terça-feira, fevereiro 04, 2014

Curiosidade do dia

Neste blogue não se acredita que a redução de salários, ou o aumento do horário de trabalho, ou o corte de feriados, ou a redução da TSU a pagar pelas empresas, sejam meios de aumentar a competitividade da economia de bens transaccionáveis, apesar de poder proteger emprego na economia de bens não transaccionáveis.
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No entanto, neste blogue também se acredita que a existência dum salário mínimo nacional (SMN) é algo que prejudica os trabalhadores mais vulneráveis... isto de obrigar uma empresa em Bragança a pagar o mesmo SMN que uma empresa de Lisboa é absurdo.
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Por isso, este artigo "Minimum wage rise is maximum idiocy" faz todo o sentido:
"One of the tragedies of the minimum wage is that it is a tax on those companies that are large employers of the least well educated and those who do not possess scarce skills. Citizens at the bottom are further squeezed out of the market because they have become more expensive. It is a form of punishment for that cohort. Minimum wage increases positively encourage companies to seek alternatives to labour, such as outsourcing or automation.
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The cheerleaders for minimum wage rises are typically academic economists. Most of them receive salaries from the taxpayer, directly or indirectly, and have never built a business or met a payroll. Their chief worries are publishing arcane papers; many can be wrong all their lives and never lose a penny of their own money."

Um grande desafio

Um grande desafio este de "Finding the Discipline to Say No to Customers"
"Going forward, Ms. Lord said her company had to be more disciplined about saying no to potential clients.
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“The biggest shock early on was there’s only so much bandwidth,” she said"
E a sua empresa tem esta disciplina? Sabe quem não é seu cliente?

Acerca do pensamento estratégico

"Strategy is a balancing act; it’s about judging between a fate being sealed and its being realized.  Companies should not be in a hurry to abandon their competitive advantages in the wake of the hot new idea or technology.  They must pay it attention because it may contain the seeds of their eventual destruction. But there is probably plenty of time to figure out what to.
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Advantage is neither transitory nor immortal. Hence, strategy is not an either-or exercise about seeking flexibility OR sustainability. It is about both: seeking sustainable competitive advantage in a world full of far-reaching and tumultuous change."
O tempo que as universidades privadas tiveram e não aproveitaram, por exemplo. O tempo que o ensino superior não está a aproveitar, barricando-se a defender o passado e acreditando que o verdadeiro inimigo está no governo (o anterior, este e os próximos). O tempo que o têxtil não aproveitou na fase de transição para a entrada da China na OMC...

Trechos retirados de "Strategy in a World of Constant Change"

Um exemplo no mobiliário

É nisto que podemos fazer a diferença, é nisto que cada vez mais empresas em variados sectores aposta:

O campeonato onde o volume e o preço não são reis e senhores.

Esperança num futuro diferente

Estes "novos judeus" dão-me alguma esperança no futuro:
"Economic and social shifts have provided added momentum for startups. The prolonged economic crisis that began in 2008 has caused many millennials - people born since the early 1980s - to abandon hope of finding a conventional job, so it makes sense for them to strike out on their own or join a startup.
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A lot of millennials are not particularly keen on getting a “real” job anyway. According to a recent survey of 12,000 people aged between 18 and 30 in 27 countries, more than two-thirds see opportunities in becoming an entrepreneur. That signals a cultural shift. “Young people see how entrepreneurship is doing great things in other places and want to give it a try,” notes Jonathan Ortmans of the Ewing Marion Kauffman Foundation, which organises an annual Global Entrepreneurship Week."
Trecho retirado de "A Cambrian moment" (que título mais delicioso)

segunda-feira, fevereiro 03, 2014

Curiosidade do dia

Obrigado Miguel,

Depois desta "Curiosidade do dia" temos:
"Together, Kids Learning Code, Maker Kids, TIFF and Toronto Public Library, have developed comprehensive, maker curriculum for educators who work in formal and informal learning environments with the objective of increasing Toronto youth access and engagement with advanced technology and digital tools!"
Gosto daquele "Kids learning code"
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Só um tsunami permitiria mudar a escola em tempo útil... assim, como dizia Planck, temos de esperar que os cemitérios sejam chamados a contribuir para a mudança.

