domingo, março 09, 2014
Anything goes!
Anything goes!
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O "anything goes", o não haver receitas garantidas, é uma das características mais atraentes da micro-economia.
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Por exemplo, recordar as palavras de Braga da Cruz sobre a importância do conhecimento científico e sobre a tecnologia e comparar com "Jovem apostou na Internet e já exporta para vários países":
Um bom exemplo para mostrar a tanta gente como o tradicional se pode aliar à estratégia e à tecnologia mais elementar e já disponível, para criar Mongo.
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O "anything goes", o não haver receitas garantidas, é uma das características mais atraentes da micro-economia.
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Por exemplo, recordar as palavras de Braga da Cruz sobre a importância do conhecimento científico e sobre a tecnologia e comparar com "Jovem apostou na Internet e já exporta para vários países":
""Aqui não entram máquinas. É tudo manual, não são utilizados computadores ou 'software' de 'design'", destacou, enquanto apontava para o trabalho moroso e de minúcia que as bordadeiras executam em toalhas de linho."Lembram-se do tal conselho que dei à artesã? Mudaram de mercado, de clientes-alvo, e de modelo de negócio, de marketing e de pricing:
"Em 2011, criaram um blogue para promover os produtos internacionalmente. O sucesso foi tanto que rapidamente evoluíram para um 'site', com um vasto portefólio de produtos, através do qual são realizados quase todos os contactos e negócios.[Moi ici: Marketing e modelo de negócio]
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Mais de 90% dos bordados, que incluem atoalhados de mesa, roupas e acessórios de moda que saem diariamente do seu ateliê destinam-se à exportação para França, Suíça, Estados Unidos e Austrália. [Moi ici: Outros mercados, outros clientes-alvo, outra proposta de valor]
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"Criámos peças aliando a tradição à modernidade", afirmou, explicando que o sucesso do negócio também se deve à aposta em mercados com elevado poder de compra, [Moi ici: Clientes-alvo e proposta de valor] com produtos inovadores, incluindo acessórios de moda, como lenços de seda e carteiras de senhora.
"Temos de fazer uma análise de cada mercado. [Moi ici: Também customizam o produto a cada mercado] Para cada um adaptamos o nosso produto. Ao fazê-lo, os clientes ficam satisfeitos e reconhecem o nosso trabalho" assinalou.
Algumas peças podem custar mais de 3.000 euros, o que reflete, observou, o tempo que demoram a fazer (em alguns casos mais de um mês) e o caráter exclusivamente manual e original de cada bordado." [Moi ici: IMHO há ainda aqui algum trabalho de pricing a fazer. Preço e custo não devem estar relacionados]
Um bom exemplo para mostrar a tanta gente como o tradicional se pode aliar à estratégia e à tecnologia mais elementar e já disponível, para criar Mongo.
Igualdade de oportunidades num Estado socialista
Num Estado socialista quando um político se refere a "igualdade de oportunidades" raramente fala das oportunidades dos clientes dos serviços prestados por esse Estado. Normalmente fala para os prestadores desses serviços, os funcionários do Estado.
"Eu não quero ter um modelo de sociedade nem quero um país em que essa igualdade de oportunidades não se verifique em três aspetos fundamentais: saúde, educação, proteção social"
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Vou dar um exemplo de "igualdade de oportunidades" num Estado socialista.
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No final do primeiro período deste ano lectivo um dos meus filhos teve 10 a Português. Cheguei junto dele e fiz-lhe uma proposta:
- Se tirares mais de 12 nos testes do segundo período, compro-te aquele smartphone de que falaste há dias (não fiz qualquer referência à nota no final do período porque sei que há professores que seguem uma norma absurda de não subir mais do que um valor de um período para o outro, para não ficarem mal vistos entre os colegas). Assim, a partir de Janeiro começas a ir às explicações de Português.
- Explicações de Português? Isso existe? Não é só ler?
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Durante o mês de Fevereiro recebeu a nota do primeiro teste: 15,6!
