domingo, junho 21, 2009

And another feedback loop

"Recent global prosperity was founded on a series of elegant Ponzi schemes.
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Consumption rather than investment drove growth, especially in the developed world. A deregulated financial system supplied the borrowing to finance the consumption. In the new economy, to borrow from Earl Wilson, there were three kinds of people — "the haves", "the have-nots" and "the have-not-paid-for-what-they-haves".
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Like consumption, growth in global trade was also fuelled by debt. Since the 1990s, there has been a substantial build-up of foreign reserves in the central banks of emerging markets and developing countries that became the foundation for a trade-financing arrangement.
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To maintain export competitiveness, many global currencies, including the yuan, were pegged to the dollar at an artificially low rate. This helped create the US trade deficit driven by excess US demand for imports based on an overvalued dollar.
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Foreign central bankers invested the dollars received from exports in US debt to minimise the appreciation of their domestic currency that would make their exports less competitive. The recycled dollars flowed back to the US to finance the spending on imports, helping keep US interest rates low and facilitating more borrowing to finance further consumption and imports"
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Retirado de "The End of the Age of Plentiful Debt"

O elo mais fraco

Porque não acredito nos modelos da qualidade para a excelência.

"First, let's clarify to ourselves the essence of throughput." Pointing to the chain on the screen, Johnny explains: "One link is purchasing, another starts production, another finishes production, another assembles, still another ships to clients, et cetera.
If one link, just one link, drops the ball, what happens to the throughput of the company?"
"Drops," many answer.
"When we deal with throughput, it is not just the links that are important; the linkages are just as important."
Rick finds himself nodding in agreement.
"What is the equivalent of throughput in our physical chain? What is determined not just by the links, but by the fact that they interact with each other? It's not weight. If we remove all interaction, all linkages, and we are left with just a pile of links, the weight is still the same. So what property typifies a chain? It is the strength of the chain. If one link breaks, just one link,
the chain is broken; the strength of the chain drops to zero.
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"Now, I have some seemingly trivial, but very important questions for you. What determines the strength of a chain?"
"The weakest link," somebody in the front answers loudly.
"And how many weakest links do we have in a chain?" Johnny stresses the word 'weakest.' "
"One."
Rick doesn't like Johnny's style. He would never stress such trivialities. But he must admit that it's effective. Johnny now has everybody's attention.
"Now," Johnny says, in an invigorating voice, "now, let's see what that implies. You are still the president in charge of the entire chain. I'm still in charge of just one department. Since there is only one weakest link, let's take the more general case, the case where I'm in charge of a department that is not the weakest link. And… and once again you tell me to improve. To improve the strength this time. And once again I come back and report to you that with ingenuity and time and money I improved. I strengthened my link. I made it three times stronger. Give me a medal."
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He pauses and smiles. "Remember, you are not really interested in my link. You are interested in the chain. My link wasn't the weakest. If I made my link stronger, how much did I improve the strength of your chain? Nothing. Absolutely nothing."
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Jim looks at Rick. "I told you." Rick doesn't respond. His mind is racing.
"Don't you see what we are facing now?" Johnny starts to pace again. His strides are full of energy. "Most of the local improvements do not contribute to the global!" he almost shouts. "And we do want the global, we do want the organization as a whole to improve. Now we know that since any improvement requires attention and time and money, the way to improve the total organization is definitely not through inducing many local improvements, the more the better. That's not the way."
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Estão a ver a importância de ser claro quanto ao problema? A importância de focarmos a nossa atenção onde realmente interessa?
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O nosso ego pode ficar satisfeito com a muita actividade que desenvolvemos mas no fim, o que conta são os resultados do todo.
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Por isto é que por vezes fica mais barato a uma empresa ter uma máquina e um operador parado do que ocupados a produzir para o monte do work-in-progress.
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Trecho extraído da minha actual leitura: "Critical Chain" de Eliyahu Goldratt
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Nota: Há 2 anos um aluno brasileiro de uma pós-graduação, disse-me que no Brasil todo o estudante de engenharia tem de ler este livro e fazer um trabalho sobre o mesmo.