Louva-se o progresso

Louva-se o progresso que o agora ministro da Economia, Pires de Lima, fez desde Dezembro de 2011.
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Então, o anónimo engenheiro de província escrevia isto sobre o que Pires de Lima dizia:
"Pires de Lima: "Com meia hora a mais aumentava 7% a produtividade""
No tempo em que o governo defendia que era preciso aumentar o horário de trabalho para Portugal ser mais produtivo.
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Agora, já defende:
"Ministro da Economia reitera que o futuro da economia portuguesa não passa por salários baixos"
Será que já percebeu que aumentar horário e reduzir salário vão no mesmo sentido?

Não são empresas de vão-de-escada mas acreditam...

"there was an enormous, invisible cost to their adjacency moves: Each move distracted them from finding ways to grow the business they already had. As a result, they missed chances to grow their core businesses and made slow growth a self- fulfilling prophecy.
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Missing growth opportunities in your own backyard is one thing, but a second, even bigger, danger of pursuing growth through adjacencies is losing your coherence—that is, loosening the fit between the boundaries and scope of your company and what it’s distinctively good at."
Pelos vistos:
"big-box retailers such as Walmart and Tesco. Lemming-like, many are pursuing a small-format adjacency strategy."
Não são empresas de vão-de-escada mas acreditam que, no mundo dos átomos, não existem trade.-offs!!!
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Chamo-lhe, há muito, stuck-in-the-middle:
"The danger in trying to be distinctive at operating both small and large stores under one corporate roof is “averaging down”—that is, you may end up competent at both, but you won’t be the best at either. In other words, entering the small- store adjacency will very likely dilute a big- box retailer’s coherence."
E a sua empresa, também se comporta como uma célula cancerosa? "Growth for the sake of growth?
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Depois de escolhidos os clientes-alvo, é preciso alinhar as actividades num mosaico que se reforça, é preciso escolher, é preciso ter paciência estratégica.
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Trechos retirados de "The Dangers of Adjacencies Strategy"

Criação e comunicação de valor para os clientes (parte VI)

Parte V.
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O autor do capítulo 17 de "Innovation in Pricing", "Using Ecoonomic Value Communication to Bend Business-to-Business Buyers' Value Perceptions" é Christopher Provines.
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Mal vi o título deste postal "Do Customers Even Care About Value?" recordei ter lido a mesma pergunta no referido capítulo.
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Neste postal Provines dá 5 razões plausíveis para explicar porque é que um cliente parece não querer saber do o valor e só se concentra no preço:
"The customer really doesn’t care about value: For a variety of reasons, some customers really only care about price.
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It’s a negotiation tactic: Customers are becoming increasingly sophisticated buyers. It could be that the customer has learned to focus on price as a negotiation tactic to get suppliers to lower their prices.
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There are no perceived value differences: The customer may see no real difference in value between your solution and the next best alternative.
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You’re not aligned with the buying process: ... If you engage at the wrong time in the buying process or engage in the wrong way, there’s no hope to get your value message across.
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You’re talking to the wrong person: It could merely be that you’re talking to the wrong person. Maybe the person you are selling to has a personal incentive to reduce costs and doesn’t care about value differences. If this is the case, you need to find someone who cares."

Havia gente que não fazia puto nas empresas!

Ontem, ao ler esta dissertação de mestrado, de Setembro de 2013, "Exportações e Competitividade: A Indústria do Calçado em Portugal" fui surpreendido por este trecho:
"Apesar da diminuição de emprego no setor em 2010, a produtividade aumentou, o que pode ser interpretado como nos anos anteriores estarem a laborar mais trabalhadores do que os necessários."
Qual o racional desta frase?
O emprego baixou e a produtividade aumentou, então, havia gente que não fazia puto nas empresas!
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Não estou de acordo com este racional.
Este racional pressupõe que o que as pessoas produziam o mesmo tipo de produtos, antes e depois.
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Pessoalmente, vejo outro filme, vejo empresas de maior dimensão que fecharam e a serem substituídas por outras, mais pequenas e com produtos de maior valor acrescentado.
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Como escrevo, por exemplo, aqui em "Acerca da produtividade, mais uma vez (parte I)" o problema é assumir-se a qualidade constante dos bens produzidos.

