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quinta-feira, novembro 27, 2014

Pescadinhas de rabo na boca

A propósito de "The "fundamental rule" of traffic: building new roads just makes people drive more", apetece dizer:
- Duh!
Basta pesquisar a dinâmica de sistemas:

  • "A Systems Dynamics Approach to Explore Traffic Congestion and Air Pollution Link in the City of Accra, Ghana" com uma figura clássica:

sábado, outubro 18, 2014

Mapear uma conspiração

O Paulo Peres (aqui) acerca desta figura

pergunta:
"Quanto tempo você precisou para mapear (foi junto com o cliente?) todo o sistema Carlos?"
A resposta recorre à apresentação incluída em "O que começar a fazer na próxima segunda-feira para executar a estratégia?"
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Uma sessão de trabalho inicial com a equipa do cliente onde cada um, individualmente, tem de:

  • identificar os factos negativos que no dia-a-dia conspiram, para que a empresa tenha o desempenho actual e não o desempenho futuro desejado, e registar cada um deles num post-it (diapositivo 7);
  • identificar uma ou mais causas na origem de cada facto negativo, e registar cada uma delas num post-it (diapositivo 8);
  • identificar uma ou mais justificações ou razões para que o facto negativo seja relevante (diapositivo 9);
Recolho todos os post-its e começo o trabalho de casa.
  • Os factos negativos são relevantes para a execução da estratégia ou são só isso mesmo, factos negativos mas menores? (diapositivo 10) Ver até que ponto os factos negativos violam, promessas do mapa da estratégia da empresa;
  • Segue-se a parte mais dolorosa e morosa (diapositivos 11 a 14 ) colocar todos os post-its numa parede lado a lado e começar a relacioná-los uns com os outros e começar a acrescentar relações de causa-efeito entre eles;
  • Redigir relatório com a lista de factos negativos, causas e justificações iniciais e todo o trajecto até chegar a uma versão do diapositivo 14 e enviar para o cliente para análise;
  • Agora é que os membros da equipa do cliente, individualmente, vão ter conhecimento das ideias dos outros sem saber quem é o autor em particular de cada uma delas e, são convidados a, individualmente, pensarem em mais relações de causa-efeito e mais tópicos a acrescentar 
Numa segunda reunião com a equipa do cliente, critica-se, corrige-se, melhora-se o mapa da conspiração (diapositivo 14) para, depois, começar a construir as iniciativas, os projectos, que vão atacar aquelas relações de causa-efeito que estão associadas a factos negativos que conspiram contra o desempenho da empresa do cliente.
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Vantagens: as iniciativas são mais baratas, mais fáceis de executar (foi a equipa que as criou, literalmente, não foi um consultor de fora) e muito mais eficazes porque vão directas aos nervos do problema de desempenho.
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Como vê, 2 sessões para fechar o diapositivo 14 com talvez 3 semanas de intervalo entre elas. As iniciativas precisam de mais uma a três sessões que podem demorar algum tempo entre elas para que se recolha informação e se orçamente.

quarta-feira, março 23, 2011

Jogadores de bilhar amador há-os em todo o lado (parte III)

Em Agosto de 2007, numa viagem pelas estradas secundárias espanholas de Salamanca a Barcelona, fiquei parvo com a quantidade, com a extensão das plantações de girassol, presumo que para produção de bio-combustível.
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Recordei-me desse cenário por causa deste artigo "Biofuel policy is causing starvation, says Nestlé boss":
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"Soaring food inflation is the result of "immoral" policies in the US which divert crops for use in the production of biofuels instead of food, according to the chairman of one of the world's largest food companies.
...
"Today, 35 per cent of US corn goes into biofuel," the Nestlé chairman told an audience at the Council on Foreign Relations (CFR) in New York yesterday. "From an environmental point of view this is a nonsense, but more so when we are running out of food in the rest of the world.

"It is absolutely immoral to push hundreds of millions of people into hunger and into extreme poverty because of such a policy, so I think – I insist – no food for fuel."

Corn prices almost doubled in the year to February, though they have fallen from their peak in the pastfew weeks. Anger at rising food prices contributed to protests across the Middle East, and rising commodities costs were among the factors pushing UK inflation to 4.4 per cent in February, according to figures out yesterday"
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É um factor importante certamente, mas não é único. 
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Há o aumento do consumo na Ásia e a transferência de dinheiro de activos financeiros para commodities.

segunda-feira, março 21, 2011

Isto é, cada cavadela... minhoca!!!

