sábado, agosto 29, 2015

Acerca da concorrência imperfeita (parte III)

Parte II e parte I.
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Entretanto, encontrei um texto sobre a mudança do contexto em que as empresas actuam e como essa alteração impõe comportamentos diferentes... mesmo que os decisores não estejam para aí virados:
"How do you create a company that evolves with its business? How do you fit an organization for its context?
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When the business changes, our organization adapts through experiments."
Trechos retirados de "An organization fit for its context"

Clientes que se sentem livres têm de ser seduzidos permanentemente

Interessante este resultado:
"Flexible gym contracts which don’t require members to commit to a fixed term are actually better for retention than traditional 12-month tie-ins, according to a new report.
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ukactive’s mid-year Business Performance Benchmarking Insight Report – based on data from more than 600 UK fitness and leisure sites – has found that enabling health club members to leave whenever they want is actually the best way to keep them.
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The report found gyms with a fixed-term minimum 12-month contract saw an average membership length of 11.2 months, whereas gyms not requiring a 12-month commitment and offering more flexible contract lengths saw an average stay of 17.2 months."
Clientes que se sentem e/ou são tratados como prisioneiros fogem assim que podem?
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Clientes que se sentem livres têm de ser seduzidos permanentemente pelos fornecedores. Por isso, a relação dura mais tempo?
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Trecho retirado de "Flexible gym contracts better for retaining members: ukactive report"

sexta-feira, agosto 28, 2015

Curiosidade do dia

Primeiro esta narrativa:
"O autarca ressalvou que se trata de trabalho temporário, pago ao dia, entre 30 a 40 euros a jeira, que não tem consequências nas estatísticas oficiais de desemprego e que esbarra com "preconceito que as pessoas ainda têm de que o emprego é um contrato que fazem para a vida"."
Depois, esta outra:
"“Fomos contratadas por dois meses e meio. É um trabalho sazonal, mas é muito bom”, afirmou Patrícia Almeida à agência Lusa. Daniela Guedes acredita que esta experiência de trabalho vai ser “enriquecedora a nível pessoal e de currículo”.
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Marta Teixeira é licenciada em animação turística e veio do Porto para trabalhar nesta unidade de enoturismo. “Faço visitas guiadas, mas também faço trabalho de receção e ajudo no serviço das mesas. Está a ser muito bom e estou a gostar muito do que estou a fazer”, salientou a jovem. O contrato dura até dezembro. E depois? “Vamos ver o que acontece. É procurar de novo e estar aberta a novas experiências”, salientou."
Depois, a narrativa decorrente da visão do século XX:
"O aumento do número de turistas no Porto fez disparar a necessidade de contratar mais pessoas para os restaurantes, hotéis ou caves de vinho, mas isso não significa necessariamente empregos fixos ou salários mais altos.
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"Existe um grande paradoxo: 2013 foi o melhor ano turístico de sempre, 2014 foi melhor e 2015 vai ser ainda melhor, contudo o patronato continua a apostar na desvalorização, desregulamentação e falta de condições de trabalho, congelamento salarial e baixos salários, pondo em causa Portugal como destino turístico de qualidade", disse à Lusa o presidente da direcção do Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria do Norte." [Moi ici: Lembram-se de Luís Veiga? Será que muitos destes patrões ouvem o discurso pessimista do seu presidente associativo e têm muito receio de compromissos de longo prazo]
1º trecho retirado de "Quer trabalhar? Carrazeda precisa de gente para as campanhas da maçã, azeite e vinho"
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2º trecho retirado de "Enoturismo e vindimas são oportunidade de trabalho para muitos no Douro"

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3º trecho retirado de "Crescimento do turismo no Porto não significa empregos fixos ou aumentos salariais"

Como se começam a corrigir 30 anos de activismo político? (parte IV)

Em Dezembro de 2014 escrevi ""é impossível em democracia. Outra coisa boa que a UE nos trouxe"".
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Lembram-se da pergunta "Como se começam a corrigir 30 anos de activismo político? (parte III)".
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Já percebi que não se vai corrigir nada, "Portugal quer plano conjunto de acção do leite com Espanha, Itália e França".
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Como se resolve a Tragédia dos Baldios? Recordar o que está a acontecer à produção de leite em Portugal "Curiosidade do dia", enquanto o consumo interno cai 13%.
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Como se começam a corrigir 30 anos de activismo político?
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Não se começa?