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Não sou propriamente rico, tenho é as minhas prioridades no que diz respeito ao gasto do dinheiro. Sim, continuo com o mesmo Skoda de 1996, sem ar condicionado nem direcção assistida.
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Porque tenho os meus critérios na aplicação do dinheiro que ganho, porque valorizo a educação dos meus filhos, a sua situação ficou resolvida.
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E a situação dos colegas dele, condenados a ter a mesma professora, sem direito a explicações por fora, porque os pais ou não têm dinheiro ou porque não fazem da educação dos filhos uma prioridade da casa?
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A professora tem o seu lugar garantido!
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E a professora de Matemática da minha filha que dava e dá aulas de Matemática sem ir ao quadro, só por powerpoint? Lugar garantido!
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E reparem, igualdade de oportunidades na saúde?
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Apliquem o critério referido acima! Estão a ver a igualdade no acesso à saúde via ADSE?
Salários e produtividade (parte II)
De certa forma, em resposta às afirmações de Belmiro de Azevedo referidas em "Salários e produtividade", aparecem as de Braga da Cruz em "Braga da Cruz defende que produtividade aumenta com "especialização produtiva"".
"Assim, frisou o ex-ministro da Economia, “só aumentamos a produtividade quando mudarmos o perfil daquilo que fazemos, quando nos especializarmos, quando integrarmos mais tecnologia, mais inovação e quando valorizarmos mais o conhecimento. Isso é garantir os fatores de competitividade que se prendem com a qualificação das pessoas e com a capacidade dos empresários fazerem diferente. Só depois disso é que a produtividade aumenta”."Algumas notas sobre a afirmação:
- se há coisa que aprendi nestes 27 anos de vida profissional ligada às empresas é que "anything goes" é mesmo verdadeiro;
- assim, nuns casos o futuro passa por mais tecnologia embutida nos produtos (recordar a série "meter código". No entanto, muitas vezes associa-se o "mais tecnologia" a uma fórmula de sucesso garantido e, isso, está longe de ser verdade;
- noutros casos, como o da artesã, o futuro passa por mudar de mercado sem mexer no produto;
- noutros casos, o futuro passa por mudar de modelo de negócio;
- noutros casos, o futuro passa por apostar no marketing e criar marcas próprias;
- noutros casos, em quase todos os casos anteriores, o futuro passa por apostar no pricing. Há muito a aprender nas empresas e, sobretudo na academia com Marn e Rosiello ou com Simon e Dolan;
- em todos os sectores de actividade económica, o futuro passa por baixar as barreiras legais e para-legais à entrada de novos participantes;
- em todos os sectores de actividade económica, o futuro passa por uma sociedade que deixe de ver o lucro como uma "judiaria" tolerada;
- em todos os sectores de actividade económica, o futuro passa por uma sociedade que perceba que o lucro de uma empresa não é dinheiro do "patrão", é dinheiro da empresa;
- em todos os sectores de actividade económica, o futuro passa por uma sociedade que perceba que "a vida é como os interruptores, umas vezes para cima e outras vezes para baixo", não por má gestão, incompetência ou ilegalidades mas porque os clientes mandam e mandam mesmo e, umas vezes gostam do vermelho e outras preferem o amarelo. Azar de quem apostou no vermelho. É a vida!
- em todos os sectores de actividade económica, o futuro passa por desenvolver relações amorosas com clientes e outras partes interessadas do ecossistema da procura. Estão a ver Braga da Cruz a falar de relações amorosas? Isso dá votos? Isso dá apoios, bolsas e subsídios?