Este é um dos problemas de uma economia socialista habituada a viver encostada ao Estado.
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A economia dos funcionários públicos e pensionistas e reformados, por definição, vê a sua fonte de rendimento vir do Estado.
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O que é realmente estranho na economia socialista portuguesa é que, a economia de bens não-transaccionáveis, em vez de encolher, em vez de se reformular, em vez de mudar de vida, consegue prolongar a sua existência com dinheiro do Estado impostado aos contribuintes.
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Como esse dinheiro é aplicado em investimento não reprodutivo... o ciclo acelera de cada vez que cumpre uma volta por que é preciso mais dinheiro e há cada vez menos consumo.
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Em plena crise, com um excesso de casas para venda "Pacote de incentivo à reabilitação urbana".
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Por outro lado, entidades como a AEP metade da semana falam da necessidade de promover a economia de bens transaccionáveis para na outra semana negociarem estes apoios: "AEP diz que novas medidas vão dinamizar decisivamente sector da construção".
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Por outro lado, o governo ora escreve para a UE "... we will contribute to the recovery of the private sector savings rate by implementing a comprehensive set of measures.
These measures, resulting from joint technical work by the Ministry of Finance and Banco de Portugal, will involve (i) promoting financial education and literacy, including by bringing together all the involved public and private entities and by ensuring coherence between the individual initiatives in this area; (ii) facilitating savings decisions, including by encouraging households’ automatic savings; (iii) upgrading the attractiveness and promoting the access to the existing financial savings products and the supply of new ones; and (iv) incentivizing households’ and financial institutions towards prudent management of indebtedness, thus also contributing to financial stability." Ora negoceia pacotes de estímulo para a construção civil, travestida de reconstrução, que, segundo o presidente da AEP "Conforme salientou, a aplicação às receitas do arrendamento urbano da mesma taxa liberatória de uma aplicação bancária é essencial “para estimular as pessoas a, em vez de porem as suas poupanças nos bancos, as investirem no mercado imobiliário e no arrendamento”. "
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Isto é cada cavadela minhoca!

quarta-feira, dezembro 29, 2010

A evolução da ideia de mosaico estratégico (parte VIII)

Continuado daqui: parte Iparte II, parte IIIparte IVparte Vparte VI e parte VII.
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Não há acasos! Todas as coincidências são significativas!!!
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Começamos há dias esta série, entretanto, na véspera da publicação da parte VI, descobrimos que o número de Janeiro de 2011 da revista Harvard Business Review é dedicado aos modelos de negócio e que havia um artigo, em particular, "How to Design a Winning Business Model" de Ramon Casadesus-Masanell e Joan E. Ricart, que se enquadra nesta série.
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"Strategy has been primary building block of competitiveness over the past three decades, but in the future, the quest for sustainable advantage may well begin with the business model. (Moi ici: A cada vez maior atenção ao conceito de modelo de negócio. Um conjunto de escolhas que se reforçam e criam uma posição distintiva com maior sustentabilidade)
A 2009 follow-up study reveals that seven out of 10 companies are engaging in business-model innovation, and an incredible 98% are modifying their business models to some extent. Business model innovation is undoubtedly here to stay. (Moi ici: As mudanças no meio abiótico que desabaram sobre a economia mundial desde 2007, criaram uma nova paisagem competitiva. Nova paisagem implica novas formas de competição, logo, novos modelos de negócio)
The economic slowdown in the developed world is forcing companies to modify their business models or create new ones. In addition, the rise of new technology-based and low-cost rivals is threatening incumbents, reshaping industries, and redistributing profits.
Our studies suggest that one component of a business model must be the choices that executives make about how the organization should operate … Managerial choices, of course, have consequences(Moi ici: Fundamental recordar este postal "O paradoxo da estratégia (parte II: As posições anteriores limitam as posições futuras". Ou seja, as escolhas anteriores de uma empresa barram algumas das suas escolhas futuras e potenciam outras das suas escolhas futuras. No mercado, composto por várias empresas, cada uma com o seu cadastro de escolhas, as escolhas acerca do futuro não podem ser feitas livremente... o passado persegue as empresas)
These consequences influence the company’s logic of value creation and value capture, so they too must have a place in the definition. In its simplest conceptualization, therefore, a business model consists of a set of managerial choices and the consequences of those choices.
Companies make three types of choices when creating business models. Policy choices determine the actions an organization takes across all its operations … Asset choices pertain to the tangible resources a company deploys … And governance choices refer to how a company arranges decision-making rights over the other two … Seemingly innocuous differences in the governance of policies and assets influence their effectiveness a great deal.
Above all, successful business models generate virtuous cycles, or feedback loops, that are self-reinforcing. This is the most powerful and neglected aspect of business models(Moi ici: Há algo aqui do arquétipo de "Sucesso para os vencedores". Partindo deste exemplo "Success to the Successful", é considerar a Jane como um conjunto de escolhas e o Tom como outro conjunto de escolhas. O sucesso obtido com um dado conjunto de escolhas começa a sugar, a captar, a drenar recursos de umas para as outras, por causa dos resultados que se obtêm e que recompensam algumas escolhas face a outras) 
The leaders gathered those assets not by buying them but by making smart choices (Moi ici: E só à posteriori é que as escolhas se revelam como boas!!!) about pricing, royalties, product range, and so on. In other words, they’re consequences of business model choices. Any enterprise can make choices that allow it to build assets or resources—be they project management skills, production experience, reputation, asset utilization, trust, or bargaining power—that make a difference in its sector.