Workshop - RBT (ISO 9001:2015)

Interessados em trabalhar com o novo conceito introduzido pela ISO 9001:2015?

Tem curiosidade em saber o que é a abordagem baseada no risco (RBT)?

Quer participar numa sessão que conjuga a análise das cláusulas ISO 9001 relevantes para a RBT, com a realização de exercícios e a análise de exemplos e casos práticos?

Um Workshop de 7 horas, com o seguinte programa:

  • Introdução à ISO 9001:2015
  • O risco e a abordagem baseada no risco
  • A abordagem baseada no risco risco - passo a passo
Atenção! Não se trata de mais um Workshop para percorrer a norma ISO 9001:2015 cláusula a cláusula. Acreditamos que a principal alteração é a introdução da RBT e, é sobre ela que o Workshop se debruça:


Valor do investimento: 
  • 70€ (mais IVA) (inscrições até 31.08.2015)
  • 80€ (mais IVA) (inscrições após 31.08.2015)
Local: Porto
Inscrições: código RBT02 para o e-mail metanoia@metanoia.pt

NOTA: Aquando da realização do workshop será utilizado o referencial em vigor no momento (versão FDIS ou ISO).

Internet e o rendimento, número, diversidade e qualidade de artistas

É um artigo muito longo "The Creative Apocalypse That Wasn’t" mas vale a pena ler todo.
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Um artigo que apresenta números sobre  impacte da internet no rendimento, no número e na diversidade de artistas (músicos, actores, escritores).
"In 1999, the national economy supported 1.5 million jobs in that category; by 2014, the number had grown to nearly 1.8 million. This means the creative class modestly outperformed the rest of the economy, making up 1.2 percent of the job market in 2001 compared with 1.3 percent in 2014. Annual income for Group 27-0000 grew by 40 percent, slightly more than the O.E.S. average of 38 percent. From that macro viewpoint, it hardly seems as though the creative economy is in dust-bowl territory.
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From 2002 to 2012, the number of businesses that identify as or employ ‘‘independent artists, writers and performers’’ (which also includes some athletes) grew by almost 40 percent, while the total revenue generated by this group grew by 60 percent, far exceeding the rate of inflation.
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What do these data sets have to tell us about musicians in particular? According to the O.E.S., in 1999 there were nearly 53,000 Americans who considered their primary occupation to be that of a musician, a music director or a composer; in 2014, more than 60,000 people were employed writing, singing or playing music. That’s a rise of 15 percent, compared with overall job-­market growth during that period of about 6 percent. The number of self-­employed musicians grew at an even faster rate: There were 45 percent more independent musicians in 2014 than in 2001. (Self-­employed writers, by contrast, grew by 20 percent over that period.)
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Somehow the turbulence of the last 15 years seems to have created an economy in which more people than ever are writing and performing songs for a living.
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In the post-­Napster era, there seems to have been a swing back in a more egalitarian direction. According to one source, the top 100 tours of 2000 captured 90 percent of all revenue, while today the top 100 capture only 43 percent."
Não me vou alongar mais, porque o artigo está cheio de estatísticas sobre os escritores e actores de filmes e televisão, bem como sobre a sua qualidade.
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Mais outro exemplo que ilustra a facilidade com que o choradinho da SPA por cá, poderia ter sido desmentido se ps media fizessem o seu trabalho de investigar, de mediar e não de servir de megafone.
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Mão amiga que o faça chegar a JBX, à SPA só se for para os envergonhar.

Acerca da concorrência imperfeita (parte II)

