceber o seu contexto.
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“No vamos a entrar en bajar precios para competir”, sentencia el ejecutivo, que afirma que, hoy en día, “si tienes un buen producto y un buen concepto de tienda, la gente termina comprando”."
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Trecho retirado de "Urban Outfitters, las claves de un concepto de retail global que huye del ‘mass market’"
Como construir uma estratégia
"So how do you really create strategy, rather than end up with a hodgepodge list like this? By following these steps:Trecho retirado de "A List of Goals Is Not a Strategy"
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Identify which stakeholders you depend on for success. It might seem obvious that you’d need to start here. (Moi ici: É fundamental começar pelos clientes-alvo e pelo ecossistema do negócio. Contudo, convém não esquecer a radiografia interna, a identidade, os pontos fortes e fracos) But most managers, even at the world’s largest companies, don’t take this basic step.
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Recognize what you want from your stakeholders. Because most management teams don’t identify key stakeholders, they don’t even get to this point.
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Why is sorting out the from so important? What an organization wants from each group of key stakeholders translates neatly into its objectives. For instance, sales and revenue growth will come from customers, productivity and innovation from employees, and quality goods and services at the right price from suppliers. [Moi ici: E os prescritores? E os influenciadores? E os reguladores? E os concorrentes?]
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Recognize what your stakeholders want from you. When management teams delve too quickly into problem-solving, they make assumptions. They think they already know what’s good for their stakeholders. As a result, their companies end up with products and services that don’t sell.
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When you articulate what key stakeholders want, you’re defining what I call “strategic factors.” ...They are those few things that you must excel at if you are to achieve a competitive advantage and, simultaneously, meet your corporate objectives." [Moi ici: Começo pelas experiências e resultados que os clientes-alvo e outros agentes do ecossistema do negócio esperam e valorizam]
Tudo a ver com Mongo
O André Cruz ontem, numa provocação, mandou-me fabricar chinelos através de "Máquina de fazer chinelos".
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Ao ler o artigo, houve uma parte que me chamou a atenção porque tem tudo a ver com Mongo:
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Ao ler o artigo, houve uma parte que me chamou a atenção porque tem tudo a ver com Mongo:
"O negócio de fabricação de chinelos em pequena escala é relativamente novo no Brasil, pois até bem pouco tempo, esse negócio era dominado pelos grandes fabricantes.
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Embora a produção de chinelos por si só já seja uma ótima opção para quem quer ganhar dinheiro, o pulo do gato nesse segmento está na personalização das peças. Se você estampar os chinelos com imagens bonitas e criativas ou então acrescentar detalhes como tiras decoradas com strass, pérolas, miçangas e outros enfeites, o preço dispara e pode chegar facilmente a R$ 50,00. O custo de fabricação aumenta um pouco, mas em compensação a margem de lucro dispara.
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O mercado para chinelos personalizados é simplesmente gigantesco e com uma máquina de fazer chinelos você também pode entrar nesse segmento. Você pode criar chinelos personalizados para empresas, casamentos, formaturas e outras ocasiões, além de partir para uma linha fashion que agrada muito ao público feminino."
"a hunger that's waiting to be satisfied"
Excelente trecho, mais um, de Seth Godin:
Primeiro trecho retirado de "Inventing a tribe".
Segundo trecho retirado de "Business Strategy - Managing Uncertainty, Opportunity, and Enterprise" de J.-C. Spender.
"Our job is to find the disconnected and connect them, to find people eager to pursue a goal and give them the structure to go achieve that goal. But just about always, we start with an already existing worldview, a point of view, a hunger that's waiting to be satisfied."Como fixei, numa formulação que apreciei:
"strategy lies at the intersection of the actor’s chosen identity, her/his intention, and the difficulties s/he faces in a specific context."A identidade do actor, da empresa, tem de estar em sintonia como uma "fome" à espera de ser saciada.
Primeiro trecho retirado de "Inventing a tribe".
Segundo trecho retirado de "Business Strategy - Managing Uncertainty, Opportunity, and Enterprise" de J.-C. Spender.
quinta-feira, novembro 20, 2014
Curiosidade do dia
Minho é água!
Ruivães, Vila Nova de Famalicão.
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Isto para não escrever sobre os tripulantes do ferry sul-coreano, na AR, que hoje, mais uma vez, optaram por pensar primeiro na sua salvação, deixando os passageiros à sua sorte.
Ruivães, Vila Nova de Famalicão.
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Isto para não escrever sobre os tripulantes do ferry sul-coreano, na AR, que hoje, mais uma vez, optaram por pensar primeiro na sua salvação, deixando os passageiros à sua sorte.
Batota, "experience economy" e co-criação.
A batota está em grande:
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Trechos retirados de "How to Sell Experiences"
"Businesses that used to just sell products are courting customers with classes, entertainment, and social experiences.Batota, "experience economy" e co-criação.