The consequences enable further choices, and so on. This process generates virtuous cycles that continuously strengthen the business model, creating a dynamic that’s similar to that of network effects.
As the cycles spin, stocks of the company’s key assets (or resources) grow, enhancing the enterprise’s competitive advantage. Smart companies design business models to trigger virtuous cycles that, over time, expand both value creation and capture.
Its competitive advantage keeps growing as long as the virtuous cycles generated by its business model spin. Just as a fast-moving body is hard to stop because of kinetic energy, it’s tough to halt well-functioning virtuous cycles.”
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Alguns postais anteriores que comentam trabalhos de Ramon Casadesus-Masanell e Joan E. Ricart:

domingo, setembro 13, 2009

There is gaping whole in world demand. It is being filled by governments, all nearing the limit of fiscal stimulus.

Evans-Pritchard strikes again "Lehman is a footnote in the great East-West globalisation crisis"
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E chama a atenção, mais uma vez para aqueles circulos de causa-efeito que reconheci nos escritos de Roubini.
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"There is gaping whole in world demand. It is being filled by governments, all nearing the limit of fiscal stimulus. Some have exceeded it: Spain is to raise taxes by 1.5pc of GDP, and Japan's Democrats are retreating from spending pledges. China is trying to plug the gap, belatedly, by ramping up credit 70pc this year, but it will take a cultural revolution to induce the Chinese to spend. The liquidity is leaking into stocks, metals, and property.
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Yes, markets are sizzling, but industrial production is still down 23pc in Japan, 17pc in the eurozone, 13pc in the US and 11pc in Russia. We have a global glut of manufacturing plant. This is why companies will have to slash staff. Don't be deceived: profits can look good at first when firms cut into the bone. It is no strategy for an economy."
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Ontem transcrevi: "As debt is a mechanism through which we pull demand forward, the debt and consumption has meant we have been growing today at the expense of future growth." Evans-Pritchard é mais cáustico e chama os nomes aos bois "Couldn't they see that this was cheating: stealing from the future?" O que seria de esperar da Geração TuTuTu dos egoístas de Maio de 68?
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Roubar o futuro, não o nosso por que nós estamos cá e se não sabemos defender-nos a responsabilidade é nossa, mas o daqueles que ainda não nasceram ou ainda não podem influenciar o governo da cidade.
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Como é que se compram estas evoluções da confiança?
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Roubando o futuro outra vez!
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Não posso concordar com esta visão da coisa "El 'error Lehman'". A falência do Lehman não foi a causa, foi um sintoma. Let us wait for the Spanish banks future...

segunda-feira, setembro 07, 2009

Mais uma vez e sempre: Começar pelo fim!!!