- em todos os sectores de actividade económica, o futuro passa por fazer escolhas, por vezes dolorosas, por vezes é preciso "matar um filho" (abandonar um produto ou serviço que deixou de ser rentável), por vezes é preciso "despedir" clientes (recordar Stobachoff);
- considero fundamental aquele ponto "e com a capacidade dos empresários fazerem diferente". E quando eles não querem, ou não sabem, ou não podem? (Recordar que nós humanos somos satisficers, não maximizers) Vai um governo socialista intervir? E os burocratas de um Estado socialista sabem o que é que o mercado vai preferir? (Allende devia ser recordado também por esta loucura). E os burocratas de um Estado socialista vão nacionalizar as empresas? Acredito naquela frase de Deming para os empresários "It is not necessary to change. Survival is not mandatory." Por isso, é que a concorrência, a liberdade de entrar e sair no mercado é fundamental;
- cuidado com a aposta cega na qualificação das pessoas, aqui trabalhadores, se os trabalhadores ficam qualificados mas não há procura para as qualificações que eles possuem... azar! Emigração, e pressão para salários mais altos do que a riqueza gerada... (recordar "Treta e obrigado")
- só para terminar, os académicos que fazem estas afirmações bem intencionadas e ... sãos os que diziam isto do calçado há 9 anos "Para reflectir"
"Sempre que ouvirem um economista, um consultor, um ministro, botar faladura sobre o que devem ou não devem fazer, lembrem-se sempre deste texto" (daqui)
Os adoradores de Moloch
Diz Manuela Ferreira Leite:
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E então a segurança? As forças policiais não andam em manifestações?
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E então os militares? Será que os militares são menos que os polícias?
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E a justiça? Meu Deus a justiça deixada para trás?
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E os transportes públicos? Os trabalhadores da Carris, Metro, CP et al são menos do que os polícias?
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E os políticos? Os políticos são menos que os outros?
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E os amigos dos políticos? As construtoras, a formação profissional, ... não têm direitos adquiridos?
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E [preencher com o nome de grupo de pressão injustamente esquecido por Ferreira Leite]? São menos que os outros?
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Agora percebo melhor o significado desta afirmação "Ferreira Leite: corte de subvenções dos políticos é aumento de impostos encapotado". Para ela, os aumentos de impostos são bons e desejáveis, desde que não entrem no seu bolso. Não me digam que a senhora foi contra o aumento da TSU?
Trecho retirado de "Ferreira Leite diz "venham os impostos""
""Eu não quero ter um modelo de sociedade nem quero um país em que essa igualdade de oportunidades não se verifique em três aspetos fundamentais: saúde, educação, proteção social", disse no seu comentário semanal na TVI 24.Oh, wait!
"Se para isso é necessário impostos, pois que venham os impostos", sublinha."
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E então a segurança? As forças policiais não andam em manifestações?
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E então os militares? Será que os militares são menos que os polícias?
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E a justiça? Meu Deus a justiça deixada para trás?
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E os transportes públicos? Os trabalhadores da Carris, Metro, CP et al são menos do que os polícias?
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E os políticos? Os políticos são menos que os outros?
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E os amigos dos políticos? As construtoras, a formação profissional, ... não têm direitos adquiridos?
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E [preencher com o nome de grupo de pressão injustamente esquecido por Ferreira Leite]? São menos que os outros?
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Agora percebo melhor o significado desta afirmação "Ferreira Leite: corte de subvenções dos políticos é aumento de impostos encapotado". Para ela, os aumentos de impostos são bons e desejáveis, desde que não entrem no seu bolso. Não me digam que a senhora foi contra o aumento da TSU?
Trecho retirado de "Ferreira Leite diz "venham os impostos""
sábado, março 08, 2014
Jogadores da mesma selecção socialista
Ao ler textos deste tipo "António Costa defende programa de crescimento para países sob assistência financeira", sejam eles com as opiniões de socialistas do PS, ou socialistas do PSD ou socialistas do CDS, uma curiosidade fica sempre na minha mente:
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- Por que é nunca dão exemplos concretos do tipo de actividades, de projectos, que deveriam, ou poderiam fazer parte de um "programa de crescimento"?
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Andamos mais de uma década a torrar dinheiro em "programas de crescimento" para suportar de forma insustentável crescimentos raquíticos do PIB e suster a subida do desemprego.
