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domingo, setembro 06, 2015

As melhores inovações começam assim

Há tempos favoritei mais um tweet de @EskoKilpi:
"The best opportunity to differentiate yourself and do something big and unique may be by defining a problem that no one else has seen"
Quando vejo alguém a apresentar algo inovador que vai mudar o mundo, lembro-me sempre do exemplo da Segway, o veículo que ia revolucionar o transporte urbano. Depois, lembro-me do comboio... começou como uma inovação a ser utilizada num campo muito restrito, o transporte de minério, porque o preço da alimentação das mulas de carga tinha disparado.
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Assim, quando vejo uma inovação a ser aplicada num nicho muito específico fico sempre a pensar nos usos generalizados que pode vir a ter.
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Aqui vai mais um caso "A New Facial Recognition Mobile App From Listerine Helps Blind People See Smiles".
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As melhores inovações começam assim, dedicadas a um nicho muito específico, depois, com o tempo, a evolução leva-as para destinos nunca equacionados à partida.

quarta-feira, agosto 26, 2015

Quando uma PME sai do seu nicho

O texto é sobre as startups, algo que ainda não é empresa e que anda à procura do ajuste entre uma oferta e uma procura. No entanto, julgo que uma PME pode aprender e usar estes conceitos quando sai do seu nicho habitual e procura um novo segmento, um novo mercado, um novo posicionamento, a internacionalização, por exemplo.
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Nesses casos, é importante reflectir sobre:
"Minimum Viable Products are optimized for learning, not scaling. This is one of the hardest things to convey to people who’ve spent their lives building to build, not building to learn.
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What do you need to learn about the customer? The market? The problem? When you start with learn, it helps soften the blow."
Trecho retirado de "7 things I’ve Learned About Lean Startup"

domingo, julho 01, 2012

Não esperar por um Big Bang

Há tempos ouvi o relato, pela boca de Luís Delgado, do arranque do projecto Diário Digital. O projecto avançou em força e, só depois, de algum tempo e milhões de euros (ou escudos), é que perceberam que não era viável.
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O que me chocou foi a candura com que ele confessou (num dos programas "Contraditório" na Antena 1) o quanto foi gasto num projecto à partida sem a mínima ideia sobre se ia funcionar ou não, se teria mercado ou não.
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Julgo que este é um problema demasiado comum entre os empreendedores, o acharem que têm de fazer um grande investimento para começar, o acreditarem que um projecto deve arrancar completo, o ...
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A verdade é que cada vez mais acredito na ideia do "minimum viable product". Começar com um produto básico, mostrá-lo a um grupo de potenciais clientes e perceber qual o feedback, o que funciona e o que não funciona, e começar um conjunto de iterações baratas até atingir o jackpot.
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Como refere Eric Ries em "The lean startup":
"We adopted the view that our job was to find a synthesis between our vision and what customers would accept; it wasn’t to capitulate to what customers thought they wanted or to tell customers what they ought to want. As we came to understand our customers better, we were able to improve our products. As we did that, the fundamental metrics of our business changed. In the early days, despite our efforts to improve the product, our metrics were stubbornly flat.
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However, once we pivoted away from the original strategy, things started to change. Aligned with a superior strategy, our product development efforts became magically more productive—not because we were working harder but because we were working smarter, aligned with our customers’ real needs."
Interessante este exemplo de Jobs e Wozniask "Apple's Minimum Viable Product".
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Não esquecer a lição de Hsieh, a falta de dinheiro nunca é problema numa startup, é, quase sempre, uma benção.