domingo, outubro 17, 2010

Este tempo que vivemos...

Faz-me recordar este dia 9 de Novembro de 1989

Ano após ano, economicamente, vamo-nos tornando numa espécie de DDR.
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Precisamos cada vez mais de liberdade económica e não um de garrote irracional e ineficaz.
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Mais tarde ou mais cedo, a bem ou a mal, as comportas vão-se romper e teremos o nosso 9 de Novembro... é inevitável.

Switch - acerca da mudança (parte II)

"Switch - How To Change Things When Change Is Hard"
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Eis o meu resumo da introdução do livro:
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"This is a book to help you change things.
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For anything to change, someone has to start acting differently.
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Ultimately, all change efforts boil down to the same mission: Can you get people to start behaving in a new way?
We know what you're thinking - people resist change. But
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In our lives, we embrace lots of big changes.
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So there are hard changes and easy changes. What distinguishes one from the other?
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For individuals' behavior to change, you've got to influence not only their environment but their hearts and minds.
The problem is this: Often the heart and mind disagree. Fervently.
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our emotional side is an Elephant and our rational side is its Rider. Perched atop the Elephant, the Rider holds the reins and seems to be the leader. But the Rider's control is precarious because the Rider is so small relative to the Elephant. Anytime the six-ton Elephant and the Rider disagree about which direction to go, the Rider is going to lose. He's completely overmatched.
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When Rider and Elephant disagree about which way to move, you've got a problem. The Rider can get his way temporarily - he can tug on the reins hard enough to get the Elephant to submit. (Anytime you use willpower you're doing exactly that.) But the Rider can't win a tug-of-war with a huge animal for long. He simply gets exhausted.
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psychologists have discovered that self-control is an exhaustible resource. It's like doing bench presses at the gym.
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Here's why this matters for change: When people try to change things, they're usually tinkering with behaviors that have become automatic, and changing those behaviors requires careful supervision by the Rider. The bigger the change you're suggesting, the more it will sap peoples's self-control.
And when people exhaust their self-control, what they're exhausting are the mental muscles needed to think creatively, to focus, to inhibit their impulses, and to persist in the face of frustration or failure. In other words, they're exhausting precisely the mental muscles needed to make a big change.
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If you want people to change, you must provide crustal-clear direction.
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What looks like resistance is often a lack of clarity.
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If you want people to change, you don't ask them to "act healthier." You say, "Next time you're in the dairy aisle of the grocery store, reach for a jug of 1% milk instead of whole milk."
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Now you've had a glimpse of the basic three-part framework we will unpack in this book, one that can guide you in any situation where you need to change behavior:

  • DIRECT THE RIDER. What looks like resistance is often a lack of clarity. So provide crystal-clear direction...
  • MOTIVATE THE ELEPHANT. What looks like laziness is often exhaustion. The Rider can't get his way by force for very long. So it's critical that you engage people's emotional side - get their Elephants on the path and cooperative...
  • SHAPE THE PATH. What looks like a people problem is often a situation problem. We call the situation the "Path." When you shape the Path, you make change more likely, no matter what's happening with the Rider and Elephant."
Para exemplificar, os autores apresentam uma história, o livro está cheio de histórias saborosas:
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A história é a de Donald Berwick e a sua campanha para salvar 100 mil vidas nos hospitais.
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Para o Rider apresentou o alvo e 6 medidas concretas (não seiscentas, apenas 6... lembram-se da ministra da  Saúde a apresentar uma lista de medidas para poupar no sector?).
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Para motivar o Elephant trouxe o discurso e a presença de uma mãe que perdeu a filha por uma das medidas não estar em vigor.
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Para facilitar o Path pensou na entrada no projecto, nas instruções detalhadas, na formação, nos grupos de apoio, nos mentores, na pressão grupal (O outro hospital entrou, o seu não participa?).
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Continua.