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Fico sempre com a ideia de que se trata de gente a pedir para assar sardinhas com o lume dos fósforos.
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Quer isto dizer que:
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- Por que é nunca dão exemplos concretos do tipo de actividades, de projectos, que deveriam, ou poderiam fazer parte de um "programa de crescimento"?
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Andamos mais de uma década a torrar dinheiro em "programas de crescimento" para suportar de forma insustentável crescimentos raquíticos do PIB e suster a subida do desemprego.
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Fico sempre com a ideia de que se trata de gente a pedir para assar sardinhas com o lume dos fósforos.
"António Costa defendeu que "depois do programa de ajustamento é preciso um programa sério de fisioterapia que desenvolva o músculo", ou seja, de recuperação e de apoio ao crescimento, que signifique um "choque vitamínico" para que estes países possam "recuperar a capacidade" de beneficiar do euro."Como eu gostava de ver preto no branco, como se eu fosse muito burro, o significado de "desenvolver músculo"...
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Quer isto dizer que:
- o sucesso do calçado;
- o sucesso do têxtil;
- o sucesso do mobiliário;
- o sucesso da metalomecânica;
- o sucesso do agro-alimentar;
- o sucesso da cerâmica;
- o sucesso da química;
- o sucesso dos componentes;
- o sucesso de ...
não é músculo?
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Estaremos a falar de mais barragens? Estaremos a falar de mais auto-estradas? Estaremos a falar de reabilitação urbana? Estaremos a falar de chouriços de formação? Estaremos a falar de quê? Estaremos a falar de TGVs para expedir mercadorias a preços exorbitantes que nenhum industrial pagará e que terá de ser financiado pelos contribuintes?
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Enfim, António Costa, Pires de Lima, Paulo Campos e Sérgio Monteiro, jogadores da mesma selecção socialista, apesar de, aparentemente, parecerem de clubes diferentes.
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Recordar Nassim Taleb:
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Recordar Nassim Taleb:
"Stress is information"Aliás, é precisamente o contrário, os "programas de crescimento" é que fazem os músculos definhar:
"Just as spending a month in bed leads to muscle atrophy, complex systems are weakened or even killed when deprived of stressors.
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The economic class doesn't realize an economy lives by stressors rather than by top-down control."
IDIC
É sempre um gosto ler Don Peppers, desta vez "Building Customer Relationships in Four Steps".
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Nós que aqui no blogue advogamos o papel da relação, da interacção com os clientes, da identificação dos clientes-alvo e da concentração e foco do negócio, não podíamos deixar de sublinhar:
D - Diferenciar
I - Interagir
C - Customizar
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Nós que aqui no blogue advogamos o papel da relação, da interacção com os clientes, da identificação dos clientes-alvo e da concentração e foco do negócio, não podíamos deixar de sublinhar:
"In order to set up and manage your relationships with individual customers, you have to accomplish four basic things:I - Identificar
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Identify customers individually. Obviously, you can’t have a relationship with an audience or a population, but only with an individual. So before you can establish a relationship you must be capable of identifying customers, one customer at a time.
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Differentiate customers, one from another. Customers differ from each other, in terms of both their value to your business, and what they need from your business.
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Interact with customers. Almost by definition, a relationship depends on some interaction between two parties. You want those interactions to be cost-efficient, so drive more and more interactions into more efficient channels. But you also want them to be effective -- that is, to tell you something about the customer's needs or value, for instance, that you can't learn simply by observing.
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Customize for customers. The “pay off step” for managing a customer relationship comes when your business behaves differently toward that customer. We call this "customization" even though we're not necessarily talking about it in terms of literally customizing the product or service. But whenever I treat Customer A different from Customer B, based on what I think I know about their differences, I am "customizing" the customer's treatment.
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The first two tasks – identifying customers and differentiating them – are steps that a company can take in the privacy
...
By contrast, the third step – interaction – demands the customer’s personal attention and participation.