domingo, fevereiro 02, 2014

Curiosidade do dia

Como é que estes líderes lideram?
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"'Um terço das empresas está em dificuldades ou já morreu'" de Novembro de 2012.
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Dizia o presidente da Associação Nacional de Empresas Metalúrgicas e Electromecânicas, José de Oliveira Guia:
"Em desagregagação, à excepção de algumas grandes empresas que conseguiram ter relações com o exterior, sobretudo na América do Sul e África. Para o resto, o panorama é dramático. A referência que costuma ser dada para a saúde do sector é a Autoeuropa, mas é o exemplo de como é possível instalar em Portugal, com a alegria da classe política, um projecto importante pela mão-de-obra que ocupa, mas que não deixa no país nenhum valor acrescentado. Pressupunha a criação de um cluster na região, mas a maioria das empresas, que abriu à volta, já fechou."
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O mesmo líder, (será a mesma Associação?), que em Julho de 1997 já dizia:
" Segunda-feira, 7 de Julho, a manchete do PÚBLICO gritava: "Colapso". Antetítulo: "Sector metalúrgico e metalomecânico". Pós-título: "Sete mil empresas ameaçadas de extinção".
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Esta baseava-se num trabalho do jornalista Leonardo Ralha que reproduzia afirmações do presidente da Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Metalomecânicas (ANEMM), José Oliveira Guia. A manchete nada exagerava. Gritar "colapso" face a um sector que comporta 15 mil empresas e no qual, segundo aquele seu responsável credenciado, "de certeza vão morrer entre seis a sete mil empresas", não é senão justo, exacto e merecedor de todo o relevo."
Como é possível este discurso manter-se ao longo de 15 anos?
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Como é possível ter como líder um visionário de apocalises?

E vão ser precisas empresas? Por que não oficinas?

Li  e gostei de "Next-shoring: A CEO’s guide".
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Contudo, ficou-me um travo adstringente...
"In the near future, manufacturers also will exploit opportunities for crowdsourced design and on-demand production. These opportunities will extend well beyond goods made by 3-D printers; manufacturers will pursue the buying and selling of previously underutilized production lines “by the hour” and will rely on dynamic databases to determine what every part should cost." 
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"Locating manufacturing close to demand makes it easier to identify and meet local needs.
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New combinations of technical expertise and local domain knowledge will become the basis for powerful new product strategies. Responsive, collaborative, and tech-savvy supplier ecosystems will therefore be increasingly important competitive assets in a growing number of regional markets." 
A mim, gritam-me uma outra mensagem: e vão ser precisas empresas? Por que não oficinas?
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Um empreendedor conhecido anda à procura de quem tenha uma CNC, ou uma fresa, para cortar madeira. Ele não precisa de uma empresa, as empresas estão habituadas às séries, à optimização dos tempos e métodos, ainda que empiricamente. Ele procura outro tipo de modelo mental no seu prestador de serviço.
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Ainda ontem li:

Criação e comunicação de valor para os clientes (parte V)

Parte IV.

"In business-to-business markets, value is perceived. It represents a combination  of the economic, technical and psychological benefits received in exchange for the price paid, relative to alternative solutions. This means that sellers have the opportunity to shape or 'bend' buyers' value perceptions. Many buyers, even sophisticated ones, lack the tools and insights necessary to assess the economic benefits of suppliers' solutions. So, what do they know?
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Being rational buyers, business-to-business economic buyers at least know and can evaluate one dimension of the offering. This, of course, is the price of the offering compared to other alternatives. This can lead to price competition and erosion.
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One way to combat this price competition and erosion is to develop an integrated economic value communication strategy. This is not about simply developing a value calculator and handing it to the sales force. It is about developing a comprehensive communication strategy.
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The complexity of the offering and the perceived outcome risk of the buyer are two key factors that should influence how sellers think about an integrated communication strategy. The greater the complexity of the offering, the higher is the need to communicate economic benefits. Similarly, the higher the perceived outcome risk, the more the seller will have to do to convince the buyer of the economic benefit of the solution."