Aprender com o regaste dos mineiros

Via @Jabaldaia descobri este postal "Las 10 Lecciones de Liderazgo que Deja el Rescate de los 33 Mineros"
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Um postal que reflecte sobre valiosas lições que se podem aprender a partir de um caso concreto. Basta comparar as 10 lições com as práticas a que temos assistido nos últimos anos por quem nos ... por quem ocupa o poder no país.
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"1. Ante una crisis, lo mejor es asumir la situación en toda su gravedad, entender que el tiempo es un factor clave y cambiar todas las prioridades que hagan falta." Como foi o último discurso do estado-da-nação em Julho? Como tem sido o discurso nos últimos anos? Basta recordar "Fake recoveries, os 3 amigos e a linguagem de carroceiro"
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BTW, a frase: “Nunca hay que quedarse con los brazos cruzados. Hay que ir actuando, ir probando y aprendiendo de los resultados para seguir mejorando." is so sensemaking!!!
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"2. La comunicación por parte de la jerarquía debe encontrar un equilibrio: Ni agravar el desánimo ni generar expectativas infundadas sobre la facilidad para superar el problema." Todos se lembram de frases, hoje incluídas no anedotário cínico, como:

  • "Temos contas públicas sãs"
  • "A casa está arrumada"
"No es fácil encontrar el equilibrio en una situación así. Las autoridades saben que contar en todo su dramatismo el problema es un imperativo moral, pero al mismo tiempo no pueden dejar que el desánimo se imponga.
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“siempre se debe manejar información absolutamente cierta” y recomienda centrar la comunicación en el plan de trabajo. “Hay que concentrarse en las tareas más que en el éxito posterior, (Moi ici: faz lembrar o tema dos objectivos distais e proximais da procrastinação) porque cuando la gente piensa que ya ganó, afloja”, dice la consultora, que recuerda que, en las situaciones de crisis, lo importante es que no se pierda el estado de alerta.

El otro gran objetivo a cumplir es bajar la ansiedad. En este sentido, Andrea Grobocopatel coincide en que el caso chileno es otra demostración de buena gestión. “La idea ante una situación así es transmitir tranquilidad y explicar qué es lo que se está haciendo”, destaca. Y agrega que también es importante escuchar a los miembros de la organización, en este caso a los mineros y a sus familias.

“Es importante dejar que todos hagan catarsis y expliquen sus temores y expectativas”, indica la ejecutiva. Pero, por sobre todo, es fundamental evitar la tentación de hacer promesas que generen una ansiedad desmedida."
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"3. La presencia de las autoridades en el medio de un problema es una señal de compromiso que vale más que mil enunciados de principios."
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"5. El plan de contingencia debe plantearse metas de corto plazo, concretas y realizables."
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"8. En la crisis, todos deben ocupar un rol tendiente al objetivo en común y nadie debe sentirse ajeno a esa tarea."
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"10. Hasta el peor desastre puede ser una oportunidad para recuperar la esperanza y la mística."

Por uma vez...

Basta falar com meia-dúzia de estudantes que tiveram de defender teses de mestrado ou de doutoramento, para perceber um padrão: pouco se discute o conteúdo, discute-se sobretudo a forma. (BTW, pessoalmente, completamente aparvalhado assisti a uma cena dessas há uns anos).
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Também as discussões da Assembleia da Republica se concentram na forma, no espectáculo, no famoso soundbyte.
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Uma das bases deste orçamento é "Ministro evita cenário de recessão devido a esperança nas exportações":
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"O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, justifica a previsão de um crescimento ténue, de 0,2 por cento, em 2011 com a expectativa de que o sector exportador continuará com o “bom andamento” que tem apresentado durante a recuperação da recessão do ano passado – e sublinha que esta previsão resulta numa desaceleração muito significativa face aos 1,3 por cento agora estimados para 2010."
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Se houvesse uma discussão baseada no conteúdo, procurar-se-ia perceber o que aconteceu às exportações entre 2009 e 2010, não no agregado mas no detalhe, para perceber se aquilo que ocorreu em 2010 pode repetir-se em 2011.
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Se descermos aos casos concretos dos grandes blocos exportadores veremos coisas como:

"A produção automóvel em Portugal caiu 20,2 por cento em Maio (2009), face ao mesmo mês de 2008, com todos os tipos de veículos e fábricas, à excepção da Autoeuropa, a registarem decréscimos no fabrico.
Na Peugeot Citroen, a produção caiu 54,8 por cento em Maio, enquanto na Mitsubishi Fuso Truck Europe a quebra foi de 64,1 por cento, na Toyota Caetano de 68,5 por cento e na V.N. Automóveis (Isuzu) de 100 por cento.

Numa análise por tipo de veículos, verifica-se que em Maio houve um recuo na produção em todas as categorias: menos 10,6 por cento nos ligeiros de passageiros, menos 48,5 por cento nos comerciais ligeiros e menos 51,5 por cento nos veículos pesados. No total, foram produzidos 11.354 automóveis.