sábado, junho 20, 2009

Para reflexão

""In the same report," I don't give up, "it's indicated that they chose the cheap vendors over the more reliable ones. How much do you think they saved?"
"How do I know? Maybe five percent. Can't be much more."
"You can also see," I continue, "that delays in getting the machines from those vendors was the prime reason for the delay in completing the project."
"I see what you mean." He picks up Fred's report again and looks at it intently. Finally, he says, "So they saved about five percent on the machines, which is, probably, less than three percent of the total investment in the project." Very slowly he continues, "And this savings caused them to turn a three-year payback project into…" He stops.
"Saving a miserable three percent caused them to turn a very good project into a loser," I summarize.
"Rick, calm down. We have made a lot of assumptions. It's not so simple."
I don't know what he is talking about. The effect is clear. Companies are so immersed in the mentality of saving money that they forget that the whole intention of a project is not to save money nut to make money.
Out loud I say, "It's a simple fact that they try to cut the budget by a few percent and cause the payback period to double."
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Para reflexão séria.
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BTW, acham mesmo que um Observatório vai melhorar a qualidade dos projectos de obras públicas?
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Trecho retirado de "Critical Chain" de Eliyahu Goldratt

Os artistas, os paraquedistas, os feiticeiros e os malabaristas

Nos últimos anos tenho lido políticos, para-políticos, ex-políticos, futuros políticos, ... sobre as vantagens do uso do TGV para transportar mercadorias.
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Contraponho sempre essas teorias às palavras de quem anda no terreno, de quem faz contas, como aqui: "E esta hem"
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O Público de hoje traz mais um exemplo desses:
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"Alta velocidade não é necessária para mercadorias"
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"O presidente da União de Operadores de Transporte Combinado, Antonio Pérez Millá, dispensa os investimentos em alta velocidade
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"Queremos uma rede para mercadorias mais baratas e onde os comboios vão mais devagar. Não precisamos de andar nas linhas de alta velocidade." Quem o diz é Antonio Pérez Millá, presidente da União de Operadores de Transporte Combinado, uma associação que reúne mais de 30 transportadoras rodoviárias que também usam o caminho-de-ferro."Se para fazer mil quilómetros puder levar as minhas mercadorias de comboio a 40 km/hora, demoro cerca de 24 horas. Isso já é um serviço de luxo. Não precisamos de passar pela linha de alta velocidade."
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Para Antonio Pérez, não é necessário que os governos invistam numa infra-estrutura que é mais cara para esta depois não ser utilizada, ainda por cima tendo em conta que uma linha de alta velocidade tem que ter manutenção durante a noite, que era quando os comboios de mercadorias nela poderiam circular. Estes, ainda por cima, são mais agressivos para a via, pelo que reduzir os períodos de manutenção à linha e colocar-lhes em cima esse tipo de composições é antieconómico.O orador, que falou durante uma conferencia dedicada aos intercambiadores (aparelhos de mudança de bitola) que ontem terminou em Barcelona, deu o exemplo da linha Madrid-Sevilha, inaugurada em 1992, que está preparada para mercadorias, mas na qual nunca se efectuou esse serviço. Um risco que também existe para a linha Madrid-Lisboa, pois os transportadores não sentem necessidade de uma tal infra-estrutura, muito menos neste caso concreto em que, paralela à linha de alta velocidade, decorre em grande parte do trajecto uma via única da rede convencional que "chega e sobra para o tráfego de mercadorias"."
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Pormenores interessantes:
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"Um exemplo: na zona do Alandroal, será necessário rebentar com rocha em quantidade idêntica à que faria funcionar uma pedreira durante 20 anos. E 20 é também a quantidade de quilómetros de viaduto que será necessário construir, número que poderia ser inferior se a linha fosse só para passageiros, pois os comboios de alta velocidade, sendo mais leves, "agarram-se" bem à orografia do terreno. Em contrapartida, uma infra-estrutura para mercadorias é muito mais exigente nas pendentes e nos raios de curvatura, o que encarece a obras."
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Makes you think and think and think
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BTW, há uma gravação de um debate entre deputados na RTP sobre Camarate e que ocorreu há mais de 20 anos. Quem tiver uma formação em química e acompanhe esse debate há-de perceber e ficar meio aparvalhado, pois alguns deputados fazem afirmações que se fossem verdadeiras significavam que tinha havido a famosa transmutação alquimista da Idade Média.

