segunda-feira, dezembro 20, 2010

A evolução da ideia de mosaico estratégico (parte II)

Continuado daqui.
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Quando considero uma empresa, uma organização, umas vezes penso numa caixa negra:

Não me interessa o que está lá dentro, interessam-me os resultados que saiem da empresa.
Outras vezes penso numa célula:

E vejo uma empresa como um ser vivo, como uma célula, uma unidade que me fascina. Uma unidade na diversidade.
Quando quero trabalhar com a empresa-célula recorro a um modelo do seu funcionamento com base na abordagem por processos:
Primeiro olho para o nível dos macro-processos:


Depois, desdobro os macro-processos em processos:


Depois, desdobro os processos em actividades:


O nível do dia-a-dia, o nível a que as pessoas trabalham é o nível das actividades:


Porter no clássico “What is strategy?” (HBR Setembro de 1996) chamou a atenção para a importância das actividades:

E ainda:

Assim, quando comparamos duas empresas:

Podemos dizer que as actividades são a base para a sua diferenciação estratégica. As actividades que se decidem fazer e as que se decidem não fazer. E, dentro das actividades que se decidem fazer, a forma como são executadas. Diferentes empresas podem executar as mesmas actividades de forma diferente.
Assim, em vez de uma competição pela execução das mesmas actividades, mais rápido, mais barato, mais eficiente… o que precisamos é fugir dessa corrida que deixa todos anorécticos e mortos, pois, no fim, só haverá um vencedor!


Continua.

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