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Consumers are increasingly responding to blended retail and entertainment experiences,
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“Millennials in particular are responding well to these enhanced shopping and recreational experiences. Businesses looking to engage these customers should consider crafting a hands-on shopping experience with a consultant or expert in the field,”"
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Trechos retirados de "How to Sell Experiences"
Shift happens! (parte III)
Parte I e parte II.
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As vantagens comparativas do sector há 15 anos são as mesmas de hoje? O que mudou? Quem promoveu a mudança? Quem aproveitou as oportunidades que surgiram com a mudança?
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Trecho retirado de "Em busca do equilíbrio que o atum pode dar" publicado no JdN de hoje.
"Sérgio Real diz que as condições hoje para quem quer avançar com um negócio de conservas são bem diferentes do que eram há 10 anos. "Quando entrava num banco e dizia que era conserveiro parecia que tinha lepra. Ninguém acreditava no negócio, porque a imagem que se passava para o exterior era péssima". diz o empresário. "A banca agora olha-nos de maneira diferente do que olhava há 10 ou 15 anos". adianta Sérgio Real."Os agentes de um ecossistema não são vítimas das circunstâncias, ou podem ser mais do que isso, podem ser agentes de transformação da realidade. Por isso, falar em "vantagens comparativas dos recursos portugueses" é demasiado simplista.
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As vantagens comparativas do sector há 15 anos são as mesmas de hoje? O que mudou? Quem promoveu a mudança? Quem aproveitou as oportunidades que surgiram com a mudança?
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Trecho retirado de "Em busca do equilíbrio que o atum pode dar" publicado no JdN de hoje.
Quantas vezes por mês?
Em "Free Your Strategy from Annual Planning" leio:
"The next step is to decouple strategy development from plan formulation. When formulating plans, the focus is on efficiency and internal matters (“what actions, resources, and performance will we commit to?”). Developing strategy is, in contrast, a creative act. It requires innovation, external focus, and significant iteration. If the two processes are mashed together, plan formulation will usually dominate and strategy will be relegated to high-level packaging.Em "Business Strategy - Managing Uncertainty, Opportunity, and Enterprise" de J.-C. Spender leio:
The final key to unlocking the true power of strategy is to free it from the calendar."
"Strategy’s meanings are always “situated” reflections of the knowledge absences the strategist chooses to grapple with in the pursuit of profit. “What are we going to do now?” is the key question, and time matters."Em "Elevate" de Rich Horwath leio:
"A major reason managers don't become more strategic over time is because they only perform the related task once a year during the annual planning process.E na sua empresa, quantas vezes por mês se têm conversas estratégicas?
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A skill deteriorates if the primary circuits comprising the activities in a particular behavior are not used for 30 days. If you're not dedicating time at least monthly to questions and frameworks to think strategically about the business, then you will not ne strategic."
Acerca das mensagens
Este postal de Seth Godin, que vou copiar na íntegra, convida a uma reflexão:
"Your employees notice when you take action. And when you don't.Continua.
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When a storm hits your company, the instinct is to wait it out, to seek shelter, to work to set an agenda, not to let the outside world set it for you.
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And sometimes this works. But even if the storm passes, your employees remember. They remember the standard you've set and the way things are around here.
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Every time we give someone the employee of the month parking space for perfect compliance, or fire someone for creating a culture of disrespect, we send a message.
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Action or inaction are both forms of leadership and standard setting."
Shift happens! (parte II)
Parte I.
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Ontem à noite li este artigo "The missing part for business model innovation: The process"e não pude deixar de sublinhar este trecho:
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Este "shape the future" choca violentamente com uma visão estática das coisas tipo "vantagens comparativas dos recursos portugueses".
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Ontem à noite li este artigo "The missing part for business model innovation: The process"e não pude deixar de sublinhar este trecho:
"almost every firm needs a different approach to innovation and strategy.A ênfase na experimentação e no "shape de future".
The future is not about prediction but about shaping the future with agile experimentation on what works and what does not work.
Regardless how much you plan, you will not predict the future because neither customers nor companies can anticipate what is possible. The only way to push for radical innovation is to accept the uncertainty and thereby accepting that with more traditional planning we can not predict the future.
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By saying so, I do not mean that we need no planning or management anymore. We even need it more than ever, but with a different aim. The aim should not be to predict the future but to plan a creative process how to shape the future."
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Este "shape the future" choca violentamente com uma visão estática das coisas tipo "vantagens comparativas dos recursos portugueses".
quarta-feira, novembro 19, 2014
Mongo a entranhar-se!
"They hint at a future where the key is organizing talent, not necessarily employing talent.Mongo a entranhar-se!
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you may find the existing model of employing people in jobs is vulnerable to new ways of organizing work."
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Trecho retirado de "Tongal, eLance, and Topcoder Will Change How You
Compete"
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