Na sequência da parte I, O Armando Cavaleiro fez uma série de reparos e questões.
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No último comentário referiu:
"A grande maioria das pessoas com quem discuto ou partilho este tipo de assunto, concordam em ser diferentes, em evitar o confronto directo, em evitar a concorrência pelo preço, então quando se fala em vender mais caro toda a gente fica com um brilho nos olhos, mas na hora de fazer diferente não há coragem e discernimento pessoal suficiente para acreditar nas suas vantagens e capacidades e fazer realmente diferente."
Ainda recentemente referi aqui o conselho que em 2009 dei ao PSOE e a Zapatero. Mentes moldadas e temperadas num modelo mental têm muita dificuldade em o ultrapassar. Recordar "and new situations, in which such intuitions are worthless". É a tal história de que não vemos a realidade, vemos a nossa representação da realidade a qual depende da nossa experiência anterior e, fugir dela é muito, muito difícil.
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Mais dois recortes, só para sublinhar que não é nenhuma falha portuguesa. É uma característica humana.
"So, why do not more companies just come up with a new business model and move into a ‘blue ocean’? It is because thinking outside the box is hard to do – mental barriers block the road towards innovative ideas. Managers struggle to turn around the predominant logic of ‘their’ industry, which they have spent their entire careers understanding. First, many managers do not see why they should leave the comfort zone as long as they are still mak-ing profits. Second, it is common knowledge that the harder you try to get away from something, the closer you get to it. Bringing in outside ideas might seem promising in this case – however, the ´not invented here´ (NIH) syndrome is well known and will soon quash any outside idea before it can take off in a company. (fonte)
E:
"mental models—ingrained assumptions and theories about the way the world works. Though mental models lie below people’s cognitive awareness, they’re so powerful a determinant of choices and behaviors that many neuroscientists think of them almost as automated algorithms that dictate how people respond to changes and events." (fonte)

O que interessa

Mão amiga chamou-me a atenção para este artigo "Portugal no top 20 da produção mundial de calçado. China faz 2 em cada 3 pares" no JN.
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Antes de começar a ler o artigo torci logo o nariz ao título. Calçado produzido em Portugal não rima com quantidade. Calçado produzido em Portugal tem de rimar com valor!
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Cá está o que interessa:
"Com exportações totais no valor de 1,846 mil milhões de euros, correspondentes a 77 milhões de pares [Moi ici: O artigo noutro local refere uma produção de 77 milhões de pares], Portugal fechou o ano como 12º maior exportador, um lugar abaixo do ano anterior. O preço médio de exportação português foi de 31,88 dólares, ou seja, 24 euros. Uma valorização de 0,65 euros face a 2013, e que acentua a distância comparativa a Itália: o preço médio do calçado italiano foi de 50,92 dólares, ou seja, 38,33 euros, mais 1,63 euros do que em 2013. [Moi ici: Nunca esquecer o que pode fazer variar este valor médio. Recordar "Comparações enganadoras"] Curiosamente, o preço médio de exportação do calçado mundial não vai além dos 6,11 euros, 12 cêntimos abaixo do ano anterior. Em termos geográficos, saiba que o preço médio de exportação europeu foi de 23,35 euros, enquanto que o asiático não chegou, sequer, aos 4,6 euros."
O artigo do JN tem este trecho precioso:

quinta-feira, agosto 27, 2015

Curiosidade do dia

Tendo em conta esta previsão:

Olharam bem para ela?
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Vá lá, olhem outra vez para ela. Vêem a previsão para África e para a Europa?
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A "invasão" a que assistimos por estes dias é só o começo da reversão prevista na mitologia grega.
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Sabem quem são os grandes aliados da Europa para reduzir a velocidade a que se fará esta transição inevitável?
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Julgo que não me engano muito ao escolher estes agentes "In Africa, Chinese Developers Are Building A Mini-China".
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Não faço julgamentos de valor sobre esta transição, é a vida.

Não acham estranho?

Sabem que não gosto da praga que são os eucaliptos (segundo o último inventário da floresta portuguesa o eucalipto é a principal ocupação florestal em Portugal, com cerca de 812 mil ha). Por isso, reconheço que posso exagerar nas críticas à sua expansão desenfreada e, ainda por cima, apoiada por sucessivos ministros da Agricultura.
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No DE, depois de ler "“A questão não é se vamos ultrapassar a Renova, é quando”" sinto que ficou no ar uma arrogância de Golias...
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Como é que possível que um pequeno país europeu, não especialmente bafejado com chuva em abundância, consiga ter uma empresa capaz desta proeza: "No primeiro semestre a Portucel representou sozinha 42% das exportações europeias de papel."?
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Que vantagens competitivas tem o clima e o solo de Portugal, para que a Portucel consiga este feito? Não acham estranho?
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Que vantagens competitivas industriais ou de capital tem a Portucel, para que consiga este feito? Não acham estranho?
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Quantos países europeus permitiram que uma espécie invasora se tornasse a mais comum na sua floresta? Não acham estranho?