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And the fourth step, customizing your behavior in some way to a particular customer, also involves the individual customer directly, as the "recipient" of this behavior."
D - Diferenciar
I - Interagir
C - Customizar
Quem é que vai unir os pontos e colocar a questão?
Um excelente texto "Where Will You Play (Strategically Speaking)?"
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Duas notas:
e colocar a questão?
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Pois, recordar Blakeman "Making Money Is Killing Your Business"
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Duas notas:
- Muitas vezes os empresários nem se lembram que podem questionar o mercado onde operam. Não consideram que o mercado onde actuam é mais uma variável que podem tentar manipular em seu proveito e não uma constante ditada por Deus (recordar "Variável em vez de constante" e "Uma perspectiva interessante").
- Muitas vezes os empresários andam tão ocupados, tão preenchidos com a lufa-lufa do trabalho corrente, com as urgências, que estão desatentos, ou cegos, aos sinais das oportunidades que vão aparecendo. Por isso, este ponto:
"After Quicken had been in the market for a bit, complaints began to come into the customer service and support call center about the software. Over time a distinct pattern emerged, to the tune of "we like Quicken, except it has no accounts receivable or payable capability."Se um empresário não tem tempo para aquela percepção e aquela pergunta:
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Customer service reps would typically advise the caller that they were using Quicken for the wrong thing. Quicken was for personal finance, and you don't need AR or AP functionality for personal finance.
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At some point the pattern became prevalent enough to prompt the Jerry Seinfeld question: "Who. Are. These. People?!"
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Answer: Very small business owners. Businesses that could not afford huge, elaborate, and expensive accounting software systems. They wanted something a simple as Quicken, but focused on running a small company.
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And so Quickbooks was born to occupy a vacant space in the financial software market…the business, not consumer, space."
"At some point the pattern became prevalent enough to prompt the Jerry Seinfeld question: "Who. Are. These. People?!"Quem é que na empresa vai juntar as peças, unir os pontos
e colocar a questão?
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Pois, recordar Blakeman "Making Money Is Killing Your Business"
-Por isso, é que o futuro é para as empresas pequenas!
Ao ler "What Shake Shack Knows About Growth that McDonald’s Has Forgotten" sublinhei logo:
E nesta outra, a dos picos mais à direita:
Ambas símbolos do Estranhistão.
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O que é que acontece a uma empresa que serve um nicho e quer continuar a crescer?
Tem de passar a servir outro nicho... em simultâneo.
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E o que está a acontecer a caminho do Estranhistão?
Os nichos vão-se afastando cada vez mais uns dos outros.
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E o que vai acontecer a quem quer servir muitos nichos?
Desfocagem, incerteza.
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Ainda ontem, rematava, numa empresa, o comentário:
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-Por isso, é que o futuro é para as empresas pequenas!
"The bottom line: if your growth plan is not grounded in your brand identity, it will likely disappoint in delivering the results you seek. The problem with the areas of focus above is that none of them actually define what your company is and what it stands for. They are merely the means for executing and expressing your core, your essence — in other words, your brand.Pensei logo nesta imagem:
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Great brands use their brand identities as their one true focus because that’s the only way to ensure continued relevance and resonance with customers — and continued value to shareholders."
E nesta outra, a dos picos mais à direita:
Ambas símbolos do Estranhistão.
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O que é que acontece a uma empresa que serve um nicho e quer continuar a crescer?
Tem de passar a servir outro nicho... em simultâneo.
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E o que está a acontecer a caminho do Estranhistão?
Os nichos vão-se afastando cada vez mais uns dos outros.
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E o que vai acontecer a quem quer servir muitos nichos?
Desfocagem, incerteza.
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Ainda ontem, rematava, numa empresa, o comentário:
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-Por isso, é que o futuro é para as empresas pequenas!
sexta-feira, março 07, 2014
Curiosidade do dia
Não estava à espera das diferenças suecas e finlandesas.