sexta-feira, junho 19, 2009

Para reflexão

"En 2010 empezará la crisis de verdad y será brutal, terrible"
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"“La crisis de 2010 va a obligarnos a vivir de acuerdo con nuestras necesidades y no nuestros deseos. Dado que vamos a dejar de ir a más para empezar a ir a menos, lo necesario va a volver a ser lo único importante.”"
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"Lo que está pasando"
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"Hoy hemos alcanzado un momento en el que este modo de operar se ha agotado. Y no es que se haya agotado desde una perspectiva sólo financiera, sino que lo ha hecho en un nivel puramente físico: el grado de endeudamiento de las personas y de las empresas ya no puede crecer más. Sin ir más lejos, en el caso de España, el endeudamiento familiar y empresarial supera en dos veces el valor añadido que la economía española genera en un año. Y en el caso de Estados Unidos, el endeudamiento es mayor que el valor de la producción estadounidense correspondiente a bastante más de tres años. No es posible que todo ese volumen de deuda continúe creciendo."
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""El capitalismo se ha convertido en un cadáver""
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". Y los ciudadanos, ¿qué podemos hacer?
R. Ha llegado el momento de responsabilizarnos de nuestra propia vida. Mi recomendación es que cada persona se dedique a trabajar en algo que le apasione, que realmente tenga sentido y que sea verdaderamente útil y necesario para la sociedad. Lo digo porque sólo quienes sean los mejores en su campo de especialización y aporten verdadero valor añadido a sus organizaciones tendrán garantizado un empleo a tiempo completo. Esta nueva filosofía tendrá su eje en el concepto de responsabilidad personal, que comienza con el autoconocimiento y el desarrollo personal y tiene consecuencias sobre la elección de nuestra profesión, nuestro estilo de vida y nuestro consumo.
P. ¿Algún consejo más?
R. Quien tenga deudas, que las cancele cuanto antes o que las reduzca cuanto pueda, y que no se endeude más. Y antes de comprar cualquier cosa, que cada cuál se pregunte si verdaderamente lo necesita. La crisis de 2010 va a obligarnos a vivir de acuerdo con nuestras necesidades y no nuestros deseos. Dado que vamos a dejar de ir a más para empezar a ir a menos, lo necesario va a volver a ser lo único importante. Conceptos como "utilidad", "eficiencia" y "aprovechamiento" van a ser protagonistas, así como "colectivo", "coordinación", y "colaboración". No va a quedar más remedio que abandonar el individualismo y trabajar conjuntamente para lograr una mayor optimización en la gestión y el uso de los recursos. Como ha ocurrido siempre, este tipo de cambios se producen debido a una necesidad económica."