"despedir é sempre resultado de uma maldade ou de preguiça da gestão" (parte II)

Parte I.
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Tendo em conta a figura:
Mais um exemplo do que se entende por "renewal" ilustrado em "Angry Birds maker Rovio sacks almost half of staff after it 'did too many things'"


"target contexts not just target audiences"

Um desafio/provocação interessante:
"The importance of contextual influences calls into question our industry’s obsession with target audiences. Perhaps brands should think of target contexts not just target audiences."
Recordar este postal recente "Qual é o JTBD?" e este outro "Não começar sem saber qual o trabalho e o contexto seleccionado"

Trecho retirado de "A day in the life of Vera Age, or how psychology drives behaviour"

Produtividade e legislação laboral

Sabem a importância que damos à produtividade, ainda recentemente escrevemos "Por que e para que existimos?".
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Ontem em "The future of productivity" vi esta figura:

Chamo a especial atenção para o gráfico do canto superior direito!!!
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Impressionante o efeito da legislação laboral em Portugal! Tiveram de partir a coluna, para acomodar o valor referente a Portugal.
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Claro que na nossa abordagem nas empresas isso é quase irrelevante, se uma PME não o pode influenciar, tem de o esquecer e concentrar-se no que pode influenciar. Por isso, damos tanta importância à variabilidade da distribuição da produtividade dentro de um mesmo sector de actividade.
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No entanto, para as empresas que não apostam na subida na escala de valor, aquele gráfico é terrível!

quarta-feira, agosto 26, 2015

Curiosidade do dia

Via @icyView no Twitter esta figura muito pedagógica sobre as consequências do QE:

Um clássico do "To Big To Care"

Como há anos e anos se escreve neste blogue:
"Today, the rationale for all of our institutions is scalable efficiency. [Moi ici: Recordar as escolas-cidade, os hospitais-cidade, o impulso do século XX e a atracção de Mongo] We justify our institutions because it is easier and lower cost to coordinate activities across a large number of participants if they are within a single institution than if they are spread across many independent organizations.
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The way we have implemented scalable efficiency is to tightly specify all activities, carefully standardize them so they are performed in the same efficient way anywhere in the organization and tightly integrate all activities to remove those inefficient buffers across activities."[Moi ici: Como se a procura fosse uniforme e precisasse toda ela da mesma resposta uniforme e padronizada. Um clássico do "To Big To Care"]

Trecho retirado de "The Real Unemployment Innovation Challenge"

A distribuição de produtividades está a aumentar

Um dos temas que me fascina, quando penso em produtividade é a sua distribuição dentro de um sector de actividade. Ainda me lembro de ter descoberto que existe mais variabilidade da produtividade dentro de um sector económico de um país, do que entre os diversos sectores económicos de um mesmo país.
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Com o finlandês Maliranta descobri aquela citação da coluna do lado direito:
"It is widely believed that restructuring has boosted productivity by displacing low-skilled workers and creating jobs for the high skilled." [Moi ici: Mas, e como isto é profundo] "In essence, creative destruction means that low productivity plants are displaced by high productivity plants."
Agora leio "Productivity Is Soaring at Top Firms and Sluggish Everywhere Else" e recordo porque a produtividade é mais baixa em alguns países:

Voltando ao artigo:
"Our research shows that the slow productivity growth of the “average” firm masks the fact that a small cadre of firms are experiencing robust gains. OECD analysis shows that the productivity of the most productive firms – those on the “global productivity frontier” in economic terms - grew steadily at an average 3.5% per year in the manufacturing sector, or double the speed of the average manufacturing firm over the same period. This gap was even more extreme in services. Private, non-financial service sector firms on the productivity frontier saw productivity growth of 5%, eclipsing the 0.3% average growth rate. Perhaps more importantly, the gap between the globally most productive firms and the rest has been increasing over time, especially in the services sector. Some firms clearly “get it” and others don’t, and the divide between the two groups is growing over time."
E em linha com a preocupação da troika em reduzir as barreiras à concorrência interna:
"Seen from this perspective, the productivity problem isn’t a lack of global innovation. It’s a failure by many firms to adopt new technologies and best practices. Indeed, the main source of the productivity slowdown is not a slowing in the rate of innovation by the most globally advanced firms, but rather a slowing of the pace at which innovations spread throughout the economy: a breakdown of the diffusion machine. ... new firms need to be able to enter markets and experiment with new technologies and business models" 