Trecho retirado de "Innovation in Pricing"

sábado, fevereiro 01, 2014

Curiosidade do dia

Pode ser um ponto de partida para algo de interessante:
"Bullion Exchange Brings Ripple into the Physical World"

A austeridade tem as costas largas!

Um artigo que não faz qualquer sentido.
Comecemos pelo subtítulo:
"Na última década a indústria farmacêutica assou do crescimento ao declínio. A culpa é da austeridade, mas não só: todo o circuito do medicamento está hoje mais exigente."
Então, quando começamos a ler o artigo, para perceber o efeito da austeridade sobre a indústria farmacêutica, subentende-se que portuguesa, tem-se uma desilusão.
"A crise que abala hoje a indústria farmacêutica não é apenas financeira. As medidas de austeridade adoptadas pelos governos, sobretudo dos países sob programas de ajustamento, como é o caso de Portugal, tem forçado a redução das margens de lucro dos laboratórios. Mas este não é o único desafio que esta indústria enfrenta actualmente."
 Portanto, os laboratórios que vendem medicamentos nos países sob programas de ajustamento tivera uma redução forçada das margens de lucro.
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Depois, o artigo mergulha no aumento dos custos de desenvolvimento de novas moléculas... tem algo a ver com a austeridade? Não creio.
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Se olharmos para a figura escolhida, podemos ver que é ilustrada com um slide que põe a indústria farmacêutica a tremer... o pipeline está entupido e muitos medicamentos vão cair no domínio público brevemente.
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Há anos que escrevo aqui no blogue sobre a "big pharma" e Mongo. A "big pharma" enveredou pela produção em larga escala, mas o futuro é Mongo, o futuro são medicamentos personalizados.
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Mais de 75% do artigo é sobre os problemas e os custos com o desenvolvimento dos novos medicamentos, medicamentos que ainda não existem e que têm como mercado principal os países que não estão sob qualquer programa de ajustamento.
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A austeridade tem as costas largas!
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Trechos retirados de "Desafios da indústria vão para além da crise financeira"

O regresso lento mas persistente do semi-industrial

Ainda ontem lia que a as vendas do comércio na Alemanha baixaram em Dezembro. Questionei logo, será que baixaram mesmo? Ou será que o que baixou foram as vendas através dos canais clássicos, facilmente vigiáveis pelas estatísticas?
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Ás vezes leio coisas, por exemplo esta, que me fazem pensar que os artesãos actuais e os frequentadores das feiras informais, são uma espécie de novos "judeus" a perseguir, porque fogem aos circuitos "higienizados" e regulamentados.
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Assim, logo que tive conhecimento de um sítio na internet onde artesãos e quem os procura se podem encontrar, percebi que tinha de o colocar aqui no blogue.
"Tirando partido da nossa ampla rede de contactos na área da manufactura, ajudamos os nossos clientes a encontrar o parceiro de produção ideal ou a identificar especialistas portugueses para executar trabalhos no exterior.
No Ofício fazemos mais do que pôr pessoas em contacto: apoiamos os nossos clientes no processo de decisão, aconselhando relativamente às técnicas de produção mais adequadas para um problema específico. Quando necessário, também nos encarregamos da gestão de todo o processo de produção."
Visitem o interessante "Roteiro Oficinal do Porto".
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Sinto que há qualquer coisa de subversivo na manutenção e apoio a estes artesãos, pelos seus clientes, pela procura... são gente que resistiu à força de Magnitogorsk, à força de Metropolis, à força uniformizadora do século XX.
Gente independente que vive do seu trabalho e que não tem rede, só os seus clientes os suportam. O aliciamento para entrar na onda do século XX sempre foi tão grande que arrisco dizer, se esta gente resistiu é porque gosta do que faz.