Segundo os dados da ACAP, desde o início do ano a produção automóvel em Portugal acumula já um recuo de 34 por cento, ficando-se pelas 52.162 unidades, com os veículos pesados a registarem uma «fortíssima quebra» de 60,9 por cento, seguidos dos comerciais ligeiros (menos 41,3 por cento) e dos ligeiros de passageiros (menos 30,6 por cento)."

"Um incêndio ocorrido esta última noite destruiu totalmente a central termoeléctrica de cogeração da refinaria de Sines, que fornece a energia indispensável à laboração da refinaria, daí resultando a paralisação desta por um período que nunca será inferior a 6 meses. A central havia sido recentemente reconvertida com a substituição das antigas turbinas movidas a fuel por outras mais económicas e amigas do ambiente, movidas a gás natural. O aquecimento excessivo numa das turbinas terá sido a causa próxima do incêncio, que acabou por destruir as 3 turbinas da central.
A refinaria de Sines é responsável por cerca de 70% da produção nacional de produtos refinados, principalmente gasolina e gasóleo. A confirmar-se a paralisação prolongada da refinaria – que, num cenário mais pessimista, poderá atingir um ano – isso implicará um agravamento substancial da nossa factura energética, pois passaremos a importar directamente produtos refinados em vez do crude. Estaremos a falar, numa base anual, em cerca de 300/400 (*) milhões de dólares de importações adicionais.
Curiosa a pouca relevância que esta notícia tem merecido nos media, com notícia sintética e uniforme nos jornais/rádios e sem qualquer menção nos sites das televisões. "
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Por uma vez seria interessante uma discussão sobre o conteúdo efectivo das propostas e não sobre quem marca mais pontos e tem as melhores tiradas...
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Espero enganar-me mas julgo provável que lá para Junho se conclua que as contas estão #/%*"|»%

sábado, outubro 16, 2010

Creepy (part II)

Part I.
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This week I had the pleasure to make a presentation to about 15 persons from several european countries, to surprise them I had the opportunity to spread the good news about change in the Portuguese Shoe Industry, here are some of the slides:
View more presentations from ccruz1234.
First 4 slides give the idea that everything is wrong with this industry, every indicator is going down, and down is bad, very bad.
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I can the see the faces, the faces say what is in their mind...
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Slide 5 is the final nail in the coffin: a pair of Chinese shoes enters in Europe at an average of 3€, a pair of Portuguese shoes is exported at an average price of 20€.
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You can see in their faces the expression...
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Slide 6 says it all "OMG! THEY ARE DOOMED, THEY ARE SO F* DOOMED!!!"
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Wait a moment... but the guy presenting this slides is smiling. Is he nuts!!! Can't he understand what is happening to them?!
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Slide 7 - Sales has been increasing since 2005!
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Slide 8 - Sales per worker has been increasing!!
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Slide 9 - Euros per pair has been increasing!!!
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Slide 10 - 95% of the Portuguese Shoe production is exported...
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Creepy... no, creepy is the mind of those that are afraid of Pakistan, those that are so occupied defending yesterday and are left without time to dream about tomorrow.
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Arrepiante

Arrepia ler este trecho:
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"No caso do Paquistão, em concreto, Paulo Vaz, director-geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, lembra ...
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Aquele dirigente associativo está particularmente preocupado com o impacto das concessões no sector têxtil nacional: "Cerca de 85% das exportações nacionais de produtos têxteis e vestuário tem como destino o mercado comunitário, pelo que qualquer concessão dada ao Paquistão que promova as suas exportações terá consequências directas nesta indústria. As exportações da ITV portuguesa representam 11% do total vendido para o exterior, sendo dos poucos sectores com excedente comercial."
A ATP não aceita que a União Europeia esteja disposta a sacrificar a sua indústria têxtil em resposta "aos pedidos despropositados de um dos intervenientes mais poderosos e dominantes do mercado mundial."
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Arrepia ter um breve flash de qual é o modelo mental que comanda a vida deste director-geral... e este director-geral, por que é o director-geral de uma Associação acaba por contaminar os associados, tal como um professor contamina os seus alunos.
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Assim, segundo este director-geral nós temos de competir ombro-a-ombro com os operários paquistaneses... Arrepia, arrepia, arrepia ... perceber que não vê alternativa, perceber que acredita que estamos condenados a essa race-to-the-bottom e, que a função de um director-geral da ATP é adiar o fecho da última têxtil em Portugal... exactamente o mesmo modelo mental de Sócrates e de Durão Barroso... não é pôr o país numa espiral virtuosa que lhe permita um dia estar melhor, é adiar a implosão só isso, fazer com que a granada rebente nas mãos de quem vier a seguir.
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Trecho de "Têxtil europeia continua a servir de moeda de troca com países terceiros"
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Triste, também, a atitude dos jornais que apenas servem de megafone para replicar as mensagens e não fazem análise crítica do conteúdo, assim, acabam a agir como cúmplices.
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BTW "A formação profissional é cada vez mais vista como um activo estratégico, em particular, pelas associações empresariais. Estas desempenham um papel decisivo no que diz respeito à sua promoção. Disto é exemplo a ANJE, que dispõe, neste momento, de uma formação dirigida, em exclusivo, aos empresários. A ATP e a AIMMAP, associações representativas dos sectores têxtil e metalúrgico, respectivamente, cumprem o mesmo desígnio, tentando, directa ou indirectamente, ir ao encontro das necessidades das nossas organizações."
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Com o discurso de resistente, de construtor de barragens e de trincheiras, do director-geral da ATP, estou mesmo a imaginar essas acções de formação a transformarem-se facilmente em momentos colectivos de exteriorização de sentimentos e não de outra coisa.
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Trecho retirado de "Associações querem aumentar qualificações dos empresários", também na Vida Económica desta semana.
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Continua.

Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti.

Quando li este texto na Vida Económica "Microfil declarada insolvente por dívida de quatro milhões ao BES" não pude deixar de recordar este outro texto, um pouco mais antigo, Mateus 18, 23-35.
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Mas a carambola mental continuou e recordei este postal sobre as ideias de Veblen acerca da predação "The Rise of the Predator State (parte I)" e o livro de Veblen pode ser lido em pdf aqui "The Theory of the Leisure Class".

A radioclubização de Portugal

"Refer pede ao Governo desclassificação da linha do Tua por insuficiência de tráfego" continua a radioclubização.

sexta-feira, outubro 15, 2010

É pôr os olhos nas costas dos outros

Lembrete: Não esquecer de rever este postal no final de 2011

Com que então o IVA vai aumentar mil milhões...
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LOL o IRS vai subir quase 9%.

Our Potter...

Please click on Potter's magic nose.

Publicidade descarada

Próxima terça-feira, 19 de Outubro, em Leça da Palmeira, convidado pela SGS Academy, animarei uma sessão de um dia sobre o Balanced Scorecard, uma ferramenta para concentrar uma organização no que é essencial

OE 2011 Preparation phase

In order to prepare myself for the future, I should start writing this blog in english...

Switch - acerca da mudança (parte I)

Logo à noite, durante o meu jogging, devo terminar a audição de um livro sobre a MUDANÇA.
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"Switch - How to Change Things When Change is Hard" de Chip & Dan Heath, os mesmos que escreveram "Made to Stick"
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O livro é um must, MUST read!!!
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Os autores usam uma imagem para lidar com o tema da mudança. Pensar em mudança é pensar num trio:

  • o cornaca (o condutor do elefante);
  • o elefante; e
  • o caminho
O cornaca representa o nosso lado racional. É preciso, temos de mudar por causa desta razão e daquela. Por exemplo: É preciso ter uma alimentação mais saudável.
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O elefante representa a motivação para a mudança. O cornaca pode tentar, racionalmente, convencer o elefante a agir de certa forma durante algum tempo... pouco, pois o auto-controlo não é inesgotável. Se o elefante não estiver motivado para a mudança... o cornaca não tem hipótese de o controlar ponto.
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Por exemplo: para quem está afundado em dívidas e entrou num programa de mudança de comportamento, podíamos pensar que se deviam pagar primeiro as dívidas maiores ou as que têm uma taxa de juro superior... só que o problema do endividado não é a matemática é a motivação, assim, os mais bem sucedidos a resolverem o seu problema de endividamento são os que vão eliminando as dívidas da lista, começando pelas mais pequenas... 
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Por fim, o caminho. Para facilitar a mudança há que preparar o caminho para que ela ocorra, há que preparar as instruções que a facilitem.
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50% dos soldados americanos no Vietnam eram viciados em drogas. 
Quando regressavam da guerra, ao fim de 1 ano, sem tratamentos, apenas 1% se mantinha viciado (a mesma taxa da população em geral)... bastava mudar o ambiente que os rodeava.
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A forma mais rápida, simples e económica de emagrecer... usar pratos mais pequenos!!!
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O livro está dividido em 3 partes:
  • Direct the rider (dirigido ao cornaca);
  • Motivate the elephant;
  • Shape the path.
Na sequência desta audição e pelas referências feitas, a minha próxima audição já foi recolhida na internet Mindset, um livro sobre o tratamento do cérebro como um músculo, um órgão que precisa de ser exercitado.
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Voltando ao livro Switch, vou procurar listar aqui algumas frases que ficaram a ressoar dentro de mim.
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Continua. 