Hoje mesmo

Numa empresa, abordamos o tema da resistência à mudança:
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"He recognised that cultural resistance to change was one of the biggest problems in reforming quality."
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"Joseph Juran"

Fazer a mudança acontecer (parte VII)

Continuação da parte I, parte II, parte III, parte IV, parte V, parte VI e parte (VI e meia).
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Karl Weick escreveu sobre os "Small Wins".
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Schaffer no livro "Rapid Results" segue na mesma onda:
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"The basic idea we advance in this chapter is that a major transformational change effort should be divided into a series of discrete staged advances, each about four to six months long, each focused on a set of agreed-upon overall objectives, and each with a clear beginning and a clear end.
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Within each of these stages, a number of planned change steps are carried out. From the beginning, rapid results projects provide much of the energy and drive. And each rapid results project is designed to produce urgently needed business results that will move the organization toward its transformational goals for that period— while, in addition and at the same time yielding some new managerial capability in implementing change and some new insights
about the corporation’s strategy.
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The successes during each stage provide the zest and confidence for moving ahead. And at the end of each phase, the achievements and associated learning are assessed, and the resulting wisdom is exploited in the design of the subsequent period. Thus the number of projects as well as their individual scope can expand in each successive stage.
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Since the idea is to create an integrated transformation strategy that knits together all the changing elements, there needs to be a group at the top to manage and coordinate the effort."
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Conclusão lógica desta abordagem: as empresas que falham e definham, não falham, em regra, por causa de grandes projectos falhados, definham porque ao longo do tempo não foram objecto de pequenas alterações, de pequenas mudanças, de pequenas transformações. O somatório... ou o produtório, dessas lacunas, dessas omissões é... medonho!!!

Convergir para a ISO 9001:2008

Esta semana planeei com uma empresa um projecto rápido de conversão do seu sistema de gestão da qualidade, segundo a versão ISO 9001:2000, para a ISO 9001:2008.
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Aproveitando o novo texto da cláusula 4.1 e):
  • remover uma série de indicadores da treta e optar pela monitorização

Aproveitando o novo texto da cláusula 4.1 a):

  • remover quatro processos que não acrescentam nada e que podem ser transformados em IT's

Aproveitando o texto da nota introduzida na cláusula 8.2.1:

  • Acabar com o processo de avaliação da satisfação dos clientes e acabar com os famosos inquéritos. Recorrer a relatórios de avaliação feitos pelos principais clientes e ponto

Aproveitando o novo texto da cláusula 6.2.2:

  • Reformular os processos relacionados com a recepção e integração de novos colaboradores e com a formação e as competências.

Reformular o manual da qualidade em conformidade com as alterações.

Simplificar, simplificar, procurar o essencial, abandonar a treta e o bonito.

Pragmatismo!!!

Sim confesso... (parte II)

Ontem escrevemos "Sim confesso..."
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Porquê? O que está subjacente a esta perspectiva?
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"Banco de Portugal e Governo querem fusões na banca"
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Depois do governador do banco central inglês, os suiços no Financial Times:
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"Switzerland looks at cutting size of banks"

quinta-feira, junho 18, 2009

Sim confesso...

... sou neto de agricultores e não gosto de dever dinheiro a ninguém.
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Por isso... que inveja de um país que tem um governador do banco central que tem coragem e lucidez para dizer coisas destas:
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"In a speech delivered in Alistair Darling's presence at the annual Mansion House banquet last night, the Bank of England Governor declared that "fiscal policy... will have to change"."
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E enquanto por cá políticos, banqueiros e o governador central pensam isto: "Banco de Portugal e Governo querem fusões na banca". Eu, ao ler, pensei nas frases "To big to fail" e "To big to bail", pois o governador do banco central inglês disse:
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"The Governor also indicated that banks would either have to be split up into high street and investment banks or restrained in other ways in the future, as well as signalling that they must raise more capital if they are going to support the economic recovery."
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Que inveja...

Abençoada internet (parte III)


Cá está, a minha leitura do artigo de Edward Hugh transformada num conjunto de feedback loops da dinâmica de sistemas. Por exemplo:
  • O aumento da pirâmide populacional (idade mediana da população) opôem-se ao consumo interno;
  • A redução do consumo interno promove, faz aumentar a necessidade de exportar;
  • Para promover as exportações há que manter a pressão sobre os salários e promover o outsourcing;
  • A pressão sobre os salários e a promoção do outsourcing, aumentam a competitividade para exportar;
  • A pressão sobre os salários e a promoção do outsourcing, reduzem as perspectivas de futuro para os jovens;
  • A redução das perspectivas de futuro para os jovens, leva a uma redução da taxa de natalidade;
  • A redução da taxa de natalidade, promove o aumento da pirâmide populacional... e voltamos ao ponto de partida. E tudo vai recomeçar outra vez...