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Imagem retirada daqui "Global Gender Pay Gap Map"
"great things almost always start small"
Li "What If The Key to Making It Big Is Starting Small?" e apeteceu-me logo dizer:
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- Duh!
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Parece-me óbvio. Sobretudo num mundo de incerteza e em que o que é verdade hoje manhã é mentira e vice-versa.
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- Duh!
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Parece-me óbvio. Sobretudo num mundo de incerteza e em que o que é verdade hoje manhã é mentira e vice-versa.
"The challenge for a lot of us is that when we go about our lives, we interact with so many “big” things and we forget or don’t even know how they originally started. It’s difficult to understand how the evolutionary process of products and brands contributes and is vital to what they are today."Só os socialistas, engenheiros sociais, acham que sabem o suficiente para arrasar o que existe para erguer algo de novo.
"What I’m starting to notice more and more, is that great things almost always start small."
Começar pelos clientes-alvo
"However, though this financial objective of the business is fundamental, its attainment is primarily a matter of competitive success in winning profitable customers in commercial markets. The arbiter of whether a business survives is its financial market, but the means of survival, its returns, are decided by customers in its commercial markets.Por isso o meu desafio, começar sempre pelos clientes-alvo. Quem são? O que procuram e valorizam?
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Thus the ultimate reality of business is the need to satisfy financial markets by success in winning profitable customers in commercial markets."
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Uma empresa só tem razão de ser se virada para o exterior.
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Trechos retirados de "Creating Value Successful business strategies" de Shiv S. Mathur e Alfred Kenyon
E no caso da sua empresa?
"The old me was a slave to time. In the business of selling time you are limited to a ceiling of where you can profit. Once I figured out I could benefit from selling my designs for more if I spent more time with the client and actually interrogating how they made money online with what systems and what pains involved, [Moi ici: O poder da interacção] it made the number I put forward a lot less daunting.E a sua empresa, concentra-se nos minutos ou no valor? Concentra-se na quantidade de trabalho e papéis, ou no valor?
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If I were to sell the time on a project my incentive is to try and ask for more time and therefore my “real goal” is to drag the project out.
Now if I’m selling the value, my goals are my clients, they may have a low budget so when you quote I just reduce scope to fit my “real goal”.
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[Moi ici: Segue-se um ponto fundamental] With the ability of no ceilings, my focus shifted to work I wanted to do and work I wanted to turn down. As soon as time and money wasn’t factored in I was thinking about work and folio a lot more."
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Estão a ver a relação do micro para o macro?
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Enquanto se estiver no modelo mental do passado, "Salários e produtividade", todos têm de correr mais. Quando se muda de modelo mental, o mundo muda...
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Trecos retirados de "How I Shifted to Value Pricing and Made More Money"
Salários e produditividade
Cuidado com esta frase:
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A diferença de produtividade entre os trabalhadores portugueses e alemães não reside na diferença de quantidades produzidas, reside na diferença entre o valor acrescentado potencial dos artigos produzidos.
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A frase coloca a responsabilidade pelo aumento da produtividade nos ombros dos trabalhadores e, por isso:
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O aumento da produtividade para os níveis alemães passa por subir na escala de valor.
A educação só pode contribuir para este aumento da produtividade se actuar nos decisores das empresas e se actuar nos criadores das empresas.
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E mesmo:
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Trechos retirados de "Salários só podem subir quando produtividade aumentar"
"é impossível comparar os salários em Portugal com os de países como a Alemanha "pura e simplesmente porque os alemães, por hora, fazem três ou quatro vezes mais do que os portugueses"."Alguém acha que os trabalhadores alemães "correm" três ou quatro vezes mais do que os trabalhadores portugueses?
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A diferença de produtividade entre os trabalhadores portugueses e alemães não reside na diferença de quantidades produzidas, reside na diferença entre o valor acrescentado potencial dos artigos produzidos.