CV e os sinais dos tempos + Diferenciação (parte II)

A propósito destas reflexões sobre os CV ("Do You Need a Résumé?") este artigo no jornal i "Criatividade. O avant-garde dos currículos - para usar com moderação"

Também esta é uma "race-to-the-bottom" acarretada por um modelo falido

No DE de hoje Daniel Amaral escreve o artigo "O massacre" onde se pode ler:
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"Mas o problema não acaba aqui. Admitamos que, em 2012 e 2013, o PIB vai decrescer em volume o que subir em preço, mantendo-se nominalmente idêntico ao de 2011. Para atingirmos os défices de 3% e 2% do PIB previstos, precisamos de mais €4,4 mil milhões. E o esforço de consolidação terá de ser ainda maior do que os anteriores. Que fazer? Vendemos os submarinos? Absorvemos mais fundos? Passamos a protectorado espanhol?
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Até agora só falámos de défices. Mas há também uma dívida para gerir. No final de 2013, ela deverá rondar os 85% do PIB, €150 mil milhões, uma tragédia só em juros. Seria prudente ir alertando as pessoas para a inevitabilidade de mais PEC - os que forem necessários para trazer aquela dívida até aos 60%. O que nos espera tem um nome: massacre. Não me surpreenderia se, findo o processo, o país tivesse recuado 20 anos. Nos gastos e no resto..."
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É recordar o postal recente "Fixes that fail..."
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Também esta é uma "race-to-the-bottom" e, como Daniel Amaral remata o artigo: "Este modelo faliu."
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Como é que estavam muitos países no final dos anos 70 do século passado? Como é que deram a volta? Não, não foi com mais impostos... foi com mais liberdade económica.

Que saudades do tempo dos Faraós...

No DE de hoje pode ler-se "Agravamento do IRS ultrapassa os 26% em 2012".
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Aquele número, 26% de agravamento, fez-me recordar um pormaior... o Estado português já me imposta mais que os Faraós aos seus súbditos.
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A retenção do meu IRS já vai em 21,5%... o Faraó taxava os seus súbditos em... 20%:
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"José impôs à terra do Egipto esta contribuição de um quinto, para o faraó, a qual subsiste ainda."
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Que saudades do tempo dos Faraós...
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Trecho retirado de Gen 47, 26.

quinta-feira, outubro 14, 2010

Faz lembrar o presidente do Forum para a Competitividade

É o próprio presidente da CIP que está mentalmente acorrentado a um modelo de race-to-the-bottom...

basta recordar que ainda hoje Seth Godin nos chamou a atenção para isto "Precisamos de races-to-the-top".
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Ferraz da Costa, outro presidente mas do Forum para a Competitividade, também é useiro e vezeiro nesta receita... martelam tanto nesta tecla que duvido que lhes sobre tempo para pensar em competitividade e produtividade a sério... apostar no numerador e não no denominador. Presidentes destes não defendem estas coisas por que são más pessoas, defendem estas coisas por que a sua mente está aprisionado num jogo do gato e do rato que não lhes permite sair do atoleiro mental para onde vão resvalando... pântano que implicará, ano após ano mais redução de salários por que estarão presos numa race-to-the-bottom.

Para reflexão

"Too Young to Know It Can’t be Done"
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When you’re young anything seems possible.
And at times it is.

Diferentes clientes precisam de diferentes abordagens e diferentes pessoas

Mais uma defesa da tese, não misturar propostas de valor na mesma unidade de negócio.
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Não misturar diferentes clientes-alvo a serem servidos pelas mesmas pessoas... vai dar problemas.
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"Many accounts of similar patterns in corporate life suggest that what Blockbuster should have done was taken out a corporate insurance policy. Rather than trying to bridge the divide, Blockbuster should have set up a new division that ignored the past and focused only on the future. Of course, in this case, it would be doing no more than its newcomer competitors. Furthermore, where are the future profits in such head-to-head competition? Indeed, do it well and you improve the new product generation in a way that accelerates the decline in the old. That seems like all cost to the corporate bottom line with no gain."
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Trecho retirado de "When Your Customers Leave Your Business Model Behind"