Ainda:

  • O aumento da pirâmide populacional (idade mediana da população) opôem-se ao consumo interno;
  • A redução do consumo interno faz reduzir as contribuições e impostos;
  • A redução das contribuições e impostos promove o aumento de défice;
  • O aumento da pirâmide populacional (idade mediana da população) induz o aumento dos custos da saúde, o que também contribui para o aumento do défice;
  • O aumento do défice vai promover o aumento dos impostos dobre o consumo, o que vai reforçar ainda mais a quebra no consumo interno.

Ainda:

  • O aumento da pirâmide populacional (idade mediana da população) promove o aumento da idade mediana do eleitorado;
  • Eleitorado mais velho suporta políticas que afectam negativamente o consumo e o rendimento dos jovens, o que suporta o aumento do IVA, e diminui as perspectivas de futuro para os jovens, estes emigram, ou não constituem família, o que promove o aumento da pirâmide populacional.

And on, and on, and on...

Há dias quando escrevi sobre O medo do comunismo soviético (parte I) tinha em mente um projecto não abandonado sobre a falta de política, motivado pela ausência de medo. Contudo, confesso que esta questão da demografia me estava a passar ao lado...

Grandes mulheres

O olhar de João Duque no Diário Económico "Grandes mulheres".
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Pois... e as moscas?

quarta-feira, junho 17, 2009

Encontrar um bom gestor talvez seja o mais difícil e o mais importante para o êxito de uma empresa

"Os talentos dos bons gestores"

Conselho de leitura

"Bolsas norte-americanas voltaram a encerrar negativas"
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Conselho de leitura:
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"Andy Xie: Tight Spot for Fed, Blind Spot for Investors"

Acordar as moscas que estão a dormir (parte XXV)

"a instituição liderada por Vítor Constâncio sublinha a necessidade de "adopção de estratégias que permitam o retorno a trajectórias de consolidação orçamental"
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Trecho retirado de "Banco de Portugal aponta para “contracção marcada” da economia em 2009"
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Só espero que durante a próxima campanha eleitoral este tema seja abordado e as propostas de resposta assinadas num notário

Abençoada Internet (parte II)

Ontem à noite, enquanto via a nova "dinastia" da série CSI (Las Vegas) (private joke - o meu filho mais novo há uns anos chamava a D. Afonso Henriques o primeiro rei da primeira "temporada"), voltei a reler as partes que tinha sublinhado do artigo de Edward Hugh e traduzi o texto num conjunto de ciclos que se auto-alimentam: Depois, com uma folha de papel vegetal rabisquei os primeiros ciclos, sobre os quais vou alicerçar a versão final:
Agora, só falta arranjar algum tempo para desenhar a versão final.