1 - O exemplo do calçado

Este é o primeiro capítulo de uma experiência que quero desenvolver nos próximos tempos.

Aceitam-se e solicitam-se comentários e sugestões para o metanoia@metanoia.pt
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A ideia deste primeiro capítulo é o de apresentar um exemplo concreto daquilo a que chamo economia de Mongo a funcionar.
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Penso que será um capítulo usado como referência nos capítulos seguintes.
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O próximo capítulo será, em princípio sobre o porque Mongo funciona, o que está por detrás do funcionamento económico de Mongo.
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A ideia é, depois, apresentar uma abordagem que permite a cada empresa tentar fazer a transição, para entrar no modelo económico de Mongo.


sexta-feira, janeiro 31, 2014

Curiosidade do dia

"EATING CHOCOLATE MAY KEEP YOU SLIM AND SHARPEN YOUR MIND"
"We know that flavonols - the antioxidants in chocolate - have anti-inflammatory effects that can help prevent heart disease. Now Spanish researchers have discovered that eating a moderate amount of chocolate is associated with lower body fat and less abdominal fat, no matter how much (or little) you exercise and regardless of the rest of your diet."

Estava escrito nas estrelas

Recordando "Mongo na cerveja em Portugal" ler "US: Big brewers should ditch brand extensions for new styles - research":
"Mainstream US brewers have mostly failed to have a "lasting impact" on sales with expensive brand extensions and should instead copy craft brewers by launching new styles, according to a new report.
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Mintel predicts that US beer sales by value will further outpace stagnant volume growth over the next four years, as consumers continue to trade-up to premium and craft brands.
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"Instead of launching new products that amount to costly advertising adventures, big beer brands should continue the trend toward premiumisation with more focus on quality," the report says.
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"Perhaps," Mintel suggests, "they should follow the example of smaller, craft brewers in showcasing brewing processes, emphasising quality ingredients, and introducing new styles and flavors that are not just extensions of light beer.""

Outro exemplo de decomoditização

Via caixa de comentários, o Zé de Fare alertou-me para "As tábuas de Jamie Oliver são portuguesas".
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Mais um bom exemplo para fazer o paralelismo com o desafio da artesã de Bragança.
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O mundo mudou:
"O trisavô de Raul Violante fundou uma indústria que há pouco menos de uma década entrou em insolvência e fechou portas. "Exportávamos para todos os cantos do Mundo, mas a invasão chinesa e o exagero da ASAE na aplicação da legislação comunitária fizeram com que quer os restaurantes quer o cidadão comum começassem a repudiar a tábua de madeira, os rolos da massa de madeira, as colheres de pau na cozinha"."
É possível mudar de produto sem abdicar da sua identidade? Não!
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Qual a solução?
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Mudar de clientes!
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Neste caso foram os clientes que vieram ter com a empresa mas a lição é a mesma:
"Foi orgulhoso também que ficou quando, há pouco mais de um ano, foi contactado pelo fornecedor de Jamie Oliver – um importador inglês de cerâmicas – para fazer as tábuas, que hoje são usadas em todos os restaurantes do chef e ainda vendidas nesses espaços a quem as quiser comprar.
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Graças a isso, estamos a vender em largas quantidades para Inglaterra, um eco que já chegou a outros países, como a Holanda, o Canadá, os Estados Unidos e a Polónia, todos atrás das referências do Jamie Oliver".
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"Recentemente, uma pessoa esteve no Dubai, num restaurante do Oliver, e pôs na nossa página do Facebook fotos das nossas tábuas, que não só foram à mesa com as pizas como estavam a ser vendidas lá." Há poucos dias o dono da Gradirripas teve outra surpresa agradável. "Ligaram-me do Turismo de Lisboa a dizer que tinham lá um casal de australianos que não queria voltar para o seu país sem levar tábuas da Gradirripas. Disse onde se vendiam e levaram 5." 
Não fique à espera que um "olheiro" venha ter consigo para dar um novo rumo à sua empresa enfraquecida pela erosão da procura.
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Quem é que num outro contexto, pode olhar para o seu produto de outra forma, com mais valor acrescentado potencial?