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A frase coloca a responsabilidade pelo aumento da produtividade nos ombros dos trabalhadores e, por isso:
"a competitividade em Portugal só pode ser estimulada através da "educação das pessoas"Contudo, para o campeonato da produtividade de pouco serve educar os executantes. A educação dos trabalhadores que executam pode, eventualmente, contribuir para um aumento marginal da produtividade através do aumento marginal das quantidades produzidas.
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O aumento da produtividade para os níveis alemães passa por subir na escala de valor.
A educação só pode contribuir para este aumento da produtividade se actuar nos decisores das empresas e se actuar nos criadores das empresas.
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E mesmo:
"a competitividade em Portugal só pode ser estimulada através da ... aquisição das máquinas corretas""Tem que se lhe diga, os insurgentes que o digam. O truque é a concentração nos clientes-alvo.
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Trechos retirados de "Salários só podem subir quando produtividade aumentar"
quinta-feira, março 06, 2014
Curiosidade do dia
Se isto é verdade, "happiness inspires productivity", e não me custa nada a crer que sim, então, mais uma razão para evitar ouvir Constança "cortisol" e Sá.
"when I turn on the news, it seems like the majority of the information is not positive, in fact it's negative. Most of it's about murder, corruption, diseases, natural disasters. And very quickly, my brain starts to think that's the accurate ratio of negative to positive in the world. What that's doing is creating something called the medical school syndrome -- which, if you know people who've been to medical school, during the first year of medical training, as you read through a list of all the symptoms and diseases that could happen, suddenly you realize you have all of them.
...
See what we're finding is it's not necessarily the reality that shapes us, but the lens through which your brain views the world that shapes your reality. And if we can change the lens, not only can we change your happiness, we can change every single educational and business outcome at the same time.
...
90 percent of your long-term happiness is predicted not by the external world, but by the way your brain processes the world. And if we change it, if we change our formula for happiness and success, what we can do is change the way that we can then affect reality. What we found is that only 25 percent of job successes are predicted by I.Q. 75 percent of job successes are predicted by your optimism levels, your social support and your ability to see stress as a challenge instead of as a threat.
...
If you can raise somebody's level of positivity in the present, then their brain experiences what we now call a happiness advantage, which is your brain at positive performs significantly better than it does at negative, neutral or stressed. Your intelligence rises, your creativity rises, your energy levels rise."
"businesses are designing for the sake of designing"
"Before we can tackle product design or product experiences, we must first recognize the role customers play in our business today and articulate how we envision relationships and experiences evolving over time.Conjugar isto com o texto "PMEs insurgentes".
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In many ways, experiences take a back seat to engagement. Rather than looking at people and the experience we want them to have, businesses tend to look at new technology as the crux of engagement. However, without defining the experiences that establish how people should think and feel, or what they should do next, engagement will always underperform against expectations.
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businesses are designing for the sake of designing, without regard for how someone feels, thinks, or acts as a result."
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É, de certa forma, o que se passa com os media tradicionais, jornais e TV, estão numa race-to-the-bottom, tal como os insurgentes e o exército americano estão numa escalada tecnológica. É o que leva aos noticiários televisivos de 120 minutos. Um dia, alguém há-de fazer como os insurgentes e sair dessa corrida para voltar a apresentar um noticiário sucinto e profundo...
Trechos retirados de "What's the Future of Business" de Brian Solis.
Acerca do pensamento estratégico
"The task of business strategy is to make the business more valuable by a specific route: that of targeting profitable customers.Trechos retirados de "Creating Value Successful business strategies" de Shiv S. Mathur e Alfred Kenyon
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that business exists to satisfy its financial funding markets.
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a business can only achieve this financial aim in its customer markets, by successfully targeting profitable customers. Customers are profitable if the business can sell to them at margins which yield returns at least equal to the cost of capital.
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Many have said that the purpose of business is to produce financial results, and very few writers would deny that financial results are mainly achieved by success in customer markets. However, that central insight is not always followed through. Much writing and much managerial practice gives one of two extreme impressions. One is that financial results depend entirely on operating efficiencies. [Moi ici: O discurso típico da tríade dos académicos, politicos e comentadores] At the other extreme the object of business strategy is seen as maximum sales volume and market share, meeting customer preferences as if that alone were enough to produce acceptable levels of performance. [Moi ici: O discurso dos que acreditam no market share como um fim em si mesmo] The first focuses exclusively on costs, the second ignores them."