Intuição vs Procedimentação

Assisti em primeira mão, sobretudo durante a década de 1985 a 1995, ao despedimento, com indemnizações e pré-reformas, de muitas pessoas com dezenas de anos de experiência.
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Em muitos casos tal foi acompanhado por processos de re-engenharia e/ou automação ou procedimentação das práticas.
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Em muitos casos tal foi acompanhado com a admissão de caloiro(a)s muito mais barato(a)s.
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Volto a Gary Klein e a "The Power of Intuition" com um trecho que chama a atenção para o papel da intuição e o perigo da procedimentação pura e simples:
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"The pace of change continues to accelerate. Historical ways of doing business are pronounced obsolete, and the experience of seasoned employees is discounted. Tried and true approaches are treated as legacy problems that have to be replaced. The specialists who have mastered these approaches are then part of the legacy problem.
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Many organizations attempt to take refuge in procedures. This happens when supervisors play it safe and reduce the task to procedures even if those procedures don’t really capture all of the nuances and tricks of the trade. Turning a job into a set of procedures makes it easier for new workers to carry out their responsibilities, and it also supports accountability by letting managers more easily verify if the procedures were followed. Unfortunately, this practice can make it even harder to build up intuitions if the procedures eliminate the need for judgment calls. Clearly, we need procedures to help us react quickly to emergencies, or to orient new workers. Once a set of procedures is in place, however, supervisors may not bother teaching the skills workers need to understand or modify the procedures. This is how the expertise that makes a company great gets lost. There is a strong tendency in our culture to proceduralize almost everything, to reduce all types of work to a series of steps. But you cannot reduce intuition to a procedure.
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Organizations may try to reduce decisions and judgments to procedures by defining metrics (i.e., measurable objectives). Metrics are often seen as a way to replace intuitions. They can be useful as a corrective to relying too heavily on impressions, but if managers try to make decisions based on numbers alone they run the risk of eroding their intuitions.
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Finally, information technologies are taking their toll. Too often decision aids and smart systems are reducing their operators to clerks responsible for feeding data into the systems. In the Neonatal Intensive Care Unit, nurses are given much more training to operate the monitoring equipment than in how to detect the subtle signs of illness in the infants. Operators come to passively follow what the information technology recommends rather than relying on their intuition.
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We have less time and fewer chances to achieve expertise in our current jobs compared to previous generations. And we are faced with the obstacles listed above that further degrade our intuitions. Diminished experience, rapid turnover, little coaching, increased pace of change, reliance on procedures and metrics, widespread use of information technologies to make decisions—all of these create an unprecedented assault on our intuitions.
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Why do we tolerate all of these barriers? Because people don’t fully understand what intuition is and how it develops. So they’re unaware of these barriers and their cumulative effects. The erosion of intuition will continue until we take active steps to defend ourselves.
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Business leaders rarely have sufficient data for conducting analysis. As time and budgetary pressures increase, we have fewer chances to try options out to test their feasibility, forcing us to make snap judgments. At times like these, intuition must replace guesswork. This is why the loss of intuitive decision-making skills is so detrimental. (Por isso falo e escrevo na importância da experiência de vida)
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The longer we wait to defend our intuitions, the less we will have to defend. We are more than the sum of our software programs and analytical methods, more than the databases we can access, more than the procedures we have been asked to memorize. The choice is whether we are going to shrink into these artifacts or expand beyond them."

terça-feira, junho 16, 2009

Fazer a mudança acontecer (parte VI e meio)

Durante muitos anos utilizei o diagrama de causa-efeito para organizar, para arrumar as diferentes causas que podem estar na origem de um dado efeito.
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Continuo a usá-lo para problemas de menor dimensão.
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Contudo, para problemas mais complexos, considero a sua abordagem cada vez mais "perigosa" porque veícula uma visão demasiado linear do mundo. Quando num projecto com alguma complexidade seguimos uma abordagem linear corremos o risco de não termos uma visão global.
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Facilmente, cada faceta do problema corre o risco de ser confundida com o problema, como na velha história dos cegos que só vêem uma parte do elefante:
Quando o problema é mais vasto, é mais complexo e é assim mesmo, uno mas com muitas caras.






Canário? (parte VII)

Outros canários: o grego e o espanhol.
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"Banking Problems In Europe Send The Whole World Running For Cover"
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Como é que Deus despediu Adão e Eva do paraíso?
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Abençoada Internet

Que nos permite aceder a reflexões deste calibre "The Clock Is Ticking Away Under Latvia" com um simples clique.
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Fico com água na boca para o traduzir para um conjunto de feedback loops da dinâmica de sistemas.