Quem acompanha este blogue sabe que um dos truques que proponho para abordar qualquer desafio passa por começar pelo fim.
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Vamos iniciar um projecto, vamos realizar uma auditoria, vamos facilitar uma reunião, vamos dinamizar uma acção de formação, ... se viajarmos até ao futuro o que queremos ver?
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Vamos estar aqui no final do projecto (ou da auditoria, ou da reunião, ou da acção de formação, ...) e queremos eatar a celebrar o seu sucesso. Por que é que o projecto foi um sucesso? Que resultados foram obtidos?
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São dezenas e dezenas os exemplos que poderíamos referir deste blogue sobre o tema. vamos limitar a referência a meia-dúzia de exemplos:
Assim, é com todo o gosto que recomendo a leitura com calma deste conto de Verão "Cuento sistémico de Verano" retirado do blogue Pensamiento Sistémico. Alguns recortes:
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"Eso es la Proalimentación (feed-forward): permitir que un futuro diseñado conscientemente influya en el aquí y ahora, realimentándose mutuamente el presente y el futuro. Nuestras esperanzas, nuestros miedos y nuestras convicciones respecto al futuro nos sirven para crear el propio futuro que anticipamos. Por eso se dice que la Proalimentación crea premoniciones que se cumplen, desde el funcionamiento de la economía hasta la creación de un logro deportivo como el batir un record mundial de atletismo. Detrás de una gran hazaña humana (viajar a la Luna, enviar naves más allá de nuestro sistema solar, luchar contra el cáncer o la pobreza, la solidaridad humana en condiciones extremas, etc.) siempre se encuentra una gran aspiración, un sueño, una Proalimentación que viaja en el tiempo, desde el futuro deseado hasta el aquí y ahora del presente para sacarnos de nuestra zona de comodidad y alterar nuestras percepciones y creencias limitadoras, cambiando la realidad."
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"Por supuesto, detrás de un cambio poderoso, existe una acción proalimentadora. Si quieres romper con tu pasado de círculo vicioso tal como afirmas, tan sólo necesitas viajar al futuro (psicológicamente hablando) y visualizar tu existencia desde ya mismo como círculo virtuoso. Por eso te insistía en que tuvieras cuidado con lo que crees, porque las creencias conforman, influyen en tu futuro. Eso es todo. ¿Estás de acuerdo ahora de que la Proalimentación es la fuerza más poderosa del Universo conocido?"
...
"Simplemente te has de plantar (literalmente) en el futuro deseado y dar una serie de pasos, no para llegar a él un día, sino como si ya estuvieses allí (o casi allí ahora mismo). La clave está en la visualización, la anticipación del futuro con todos los sentidos posibles y con toda la intensidad de la que seas capaz: “La visión es el qué, la imagen del futuro que queremos crear”. La tarea, por tanto, consiste en eliminar todos los obstáculos que quedan en el camino con el fin de llegar allí plenamente. Quiero recordarte que la mayoría de obstáculos serán auto-impuestos, consecuencia de tus propias limitaciones mentales. He de decirte que la Proalimentación es desequilibrante, porque te saca de tu zona de comodidad, te acerca al borde del caos, pero eso mismo es desafiante, retadora y porque saca lo mejor de ti mismo es muy gratificante, pues como dijo un sabio: “el equilibrio no es la finalidad ni la meta de los sistemas abiertos. Para mantenerse viable, un sistema abierto necesita hallarse en constante estado de desequilibrio”. Por eso algunos llaman a esta fuerza “atractor extraño”. Otros lo llaman visión, misión, amor, deseo, entusiasmo, curiosidad, pasión, compasión, voluntad o simplemente SER. Llámalo como quieras, pero todo futuro comienza con este poderoso cambio mental: YO PUEDO, TU PUEDES, EL PUEDE, NOSOTROS PODEMOS... resumiendo “tanto si piensas que no puedes, como si piensas que puedes, estarás en lo cierto”"
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Um truque precioso, COMEÇARÁS PELO FIM!!!

quinta-feira, junho 25, 2009

Feedback loops e pensamento sistémico

Hoje, viajando de comboio entre Estarreja e Porto, ida e volta, tive oportunidade de ler com calma os capítulos:
  • 4. A construção da crise; e
  • 5. Competitividade, crescimento e desemprego

Do livro "Perceber a Crise para Encontrar o Caminho" de Vítor Bento.

