domingo, março 09, 2014

Os adoradores de Moloch

Diz Manuela Ferreira Leite:
""Eu não quero ter um modelo de sociedade nem quero um país em que essa igualdade de oportunidades não se verifique em três aspetos fundamentais: saúde, educação, proteção social", disse no seu comentário semanal na TVI 24.
"Se para isso é necessário impostos, pois que venham os impostos", sublinha."
Oh, wait!
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E então a segurança? As forças policiais não andam em manifestações?
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E então os militares? Será que os militares são menos que os polícias?
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E a justiça? Meu Deus a justiça deixada para trás?
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E os transportes públicos? Os trabalhadores da Carris, Metro, CP et al são menos do que os polícias?
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E os políticos? Os políticos são menos que os outros?
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E os amigos dos políticos? As construtoras, a formação profissional, ... não têm direitos adquiridos?
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E [preencher com o nome de grupo de pressão injustamente esquecido por Ferreira Leite]? São menos que os outros?
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Agora percebo melhor o significado desta afirmação "Ferreira Leite: corte de subvenções dos políticos é aumento de impostos encapotado". Para ela, os aumentos de impostos são bons e desejáveis, desde que não entrem no seu bolso. Não me digam que a senhora foi contra o aumento da TSU?

Trecho retirado de "Ferreira Leite diz "venham os impostos""

2 comentários:

Carlos Albuquerque disse...

Um país em que não há igualdade de oportunidades na saúde, na educação e na proteção social pode ser bom para alguns mas não é uma comunidade baseada na igualdade de oportunidades.

E se é cada um por si, então vale tudo. Porque uma ética que só serve para proteger os mais fortes não serve para nada e abre caminho a ideologias como o marxismo e o fascismo. Se ler um pouco de história perceberá isso.

Mas se só quer defender os interesses dos mais fortes não se queixe de nada, porque o estado é dominado pelos mais fortes.

Carlos Albuquerque disse...

Os direitos adquiridos dos verdadeiros empresários de sucesso estão sempre bem garantidos: http://expresso.sapo.pt/mota-engil-ganha-processo-polemico=f859778

Nos custos da energia e telecomunicações a troika queria mexer mas o PSD e CDS nunca deixaram.

Mongo em Portugal pode crescer mas será sempre a pagar as rendas que estes senhores quiserem. Andar por aí a aceitar que voltemos às desigualdades de antes do 25 de Abril, à falta de proteção social dos países asiáticos e dos EUA e não querer ver para onde vão os recursos deste país não defende a liberdade nem mostra grande discernimento ou coragem.