Quando uma PME sai do seu nicho

O texto é sobre as startups, algo que ainda não é empresa e que anda à procura do ajuste entre uma oferta e uma procura. No entanto, julgo que uma PME pode aprender e usar estes conceitos quando sai do seu nicho habitual e procura um novo segmento, um novo mercado, um novo posicionamento, a internacionalização, por exemplo.
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Nesses casos, é importante reflectir sobre:
"Minimum Viable Products are optimized for learning, not scaling. This is one of the hardest things to convey to people who’ve spent their lives building to build, not building to learn.
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What do you need to learn about the customer? The market? The problem? When you start with learn, it helps soften the blow."
Trecho retirado de "7 things I’ve Learned About Lean Startup"

Acerca da evolução do luxo


Ultimamente têm surgido vários sintomas da passagem do luxo, das coisas, para as experiências. Por exemplo:
Mais um sintoma em "Luxury brands need to broaden from selling unattainable products to luxury moments"... uma alteração do modelo de negócio! (BTW, esta notícia de ontem "Portuguesa Chic by Choice compra rival alemã La Remia")
"By adjusting the focus from products to experiences, brands are allowing luxury to continue to embody preciousness. And in terms of sales, it’s working. A 2014 Eventbrite nationwide study found that 78% of Millennials would choose to spend money on a desirable experience or event, over buying a desirable product.
...
Brands need to broaden their interests and offering from being manufacturers of luxury goods to facilitators of luxury moments. And it’s not just about standalone experiences and events. In-store experiences need to have a bigger focus on curation and inspiration.
...
In order to stand out in today’s new luxury landscape; brands must focus on delivering incredible customer experiences and create a value beyond the product itself.
...
Of course, brands must still have a solid product offering. ... However, they need to move beyond product to be seen as luxury in today’s changing market. Brands must give their customers the opportunity to have a unique experience that embodies what they stand for."

terça-feira, agosto 25, 2015

Curiosidade do dia

Mongo é isto, é esta reacção ao "vómito industrial" que tudo padroniza, "The Rise Of Orange Wine":
"Josko Gravner, a third-generation winemaker, left his family’s grove in Northern Italy, close to the Slovenian border, to visit the vineyards of California. It was 1987 and Gravner, like the rest of the world, had embraced modern winemaking techniques. He had stainless steel vats for fermenting wine. He had fresh oak barrels. In California, he went on a whirlwind tour and what he tasted turned his palate. Chemical manipulation, he realized, was destroying wine. Over the years, additives had been incorporated to take the risk and the time out of winemaking. From stabilizers and sulfur dioxide to help with preservation, to a sickly concentrate of color called Mega Purple to correct the hue of reds, Gravner saw the art of winemaking devolving into a business no longer invested in what the French call terroir. And it wasn’t just America. The trend was spreading across Europe, too.
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Gravner went back to Italy and he ditched technology. He went back to the beginning. He researched the earliest winemaking techniques and learned that until around 1000 AD, wine had been fermented in clay amphorae pots. He studied the traditional winemaking of the Caucasus region in Georgia, and he endeavored to revive these classic techniques and make an honest wine without additives. Gravner would come to use wild yeasts to ferment. He left the skins of the grapes with the juice to macerate in the brew for many months and act as a preservative. Because the skins remained, no chemicals could go on the grapes as they grew. For Gravner, orange wine required great care from soil to bottling. He let nature dictate the process, taking the great risk that a batch might not turn out.
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"Here was a guy who was making world class, traditional oak style wine. He had a list of fans two miles long. To go from making one of the top Italian white wines to giving people orange wine, well it freaked everyone out," Stuckey says."

Como eu gosto destes inconformados que têm horror ao que não tem paixão nem arte.

A propósito das quotas da sardinha

A propósito das quotas da sardinha.
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Uma sugestão para os pescadores utilizarem em 2016:
Pensem em quanto querem ganhar e pesquem menos quantidade deliberadamente, para manterem preços altos durante toda a campanha e poderem prolongar a duração da campanha.
Lembrem-se:
Volume é vaidade
Lucro é sanidade.