Está visto, não posso avançar na leitura sem primeiro fazer o que fiz com o último artigo de Edward Hugh, tenho de traduzir os capítulos para um conjunto de feedback loops da dinâmica de sistemas... já estou com água na boca.

domingo, junho 21, 2009

And another feedback loop

"Recent global prosperity was founded on a series of elegant Ponzi schemes.
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Consumption rather than investment drove growth, especially in the developed world. A deregulated financial system supplied the borrowing to finance the consumption. In the new economy, to borrow from Earl Wilson, there were three kinds of people — "the haves", "the have-nots" and "the have-not-paid-for-what-they-haves".
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Like consumption, growth in global trade was also fuelled by debt. Since the 1990s, there has been a substantial build-up of foreign reserves in the central banks of emerging markets and developing countries that became the foundation for a trade-financing arrangement.
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To maintain export competitiveness, many global currencies, including the yuan, were pegged to the dollar at an artificially low rate. This helped create the US trade deficit driven by excess US demand for imports based on an overvalued dollar.
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Foreign central bankers invested the dollars received from exports in US debt to minimise the appreciation of their domestic currency that would make their exports less competitive. The recycled dollars flowed back to the US to finance the spending on imports, helping keep US interest rates low and facilitating more borrowing to finance further consumption and imports"
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Retirado de "The End of the Age of Plentiful Debt"

quinta-feira, junho 18, 2009

Abençoada internet (parte III)


Cá está, a minha leitura do artigo de Edward Hugh transformada num conjunto de feedback loops da dinâmica de sistemas. Por exemplo:
  • O aumento da pirâmide populacional (idade mediana da população) opôem-se ao consumo interno;
  • A redução do consumo interno promove, faz aumentar a necessidade de exportar;
  • Para promover as exportações há que manter a pressão sobre os salários e promover o outsourcing;
  • A pressão sobre os salários e a promoção do outsourcing, aumentam a competitividade para exportar;
  • A pressão sobre os salários e a promoção do outsourcing, reduzem as perspectivas de futuro para os jovens;
  • A redução das perspectivas de futuro para os jovens, leva a uma redução da taxa de natalidade;
  • A redução da taxa de natalidade, promove o aumento da pirâmide populacional... e voltamos ao ponto de partida. E tudo vai recomeçar outra vez...

Ainda:

  • O aumento da pirâmide populacional (idade mediana da população) opôem-se ao consumo interno;
  • A redução do consumo interno faz reduzir as contribuições e impostos;
  • A redução das contribuições e impostos promove o aumento de défice;
  • O aumento da pirâmide populacional (idade mediana da população) induz o aumento dos custos da saúde, o que também contribui para o aumento do défice;
  • O aumento do défice vai promover o aumento dos impostos dobre o consumo, o que vai reforçar ainda mais a quebra no consumo interno.

Ainda:

  • O aumento da pirâmide populacional (idade mediana da população) promove o aumento da idade mediana do eleitorado;
  • Eleitorado mais velho suporta políticas que afectam negativamente o consumo e o rendimento dos jovens, o que suporta o aumento do IVA, e diminui as perspectivas de futuro para os jovens, estes emigram, ou não constituem família, o que promove o aumento da pirâmide populacional.

And on, and on, and on...

Há dias quando escrevi sobre O medo do comunismo soviético (parte I) tinha em mente um projecto não abandonado sobre a falta de política, motivado pela ausência de medo. Contudo, confesso que esta questão da demografia me estava a passar ao lado...

quarta-feira, junho 17, 2009

Abençoada Internet (parte II)

Ontem à noite, enquanto via a nova "dinastia" da série CSI (Las Vegas) (private joke - o meu filho mais novo há uns anos chamava a D. Afonso Henriques o primeiro rei da primeira "temporada"), voltei a reler as partes que tinha sublinhado do artigo de Edward Hugh e traduzi o texto num conjunto de ciclos que se auto-alimentam: Depois, com uma folha de papel vegetal rabisquei os primeiros ciclos, sobre os quais vou alicerçar a versão final:
Agora, só falta arranjar algum tempo para desenhar a versão final.

terça-feira, junho 16, 2009

Abençoada Internet

Que nos permite aceder a reflexões deste calibre "The Clock Is Ticking Away Under Latvia" com um simples clique.
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Fico com água na boca para o traduzir para um conjunto de feedback loops da dinâmica de sistemas.