Uma preocupação genuína
Conhecem aquela frase de Hayek?
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Quando o sucesso se torna fácil (por favor não me interpretem mal), ou seja, quando o modelo de negócio fica testado e validado, acontecem coisas como esta "Calçado cria mais de 50 empresas ao ano", a par dos crescimentos a dois dígitos, corre-se um risco de exuberância. O lado das empresas começa a afectar a paisagem competitiva com mais intensidade.
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O sucesso traz uma nova realidade que nem todos estão dispostos a assumir ou nem todos se apercebem.
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Por exemplo, quem vai dar o primeiro passo e assumir que deixa de fazer férias em Agosto para se ajustar ao ritmo novo do sector?
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Por exemplo, quem vai perceber que as novas quantidades e ritmos vão requerer um outro tipo de gestão?
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E as árvores crescem até ao céu? E se houver um espirro no mercado, como se evita que se transforme numa pneumonia?
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Longe de mim criticar este sector que tanto tem feito pela minha sanidade mental e pelo país, isto é apenas uma preocupação genuína.
"Never will a man penetrate deeper into error than when he is continuing on a road that has led him to great success."Pois, este é o momento, "OMG e vão viver de quê?", em que começo a recear o sucesso. Recordar, "O sucesso passado é um perigo, porque cria uma nova realidade".
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Quando o sucesso se torna fácil (por favor não me interpretem mal), ou seja, quando o modelo de negócio fica testado e validado, acontecem coisas como esta "Calçado cria mais de 50 empresas ao ano", a par dos crescimentos a dois dígitos, corre-se um risco de exuberância. O lado das empresas começa a afectar a paisagem competitiva com mais intensidade.
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O sucesso traz uma nova realidade que nem todos estão dispostos a assumir ou nem todos se apercebem.
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Por exemplo, quem vai dar o primeiro passo e assumir que deixa de fazer férias em Agosto para se ajustar ao ritmo novo do sector?
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Por exemplo, quem vai perceber que as novas quantidades e ritmos vão requerer um outro tipo de gestão?
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E as árvores crescem até ao céu? E se houver um espirro no mercado, como se evita que se transforme numa pneumonia?
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Longe de mim criticar este sector que tanto tem feito pela minha sanidade mental e pelo país, isto é apenas uma preocupação genuína.
PMEs insurgentes
Gostei muito deste artigo "FoW (13): You think innovation means better drones? Faster jets? Wrong. We've been out-innovated for the last 13 years."
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Há muitos anos que aprendi, com Tom Peters, a usar a metáfora da Al-Qaeda para visualizar o tipo de actuação que as PMEs têm de desenvolver, para terem sucesso.
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Rapidez, flexibilidade, by-pass aos incumbentes, seguir o caminho menos percorrido.
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Vale mesmo a pena ler o artigo.
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Há muitos anos que aprendi, com Tom Peters, a usar a metáfora da Al-Qaeda para visualizar o tipo de actuação que as PMEs têm de desenvolver, para terem sucesso.
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Rapidez, flexibilidade, by-pass aos incumbentes, seguir o caminho menos percorrido.
"The 21st-century insurgent will be adaptive. He will seize opportunities as they break.Onde se lê insurgente leia-se PME. BTW, quanto ao poder dos incumbentes instalados, recordar este postal de ontem "Implicações de Mongo".
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The only way to fight and win as a state actor in the 21st century is to become as smart and as culturally sensitive as the insurgent."
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Vale mesmo a pena ler o artigo.
quarta-feira, março 05, 2014
Curiosidade do dia
E é isto, não conseguimos sair disto, só socialistas-normandos sempre a pensar em impostar mais qualquer coisa:
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